Um crime brutal motivado por ciúmes. Essa é a conclusão da Polícia Civil sobre a morte de Douglas Fernandes da Silva, de 18 anos, esfaqueado e queimado ainda vivo no dia 16 de julho deste ano, em Belo Horizonte. Policiais civis realizaram uma operação para cumprimento de mandados de prisão contra dois suspeitos, ambos de 22 anos, nessa sexta-feira (2).
De acordo com a investigação, Douglas chegou a ser internado, com cerca de 90% do corpo queimado, mas não resistiu aos ferimentos, morrendo no dia 24 de julho. No dia dos fatos, um dos agressores flagrou Douglas conversando com uma ex-namorada, com a qual teve relacionamento de um ano. Enciumado, ele pediu ajuda de um amigo para se vingar da vítima.
Os dois foram então ao encontro de Douglas, que estava próximo ao condomínio em que mora o irmão. Nesse momento, o jovem foi surpreendido pelos suspeitos. Enquanto um deles segurava a vítima, o outro deu uma facada no abdômen do jovem. Logo em seguida, eles o agrediram, espalharam gasolina sobre seu corpo e atearam fogo. Em chamas, Douglas ainda correu alguns metros gritando por socorro.
Pessoas que moram próximo ao local do crime prestaram auxilio ao rapaz, que foi encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Leste. Ele chegou a ser transferido para o Hospital João XXIII, mas não resistiu aos ferimentos. Ao ser socorrido, Douglas ainda revelou o nome de um dos suspeitos como autor da agressão sofrida.
A delegada responsável pelas investigações, Ingrid Estevam, ressaltou a personalidade agressiva do agressor denunciado que já havia, inclusive, ameaçado a ex-namorada caso a visse em companhia de outro homem
Os dois agressores foram indiciados por homicídio qualificado, por meio cruel, fútil e com recurso que dificultou a defesa da vítima.
Onças são apreendidas em operação do Ibama - Divulgação/Ibama
Após ter sido preso em flagrante por crimes ambientais e posse ilegal de armas, o caçador Júlio César da Silva foi multado em R$ 494 mil pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). As buscas de policiais militares e agentes ambientais resultaram na maior quantidade de grandes felinos já encontrada em uma operação, de acordo com o órgão.
Júlio César da Silva e mais duas pessoas foram presas no último dia 26 em Curionópolis (PA), que fica na Amazônia Legal, durante uma investigação que apurava a posse ilegal de armas. O acusado armazenava cabeças, crânios, couros e patas de onças, jaguatirica e um jacaré, e mantinha sob cativeiro sete aves silvestres, que levaram à aplicação da multa.
Os agentes ambientais suspeitam de que o crime esteja relacionado ao tráfico de fauna, mas a polícia também investiga outras atividades irregulares, já que nas residências localizadas atrás de uma serralheria foram encontrados materiais ilegais, como 50 espingardas e munições.
Júlio César da Silva foi autuado por ter cometido as infrações de matar, mutilar e manter animais silvestres em depósito. De acordo com o Ibama, pelo menos 20 animais foram abatidos: "16 onças (Panthera onca), duas suçuaranas (Puma concolor), uma jaguatirica (Leopardus pardalis) e um jacaré (Caimam sp.)".
Nos próximos dias, exames genéticos serão feitos nos corpos dos animais para determinar as espécies e, após a perícia, a destinação final das apreensões será definida.
Droga foi encontrada pela PM em mala na cada do irmão da vítima
(Foto: Polícia Militar/Divulgação)
Um jovem de 26 anos foi assassinado na noite desta sexta-feira (2), no Bairro Linhares, em Juiz de Fora. De acordo com a Polícia Militar (PM), o crime aconteceu no Condomínio Porto Seguro, por volta das 20h.
Os suspeitos do homicídio teriam ido até o local para matar o irmão da vítima, que havia roubado uma mala com 35 Kg maconha dos autores. A droga foi encontrada horas depois e o irmão da vítima foi detido.
O jovem estava com outras duas pessoas quando os autores, que não foram identificados, chegaram em uma motocicleta e começaram a agredir e espancar o grupo, que tentou fugir.
Os suspeitos atiraram diversas vezes e alguns disparos atingiram a cabeça e o abdômen do jovem. O Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) foi chamado e constatou o óbito. A PM realizou rastreamento pelo local, mas os autores do assassinato não foram encontrados.
