domingo, 16 de outubro de 2016

Clube Irmãos de Sangue foi lançado em 25 de novembro de 1998



CLUBE IRMÃOS DE SANGUE

O Clube Irmãos de Sangue foi lançado em 25 de novembro de 1998, Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue, para homenagear os doadores voluntários.

A ideia nasceu da vontade de reconhecer e demonstrar o orgulho, a admiração e a gratidão que a Pró-Sangue tem por essas pessoas que fizeram da solidariedade sua profissão de fé.

Hoje o clube já conta com mais de dez mil associados. Para se tornar membro dele, os doadores devem ter feito no mínimo 10 doações voluntárias em um dos postos da Pró-Sangue.
http://www.prosangue.sp.gov.br/irmaosdesangue

sábado, 15 de outubro de 2016

Dia do Professor: Novo Ensino Médio e Escola sem Partido são temas de debates

15/10/2016 13h12
Brasília
Mariana Tokarnia – Repórter da Agência Brasil

O Dia do Professor é comemorado hoje (15) em meio a debates sobre políticas de educação e, pelo menos, duas medidas que estão sendo discutidas no Congresso Nacional pretendem mudar o ensino básico: a Medida Provisória do Novo Ensino Médio e o projeto de lei 193/2016, que inclui entre as diretrizes e bases da educação nacional o programa Escola sem Partido. Essas medidas atingirão os mais de 40 milhões de estudantes e 1,6 milhão de professores do ensino fundamental e médio.

A MP do Ensino Médio flexibiliza a etapa do ensino e determina que cerca de 1,2 mil horas, metade do tempo total do ensino médio, serão destinadas a conteúdos obrigatórios. No restante da formação, os alunos poderão escolher entre cinco trajetórias: linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas – modelo usado também na divisão das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) - e formação técnica e profissional. A medida também amplia gradualmente a carga horária do ensino médio para 7h por dia ou 1,4 mil horas por ano.

Já o Escola sem Partido diz que professores não podem transmitir aos estudantes nenhum tipo de posicionamento, seja político, ideológico ou religioso. A proposta do movimento é de que seja afixado na parede das salas de aula de todas as escolas do país um cartaz, onde estarão escritos os deveres do professor. Entre esses deveres, está que o professor não se aproveitará da audiência cativa dos alunos para promover os seus próprios interesses, opiniões, concepções ou preferências ideológicas, religiosas, morais, políticas e partidárias.

Além disso, o Escola sem Partido estabelece que o professor não fará propaganda político-partidária em sala de aula nem incitará seus alunos a participar de manifestações, atos públicos e passeatas e que, ao tratar de questões políticas, sócio-culturais e econômicas, o professor apresentará aos alunos, de forma justa – isto é, com a mesma profundidade e seriedade –, as principais versões, teorias, opiniões e perspectivas concorrentes a respeito.

O projeto determina ainda que as secretarias de educac a o contara o com um canal de comunicac a o destinado ao recebimento de reclamac o es relacionadas ao descumprimento da medida, assegurado o anonimato.

A Agência Brasil conversou com professores contra e a favor dessas medidas.

Veja o que pensam professores sobre o Novo Ensino Médio.

Veja o que pensam professores sobre o Escola sem Partido.
Edição: Jorge Wamburg
Agência Brasil

Saiba como a PEC 241 vai mudar os investimentos públicos em saúde

14/10/2016 12h12
Brasília
Aline Leal e Mariana Tokarnia – Repórteres da Agência Brasil

Aprovada em primeiro turno pela Câmara dos Deputados na última segunda-feira (10), a Proposta de Emenda a Constituição (PEC) 241 vem despertando debates entre as entidades do setor da saúde, que temem uma redução nos investimentos. De acordo com os cálculos e a avaliação do consultor Mário Luís de Souza, da Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara dos Deputados, A PEC 241 só traria vantagens para a saúde se a economia ficasse estagnada ou em declínio. Para ele, se o país voltar a crescer, a regra será desvantajosa em comparação à norma vigente.

