quinta-feira, 6 de abril de 2017

Crianças terão acesso mais cedo a conteúdos de português e matemática

06/04/2017 11h01
Brasília
Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil

De acordo com a Base Nacional Comum Curricular, até o 2º ano do ensino fundamental, geralmente aos 7 anos, os estudantes deverão ser capazes de ler e escrever - Elza Fiuza/Arquivo Agência Brasi

As crianças, em todo o país, deverão ter acesso desde cedo a conteúdos de português e matemática. Até o 2º ano do ensino fundamental, geralmente aos 7 anos, os estudantes deverão ser capazes de ler e escrever. Além disso, aprenderão conteúdos de estatística e probabilidade. As definições estão na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), apresentada hoje (6) pelo Ministério da Educação (MEC).

Na educação infantil, que vai até os 5 anos, a BNCC estabelece que seja desenvolvida a "oralidade e a escrita". O conteúdo começa a ser introduzido aos poucos. Até 1 ano e 6 meses, as creches deverão garantir, por exemplo, que as crianças reconheçam quando são chamadas pelo nome ou demonstrem interesse ao ouvir a leitura de poemas e a apresentação de músicas.

Aos 7 anos, no 2º ano do ensino fundamental, as escolas deverão garantir que os estudantes saibam escrever bilhetes e cartas, em meio impresso e digital - e-mail, mensagem em rede social. Devem também ler, com autonomia e fluência, textos curtos, com nível adequado, silenciosamente e em voz alta.

A matemática também deverá estar presente na formação desde cedo. A partir dos 6 anos, no 1º ano do ensino fundamental, os estudantes terão acesso a conteúdos de probabilidade e estatística. Até o final do segundo ano, saberão, por exemplo, coletar, classificar e representar dados em tabelas simples e em gráficos de colunas, além de classificar eventos cotidianos como pouco ou muito prováveis, improváveis e impossíveis.

Implementação
A Base Nacional Comum Curricular deverá ser aplicada nas escolas públicas e particulares de todo o país. No setor público, deverá servir de base para a elaboração dos currículos estaduais, municipais e federal, que deverão definir como as habilidades serão implementadas em sala de aula.

Atualmente, nas escolas públicas, principalmente pelo Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic), o letramento em português e matemática deve ocorrer até o 3º ano do ensino fundamental, até os 8 anos. O Pnaic oferece, entre outros subsídios, material didático e formação aos professores. Agora, a intenção é que os conteúdos sejam antecipados.

"Estamos alinhando o Brasil a outros países e ao próprio setor privado do país. Não queremos que a criança da escola pública não tenha o mesmo direito hoje da criança de escola privada", diz a secretária executiva do Ministério da Educação, Maria Helena Guimarães de Castro, que presidiu, nos últimos meses, o comitê responsável pela finalização da base.

Para a superintendente do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), Anna Helena Altenfelder, na versão final da BNCC, a alfabetização ganhou clareza na especificação dos objetivos e na progressão. "É preciso pensar na realidade concreta do país, onde muitas crianças não vêm de famílias letradas, não têm familiaridade [com a leitura e escrita]. A escola efetivamente precisa desempenhar um papel importante. Todos os resultados mostram que não estamos conseguindo alfabetizar nossas crianças", diz. Anna integra também o Movimento pela Base Nacional Comum, grupo não governamental de profissionais da educação. 

Em matemática, a decisão foi ampliar o conteúdo ensinado além das quatro operações básicas - soma, subtração, divisão e multiplicação. "Consideramos que é fundamental que o aluno desenvolva determinadas atitudes e competências na resolução de problemas, é importante que se sinta valorizado no que faz. Fundamental que compreenda o que faz e que se sinta seguro na capacidade de aprender matemática", explica o redator de matemática da BNCC, Ruy César Pietropaolo.

Segundo ele, embora ensinar probabilidade e estatística mais cedo seja uma tendência já presente em alguns livros didáticos, em alguns estados o currículo prevê que esses conteúdos sejam trabalhados apenas no ensino médio. A BNCC deve, então, antecipar essa aprendizagem.

