quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Maioria dos senadores investigados na Lava Jato vota a favor do impeachment

31/08/2016 por Agência Estado em Jornalismo / Atualizado 31/08, 14:25 h

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Dos 13 senadores investigados na Operação Lava Jato, 10 votaram a favor do impeachment da presidente cassada, Dilma Rousseff. Atualmente, senadores do PMDB, PP, PT, PTC e PSB são alvo de investigações perante o Supremo Tribunal Federal (STF) por suposto envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras. Eles foram citados por delatores da operação.

Na lista de investigados, votaram pela condenação de Dilma: o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL); Romero Jucá (PMDB-RR); Jader Barbalho (PMDB-P); Benedito de Lira (PP-AL); Ciro Nogueira (PP-PI); Edison Lobão (PMDB-MA); Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE); Fernando Collor (PTC-AL); Gladson Cameli (PP-AC) e Valdir Raupp (PMDB-RO).

Só três investigados no esquema de corrupção na Petrobras foram contrários à condenação de Dilma: os petistas Humberto Costa (PE), Lindbergh Farias (RJ), Gleisi Hoffmann (PR).

Em seu discurso no Senado na última segunda-feira (29), Dilma insinuou que opositores conseguiram viabilizar o impeachment quando ganharam apoio de integrantes do PMDB que tentavam colocar freios nas investigações da Lava Jato. Ela afirmou que seu governo deu "todas as condições" para realização das investigações e, com essa postura, contrariou "muitos interesses".

http://www.itatiaia.com.br/noticia/maioria-dos-senadores-investigados-na-lava-jato-vota-a-favor-do-impeachment

Médico é afastado após enfaixar perna de idosa por cima de calça e tênis


Reprodução/Facebook

O Conselho de Ética Médica da Santa Casa de Bariri, no interior de São Paulo, analisa quais medidas devem ser tomadas contra um médico que enfaixou a perna quebrada de uma idosa, de 70 anos, por cima da calça e do tênis que ela utilizava quando foi atendida. O caso ganhou repercussão nas redes sociais e o profissional foi afastado das atividades que exercia na unidade de saúde, na semana passada.

A paciente Maria Ivone Rodrigues Lemes quebrou a perna esquerda ao se desequilibrar e cair, na última sexta-feira (26). Levada para a Santa Casa de Bariri pelo filho, ela foi atendida por um médico plantonista. Como a mulher sentia muita dor, o profissional resolveu enfaixar o membro ainda por cima da roupa e do sapato que ela usava. Ao visitar a mãe, Francisco Fernando Leme ficou revoltado com o que viu e publicou fotos dela no Facebook. As imagens geraram indignação e viralizaram.

Reprodução/Facebook

O médico responsável pelo atendimento foi, então, afastado temporariamente do trabalho. A identidade dele não foi divulgada e o Conselho de Ética Médica da Santa Casa de Bariri deve anunciar nos próximos dias quais outras penalidades o profissional pode sofrer. Ele pode ser demitido, já que não há motivo para ter colocado as faixas sobre a roupa da idosa. A paciente ficou dois dias sem poder tomar banho e tirar o tênis. Ela precisou voltar à unidade de saúde para ter a perna engessada e fazer exames de raio-x.

http://bhaz.com.br/2016/08/31/medico-e-afastado-apos-enfaixar-perna-de-idosa-por-cima-de-calca-e-tenis/

Senadores decidem que Dilma pode exercer função pública

31/08/2016 14h18
Brasília
Carolina Gonçalves e Karine Mello – Repórteres da Agência Brasil

Depois de aprovar a perda do mandato de Dilma Rousseff, o Senado também manteve, por 42 votos a 36, os direitos políticos de Dilma. Com isso, ela pode ocupar cargo público. Foram registradas três abstenções. A votação deste quesito foi feita separadamente a pedido de senadores do PT, que apresentaram o requerimento logo no início do dia e que foi acatado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, mesmo sob protestos de aliados do presidente interino Michel Temer.