“Se a receita do país só aumentar o percentual equivalente ao índice da inflação, não vai ter diferença entre o piso da regra vigente e o da PEC 241. Porém, se o país voltar a crescer, o que é a tendência, a regra vigente é mais interessante, já que com ela, se cresce a receita, cresce a fatia da saúde proporcionalmente”, detalhou o consultor. Já o Ministério da Saúde defende que a nova regra evitará a redução do piso de gastos na área de saúde em momentos de contração da economia e de queda da receita.

Batizada de Novo Regime Fiscal pelo governo, a PEC 241 limita durante 20 anos o ritmo de crescimento dos gastos da União à taxa de inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Isso significa que para aumentar o orçamento de uma pasta, o governo tem que tirar de outra. Se aprovada a PEC 241 em definitivo, em 2017 a saúde começa sendo beneficiada com cerca de R$ 10 bilhões a mais do que o previsto atualmente, segundo cálculos do Ministério da Saúde. A previsão é que o Ministério da Saúde fique com o orçamento de quase R$ 114 bilhões, 15% da Receita Corrente Líquida, projetada para R$ 758 bilhões. Porém, mesmo com o alívio no primeiro ano, entidades do setor preveem uma perda acumulada ao longo dos 20 anos de vigência.

O que muda com a PEC 241
Atualmente, pela Emenda Constitucional 86 – que é a regra vigente para os recursos da saúde – o orçamento da pasta aumentaria progressivamente, começando em 13,2% da Receita Corrente Líquida (RCL) em 2016, até 15% deste montante em 2020. A partir de então, o recurso mínimo para saúde seria 15% da RCL.

Aprovada a PEC, os recursos voltados para a saúde serão de 15% da RCL já em 2017, ou seja, percentual maior que o atualmente previsto para o período (13,7% da RCL). Porém, a partir de 2018, estes recursos deixariam de estar atrelados à RCL e passariam a ser corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Ou seja, se os recursos da União crescerem mais do que a inflação, a saúde vai pegar uma fatia proporcionalmente menor deste montante, diferentemente do que acontece na regra atual, que garante que o orçamento da Saúde nunca será menor do que 15% da RCL a partir de 2020.

Em resposta às críticas, o Ministério da Saúde defende que os recursos da Saúde estão garantidos. “Com o equilíbrio de contas, em 2017, o gasto mínimo em saúde aumenta em aproximadamente R$ 10 bilhões. A partir de 2018 o gasto mínimo com saúde passará a ser corrigido pelo IPCA. Além disso, nada impede que o Poder Executivo proponha um valor acima do mínimo, ou que o Congresso aumente o valor proposto pelo Executivo, como já vem ocorrendo nos últimos anos“, disse a pasta, em nota.

Ajuste inevitável, avalia consultor
O diretor da Conultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara, Ricardo Volpe, que ajudou a elaborar a proposta, frisa que o Brasil está com o maior histórico de despesa pública, com 20% do PIB e para contornar a situação, o ajuste fiscal é inevitável. Para o técnico legislativo, a PEC é uma saída gradual do cenário de crise.

Volpe enfatiza que é preciso ter eficiência nos gastos e que, se Saúde e Educação são prioridades, os recursos para estas pastas devem ser tirados de outro lugar. “O gasto ser a mais em uma área ou outra depende de decisão política. Não adianta colocar mais no orçamento. Se não tiver vontade politica, não vai se gastar. Vincular recursos é uma falsa ilusão de que tem mais recurso porque o contingencia, congela a área e tira ações livres de outras áreas”, disse à Agência Brasil.

Críticas
O impacto da aprovação da PEC 241 foi criticado por entidades do setor da saúde. A Comissão Intersetorial de Orçamento e Financiamento (Cofin) do Conselho Nacional de Saúde apresentou estudo apontando para uma perda de R$ 434 bilhões ao Sistema Único de Saúde entre 2018 e 2036, caso seja aprovada a PEC 241.Para a professora do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Lígia Bahia, uma eventual aprovação da PEC 241 seria “avassaladora“ para o SUS. “O problema da PEC não é o ano que vem, é o que ela tem de conteúdo real, um congelamento de 20 anos, como se o Brasil não tivesse nenhuma mudança no futuro”.