Próximos passos
A expectativa do MEC é que a Base Nacional Comum Curricular chegue às salas de aula efetivamente a partir de 2019. Isso porque é necessário um longo caminho para a implementação, que envolve a formação dos professores, aquisição de livros didáticos e mudanças nas avaliações nacionais feitas pelo própria pasta.

Hoje (5), o MEC entrega a versão final da BNCC ao Conselho Nacional de Educação (CNE). Esse é um dos últimos passos para que a base passe a vigorar no país. Após análise, o CNE vai elaborar um parecer e um projeto de resolução e a BNCC volta para o MEC para homologação. Só depois passa a vigorar oficialmente. A partir da BNCC, estados e municípios devem elaborar os próprios currículos.

A base apresentada nesta quinta-feira refere-se ao ensino infantil e ao ensino fundamental. A parte relativa ao ensino médio ainda está em elaboração e deverá ser apresentada nos próximos meses.


*Matéria alterada às 12h09 para esclarecer informação.

Edição: Graça Adjuto
Agência Brasil

Necropsias confirmam uso de armas químicas na Síria

Ministro turco diz que autópsias confirmam uso de armas químicas na Síria

06/04/2017 07h39
Istambul
Da Agência EFE
Criança recebe tratamento em um hospital em Idlib, no norte da Síria, após suposto ataque com armas químicas. 
Imagem de divulgação do Idlib Media Center

O ministro da Justiça da Turquia, Bekir Bozdag, informou hojew (5) que as autopsias realizadas nas vítimas do ataque ocorrido na última terça-feira, na província de Idlib, na Síria, confirmaram o uso de armas químicas.

"Fizeram autopsias em três corpos que foram levados de Idlib para Adana (sul da Turquia), e contaram com a participação de representantes da Organização Mundial da Saúde e da Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ). O resultado dos exames comprovou o uso de armas químicas", afirmou Bozdag, à agência de notícias turca Anadolu.

Segundo a agência EFE, o ministro de Saúde da Turquia, Recep Akdag, já tinha dito ontem que existiam "provas" do uso de armas químicas no ataque, que ele atribuiu ao governo sírio, que vem negando seu envolvimento na ação.

"Esta investigação científica demonstrou que Bashar al Assad (presidente sírio) utiliza armas químicas", afirmou Bozdag, hoje, após o resultado das autopsias.

Após o ataque a cidade de Jan Shijun, na última terça-feira, que causou mais de 80 mortes e deixou centenas de feridos, 30 vítimas foram transferidas para hospitais da Turquia.
Agência Brasil
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1) Em termos de análise de seus elementos componentes, autópsia vem do grego: auto (por si mesmo ou pessoalmente – e não de si mesmo) + psia (ação de ver ou examinar). Significa, em suma, analisar por si mesmo ou analisar pessoalmente. E aqui já se verifica que não quer dizer examinar a si próprio.

2) Necropsia também vem do grego: necro (morte, morto ou cadáver) + psia (ação de ver ou examinar).

3) Para Domingos Paschoal Cegalla, autópsia é um "termo usado impropriamente em Medicina Legal, em vez de necropsia, que é a perícia feita em cadáver para apurar a causa do óbito (causamortis)".1

4) Por outro lado, leciona Eliasar Rosa que necropsia é "neologismo criado para substituir autópsia, que, entretanto, não vingou".2

5) Quanto à prosódia da primeira das palavras mencionadas – ou seja, no que tange à correta pronúncia e localização da sílaba tônica no vocábulo – veja-se que o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa – veículo oficial da Academia Brasileira de Letras para apontar quais as palavras existentes em nosso léxico, assim como para definir qual sua grafia e pronúncia adequadas – em sua edição de 2004, registra autópsia, mas não autopsia.3

6) Quanto ao segundo dos termos, por seu lado, o VOLP registra apenas necropsia, e não necrópsia.4

7) Ora, ao editar o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, a Academia Brasileira de Letras age por delegação legal, de modo que sua palavra é a própria lei, no que concerne aos aspectos de sua incumbência. Desse modo, conclui-se, por um lado que está oficialmente autorizado o emprego dos substantivos autópsia e necropsia, mas não de autopsia nem de necrópsia.