Encaminhamentos
A senadora peemedebista Kátia Abreu (TO) foi a primeira a argumentar contra a perda dos direitos políticos de Dilma Rousseff. Para fundamentar a argumentação, ela leu trecho escrito pelo presidente interino Michel Temer dizendo que as penas "são autônomas e independentes" e não "acessórias".

"É uma pessoa que com certeza pode ser convidada para dar aulas em universidades", disse. "A presidente Dilma precisa continuar trabalhando para poder suprir suas necessidades. Não vote pelas palavras de uma pessoa, mas pela sua consciência e por aquilo que acreditam na personalidade da presidente Dilma", disse.

Na defesa pela perda dos direitos, o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) afirmou que o Senado não protagonizou uma farsa, como declararam aliados de Dilma. “É um procedimento legítimo, que legitima a decisão que tomamos agora. Aqui não houve golpe”, assegurou. Nunes ainda criticou a comparação feita pelo senador Lindbergh Farias (PT-RJ), minutos antes, do atual julgamento com a sessão que declarou a vacância do cargo até então ocupado por João Goulart. “É uma burla a história deste país. Não tem nada a ver. Primeiro porque não houve deliberação do Congresso naquela ocasião. Em segundo porque o Congresso estava sitiado. As únicas desordens hoje em dia são promovidas pelas informações factoides que vive o PT. Pessoas que incendeiam pneus, pessoas que tiveram audácia de dizer que pegaria em armas se o impeachment fosse aprovado”, disse .

Nunes disse que a Constituição deixa claro que a perda do mandato no caso de crime de responsabilidade está associada à perda dos direitos políticos e afirmou que é possível ocupar função pública sem ocupar cargo público. “Além de invocar a letra da Constituição, quero invocar o artigo que trata da perda do mandato com a inabilitação”, pediu.

Sereno, o senador Capiberibe fez um apelo “em nome da conciliação” e do reencontro. “O sectarismo só nos divide mais”, afirmou ao destacar que a política tem que ser uma “atividade conciliadora”. “Não tivemos a capacidade de construir uma alternativa mais consensual. Fomos para o confronto. Mas não podemos esquecer o amanhã. Não basta derrotar? Tem que esmagar?”, disse.

Num tom dramático, Jorge Viana (PT-AC) fez uma analogia com a morte de Tiradentes e afirmou que a votação em duas fases está prevista na Lei do Impeachment (1.079). “Não estamos em Ouro Preto enforcando ninguém e para ter certeza, esquartejando”, disse. Viana disse que Dilma não poderá sequer dar aula em universidades se perder os direitos políticos. “Excessos todos cometemos aqui, mas todos nós, ainda mais num processo delicado como este, vamos ter que seguir convivendo com os outros”, disse.

O líder tucano Cássio Cunha Lima (PB) afirmou que “por trás” da possível manutenção dos direitos políticos há “mais um acordo entre Dilma e [o ex-presidente da Câmara Eduardo] Cunha porque o resultado dessa cassação terá repercussão na votação de Cunha [que vai definir o futuro de seu mandato em sessão agendada para o próximo dia 12]. O que estaremos fazendo é permitir que a presidente Dilma perca seu cargo e amanhã inicie uma campanha Brasil afora”, disse.

Cunha Lima antecedeu o presidente de seu partido, Aécio Neves (MG), que emocionado declarou: “Venceu a democracia, venceu a Constituição, venceu o Brasil”, comemorando o resultado. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), pediu a palavra e antecipou o voto contrário à inabilitação da petista.

Edição: Carolina Pimentel
Agência Brasil

PT deixa o poder após 13 anos com avanços sociais e economia debilitada

31/08/2016 13h49
Brasília
Heloisa Cristaldo - Repórter da Agência Brasil

Chega ao fim nesta quarta-feira (31) o julgamento do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, no Senado Federal. Com a decisão dos senadores pelo afastamento definitivo da presidenta, também se encerra um período de 13 anos consecutivos em que o Partido dos Trabalhadores esteve no poder no Executivo Federal brasileiro. Eleito por quatro mandatos sucessivos, o PT deixa o protagonismo nacional após consagrar-se como primeiro partido de esquerda a chegar ao poder após a redemocratização do país. Sai de cena com altos índices de desaprovação e marcado por escândalos de corrupção, mas também carrega bons resultados na área social e no combate à desigualdade.

