quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Constituição motivou saída de PM e bombeiros de reforma, diz ministro

08/12/2016 12h42
Brasília
Kelly Oliveira - Repórter da Agência Brasil

O ministro Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo Oliveira, disse hoje (8) que bombeiros e policiais militares tiveram que ser retirados da Proposta de Reforma da Previdência enviada pelo governo ao Congresso Nacional ontem (7) devido ao fato de que têm "tratamento diferenciado" previsto na Constituição. 

A proposta de reforma apresentada pelo governo à imprensa na terça-feira (6) previa que policiais e bombeiros militares seguiriam as mesmas regras que servidores civis. A mudança teria aplicação imediata apenas para os futuros policiais militares. Porém, o artigo foi retirado da versão que foi efetivamente entregue ao Congresso

Dyogo Oliveira negou que a mudança do texto enfraqueceria a visão de investidores sobre a condução da economia. O ministro defendeu a necessidade da reforma e disse que a previsão de despesas com o pagamento de aposentadorias e outros benefícios para o setor público e privado é de R$ 720 bilhões em 2017. “Isso representa 55% do nosso Orçamento para 2017”, disse. Ele acrescentou que o déficit do regime geral da previdência é estimado em R$ 180 bilhões.

Na avaliação do ministro, além da questão fiscal, a reforma é necessária para corrigir desigualdades. “Quando vemos quem são as pessoas que se aposentam mais cedo, são exatamente as que ganham mais, e não o contrário. A reforma se destina principalmente a corrigir esses tratamentos desiguais e viabilizar a sustentabilidade da previdência a longo prazo. Nós não podemos permitir que haja nenhum risco, no futuro, de a previdência não poder arcar com o pagamento dos benefícios”, disse hoje, em Brasília, após participar da abertura da 1ª Reunião Anual Brasil-Estados Unidos sobre Desenvolvimento de Infraestrutura.

Edição: Lidia Neves
Agência Brasil 

Projeto que congela salários de políticos por cinco anos é protocolado na Câmara

Por: Ernesto Neves 08/12/2016 às 15:17

Será que os políticos vão cortar na própria carne?

O deputado Roberto de Lucena (PV-SP) protocolou nesta quinta (8) a Proposta de Emenda Constitucional que congela por cinco anos o salário de todos os políticos do país, nos três níveis federativos (municipal, estadual e federal).

O parlamentar conseguiu 177 apoiamentos, sendo necessárias 171 assinaturas para dar entrada na proposta e prosseguir com a sua tramitação no Congresso.

Em 2014, um estudo feito pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) mostrou que o reajuste de 26% votado pelo Congresso gerou um efeito cascata, que se estendeu aos deputados estaduais, vereadores, prefeitos, vice-prefeitos e secretários municipais. O custo dessa festança chegou a 3,3 bilhões de reais por ano.

http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/sem-categoria/projeto-que-congela-salarios-de-politicos-por-cinco-anos-e-protocolado-na-camara/

Bomba! Bomba! Emílio Odebrecht já revelou como Lula participava da corrupção

Fotomontagem sem autoria, reproduzida do Arquivo Google

Wálter Nunes
Folha

Emílio Odebrecht, patriarca da empreiteira que leva seu sobrenome, irá cumprir pena de quatro anos de prisão domiciliar, decorrente de acordo de colaboração premiada no âmbito da Operação Lava Jato. Segundo o acordo feito entre o dono da Odebrecht e os procuradores da força-tarefa, ele cumprirá os dois primeiros anos em prisão domiciliar no regime semiaberto, quando poderá trabalhar durante o dia e deverá se recolher em casa à noite. Os dois anos restantes da pena serão cumpridos em regime aberto, quando ele deverá estar em casa nos finais de semana. Emílio usará tornozeleira eletrônica nesse período.

A pena do dono da Odebrecht não será cumprida de imediato. Durante um período superior a um ano ele ficará livre, mas com a responsabilidade de atuar como uma espécie de “fiador” dos acordos celebrados entre a empresa e a Lava Jato.

Emílio Odebrecht cuidará para que as diretrizes anticorrupção acordadas com os investigadores sejam implementadas de fato. Também comandará a transição das lideranças dentro da Odebrecht, consequência do afastamento dos funcionários que participaram da delação premiada.