8) Por outro lado, embora necropsia tenha conteúdo etimológico mais preciso, nada impede em nosso idioma o emprego de autópsia. Os vocábulos coexistem no idioma e se prestam a expressar o mesmo significado e a mesma realidade.
http://www.migalhas.com.br/Gramatigalhas/Autopsia+ou+necropsia

quarta-feira, 5 de abril de 2017

Segunda dose de vacina contra a febre amarela passa a ser dispensável

05/04/2017 18h45
Brasília
Paulo Victor Chagas - Repórter da Agência Brasil

Ministro Ricardo Barros divulga números atualizados da febre amarela
Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O governo brasileiro decidiu adotar orientações internacionais e recomendará, a partir de agora, apenas uma dose da vacina contra a febre amarela durante toda a vida. As pessoas que já se vacinaram quando eram bebê e têm a carteira com a comprovação, não precisam mais tomar a dose chamada de “reforço”, após os 10 anos.

A medida começa a valer neste mês e se adapta a estudos feitos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que atestam a eficácia da dose única, sem necessidade de complementação. Em 2014, a OMS já havia recomendado a mudança, mas o Ministério da Saúde entendeu na época que eram necessários mais estudos para adotar o protocolo.

“Quem já tomou alguma dose, não precisa mais se vacinar”, garantiu o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

Fracionamento
O governo anunciou também a decisão de contar com o fracionamento da vacina para momentos de epidemia, medida que ainda não tem data para implementação. O objetivo é conseguir imunizar maior número de pessoas em casos emergenciais.

“A dose fracionada não é diluição da vacina. Em vez de o vacinador puxar para dentro da seringa 0,5 ml, ele vai colocar 0,1 ml. A diluição da vacina continua a mesma. O que haverá é uma diminuição do quantitativo de volume que será colocado na seringa para fazer a vacinação nos locais que forem definidos”, informou a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações, Carla Domingues.

De acordo com Carla, caso a medida venha a ser adotada, um frasco com cinco doses poderá vacinar até 25 pessoas. Embora a resposta seja a mesma (as doses padrões causam o efeito desejado em 97% dos casos), a duração da eficácia ainda não pode ser garantida.

Atualmente, as pesquisas em andamento indicam que os cidadãos vacinados com a dose fracionada ficam imunizados pelo período de até um ano. “Os estudos vão continuar. Pode ser que se chegue à conclusão de que a dose fracionada imuniza a pessoa pela vida toda ou garante durante um, dois anos”, explicou o ministro.

No ano passado, a medida foi tomada na República Democrática do Congo para combater um surto urbano. Na ocasião, 7,8 milhões de pessoas foram vacinadas após recomendações de especialistas da OMS.

Um grupo de profissionais da rede pública de atenção básica será treinado no Rio de Janeiro, na Bahia e em São Paulo, estados onde há recomendação para que a vacina seja aplicada. O planejamento envolve também a compra de até 20 milhões de seringas especializadas na dosagem, que poderão ser doadas para outros tipos de aplicação, como a insulina, caso não sejam usadas contra a febre amarela.

“Nossos dados atuais dizem que o fracionamento será evitável. Se você me perguntar hoje, não [vamos utilizá-las]. Mas pode ser que amanhã chegue algum resultado de exame, de avaliação, que determine ampliar uma área de vacinação. Nós já colocamos centenas de municípios em área de vacinação. Mas, se tivermos que colocar um com muita população, eventualmente teremos que dispor do fracionamento”, ponderou o ministro, ressaltando ainda que o estoque de vacinas está assegurado para a demanda atual.