Cerca de três horas depois, outra equipe da PM recebeu a informação que o irmão da vítima fatal, que estaria com ele no momento do ataque, havia furtado 35 kg de maconha dos autores do homicídio. Os policiais realizaram buscas em diversas casas abandonadas e residências do condomínio, inclusive na casa do suspeito de furto. No local, foi encontrada uma mala com as 15 barras de maconha.
O jovem, de 24 anos, foi detido e encaminhado à Delegacia de Plantão de Juiz de Fora. Na saída da viatura, os vizinhos do rapaz gritavam que ele seria o assassino do próprio irmão. O G1 entrou em contato com a Polícia Civil, no intuito de saber para onde o jovem foi levado após depoimento, mas as ligações não foram atendidas.
A candidatura do Lula em 2018 está posta, ancorada na tentativa de ressurreição do PT. A leitura que fica da decisão dos companheiros seria cômica se não fosse trágica: não há mais ninguém. Em tantos anos de experiência, o partido não criou sucedâneos para seu fundador. Quem achou que era Dilma quebrou a cara, bem antes, até, de seu afastamento. Nem nos governos estaduais nem no Congresso apareceu um substituto. Sequer nos meios sindicais.
Indaga-se a razão desse engessamento e a resposta só pode ser uma: porque o Lula não deixou. De tal maneira ocupou espaços e reivindicou todos os comandos que agora ficou sozinho.
Quando escolheu Dilma para sucedê-lo, todo mundo aceitou. Não havia alternativa. Bem que ele tentou voltar em 2014, mas Madame não deixou. Imaginou-se Rainha da Cocada Preta e exigiu disputar o segundo mandato. Parece que fez até pressão para constranger o antecessor, ameaçando divulgar episódios da vida privada dele. Deu no que deu, com o esfacelamento do PT.
NÃO HÁ OUTRO – Hoje, para tentar recuperar o tempo perdido, voltam-se mais uma vez os companheiros para o Lula, pelo mesmo motivo de sempre: não há outro. Condições, ele possui, mesmo submetido a virulenta campanha de descrédito, em boa parte liderada pelos que tremem de medo de sua volta. Vão tentar desmoralizá-lo e até mobilizar o Judiciário, pelo simples motivo de não haver adversário.
Se chamado a escolher um candidato no PT, mesmo disposto a encontrá-lo, não conseguirá. Terminará olhando-se no espelho e concluindo ser ele mesmo, caso o PT se disponha a lutar pelo poder. Ainda que a contragosto, a maioria das forças populares ficará com ele, apesar dos desmandos e do caos deixado por Dilma.
Resta saber se, entrado nos setenta anos, terá saúde e disposição para enfrentar uma campanha. E se terá apoio parlamentar suficiente para evitar a arapuca onde caiu sua malograda criação.
Associação oferece esporte adaptado a criança com deficiência -
Divulgação/ADDDivulgação/ADD
A falta de preparação de profissionais e de instituições especializadas no trabalho com atividade física para pessoas com deficiência ainda é uma dificuldade para o avanço do esporte adaptado no país. Segundo a professora Janice Zarpellon Mazo, da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), apesar de ser obrigatória a inclusão de uma disciplina de educação física especial nas faculdades de Educação Física, na maioria das instituições o assunto é tratado de forma superficial e focado mais na necessidade de inclusão social de crianças com deficiência nas escolas.
“Na maioria das faculdades é apenas uma disciplina, com quatro créditos, 60 horas. Então, dentro da formação de um profissional de educação física, podemos considerar pouco. E, muitas vezes o professor acaba focando mais a questão da necessidade de inclusão social na escola, porque ele é obrigado a aceitar algum aluno com deficiência. Mas, para trabalhar a preparação para o campo do esporte, acredito que precisaríamos de mais disciplinas “, diz a professora. Segundo ela, existem duas faculdades que são referência no assunto no Brasil: a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade Federal de Uberlândia (UFU).
Com o objetivo de melhorar a formação de profissionais de educação física para a questão do esporte adaptado, Janice criou uma disciplina na UFRGS para tratar do assunto. Ela sugere que a preparação dos profissionais de educação física deve incluir cursos de formação de treinadores e de preparadores físicos para pessoas com deficiência. “Queremos formar profissionais ou, pelo menos, sensibilizar os profissionais da educação física para esse campo de trabalho. É um mercado em expansão, é bem promissor para os profissionais de educação física. Mas acredito que ainda não se percebe isso aqui no Brasil” , afirma a pesquisadora.