Especialistas ouvidos pela Agência Brasil analisam aspectos fundamentais da gestão petista no poder e a evolução dos principais indicadores econômicos e sociais do país de 2003 até 2016. Confira:

Economia
Na avaliação da professora de economia da Fundação Getúlio Vargas, Virena Matesco, o primeiro mandato do governo Lula foi marcado por uma continuidade da política macroeconômica estabelecida por Fernando Henrique Cardoso. O campo foi conduzido inicialmente com base em um tripé, que considerava a meta fiscal, com a Lei de Responsabilidade Fiscal orientando estados, municípios e União a gerar superavit primário, proibindo entes de gastar mais do que é arrecadado no Orçamento. Além da meta fiscal, foram estabelecidas metas para inflação e câmbio flutuante.
Para Virena, a política macroeconômica do último período da gestão petista, sob a gestão de Dilma Rousseff, foi um “desastre”.
“O rompimento do fundamento da economia no governo Dilma, associado a uma política heterodoxa da economia, com o congelamento de preços administrados, que é luz, água, tarifas públicas, combustível, associado ao descontrole nas contas públicas do país, levou o país a um total desastre”, explicou a professora. “Não é uma questão de ideologia, é uma questão de administração”, argumenta.

Entretanto, para o professor do Instituto de Economia, do Centro de Conjuntura da Unicamp, Francisco Luiz Lopreto, a crise que levou à queda do PT no poder foi, em grande parte, produzida pela atuação da própria política brasileira.

“A partir da eleição de Dilma para o segundo mandato, há uma turbulência política que alterou completamente e contaminou todos os indicadores [econômicos] e, em grande medida, tem o reflexo da rixa política que se criou na eleição e isso influenciou diretamente todos os índices porque houve uma suspensão [do governo], as expectativas foram contaminadas”, diz.

Para Lopreto, o PT introduziu uma nova forma de governo no país, chamada de “desenvolvimentista social”, um contraponto à política neoliberal adotada por Fernando Henrique Cardoso nos anos anteriores.
“Dentro desse desenvolvimento social a proposta básica é avançar e isso tem uma presença mais presente do Estado. O Estado não está só preocupado com uma presença de desenvolvimento, mas está mais inclusivo. A sociedade mais inclusiva do que foi a grande parte da história econômica do país. Nesse sentido, a grande questão desse desenvolvimentismo social é a melhoria da distribuição de renda”, avalia.

Índice de Gini
O professor da área de finanças públicas da Universidade de Brasília (UnB), Roberto Bocaccio Piscitelli aponta que o maior legado da gestão petista foi a ascensão de classes promovidas pelas políticas dos governos petistas. No início do governo, o Índice de Gini, parâmetro internacional para medição de miséria, era de 0,589. Atualmente, o índice está em 0,518. A taxa varia de 0 a 1 e quanto mais próximo a 1, menos distribuição de renda há no país.
“O Brasil é um dos campeões da desigualdade no mundo e nesse período houve uma melhoria, apresentada pelo índice de Gini. Como houve um crescimento, mesmo que moderado da economia, não se pode dizer que alguém saiu perdendo. Houve uma redução e quase eliminação da pobreza. Do ponto de vista econômico, houve uma emergência de classes, rendas mais altas e melhoria de vida com acesso a bens de consumo”, explica.