Desde dezembro do ano passado, quase 2 mil casos de febre amarela foram notificados em todo o país, dos quais 586 foram confirmados e causaram 190 mortes. No mesmo período, cerca de 16,5 milhões de doses da vacina foram aplicadas, e apenas 192 causaram reações graves, como por exemplo a contaminação pelo vírus. Estes últimos números, porém, ainda estão em investigação.

Edição: Amanda Cieglinski
Agência Brasil

JF - Homem usa arma de choque para cometer crime

Michele Pacheco
Assalto com arma de choque em Juiz de Fora.

Publicado em 5 de abr de 2017
Um homem foi preso após roubar um condomínio em Juiz de Fora, na Zona da Mata. O detalhe deste roubo é que o bandido usou uma arma de choque para amedrontar as vítimas.
Categoria Pessoas e blogs
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Lei Murilo Mendes: “JF pra mim” abre inscrições para concurso “Coleção de Postais”

JUIZ DE FORA - 5/4/2017 - 14:45

Foto: Divulgação/JF pra mim

Estão abertas as inscrições para o concurso cultural “Coleção de Postais”, promovido pelo projeto “JF pra mim”, viabilizado por meio da Lei de Incentivo à Cultura Murilo Mendes. A proposta é criar uma coletânea de postais com imagens relacionadas aos diversos espaços de Juiz de Fora, resgatando a afetividade por esses locais em registros fotográficos.

As fotos devem ser enviadas até 3 de maio para o e-mail jfpramim@gmail.com e devem seguir as recomendações previstas no edital: orientação horizontal, preferencialmente no formato 10x15 cm. Cada participante poderá enviar até quatro fotos, acompanhadas, cada uma, de descrição sobre o espaço retratado. A legenda deverá ter no mínimo 120 caracteres e no máximo 250. É necessário ter 18 anos ou mais para participar do concurso.

De acordo com o idealizador do “JF pra mim”, Lucas Gamonal, as fotografias serão analisadas por uma banca de jurados, composta por artistas, fotógrafos e pesquisadores. “Haverá seleção de dez fotografias, que serão distribuídas nos departamentos culturais, com o intuito de circularem em diversos pontos da cidade. Espero que essa coleção se torne um registro atual de Juiz de Fora e que, futuramente, seja vista de forma carinhosa pelas pessoas”, explicou. O lançamento da coleção será no dia 31 de maio, em comemoração ao aniversário da cidade.

“JF pra mim” é um projeto cultural colaborativo, que concentrou suas ações em 2015. O propósito inicial era realizar homenagem ao aniversário de 165 anos de Juiz de Fora, com o compartilhamento de imagens e textos sobre a cidade, postados nas redes sociais com a hashtag #JFpramim. Contudo, o projeto original se ampliou e foram promovidas intervenções urbanas e uma exposição coletiva com mais de 200 fotografias, como parte integrante do evento “JF Foto 15”, realizado no Centro Cultural Bernardo Mascarenhas, em outubro de 2015.

*Informações com a Assessoria de Comunicação da Funalfa pelo telefone 3690-7044.
Portal PJF

CEU/Zona Norte é palco de estreia do media-metragem “Diamonds Teens – Jovens Diamantes”

JUIZ DE FORA - 5/4/2017 - 15:51

Foto: Diamond Models

Nesta sexta-feira, 7, o Centro de Artes e Esportes Unificados Coronel “Aldemir Romualdo de Oliveira” (CEU/Zona Norte) será palco de estreia para a comédia romântica “Diamonds Teens - Jovens Diamantes”, da agência Diamond Models. O filme será exibido em três sessões, às 18, 19 e 20 horas, no cineteatro do CEU (Avenida Juscelino Kubitschek, 5.899 – Benfica). Os ingressos podem ser trocados por R$ 5 mais um quilo de alimento não perecível, que será doado ao Abrigo Santa Helena. O cineteatro tem capacidade máxima para 130 pessoas por sessão. A classificação é livre.