Coordenador de programas esportivos adaptados da Associação Desportiva para Deficientes (ADD), Sileno Santos também considera que a formação dos profissionais para o esporte adaptado nas faculdades é feita de forma superficial. “Quando me formei, há 20 anos, já existia disciplina na faculdade relacionada ao tema de esporte para pessoas com deficiência. Mas é feita apenas uma pequena iniciação, explicando o que é a modalidade. O profissional que sai da faculdade tem muito pouca noção de como trabalhar com esse público. Então, quem tem interesse em trabalhar com isso tem que buscar cursos de especialização ou adquirir um conhecimento gerado pela prática profissional”.
Para Santos, é preciso maior conscientização sobre os direitos das pessoas com deficiência, especialmente no caso das crianças. “Quando ela vai para uma escola, tem que ter profissionais capacitados para atender às demandas dessas crianças. Então, os profissionais têm a obrigação de se atualizar, procurar cursos, porque a demanda na escola chega. Se a formação na graduação não é suficiente, ele tem que procurar meios de adquirir esse conhecimento porque o aluno vai estar lá”, diz o coordenador. Ele lembra que também faltam instituições para desenvolver o esporte adaptado a crianças no Brasil. “Se comparado a outros países, praticamente não existe o esporte para crianças com deficiência no país”.
A ADD é uma instituição esportiva sem fins lucrativos, mantida por meio de leis de incentivos, apoios e patrocínios, que atua há 20 anos em São Paulo. No programa de iniciação ao esporte são atendidas cerca de 250 crianças e adolescentes que nasceram ou se tornaram deficientes, com foco na inserção social por meio do esporte. As crianças menores fazem atividades esportivas e culturais e, a partir dos 12 anos, são direcionadas para esportes específicos, como natação, basquete, atletismo e bocha.
Já o programa de rendimento da instituição atende a 50 atletas que fazem treinamentos diários para melhorar sua técnica, com a possibilidade de participar de competições. “O programa de iniciação é a base do desenvolvimento do esporte de rendimento”, diz Santos, lembrando que atletas como o nadador Daniel Dias e o jogador de basquete em cadeira de rodas Pedro Vieira, que estarão na Paralimpíada do Rio de Janeiro, começaram sua prática esportiva na ADD.
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) vai suspender a venda de23 planos de saúde a partir do dia 9 de setembro. A medida é uma punição aos planos que receberam reclamações relativas à cobertura, como negativas de atendimento e/ou demora.
A cada três meses a ANS faz uma nova avaliação das queixas recebidas, tirando a punição dos planos que tiveram a assistência melhorada e suspendendo a venda dos que tiveram reclamações.
A medida é preventiva e vale até a divulgação do próximo ciclo. Além da comercialização suspensa, as operadoras que negaram indevidamente cobertura podem receber multa que varia de R$ 80 mil a R$ 250 mil.
Histórico
Os 23 planos de saúde suspensos no próximo dia 9 têm juntos cerca de 167 mil beneficiários. A medida visa a proteger esses clientes, já que as operadoras terão de resolver os problemas assistenciais com os atuais beneficiário para que possam receber novos.
Das oito operadoras com planos suspensos nesse ciclo, dois já tinham planos em suspensão no período anterior e seis não constavam da última lista de suspensões. Paralelamente à suspensão, oito operadoras poderão voltar a comercializar 34 produtos que não podiam ser vendidos.
Os beneficiários podem consultar informações do programa de monitoramento por operadora, conferindo o histórico das empresas e verificando, em cada ciclo, se ela teve planos suspensos ou reativados.
Durante pronunciamento após a vitória no primeiro turno da eleição presidencial de 2014, na noite deste domingo (5), a presidente Dilma Rousseff elogiou a atuação do vice-presidente Michel Temer durante a campanha.
"Eu quero iniciar a minha fala agradecendo ao nosso vice-presidente, meu companheiro de chapa, meu querido Michel Temer. Que, depois de ter sido um grande vice, se transformou num incansável e aguerrido militante, fervoroso militante. Que andou o Brasil defendendo o nosso projeto, as nossas propostas, e o nosso governo", afirmou.
Campus da UFJF será interditado para evento esportivo
(Foto: Stefânia Sangi/Divulgação)
O trânsito na região Oeste de Juiz de Fora e algumas linhas de ônibus terão alterações neste domingo (4) devido à realização da 29ª edição da Corrida Rústica Duque de Caxias.
Das 7h às 10h, serão interditadas a BR-440 (Via São Pedro), entre as ruas Roberto Stiegert e Otávio Malvacini, e o campus da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). A largada da prova está prevista para as 8h, na praça cívica do campus. A chegada será no mesmo local.