Salário Mínimo
Segundo Piscitelli, a política de valorização do salário mínimo, com aumento real ou seja, acima da inflação, assegurou o crescimento de renda dos trabalhadores. “A valorização do salário mínimo assegurou o crescimento da renda dessas pessoas na base da pirâmide e elevou o salário dessa classe, que recebe até três salários mínimos. Houve uma enorme valorização do nível de renda desse pessoal e isso foi mais favorecido com a formalização das relações de trabalho, com a formalidade que grande parte de trabalhadores não tinha”.
O economista Francisco Lopreto ressalta que 40 milhões de brasileiros ascenderam de classe. “Esse é o aspecto mais importante da gestão petista. Rompeu a reprodução da miséria do Brasil tradicional”, afirma. No período de 13 anos da gestão PT, o salário mínimo avançou de R$ 240, registrado em 2003, para o valor atual de R$ 888.

Reservas Internacionais
As reservas internacionais são aspectos ressaltados pelos especialistas como ponto forte da gestão petista, que assume o país com um caixa de US$ 38 bilhões. As reservas compõem uma espécie de poupança que blinda a economia, ao garantir que o país honrará seus compromissos com credores nacionais e estrangeiros, mesmo em situações de crise. Dessa forma, o recurso é um instrumento que pode barrar riscos de disparada da dívida pública.

O governo Lula fecha o primeiro mandato com saldo de US$ 85,8 bilhões. Atualmente, as reservas estão avaliadas em US$ 363,4 bilhões. “[As reservas internacionais] são muito benquistas no mundo, tanto ajudam os investidores brasileiros no exterior e sinalizam aos investidores internacionais que temos condições de honrar os compromissos, com isso o risco soberano cai. Não foi por acaso, que vamos ganhar o grau de investimento internacional, ou seja, um país que honra seus compromissos. Depois, com a Dilma nós vamos perder isso”, avalia Virena Matesco.
Produto Interno Bruto
O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no início do mandato petista, em 2003, era de 2,7%. O índice ganha corpo nos dois mandatos de Lula, mas retrocede na gestão de Dilma Rousseff, e apesar do ápice de 7,6% em 2010, volta a taxas menores no curso de seu governo. Já no final da gestão, é registrado o menor valor do período, um percentual negativo de -3,8%.

“Nos primeiros dois anos do segundo mandato [Lula], o Brasil estava bem. Em 2009 tem a crise financeira internacional, nós temos uma queda de PIB e o Brasil apresenta uma taxa negativa. Há uma queda livre de PIB. Nós caímos, assim como o mundo inteiro cai. A nossa queda não foi tão desesperadora como em outros países. Nesse momento, o Brasil estava blindado com US$ 206 bilhões em reservas internacionais e foi por isso que o Lula falou que a crise era uma 'marolinha'”, explica a professora da FGV.
Inflação
De acordo com a avaliação de Virena Matesco, a estabilidade econômica da gestão petista foi mantida até 2010, quando o incentivo ao crédito facilitou o acesso ao dinheiro, com mais disponibilidade de recursos para empréstimo e, assim, houve uma disparada da inflação. Para segurar a inflação, o Banco Central aumentou a taxa de juros e o governo segurou preços administrados, como energia elétrica e combustíveis.

“Quando Dilma começa a baixar os juros, sinaliza que não vai dar grande atenção para inflação. Isso é um sinal ruim na formação de expectativas para o mercado. A política fiscal e a política monetária serão expansionistas, com crédito em abundância, passa-se a focar consumo e aumentam gastos do governo. Então vai baixar os juros e a inflação começa a subir. Quado a inflação começa a subir, há o controle de combustível, tarifas urbanas, reajuste de energia. O governo vai combater a inflação congelando preços – começaa ter problemas nas empresas de serviços e bens de utilidade pública. Começa uma sucessão de erros. E já começam umas discussões de corrupção”, diz.