Dirigido pelos irmãos Thony e Thomas Jefferson Martins, o média-metragem, com duração de 40 minutos, conta a história de um triângulo amoroso entre Paloma (Isabelle Martins), Vinicius (Arthur Oliveira) e Eduarda (Nicolle Souza), que compartilham suas histórias de amor, descobertas e desafios. “Nosso objetivo é falar sobre os inúmeros conflitos pelos quais passam os jovens, na linguagem deles. Ao mesmo tempo, propomos a reflexão sobre a importância de valores, como a amizade, o amor e a troca de saberes”, explica o diretor Thony Jefferson.

Ele também falou sobre a importância de espaços culturais gratuitos na cidade para a realização de projetos: “Nossa ideia surgiu há dois anos, mas sempre encontrávamos dificuldades para colocar nosso trabalho em prática. Escolhemos o CEU para a estreia devido à sua representatividade cultural e pela receptividade com que fomos recebidos”.

:: Confira a programação das próximas sessões ::

07/04 - Sexta-feira 18, 19, 20 horas
11/04- Terça-Feira 18, 19, 20 horas
12/04 - Quarta-Feira 18, 19, 20 horas
13/04 - Quinta-Feira 17, 18, 19, 20 horas
14/04 - Sexta-Feira 15, 16, 17 horas
15/04 - Sábado 15, 16, 17 horas

*Informações com a Assessoria de Comunicação da Funalfa pelo 3690-7044.
Portal PJF

JF+ Digital – Programa que oferece internet gratuita e sem fio à população registra mais de 109 mil usuários

JUIZ DE FORA - 5/4/2017 - 18:21

Foto: Gil Velloso

Em menos de dois anos, o “JF+Digital” contabiliza 109.377 usuários cadastrados. Implantado em julho de 2015, o programa disponibiliza internet sem fio (wi-fi) e gratuita, sem ônus para a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), em áreas públicas da cidade, através da parceria entre o município e a empresa Virtual Telecom. Até 30 de março, foram registradas 2.052.896 conexões. 

Com o objetivo de incentivar a inclusão digital da população de forma rápida, democrática e gratuita, são disponibilizados acessos à internet nos seguintes pontos da cidade: Parque Halfeld; praças da Estação, Antônio Carlos, Coronel Geremias Garcia (Benfica), do Manoel Honório, Armando Toschi (Jardim Glória) e no Centro de Artes e Esportes Unificados – Praça CEU, no Bairro Araújo, na região norte; nos calçadões das ruas Halfeld, Marechal Deodoro, Mister Moore e São João.

O secretário de Planejamento e Gestão, Argemiro Tavares, avaliou o serviço no município. “O resultado do primeiro chamamento público realizado para o fornecimento de internet wi-fi gratuita, que garante o serviço em onze localidades do município, tem sido bastante satisfatório, tanto para a população, quanto para a Prefeitura, que conta com serviço de alta qualidade. Nosso objetivo é ampliar a oferta de internet gratuita nos espaços públicos. Para isso, estamos trabalhando para tentar realizar novo chamamento ainda neste semestre”. Além disso, ele ressalta a necessidade de trabalhar a divulgação dos locais onde o serviço é prestado, para que a população tenha conhecimento e possa fazer uso dessa ferramenta.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Seplag, pelo telefone 3690-8596.
Portal PJF

Tupynambás disputa Hexagonal final do Mineiro no Estádio no sábado

JUIZ DE FORA - 5/4/2017 - 17:09


No sábado, 8, o Estádio Municipal “Radialista Mário Helênio” será cenário da partida entre Tupynambás e Betinense, pela Hexagonal final do Módulo Dois do Campeonato Mineiro. O jogo será às 16 horas, com abertura dos portões às 15. Os ingressos serão vendidos a R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada). As vendas acontecem a partir desta quinta-feira, 6, das 10 às 17 horas, no Shopping dos Clubes (Galeria Bruno Barbosa, loja 42). Os ingressos serão vendidos na bilheteria do estádio no dia da partida, e as primeiras 300 mulheres e crianças até 12 anos de idade ganham cortesia (que deve ser retirada na bilheteria).