A especialista ressalta que para 2017 está prevista uma tríplice epidemia, de Zika, dengue e chikungunya. “O recurso para a saúde não pode ter um teto, ele tem que ser suficiente pra resolver os problemas da saúde. Certamente, nesse momento tem que ser muito grande, já que tem que prever o aumento dessas doenças infeccionas e o aumento do atendimento às vítimas de doenças crônicas, que crescem com o envelhecimento da população”, exemplificou a professora.

Nota conjunta do Conselho Nacional de Secretarias de Saúde e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde diz que “os efeitos do novo regime fiscal proposto serão desastrosos para todas as gestões do SUS, especialmente para as esferas estaduais e municipais do sistema”.

A União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), o Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social (Congemas) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) também divulgaram nota conjunta com críticas à PEC. As entidades divulgaram, com base nos dados do IBGE e Orçamento Brasil, um quadro que mostra como seriam as despesas de 2002 a 2015 caso as regras da PEC fossem aplicadas. Os valores da coluna à esquerda são em bilhões de reais:

Edição: Amanda Cieglinski
Agência Brasil

Meninos de 12 e 13 anos serão vacinados contra HPV a partir de janeiro

15/10/2016 20h19
Brasília
Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil

A partir de janeiro de 2017, meninos de 12 e 13 anos vão passar a receber a vacina contra o HPV. O anúncio foi feito esta semana pelo Ministério da Saúde. O HPV é um vírus que atinge a pele e as mucosas, podendo causar verrugas ou lesões precursoras de câncer, como o câncer de colo de útero e garganta. Devem ser imunizados 3,6 milhões de meninos. Até 2020, a faixa etária deverá ser ampliada e passará a ser de 9 a 13 anos.

Em 2014, o governo federal iniciou a imunização gratuita contra o HPV em meninas de 9 a 13 anos com a vacina quadrivalente. A faixa etária foi escolhida por apresentar maior benefício em razão da grande produção de anticorpos e por ter sido menos exposta ao vírus por meio de relações sexuais.

Confira abaixo definições e orientações divulgadas pelo Instituto Nacional do Câncer e pelo Ministério da Saúde sobre a infecção por HPV, sua relação com diversos tipos de câncer e a importância da vacinação – inclusive para meninos.

Existe mais de um tipo de vacina?
Há duas vacinas contra o HPV aprovadas e registradas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária e que estão comercialmente disponíveis no Brasil: a quadrivalente, usada na rede pública, que confere proteção contra os subtipos 6, 11, 16 e 18; e a bivalente, que protege contra os subtipos 16 e 18.

Como funciona o esquema vacinal para o HPV?
Este ano, o governo alterou o esquema vacinal do HPV para meninas, reduzindo de três para duas as doses necessárias (a segunda, seis meses após a primeira). Apenas mulheres entre 9 e 26 anos com HIV devem continuar recebendo as três doses, sendo a terceira cinco anos após a primeira.

O mesmo esquema vacinal será mantido pelo ministério para a imunização de meninos contra o HPV a partir de 2017 – inclusive a regra de três doses para os que vivem com HIV.

Quem pode ser vacinado?
Atualmente, meninas de 9 a 13 anos têm a vacina garantida no âmbito do Sistema Único de Saúde. A partir do ano que vem, meninos de 12 e 13 anos passarão a ter o mesmo direito. Outros grupos podem dispor da vacina em serviços privados.

Vale a pena vacinar homens contra o HPV?
A eficácia da vacina contra o HPV foi comprovada em homens para a prevenção de verrugas genitais e lesões precursoras de câncer de pênis e de ânus. Além disso, vacinar os homens contra o vírus é uma estratégia que acaba por proteger também as mulheres em razão da chamada imunidade indireta ou de rebanho, já que o vírus é sexualmente transmissível.

Por quanto tempo a vacina é eficaz?
A duração da eficácia da vacina contra o HPV foi comprovada até nove anos, mas ainda existem lacunas sobre a duração da imunidade a longo prazo e sobre a necessidade de doses de reforço (aplicação de novas doses da vacina no futuro na população já vacinada).

A vacina contra o HPV é segura?
A vacina contra o HPV é considerada segura e bem tolerada. Os eventos adversos mais observados após a imunização incluem dor, inchaço e vermelhidão no local da injeção, além de dor de cabeça de intensidade leve a moderada.