COLABORAÇÃO DEFINITIVA – Segundo fontes da Odebrecht que pediram para não serem identificadas, após a Lava Jato descobrir que na empresa havia um departamento destinado à contabilidade da propina, Emílio procurou os integrantes da força-tarefa com a proposta de entregar aos procuradores o que ele chamou de “colaboração definitiva” da empresa. Era o mês de março passado.

O patriarca, então, comandou internamente todo o processo, que consistiu em contar práticas da empresa desde a época em que ele era presidente até o período da gestão do seu filho Marcelo.

Emílio assumiu o cargo de diretor-presidente da Odebrecht em 1991, em substituição ao pai, Norberto. Ficou no posto até 2002, quando deu lugar ao executivo Pedro Novis. Em 2009, Novis foi substituído por Marcelo, que ficou no cargo até ser preso na Lava Jato. Desde 1998 Emílio é presidente do conselho de administração da Odebrecht, cargo sem função administrativa.

MARCELO AINDA PRESO – Marcelo Odebrecht continua preso em Curitiba e só sairá da cadeia no final de 2017. Depois disso cumprirá cinco anos de prisão domiciliar usando tornozeleira, conforme a Folha adiantou.

Metade desse tempo será em regime fechado, sem direito a sair de casa. A metade final será em regime semiaberto, onde é permitido que ele saia para trabalhar durante o dia e volte à noite para sua residência.

A Odebrecht assinou o maior acordo de leniência (espécie de delação para empresas) já feito no mundo, em que se propôs pagar uma multa de US$ 2,5 bilhões (cerca de R$ 8,4 bilhões), dividida em 23 parcelas.

RELAÇÕES COM LULA – Em depoimento, Emílio falou sobre as relações da empreiteira com o ex-presidente Lula. Ele e o ex-diretor Alexandrino Alencar eram os responsáveis na Odebrecht pelo contato com Lula.

Durante a assinatura dos acordos de delação premiada da Odebrecht, que aconteceu na semana passada, vários funcionários da companhia estavam desolados, segundo a Folha apurou.

Os executivos mais novos, a maioria na casa dos 40 anos de idade, lamentavam que além da pena imposta pela justiça eles também tiveram suas carreiras condenadas na Lava Jato, já que o mercado deve fechar as portas para eles. Como perguntou um ex-diretor da empresa que pediu anonimato, “quem vai contratar alguém envolvido na Lava Jato?”.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O importante dessa matéria quase passa despercebido. O patriarca Emilio Odebrecht já revelou à força-tarefa da Lava Jato como o então presidente Lula da Silva participava do esquema de corrupção das empreiteiras. Como se sabe, além de bancar as falsas palestras de Lula, foi a Odebrecht que fez a grande reforma do sítio de Atibaia. E ainda há quem acredite que Lula vai sair candidato em 2018 e pode ganhar a eleição… (C.N.)

Ao manter Renan, o Supremo se encarregou de instalar a insegurança jurídica


Charge do Bessinha. reprodução do Arquivo Google

Jorge Béja

De agora em diante o povo brasileiro não vai ter mais confiança no Supremo Tribunal Federal. A própria corte tratou de instalar no país a insegurança jurídica. É até possível que o mau exemplo faça aumentar a violência urbana. O julgamento desta quarta-feira não foi jurídico, mas político. Foi um jeitinho, um arranjo, uma composição entre as chefias dos três poderes. O ministro Zavascki disse que é direito de todos comentar, aprovar, desaprovar, criticar as decisões do Judiciário. É o que faço. É o que todos fazem, com grande pesar. O Brasil estava de luto por causa da tragédia que acabou com o time da Chapecoense. O Brasil continua de luto. Agora, luto para sempre. Luto pela falta de civismo. De honestidade. De vergonha.

Quando hasteada e de hoje para sempre, a Bandeira Brasileira precisa ficar a meio-mastro. E antes de qualquer evento, como nos jogos de futebol, há de se guardar um minuto de silêncio. O julgamento de ontem colocou fim à independência dos poderes. Foi outra tragédia, noticiada antes pela imprensa e colunistas. Tragédia que aconteceu mesmo.

BEM ENSAIADA – A peça, mesmo de péssimo gosto, foi muito bem ensaiada. O primeiro ator a entrar em cena foi Marco Aurélio Mello. Depois, pela ordem, seria a vez de Teori Zavascki o segundo ator a contracenar. E eis que o decano Celso Mello – não, pela ordem, mas fora da ordem e para a desordem, pois seria o penúltimo ator a entrar em cena – pede a palavra a antecipa seu voto. Aliás, voto não. O decano apregoa o que ficou acertado no dia e na madrugada anterior.