No primeiro mandato da Dilma, a taxa de crescimento cai para 2,7%. A inflação ganha “vida própri”a e não para mais de subir, na avaliação da professora.
Desemprego
Uma das principais bandeiras do governo Dilma, o pleno emprego, acabou se tornando um problema crucial para a gestão petista no final de seu mandato. O índice de desemprego, que chegou a atingir 4,8% em 2014, voltou aos níveis encontrados no início do mandato PT (12,3%, em 2003). A equipe econômica de Dilma Rousseff chegou a adotar medidas para evitar que a crise chegasse ao mercado de trabalhado Apesar dos esforços, em julho deste ano, a taxa de desemprego alcançou 11,6%, atingindo 11,8 milhões de pessoas.
Renda média do trabalhador
Apesar de a remuneração média do trabalhador brasileiro ter aumentando, o crescimento da inflação no último período da gestão petista fez com que a renda perdesse seu potencial de compra. Diferentemente da política de salário mínimo, que prevê aumento anual real na remuneração do trabalhador, a renda média não registrou o mesmo aumento diante da inflação. No início do mandato do presidente Lula, o valor alcançou R$ 1.029,59, segundo apontou a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). Em 2014, último ano divulgado, o valor chega a R$ 1.737,13.
Educação
Os programas sociais ganharam força ao longo dos 13 anos de atuação do PT no Executivo Federal para tornar o Brasil em um país “sem miséria”, aumentar a inclusão social e reduzir a desigualdade. A área educacional ganhou protagonismo com programas como o Financiamento Estudantil (Fies), Programa Universidade para Todos (ProUni), Brasil Carinhoso, Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic), além da atuação política na aprovação de leis importantes para o setor, como a do Piso dos Professores e o Plano Nacional de Educação.
Desde 2016, a educação infantil, para crianças de 4 e 5 anos, é obrigatória no Brasil e o país deve ofertar vagas a todos os que têm essa idade e estão fora da escola. Para cumprir a meta de universalização da pré-escola, que está no Plano Nacional de Educação (PNE), o país tem de incluir 18,6% das crianças nessa faixa etária, segundo o Ministério da Educação (MEC). O índice de estudantes matriculadas no ensino fundamental, de 4 a 17 anos, subiu de 88,9%, em 2003, para 93,6%, em 2016.

“Esse foi um período positivo para educação, mas foram avanços que sempre ficaram aquém da necessidade. É um paradoxo, porque avançamos como nunca nós tínhamos avançado como sociedade e isso teve uma participação fundamental do governo federal, sem excluir a mobilização da sociedade civil. Porém, o governo, por mais difícil que fosse o diálogo, tinha canais estabelecidos. No entanto, diante de todo esse avanço, dessa inovação entre sociedade civil e governo, a realidade é que a gente ficou muito aquém do necessário”, avalia o coordenador geral da Campanha Nacional pela Educação, Daniel Cara.

A presidente executiva do Movimento Todos pela Educação, Priscila Cruz também ressalta que os resultados das políticas desenvolvidas pelo governo ainda são “tímidos”. Para ela, esses resultados não apareceram porque a implementação dessas políticas não foi no mesmo patamar. “Em termos de desenho, teve mais acerto do que erro, mas a implementação foi muito ruim”.
“Apesar de a gente ter evoluído muito na política, elas não tiveram resultados esperados. Como exemplo temos o Ciência sem Fronteiras, investimos muito num programa e a execução deixou a desejar. Foi muito recurso, mas um resultado muito questionável.”, diz. “O Fies [Financiamento Estudantil] teve inclusão, mas não teve qualidade. Foi um recurso que as universidades privadas se beneficiaram muito, mas não entregaram a qualidade esperada. Faltou regulação, fiscalização. Mesma coisa o ProUni, avançou muito na matricula, mas o ensino superior não conseguiu avançar muito na qualidade”, avalia.

O ensino médio foi um dos aspectos em que a política educacional petista não conseguiu evoluir como esperado. Nesta etapa, ainda há um deficit de 1,6 milhão de matrículas para que haja a completa universalização de alunos em sala de aula.

Segundo Priscila Cruz, a etapa e tem apresentado resultados declinantes na aprendizagem em matemática, apesar de ter dobrado investimento por aluno. “A gente tem que avançar muito no que se está pensando em políticas de educação para alcançar o ensino médio. Essa etapa é preocupante. Em termo de resultado não tem muito o que comemorar”.