Será disponibilizado um ônibus para transporte dos torcedores (Linha “Especial” 517), que sairá da Avenida Itamar Franco, em frente a sede do Procon, às 15h15. Os torcedores podem utilizar também as linhas: 515- Dom Orione (saída do Centro às 14h59, da Rua Silva Jardim), 537- Jardim da Serra (saída do Centro às 15h45, da Rua Silva Jardim) e 539- Santos Dumont (saída às 14h52 da Avenida Getúlio Vargas, em frente ao nº 261).

Artefatos pirotécnicos, fumaças e bebidas em vasilhames de vidro e lata não serão permitidos.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Esporte e Lazer pelo 3690-7829.
Portal PJF

STF veta greve de servidores de todas as carreiras policiais


05/04/2017 13h12
Brasília
Felipe Pontes - Repórter da Agência Brasil

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje (5), por 7 votos a 3, que todos os servidores que atuam diretamente na área de segurança pública não podem exercer o direito de greve, sob qualquer forma ou modalidade, por desempenharem atividade essencial à manutenção da ordem pública.

Pela tese aprovada, fica vetado o direito de greve de policiais civis, federais, rodoviários federais e integrantes do Corpo de Bombeiros, entre outras carreiras ligadas diretamente à segurança pública. Essas carreiras, no entanto, mantêm o direito de se associar a sindicatos.

A decisão, que teve repercussão geral reconhecida e serve para balizar julgamentos em todas as instâncias, foi tomada no julgamento de um recurso extraordinário do estado de Goiás, que questionou a legalidade de uma greve de policiais civis.

No julgamento, prevaleceu o entendimento do ministro Alexandre de Moraes, para quem o interesse público na manutenção da segurança e da paz social deve estar acima do interesse de determinadas categorias de servidores públicos. Para Mpraes, os policiais civis integram o braço armado do Estado, o que impede que façam greve.

“O Estado não faz greve. O Estado em greve é um Estado anárquico, e a Constituição não permite isso”, afirmou Moraes.

A maior parte dos ministros considerou ainda ser impraticável, por questões de sua própria segurança e pela obrigação de fazer prisões em flagrante mesmo fora de seu horário de trabalho, que o policial civil deixe de carregar sua arma 24 horas por dia.

"Isso impediria a realização de manifestações por movimentos grevistas de policiais civis, uma vez que a Constituição veda reuniões de pessoas armadas. Greve de sujeitos armados não é greve”, afirmou Gilmar Mendes.

Também votaram a favor da proibição da greve a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, e os ministros Luís Roberto Barroso, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Luiz Fux, que destacou o que considerou consequências nefastas de greves anteriores de policiais civis e militares, como o aumento do número de homicídios. “O direito não pode viver apartado da realidade”, afirmou.

A Advocacia-Geral da União (AGU) e a Procuradoria-Geral da República (PGR) manifestaram-se pela impossibilidade de greve de policiais civis, contra o Sindicato dos Policiais Civis de Goiás (Sindipol-GO).

Relator
O relator do caso, ministro Edson Fachin, votou para que fosse garantido o direito de greve dos policiais civis, embora com restrições. “No confronto entre o interesse público de restringir a paralisação de uma atividade essencial e o direito à manifestação e à liberdade de expressão, deve-se reconhecer o peso maior ao direito de greve”, disse.

Para conciliar o direito fundamental à greve e o direito fundamental à segurança pública, Fachin propôs como saída que paralisações de policiais civis fossem autorizadas previamente pelo Judiciário, estabelecendo-se um porcentual mínimo de servidores a serem mantidos em suas funções.

Acompanharam o relator os ministros Rosa Weber e Marco Aurélio Mello, para quem, com a decisão, o STF " afasta-se da Constituição cidadã de 1988".

Edição: Juliana Andrade
Agência Brasil

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