Depois dele, só os atores Edson Fachin e Rosa Weber fugiram do “script” e destoaram do figurino e do texto. Este 7 de Dezembro de 2016, véspera do “Dia da Justiça”, a Suprema Corte da Justiça brasileira, que tem o dever de guardar, cumprir e fazer cumprir a Constituição Federal, não a guardou e a descumpriu.

E não venham dizer que a Constituição pode ser desrespeitada em nome da harmonia entre os poderes. Não. Não pode. Primeiro, o valor e o dogma maiores são a independência, a absoluta desvinculação, a soberania e a supremacia. Depois é que vem a harmonia.

PODER DESARMADO – A independência é de tal ordem suprema que dos três poderes o Judiciário sempre é o mais forte de todos. Porque é o poder desarmado, a quem cumpre dar a palavra final sobre o acerto e desacerto, a constitucionalidade ou não dos atos dos demais poderes, mantendo-os, amoldando-os à Carta Federal ou reformando-os.

Neste 7 de Dezembro de 2016, o STF, sem poder e sem competência, promoveu uma alteração na Constituição. Modificou a Carta. Emendou-a, mesmo sem ser poder legiferante. A corte apanhou a ADPF do partido Rede Sustentabilidade como se fosse um Projeto de Emenda Constitucional (PEC) e, usurpando o poder do Congresso Nacional, alterou a Carta da República.

A ordem de substituição ou sucessão do presidente e do vice presidente da República, no caso de impedimento ou vacância dos respectivos cargos, começa com a convocação do presidente da Câmara dos Deputados, prossegue com a convocação do presidente do Senado Federal e termina com o chamamento do presidente do Supremo Tribunal Federal. E assim termina.

Prerrogativa dos cargos – Se vê, sem esforço, que as prerrogativas são do cargo. Quem o ocupa é que vai sentar na cadeira presidencial. Mas a prerrogativa é do cargo. Nesta quarta-feira, porém, o STF decidiu que não é mais assim. Agora, se o presidente do Senado for chamado a ocupar a presidência da República e o senador que estiver na presidência daquela Casa Legislativa for réu em ação penal do STF, afasta-se o cargo, mesmo nele mantendo o senador-réu, e “pula-se” para o próximo na linha sucessória, no caso o presidente do STF.

O que é isso ,brava gente brasileira? Desde quando o STF pode fazer esta alteração na Constituição? Esta ou qualquer outra.

NOVO PARÁGRAFO – A decisão desta quarta-feira nada mais é do que acrescentar um parágrafo, que passa a ser o primeiro e único, ao texto do artigo 80 da Constituição, que tem a seguinte redação:

“Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal”.

E a modificação ao artigo 80 da CF que o STF com a decisão de ontem introduziu é para ser lida como um parágrafo 1º do seguinte teor:

“Se um dos sucessores indicados no caput deste artigo estiver respondendo a ação penal no STF, será chamado o sucessor que lhe seguir, sem obrigatoriedade de afastamento do mandato presidencial que seus pares a ele tenham outorgado”.

DECISÃO ILUSÓRIA – Sabemos que o texto da Constituição Federal continuará vigente como está hoje redigido. Que o artigo 80 não tem parágrafo algum. Mas a teratológica decisão de ontem do STF passa a ser jurisprudência da Corte. E como tal, importa e tem força como se fosse o acréscimo de um parágrafo ao artigo 80 da Magna Carta que os ministros do STF juraram cumprir e, pelo menos na sessão de ontem, não cumpriram.

Será que ainda há tempo e modo deles se redimirem?.

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Estudante do Jacy Gazola é ouro na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas

dez 8, 2016 


*Lailla Brito do 7º ano foi campeã na Olimpíada das Escolas Públicas. Estudante foi a única a ser premiada em Três Pontas e vai receber medalha e prêmio em dinheiro
“Estamos fechando o ano com chave de ouro, com este ouro que nossa aluna está recebendo”. Assim define o vice diretor da Escola Estadual Jacy Junqueira Gazola e professor responsável pela Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP), Francisco Ragner Guimarães ao se referir sobre o ano de 2016.

E os motivos são evidentes. É que depois que o jovem Dilson Gabriel Pieve foi o campeão do concurso de redação “Jovem Senador” do Senado Federal e foi na semana passada em Brasília receber a premiação, tem mais uma aluna que promete ganhar os holofotes por causa de seu talento só que desta vez na matemática.