Existe contraindicação para a vacina?
A dose contra o HPV é contraindicada para gestantes, pacientes acometidos por doenças agudas e pessoas com hipersensibilidade aos componentes (princípios ativos ou excipientes).

Onde é possível ser vacinado?
A vacina para meninas de 9 a 13 anos está disponível nos postos de saúde da rede pública e em escolas que aderirem às campanhas de vacinação. A mesma estratégia deve ser adotada para a imunização de meninos a partir de janeiro de 2017.

Qual a relação entre o HPV e o câncer?
A infecção por HPV é bastante frequente, mas transitória, regredindo espontaneamente na maioria das vezes. Nos casos em que ela persiste, há risco de se desenvolver lesões precursoras que, se não forem identificadas e tratadas, podem progredir para o câncer – sobretudo no colo do útero, mas também na vagina, vulva, no ânus, pênis, na orofaringe e boca.

Quais os subtipos mais perigosos?
Existem mais de 150 subtipos de HPV e cerca de 40 deles podem infectar o trato ano-genital de homens e mulheres. Pelo menos 13 subtipos são considerados oncogênicos (com potencial para causar câncer) e apresentam maior risco de provocar infecções persistentes, além de estarem associados a lesões precursoras. Dentre eles, o 16 e o 18 estão presentes em 70% dos casos de câncer do colo do útero registrados no mundo.

A pessoa infectada necessariamente apresenta sinais e sintomas?
A maioria das infecções por HPV é assintomática. Isso significa que tanto o homem quanto a mulher podem estar infectados sem apresentar sintoma algum. Normalmente, a infecção se apresenta como lesões microscópicas ou sequer chega a produzir lesões. Portanto, mesmo quando não há lesões visíveis, não é possível garantir que o vírus não esteja presente.

Quais as principais manifestações da infecção?
Cerca de 5% das pessoas infectadas por HPV desenvolvem algum tipo de manifestação. As lesões clínicas se apresentam como verrugas, popularmente chamadas crista de galo, figueira ou cavalo de crista. Têm aspecto de couve-flor e tamanho variável. Nas mulheres, elas podem aparecer no colo do útero, na vagina, vulva, região pubiana, perineal, perianal e no ânus. Em homens, podem surgir no pênis (normalmente na glande), na bolsa escrotal, região pubiana, perianal e no ânus. As lesões também podem aparecer na boca e na garganta em ambos os sexos.

Como o HPV é transmitido?
A transmissão do vírus se dá por contato direto com pele ou mucosa infectada. A principal forma é pela via sexual, que inclui contato oral-genital, genital-genital ou mesmo manual-genital. Assim, o contágio com o HPV pode ocorrer mesmo na ausência de penetração vaginal ou anal. Também pode haver transmissão durante o parto. Não está comprovada, entretanto, a possibilidade de contaminação por meio de objetos, do uso de vaso sanitário e piscina ou pelo compartilhamento de toalhas e roupas íntimas.

Como homens e mulheres podem se prevenir?
Apesar de recomendado, o uso do preservativo durante o contato sexual, com ou sem penetração, não protege totalmente da infecção por HPV, já que a camisinha não cobre todas as áreas passíveis de serem infectadas. Na presença de infecção na vulva, região pubiana, perineal, perianal e bolsa escrotal, por exemplo, o vírus pode ser transmitido mesmo com o uso do preservativo. A camisinha feminina, que cobre também a vulva, evita de forma mais eficaz o contágio – desde que utilizada desde o início da relação sexual.

Edição: Kleber Sampaio
Agência Brasil

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

O Instituto de Laticínios Cândido Tostes estará oferecendo: 30 (trinta) vagas para o 1º semestre de 2017

É o profissional que planeja, orienta e supervisiona os processos de industrialização do leite e seus derivados, desde a fase da produção do leite até o controle de qualidade e comercialização do produto final.

PRÉ-REQUISITOS
possuir o ensino médio geral (ou equivalente) concluído ou estar devidamente matriculado na 2ª ou 3ª série do ensino médio geral no momento de ingresso;
aprovação no Exame de Seleção e classificação dentro do limite de vagas, conforme normas do edital.