A corrida começa no campus da UFJF (portão Norte) e passa pela Rua José Lourenço Kelmer, Rua Adolpho Kirchmaier, Avenida Pedro Henrique Krambeck (em cima da laje da galeria da BR-440 até a Rua Roberto Stiegert), Avenida Pedro Henrique Krambeck (margem direita) até a Rua Otávio Malvacini, retornando pela Avenida Pedro Henrique Krambeck (margem esquerda) até a Rua Roberto Stiegert, Avenida Pedro Henrique Krambeck (em cima da laje da galeria da BR-440), Rua Adolpho Kirchmaier e Rua José Lourenço Kelmer.
Algumas linhas de ônibus que circulam pela universidade terão desvio:
Linhas 544 (Recanto dos Brugger), 548 (Adolpho Vireque/Via Jardim Casablanca e Morada do Serro) e 549 (Nova Germânia):
Sentido Centro/bairro: Avenida Presidente Itamar Franco, Avenida Eugênio do Nascimento e Rua Liduino, Vieira dos Reis, Rua Álvaro José Rodrigues e Avenida Presidente Costa e Silva.
Sentido bairro/Centro: sem alteração.
Linha 560 (Avenida Presidente Itamar Franco):
Sentido Centro/bairro: Avenida Presidente Itamar Franco, Avenida Eugênio do Nascimento e Rua Waldyr Pedro Monachesi (Sesi-Minas).
Sentido bairro/Centro: Avenida Eugênio Nascimento e Avenida Presidente Itamar Franco.
Linha 590 (Zona Sul/UFJF-CAS):
Sentido Centro/bairro: Avenida Presidente Itamar Franco, Avenida Eugênio do Nascimento e Rua Waldyr Pedro Monachesi (Sesi-Minas).
Uma jovem, de 25 anos, registrou nessa quinta-feira (1º) um Boletim de Ocorrência (BO) na Polícia Militar (PM), relatando que sofreu assédio por cerca de um ano no escritório contábil onde trabalhava, no Bairro Santa Helena, em Juiz de Fora. De acordo com o documento oficial, o autor era o chefe dela, de 55 anos.
O caso foi registrado como estupro consumado e será investigado pela Delegacia Especializada de Mulheres da Polícia Civil, que vai abrir um procedimento na próxima segunda-feira (5) e ouvir todos os envolvidos. O G1 entrou em contato com o escritório, mas o suspeito dos atos não estava no local. O contato da reportagem foi deixado com a atendente.
A vítima pediu demissão da empresa na última segunda-feira (29) e, na quinta, foi até a sede da 30° Companhia da PM na cidade. Ela disse aos policiais que foi assediada diversas vezes enquanto trabalhava no local, mas que sempre deixou claro que não estava interessada em ter nenhum relacionamento com o suspeito. No entanto, ainda segundo o BO, isso não o impediu de agarrá-la a força e tentar beijá-la em um auditório vazio e, dias depois, dentro da própria empresa.
O autor teria, ainda, proposto à vítima o pagamento de R$ 2 mil caso ela aceitasse ir com ele até um motel. A jovem alegou aos policiais que aturou a situação desgastante porque precisava do emprego, mas que teve que se desligar da empresa com o aumento das tentativas do chefe, inclusive a partir do momento em que ele passou a tocar nas partes íntimas dela, sempre contra a vontade da vítima.
Débora Fabri, uma estudante de 19 anos da UFABC (Universidade Federal do ABC) teve o olho perfurado. Até onde se sabe, isso aconteceu numa manifestação de protesto convocada por petistas e grupos de extrema esquerda. As circunstâncias ainda não estão claras e precisam ser apuradas. De qualquer modo, como revelam fartamente as imagens, os protestos em São Paulo degeneram em vandalismo. Fica clara a determinação de atacar os policiais. As consequências nunca são boas para os agressores aqui ou em qualquer outro país do mundo. No momento, a principal responsável pela violência é Dilma Rousseff.
Tenha Débora sido ferida ou não pela polícia, lamento o que lhe aconteceu. Segundo testemunho do médico que a atendeu, o dano ao olho ferido é certo, sem que se saiba ainda a extensão. A questão humana me comove independentemente de quem seja a garota. Mais: ela tem a idade de uma das minhas filhas. É inevitável que eu me coloque também no lugar de seus pais.
Vejo a foto sua, com o rosto ensanguentado, nos sites e nos jornais, e sinto uma espécie de repulsa existencial pelo conjunto da obra. Santo Deus! Vejam no que as esquerdas transformaram as universidades brasileira, com dinheiro dos trabalhadores. Agora, os militantes petistas e de extrema esquerda da UFABC se preparam para transformar Débora num símbolo. Finalmente, eles já podem tingir com sangue as suas falácias.