Lailla Brito Oliveira (foto) de 12 anos cursa o 7º ano. Está no Jacy Gazola há dois e é outro motivo de orgulho.
Pela segunda vez ela participou da 12ª edição da OBMEP. Em 2015 a estudante foi medalha de bronze e agora ouro em 2016 e vai receber R$1,5 mil em dinheiro. 
A Olimpíada é divida em duas etapas. A primeira em junho é de múltipla escolha e a segunda em setembro. Todas as avaliações são aplicadas na própria escola, porém, seus professores não tem acesso ao conteúdo e uma equipe do Pólo que fica em Coqueiral acompanha a etapa final. Lailla revela que esta última é a mais complicada e exige concentração. Além de fazer os cálculos é preciso justificar como se chegou na resolução.

O objetivo da OBMEP é estimular o estudo da matemática e revelar talentos na área. Lailla sempre gostou da disciplina que é vista por muitos um bicho de sete cabeças. Ela não se assusta com os números, estudou e alcançou a meta que colocou a si própria: conquistar a medalha de ouro. Não tinha certeza que iria conseguir, mas tinha feito uma aposta com a professora do ano passado Michele Prósperi de que a medalha mais cobiçada seria sua.

O que a ajudou muito foi o Programa de Iniciação Científica (Pic), que é destinado aos alunos medalhistas da OBMEP. Independente da medalha, seja de prata, bronze ou ouro, o estudante é premiado com um curso on-line durante um ano.

A premiação será entregue somente em agosto de 2017, no Rio de Janeiro, pelo presidente da República Michel Temer. Depois, mais uma cerimônia será realizada em Varginha, sede da Superintendência Regional de Ensino (SRE). Lá, ela e a professora Marina Maganha receberão o reconhecimento pelo desempenho. A notícia veio no dia 30 de novembro. Sua mãe, Geisa Aparecida Brito Oliveira viu o nome da filha no site oficial da Olimpíada e juntas elas comemoraram muito.

Na escola, a notícia chegou através de um campeão que também fez a avaliação. Dilson Pieve estava em Brasília, mas de olho na internet. Foi ele quem avisou por telefone o vice diretor Francisco Guimarães.

Ele explica que para incentivar o gosto pela matemática, Francisco sempre ofereceu cursos extra classe na escola aos alunos que interessavam. Sobre a OBMEP, ele só tem elogios pela sua organização e quando a medalha é conquistada se vê que vale a pena. “A gente se sente realizado, mas tudo é fruto de muito trabalho, uma satisfação pessoal e profissional e a gratificação pela missão que nós temos”, conclui Francisco.

A diretora Luciene de Carvalho Figueiredo Kilo estava mais uma vez radiante e por Lailla ser mais um exemplo a ser seguido. “Ela é uma ótima aluna desde que chegou aqui e se destaca em outras disciplinas”, elogiou. São notícias assim que Luciene diz que precisam ser divulgadas, pois as vezes as pessoas não sabem ou não acreditam no trabalho que é feito em escola pública. Os resultados dos concursos e avaliações feitos pelos alunos da Escola Jacy Gazola em 2016, a coloca em local de destaque, fruto de um trabalho sério e de uma equipe comprometida com o ensino.

12ª Olimpíada de Matemática
Dos quase 18 milhões de alunos que participaram da maior disputa do gênero no mundo, 6.502 ganharão medalhas de ouro (501), prata (1.500) e bronze (4.501), e 42.482 estudantes receberão menções honrosas. As cerimônias de entregas dos prêmios da OBMEP ocorrerão em 2017, em datas a serem definidas.

Neste ano, 99,6% municípios brasileiros tiveram inscritos, novo recorde da competição. A OBMEP 2016 teve 913.889 alunos classificados para a segunda fase. Mais de 90% das 47.474 escolas públicas participantes (123 delas indígenas) levaram alunos para fazer as provas em cerca de 9 mil centros, por todo o país. Criada em 2005 e realizada pelo IMPA, a OBMEP é a maior Olimpíada estudantil do país e tem como metas estimular o estudo da Matemática e revelar talentos.

O IMPA anunciou neste ano que, a partir de 2017, a Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) será integrada à OBMEP, constituindo uma única competição aberta a todas as escolas brasileiras, sem exceção.

A mudança não afetará a participação das escolas públicas nas Olimpíadas, que seguirão disputando o mesmo número de medalhas atual. As provas também continuarão a ser elaboradas pela comissão atualmente responsável. A expectativa do IMPA é que, com a integração das duas Olimpíadas, a OBMEP alcance um número maior de adesões em todo país.