Investimento em Educação
O investimento público total em educação em relação ao Produto Interno Bruto cresceu ao longo da gestão do PT e foi impulsionado pela lei do Fundo Nacional da Educação Básica (Fundeb), aprovada em 2007. O valor saiu de 4,6%, em 2003, para 6,2%, em 2014. O investimento por aluno no período saiu de um patamar de R$ 2.213,07, em 2003 para R$ 6.203, em 2014.

“A aprovação da lei do Fundeb foi o primeiro passo para o aumento de recursos na educação e para uma mudança na trajetória, que era ruim no primeiro mandato do governo Lula e, proporcionalmente, praticamente repetia ou ficava um pouco abaixo do investimento feito pelo governo de Fernando Henrique Cardoso”, diz.

Segundo Cara, ainda faltam 500 mil matrículas para universalizar o ensino fundamental. “São crianças não brancas, moradoras das periferias das grandes cidades, quilombolas, indígenas ou crianças com deficiência. Ou seja, o ensino fundamental não foi universalizado porque o Brasil não consegue avançar a ponto de universalizar a matrícula dessa população que vive em situação de maior vulnerabilidade socioeconômica”.

“Enquanto tiver crianças fora da escola não dá para a gente ficar tranquilo e em uma postura exclusivamente elogiosa dos avanços. É necessário apontar as necessidades porque aquela criança que não teve um processo de escolarização durante a infância, ela não recupera mais. Ela vai ter um prejuízo, por melhor que seja a política de educação de jovens e adultos”, ressalta Cara.

Ensino Superior
A política educacional petista no ensino superior foi marcada pela interiorização das universidades, que deixaram de ser exclusividade das capitais e grandes centros. Em 13 anos, a gestão criou mais 20 universidades públicas federais. Atualmente, 63 universidades estão espalhadas em todos os estados do país. 

De 2003 a 2016, o número de professores doutores no quadro das universidades federais aumentou 189%. Há 13 anos, 20.711 docentes efetivos da carreira do magistério superior tinham doutorado. Hoje, esse número está em 59.658. Neste período, também aumentou o número de mestres e doutores formados no país.


Edição: Amanda Cieglinski
Agência Brasil

Senado aprova impeachment e Dilma é afastada definitivamente da Presidência









31/08/2016 13h35
Brasília
Carolina Gonçalves e Karine Melo - Repórteres da Agência Brasil

Por 61 a 20, o plenário do Senado acaba de decidir pelo impeachment de Dilma Rousseff. Não houve abstenção. A posse de Temer ocorrerá ainda hoje.

O resultado foi comemorado com aplausos por aliados do presidente interino Michel Temer, que cantaram o Hino Nacional. O resultado foi proclamado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que comandou o julgamento do processo no Senado, iniciado na última quinta-feira (25). 

Agora, os senadores irão decidir se Dilma perde os direitos políticos por oito anos.

Fernando Collor, primeiro presidente eleito por voto direto após a ditadura militar, foi o primeiro chefe de governo brasileiro afastado do poder em um processo de impeachment, em 1992. Com Dilma Rousseff, é a segunda vez que um presidente perde o mandato no mesmo tipo de processo.

Dilma fará uma declaração à imprensa. Senadores aliados da petista estão se dirigindo ao Palácio da Alvorada para acompanhar o pronunciamento de Dilma.

Julgamento
A fase final de julgamento começou na última quinta-feira (25) e se arrastou até hoje com a manifestação da própria representada, além da fala de senadores, testemunhas e dos advogados das duas partes. Nesse último dia, o ministro Ricardo Lewandowski leu um relatório resumido elencando provas e os principais argumentos apresentados ao longo do processo pela acusação e defesa. Quatro senadores escolhidos por cada um dos lados – Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP), pela defesa, e Ronaldo Caiado (DEM-GO) e Ana Amélia (PP-RS), pela acusação – encaminharam a votação que ocorreu de forma nominal, em painel eletrônico.

Histórico
O processo de impeachment começou a tramitar no início de dezembro de 2015, quando o então presidente da Câmara dos Deputados e um dos maiores adversários políticos de Dilma, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), aceitou a peça apresentada pelos advogados Miguel Reale Jr., Janaína Paschoal e Hélio Bicudo.