O brasileiro e o pai que há em mim não sentem asco apenas das mentiras assombrosas que estão levando esses poucos jovens às ruas. Eu não lamento somente o fato de que se deixem mobilizar por larápios, por aproveitadores, por canalhas, que provocaram um mal imenso ao país. Não! Também me causa nojo a capacidade que essa militância tem de arrastar os ingênuos para os seus delírios.
Alunos da UABC com os quais mantenho contanto me mandam um vídeo institucional da universidade em que Débora aparece. Segue abaixo, a partir de 1min33s.
Não sei de que ano é a sua fala. Há, nessa jovem, vários sinais do inconformismo próprio da idade e, quem sabe, de uma visão de mundo não exatamente majoritária. Seja como for, ali se fala também de sonhos e de anseios. Há doçura na sua expressão.
A pior coisa, acreditem, que fazem as esquerdas antediluvianas com os jovens é transformar esses anseios em ódio; é verter o desejo de mudar o mundo num grito de ignorância e obscurantismo; é substituir a necessidade de estudar mais pelo simples desejo de opinar; é leva-los a negar os valores da democracia, da pluralidade e da tolerância.
Enviam-me também uma mensagem que está sendo distribuída por Fernando Costa Mattos, pró-reitor de Assuntos Comunitários de Políticas Afirmativas. Ele se refere a Débora nestes termos. Leiam com atenção.
Prezadxs membros da comunidade UFABC,
Como é do conhecimento de todxs, uma aluna nossa, a Deborah Fabri, foi gravemente ferida na manifestação de ontem. Gostaríamos de informar à comunidade que a ProAP – Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários e Políticas Afirmativas da UFABC – já está tomando providências no sentido de ampará-la. Ela está recebendo apoio psicológico desde a manhã de hoje, ainda no hospital, apoio de enfermagem e assistência jurídica. Além disso, estamos oferecendo o serviço de transporte da universidade para os deslocamentos necessários ao seu tratamento e para o acompanhamento de seus familiares.
Certos de contar com a solidariedade de todxs,
Cordialmente,
Fernando Costa Mattos
Pró-Reitor de Assuntos Comunitários e Políticas Afirmativas
Retomo
Devem ter notado que o texto é escrito segundo as regras da polícia de gênero: quando uma palavra designa homens e mulheres, mas termina em “o”, emprega-se no lugar o “x”. É por isso que se diz “todos” para homens, “todas” para mulheres e “todxs” para homens e mulheres. Mas nem me perco nisso agora.
Que a universidade se solidarize com a sua aluna, vá lá. Que manifeste preocupação coma sua segurança, ok. Mas observem que a UAFBC praticamente resolveu “estatizar” a garota, ser a sua babá moral e política, num processo que é também de tutela ideológica.
E a coisa não para por aí, não! Ainda escreverei outros posts demonstrando como a esquerda quer usar Débora como um estandarte. A ser verdade que ela se feriu na num protesto violento, tudo indica que sim, é a primeira vítima do discurso irresponsável de Dilma.
Sim, solidarizo-me com o sofrimento dessa garota, com a dor de seus pais e amigos, mas também com os milhares de estudantes da Universidade Federal do ABC que estão submetidos à ditadura das minorias de esquerda que se espalham nos corpos docente e discente, como vou demonstrar em outros textos.
Torço para que Débora, ainda tão jovem, se livre das garras daqueles que querem usar o seu sofrimento apenas para fazer política; apenas para justificar a quadrilha que tomou conta do Brasil, jogando migalhas para os pobres, roubando muitos milhões para si mesmos e distribuindo bilhões a empreiteiros amigos.
É esse regime que vocês estão sendo chamados a defender. É essa gente que tiraniza as universidades brasileiras, inclusive a UFABC.
Ah, em tempo: o “O” não é uma letra machista, assim como o “A” não é feminista, e o “X” não pertence ao gênero neutro.
O “O” o “A” e o “X” são apenas três letras para quem ainda não se deixou brutalizar pela patrulha.
Todo o meu respeito aos estudantes e professores da UFABC. E uma exortação: libertem-se das vontades das minorias que escravizam.
E que a Débora pense bem: cega de um olho, ela serve à causa das esquerdas até o limite “x”; estivesse cega dos dois, seria “2x”. A sua tragédia pessoal é um ativo político para aqueles que se apresentam como seus amigos de luta. Nada excita tanto a imaginação de um esquerdista como o sangue alheio, seja o do inimigo, seja o do “companheiro”.