A OBMEP é promovida com recursos dos Ministérios da Educação (MEC) e Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e tem apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM).

http://www.equipepositiva.com/estudante-do-jacy-gazola-e-ouro-na-olimpiada-brasileira-de-matematica-das-escolas-publicas/

Renato Gaúcho comemora o título com nova ‘invasão’ da filha

Por Da redação
8 dez 2016, 01h07 - Atualizado em 8 dez 2016, 01h26
Carol Portaluppi, filha do técnico do Grêmio, Renato Gaúcho, faz selfie durante comemoração do título da Copa do Brasil, em Porto Alegre (Jefferson Bernardes)

Considerado o maior ídolo do Grêmio como jogador, Renato Gaúcho voltou a escrever o seu nome na história do time nesta quarta-feira, mas agora como técnico. Campeão da Libertadores e autor dos gols que deram ao clube o título mundial em 1983, Renato foi novamente decisivo na final da Copa do Brasil – desta vez fora de campo – e comemorou o título com uma nova “invasão” de campo da filha, Carol Portaluppi, que ganhou até medalha na cerimônia de premiação.

Em sua terceira passagem pelo Grêmio, o técnico encerrou o longo incômodo jejum de 15 anos sem títulos nacionais. Na parte tática, Renato manteve o modelo de jogo do comandante anterior, Roger Machado, mas, com seu currículo vitorioso, parece ter aumentado a confiança dos jogadores do elenco, a ponto de ver apostas suas, como o atacante Pedro Rocha, serem decisivas para o título conquistado nesta quarta, que também passou por outros nomes importantes do elenco como Marcelo Grohe, Luan, Pedro Geromel e Douglas.

Além disso, o Grêmio exibiu força e consistência nos confrontos como visitante, tendo conseguido vitórias expressivas no Mineirão diante de Cruzeiro (2 a 0, nas semifinais) e Atlético Mineiro (3 a 1, na final).
Carol

A consagração do técnico Renato Gaúcho, porém, foi dentro de casa. Com a Arena do Grêmio lotada, o técnico confirmou a condição de ídolo e comemorou o título ao lado de sua filha – e torcedora do Grêmio – Carol Portaluppi. A presença de Carol no gramado após a semifinal contra o Cruzeiro, para comemorar a vaga na decisão, quase provocou a perda de mando da equipe, mas, em meio à festa pelo título, pai e filha não pareciam preocupados com o STJD.

(Com Gazeta Press)


http://veja.abril.com.br/esporte/renato-gaucho-comemora-o-titulo-com-nova-invasao-da-filha/

Tom Jobim - Há 22 anos faleceu em Nova Iorque

07/12/2016


Antônio "Tom" Carlos Brasileiro de Almeida Jobim (Rio de Janeiro, 25 de janeiro de 1927Nova Iorque, 8 de dezembro de 1994), mais conhecido como Tom Jobim, foi um compositor, maestro, pianista, cantor, arranjador e violonista brasileiro

Considerado o maior expoente de todos os tempos da música brasileira pela revista Rolling Stone , e um dos criadores e uma das principais forças do movimento da bossa nova.

1994 - Tom Jobim, músico brasileiro 

Wikipédia

John Lennon - 36 anos do assassinato que "chocou" o mundo

08/12/2016
Em 1966, junto com seus colegas de banda, Lennon foi agraciado com a medalha da Ordem do Império Britânico (MBE). Em 1969, devolveu sua medalha à Rainha, em protesto contra a Guerra do Vietnã e contra o envolvimento do Império Britânico no conflito de Biafra.

Mesmo se tratando de uma alta honraria, o título de Sir é mais distinto do que o de Membro do Império, por se tratar de um título nobiliárquico de mais alto valor, equivalente a "Cavaleiro do Comandante do Império" (Knight of the Britsh Empire). Apenas Paul McCartney recebeu a distinção, no ano de 1997, por isso, é incorreto chamar Lennon e os outros membros da banda de "Sir".

1980 - John Lennon, músico britânico, dos Beatles (n. 1940)

Wikipédia

Atlético não consegue a virada e Grêmio conquista o penta

Grêmio encerrou jejum de 15 anos sem título nacional

PUBLICADO EM 08/12/16 - 00h18

THIAGO NOGUEIRA
ENVIADO ESPECIAL À PORTO ALEGRE

Em um ano insano, de acontecimentos extraordinários, mais erros do que acertos, o Galo viveu do acaso. Chegou longe, mas não fez jus a tamanha caminhada. O time que acredita não consegue milagres aos trancos e barrancos.