DURAÇÃO DO CURSO
O Curso Técnico em Leite e Derivados do ILCT tem a duração de 2 anos, com aulas em período integral (manhã e tarde) e uma carga-horária de 480 horas de estágio, a serem cumpridas até 3 meses após o término do curso.

NÚMERO DE VAGAS
O Instituto de Laticínios Cândido Tostes estará oferecendo:30 (trinta) vagas para o 1º semestre de 2017

EXAME DE SELEÇÃO
Período de inscrição: de 07 de novembro a 06 de dezembro de 2016

Locais:
Internet - através do site www.candidotostes.com.br ou;
Secretaria de Ensino do Instituto de Laticínios Cândido Tostes ou;

Através de procuração simples em nome de Yara Mageste da Cruz, RG 4G194.510A, autorizando-a a efetuar a inscrição no Exame de Seleção. A mesma deverá ser encaminhada via fax (32)3224-5450 ou correio, acompanhada do comprovante de depósito.


















http://www.candidotostes.com.br/examedeselecao.html

Instituto de Laticínios da Epamig oferece três cursos de formação profissional em leite e derivados

«Outubro 2016»


O Instituto de Laticínios Cândido Tostes (Epamig ILCT) encerra a programação de 2016 com três novos cursos de formação básica profissional. Em novembro, entram em cena os temas 'análise sensorial do leite e derivados' e 'iogurte e bebidas lácteas'. Já em dezembro, é a vez do curso de queijos. Todos são de pequena duração, com foco nas demandas do mercado laticinista.

As inscrições podem ser feitas no site www.candidotostes.com.br. Os treinamentos são específicos na área de leite e derivados e são destinados aos diversos setores da cadeia produtiva, como profissionais da indústria, técnicos, produtores de leite e estudantes. 

As aulas teóricas e práticas serão ministradas por pesquisadores da EPAMIG ILCT nos laboratórios da fábrica-escola. As vagas são limitadas para até 20 participantes em cada curso.

Início previsto dos cursos:
=> Curso de análise sensorial do leite e derivados - 17 e 18 de novembro - clique para mais informações
=> Curso de iogurte e bebidas lácteas - 23 a 25 de novembro - clique para mais informações
=> Curso de queijos - 7 a 9 de dezembro - clique para mais informações

Agência Minas

Unicef: só uma em cada seis crianças até 2 anos recebe nutrientes suficientes

14/10/2016 10h42
Nova York
Da Agência Lusa

Apenas uma em cada seis crianças com menos de 2 anos recebe alimentos em quantidade e diversidade suficientes para a idade, o que deixa as restantes em risco de danos físicos e mentais irreversíveis. A conclusão é de um relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), divulgado hoje (14).

"Os bebês e as crianças pequenas têm maior necessidade de nutrientes do que em qualquer outra fase da vida. Mas milhões de crianças pequenas não desenvolvem todo o seu potencial físico e intelectual porque recebem pouca comida e demasiado tarde", disse France Begin, conselheira sênior para os assuntos de Nutrição da Unicef, citada em nota da organização. Ela alerta que "uma nutrição deficiente em uma idade tão tenra causa danos mentais e físicos irreversíveis".

Chamado Desde a primeira hora de vida, o relatório mostra um mundo em que uma dieta saudável está fora do alcance da maioria. Os dados revelam que a introdução tardia de alimentos sólidos, o número reduzido de refeições e a falta de variedade de alimentos são práticas generalizadas no mundo, privando as crianças de nutrientes essenciais quando o cérebro, os ossos e o físico deles mais precisam.

Com efeito, embora os alimentos sólidos devam ser introduzidos a partir dos 6 meses de idade, um terço de todas as crianças no mundo só começa a comê-los demasiado tarde e um em cada cinco bebês só começa a receber alimentos sólidos após os 11 meses.

Apenas 52% das crianças entre 6 e 23 meses recebem o número mínimo de refeições diárias para a sua idade e a diversidade alimentar é outro problema: menos de metade das crianças recebe diariamente alimentos de pelo menos quatro grupos diferentes.

Entre os 6 e os 11 meses, faixa etária em que a nutrição é mais importante, a situação é ainda mais preocupante: apenas 20% recebem alimentos de quatro grupos diferentes por dia, o que provoca carências de vitaminas e minerais.