Em clima de tributo e pesar pela tragédia da Chapecoense, a comemoração tricolor não foi completa, mesmo diante de 15 anos na fila. O imortal Grêmio voltou a conquistar um título nacional, tornando-se o primeiro pentacampeão da democrática Copa do Brasil. O Galo teve o sonho do bicampeonato adiado.

Derrotado em pleno Mineirão no jogo de ida da final, por 3 a 1, a equipe alvinegra precisava descontar, ao menos, dois gols para empurrar o duelo para os pênaltis. Sua história recente provou que poderia até ser possível, mas não longe de seus domínios.

Na Arena do Grêmio, em Porto Alegre, prevaleceu a técnica e a força de 55 mil fanáticos torcedores.
O equatoriano Miller Bolaños fez aos 43 min da segunda etapa e o compatriota Cazares igualou do meio da rua, aos 46. O 1 a 1 era mais do que suficiente para os gaúchos.

A decisão não foi e nunca será lembrada como uma disputa de título qualquer. O primeiro jogo após o mundo da bola enterrar 71 vítimas de um desastre aéreo levou o estádio às lágrimas, orações e minuto de silêncio antes do início da partida. A dor é grande, mas o futebol precisava continuar.

E continuou. O desastre da Chape adiou a decisão em uma semana. Era uma questão de respeito. A pausa deu tempo para que o técnico interino Diogo Giacomini arrumasse a casa. Desajustado, o time vivia do talento individual nos tempos de Marcelo Oliveira, demitido um dia depois do apático revés. Mas o cenário mudou um pouco. Mais organizado e compactado, o Atlético fez o que lhe cabia: encarar o rival de igual para igual em plena casa alheia. 

No primeiro tempo, o Galo comandou as iniciativas, mas não encontrou o caminho do gol. No segundo tempo, o Grêmio não quis pagar para ver e buscou matar o duelo. Por fim, os gols nos minutos finais nada mudariam no resultado.

Consolação. Quarto colocado no Campeonato Brasileiro – posição que não muda independentemente da última rodada, no próximo fim de semana –, o Atlético precisaria do título da Copa do Brasil para não ter que disputar a fase prévia da Copa Libertadores do próximo ano.

Para um time que investiu alto em nomes badalados como Robinho e Fred, no tão disputado Clayton, além de segurar o Argentino Pratto, seria uma derrota de planejamento. Mas a mudança nas regras anunciadas anteontem pela Conmebol fez o Galo herdar uma vaga na fase de grupos que era dos mexicanos.

Jornal O Tempo

Prazo de matrícula na rede pública de ensino começa na próxima segunda

SEE publicou ofício com orientações sobre retomada do calendário escolar

PUBLICADO EM 07/12/16 - 15h35

DA REDAÇÃO

O prazo de matrícula na rede pública de ensino começa nesta segunda-feira (12) em todo o Estado. Pais e responsáveis de estudantes devem se dirigir às escolas em que os alunos foram cadastrados até o dia 16 de dezembro para garantir uma vaga.

O candidato que se matricular em tempo hábil terá a vaga assegurada em uma escola pública próxima à residência. Quem perder o prazo, será destinado para uma unidade que tiver vagas remanescentes.

Para a matrícula, os pais e responsáveis devem entregar a ficha de matrícula preenchida junto com a cópia e apresentação do original da conta de luz da residência do estudante, ou outro comprovante de endereço recente, a cópia e original da certidão de nascimento ou identidade, e comprovante de escolaridade para casos de transferência ou retorno aos estudos.

Estudantes cadastrados nas escolas de Belo Horizonte devem entregar a documentação na secretaria da escola em que o aluno é cadastrado. Quem reside no interior do Estado, deve procurar os postos de cadastramento do município ou a Superintendência Regional de Ensino (SRE) para saber em qual escola deve se dirigir.

Mais de 169 mil novos estudantes em 2017
Em 2017, 169.603 novos alunos devem ingressar na rede pública de ensino estadual e municipal em 2017. O número é relativo às inscrições feitas em junho deste ano durante o período de Cadastramento Escolar. A medida permite ao governo e prefeituras dimensionar a demanda escolar da cidade.
Jornal O Tempo