O relatório do Unicef refere-se também à amamentação, que segundo as recomendações da Organização Mundial da Saúde deveria ser a forma exclusiva de alimentação dos bebês até os 6 meses.

Segundo os dados, apenas 45% dos 140 milhões de bebês que nasceram em 2015 foram amamentados na primeira hora de vida, como é recomendado, e três em cada cinco bebês com menos de 6 meses não recebem os benefícios da amamentação exclusiva.

De acordo com o relatório, quase metade das crianças em idade pré-escolar sofre de anemia e metade das crianças entre os 6 e os 11 meses não recebe qualquer tipo de alimento de origem animal.

O Unicef alerta ainda para as desigualdades: na África Subsaariana e no Sul da Ásia, apenas uma em cada seis crianças dos agregados familiares mais pobres com idade entre os 6 e os 11 meses têm uma dieta minimamente diversificada, comparando com uma em cada três dos agregados mais ricos.

A organização destaca que a melhoria da nutrição das crianças menores poderia salvar 100 mil vidas por ano, mas lembra que as famílias, embora façam o melhor com os recursos a que têm acesso, não podem fazer tudo sozinhas. É preciso a liderança dos governos e as contribuições de setores-chave da sociedade para fornecer uma dieta saudável às crianças, diz o relatório.

Tornar os alimentos nutritivos mais baratos e acessíveis para as crianças mais pobres exige investimentos consistentes e direcionados por parte dos governos e do setor privado. Transferências em dinheiro ou em gêneros para as famílias vulneráveis, programas de diversificação de colheitas e o enriquecimento de alimentos básicos são essenciais para a melhorar a nutrição das crianças menores.

Serviços de saúde comunitários, com capacidade para ajudar a ensinar aos cuidadores melhores práticas alimentares, bem como a água e o saneamento adequados – essenciais para a prevenção de doenças como a diarreia – são igualmente fundamentais.

"Não podemos permitir falhas nesta luta para melhorar a nutrição das crianças. A sua capacidade de crescer, aprender e contribuir para o futuro dos seus países depende disso", concluiu France Begin.

Agência Brasil

Petrobras reduz preço da gasolina nas refinarias em 3,2%

14/10/2016 09h27
Rio de Janeiro
Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil

A Petrobras anunciou hoje (14) a redução do preço da gasolina em 3,2% em suas refinarias, a partir da zero hora de amanhã (15). Também haverá redução de 2,7% no preço do diesel. Os reajustes são reflexo de uma nova política de preços aprovada ontem (13) pela empresa.

Se o repasse da diminuição no preço na refinaria for feito integralmente para o preço ao consumidor, as reduções serão de 1,4% na gasolina e 1,8% no diesel - Imagem de arquivo/Agência Brasil

A redução é para o combustível vendido no atacado para postos de gasolina. O impacto dessas reduções no bolso do consumidor dependerá das estratégias de cada posto. Mas, se o repasse da redução no preço na refinaria for feito integralmente para o preço ao consumidor, as reduções serão de 1,4% na gasolina e 1,8% no diesel.

A nova política terá preço de paridade internacional (PPI), margem para remuneração de riscos inerentes à operação e nível de participação no mercado. A empresa estabeleceu, entre outras coisas, que nunca terá preços abaixo da paridade internacional. A política de preço de paridade internacional (PPI) inclui os custos com frete de navios, custos internos de transportes e taxas portuárias.

Os preços serão revistos pelo menos uma vez por mês. Eles podem ser reduzidos, aumentados ou mantidos.

Edição: Kleber Sampaio
Agência Brasil

Boko Haram liberta 21 das mais de 200 meninas sequestradas em 2014

14/10/2016 10h24
São Paulo
Da Agência Ansa

Algumas das 21 meninas de Chibok, libertadas após mais de dois anos em cativeiro, depois de negociações com o grupo terrorista Boko Haram STR/EPA/Agência Lusa/direitos reservados

Há mais de 2 anos do sequestro de 276 garotas pelo grupo terrorista Boko Haram, em uma escola da cidade de Chibok, na Nigéria, 21 das estudantes foram libertadas pelos jihadistas na quinta-feira (13). As informações são da Agência Ansa.

Segundo Garba Shehu, porta-voz do presidente nigeriano, Muhammadu Buhari, a libertação das meninas foi "resultado das negociações entre a [nossa] administração e os militantes islâmicos".

Já o mandatário comentou, em sua conta no Twitter, que a operação teve ajuda do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) e do governo da Suíça e que as negociações com o grupo continuarão.

De acordo com publicação BBC, a libertação das garotas aconteceu com o acompanhamento do comitê da Cruz Vermelha, em um ponto de encontro perto da fronteira com Camarões.

A maioria das estudantes, que viajaram para a cidade de Abuja em segurança, agora tem filhos pequenos. Quando chegarem à capital africana, elas devem ser examinadas por médicos e psicólogos antes de voltarem para suas famílias.








Histórico
A esposa do vice-presidente da Nigéria, Oludolapo Osinbajo, consola uma das 21 meninas de Chibok libertadas após mais de dois anos de sequestro pelo grupo terrorista Boko Haram     STR/EPA/Agência Lusa/direitos reservados

No dia 14 de abril de 2014, o Boko Haram raptou 276 estudantes de uma escola no Norte da Nigéria. Poucas horas depois, 57 delas conseguiram fugir, mas desde então mais de 200 meninas continuam desaparecidas.

O caso trouxe notoriedade internacional ao grupo terrorista e fez com que a hashtag #BringBackOurGirls (traga de volta nossas meninas) fosse utilizada pelo mundo inteiro, inclusive por personalidades, como a primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama.

Nos sete anos de insurgência do Boko Haram no Nordeste da Nigéria, o grupo, que jurou fidelidade e lealdade ao Estado Islâmico, matou mais de 30 mil pessoas e sequestrou outras centenas.

Agência Brasil

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Aplicativo do Enem chega a 1 milhão de downloads

13/10/2016 18h59
Brasília
Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil

O aplicativo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) chegou a um milhão de downloads hoje (13), segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep). O aplicativo é voltado exclusivamente para os mais de 8,6 milhões de inscritos no Enem 2016. Pelo app é possível acompanhar as etapas do exame, acessar comunicados oficiais e receber notificações personalizadas. O app, que é gratuito, pode ser baixado em tablets e smartphones, o aplicativo do exame, disponível nas plataformas Android, iOS e Windows Phone.

O aplicativo foi desenvolvido pelo MEC, em parceria com o Inep. De acordo com a pasta, além de facilitar o contato com os participantes, o aplicativo vai auxiliar a organização pessoal e o cumprimento de prazos, disponibilizando dados como situação da inscrição, cronograma, locais de provas, cartão de confirmação, gabaritos e resultados das provas.

Após a instalação, é necessário que o estudante insira o login e a senha cadastrados no sistema de inscrição do Enem. Para garantir a segurança na utilização da ferramenta, a recomendação é baixar direto da loja de aplicativos do seu celular – Google Play (no Android), App Store (no iOS) e Windows Store (para Windows Phone) – e confirmar se o nome do desenvolvedor da ferramenta é o Inep.

Entre as funcionalidades oferecidas está o Alerta, que permite ao usuário selecionar quais informações ele deseja ser notificado quando forem atualizadas dentro do cronograma. É possível também fazer uma lista das ações já concluídas durante as etapas do exame, facilitando o acompanhamento de pendências.

No mural de avisos, o participante acessa os avisos e comunicados oficiais enviados pelo Inep. Em casos de dúvidas, a sessão "perguntas frequentes" estará sempre disponível, bem como as informações sobre o cadastro.

Enem 2016
As provas do Enem serão feitas nos dias 5 e 6 de novembro. A nota do exame é usada na seleção para vagas em instituições públicas, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), bolsas na educação superior privada, pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) além de ser requisito para receber o benefício do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Para pessoas maiores de 18 anos, o Enem pode ser usado como certificação do ensino médio.

A plataforma Hora do Enem disponibiliza gratuitamente um plano de estudos individual para quem quer se preparar para o exame. O estudante faz um cadastro no qual preenche o curso que pretende fazer. O site também permite ao candidato participar de simulados nacionais, além de ter acesso ao Mecflix – portal com mais de 1,2 mil videoaulas.

Edição: Fábio Massalli
Agência Brasil