No pedido, os três autores acusaram Dilma de ter cometido crime de responsabilidade fiscal e elencaram fatos de anos anteriores, mas o processo teve andamento apenas com as denúncias relativas a 2015. Na Câmara, a admissibilidade do processo foi aprovada em abril e enviado ao Senado, onde foi analisada por uma comissão especia, onde foi aprovado relatório do senador Antonio Anastasia (PMDB-MG) a favor do afastamento definitivo da presidenta.

Entre as acusações as quais Dilma foi julgada estavam a edição de três decretos de crédito suplementares sem a autorização do Legislativo e em desacordo com a meta fiscal que vigorava na época, e as operações que ficaram conhecidas como pedaladas fiscais, que tratavam-se de atrasos no repasse de recursos do Tesouro aos bancos públicos responsáveis pelo pagamento de benefícios sociais, como o Plano Safra.

Edição: Carolina Pimentel
Agência Brasil

Cemig Telecom divulga edital de concurso para profissionais de nível superior com salários de até R$ 7 mil



«Agosto 2016»

A Cemig Telecomunicações lançou o edital de concurso público para preenchimento de 11 vagas para cargos de Analista de Planejamento Econômico Financeiro, Analista de Telecomunicações e Analista de Vendas, além da formação de cadastro de reserva para Belo Horizonte.

As oportunidades são todas voltadas a candidatos com nível superior e os salários iniciais variam de R$ 4.080,00 a R$ 7.480,00, para carga horária de 40 horas semanais. Clique aqui para acessar o edital na íntegra.

Os interessados têm até o dia 13 de setembro para se inscrever.

As inscrições podem ser feitas no site da organizadora, a Fundação Mariana Resende Costa (Fumarc). No ato, é necessário preencher o requerimento e imprimir o boleto para o pagamento da taxa, que varia de R$ 85 a R$ 100. As provas estão com realização prevista para o dia 16 de outubro.


Agência Minas

Inscrições abertas para o edital Circula Minas 2016 da Secretaria de Estado de Cultura

«Agosto 2016»

Agregar peculiaridades de todo o mundo e disseminar as tradições mineiras em cada canto é a proposta da Secretaria de Estado de Cultura (SEC), por meio da Superintendência de Interiorização e Ação Cultural, com o edital Circula Minas 2016.

As inscrições de projetos ficam abertas até 23 de setembro. O edital dispõe de R$ 300 mil para serem destinados a artistas, estudiosos da cultura, técnicos, agentes culturais, mestres e mestras dos saberes e fazeres populares, com residência permanente em Minas Gerais, para participarem de atividades prioritariamente culturais, promovidas por instituições brasileiras ou estrangeiras de reconhecido mérito.

Em 2015, primeiro ano de vigência do programa por meio de edital, 104 artistas foram para 15 países e 6 estados brasileiros, além de Minas, números que configuram aumento de 300% com relação a 2014.


O edital refere-se à seleção de requerimentos cujas viagens estejam previstas entre 16 de maio a 31 de dezembro de 2015.

Serviço:
Edital Circula Minas 2016
Inscrições: de 16 de março a 23 de setembro
Informações: www.cultura.mg.gov.br
Informações para a imprensa: (31) 3915-2655

Agência Minas

Paysandu perde para o Tupi por 3x0 e torcida protesta na Curuzu

Publicado em 30/08/2016 - 21:10

Nada de forra

Por: Portal Arquibancada

Depois de passar 13 jogos sem derrota e perder para o Oeste-SP na última rodada, os bicolores precisavam vencer o Tupi-MG para continuar sonhando com o acesso para Série A. O adversário do Papão, tinha pretensões menores, mas não menos difícil: sair da penúltima colocação e sair da zona de rebaixamento.

O JOGO
Logo aos sete minutos, o Paysandu assustou em uma cobrança de falta de Tiago Luís, que o goleiro Rafael Santos colocou para escanteio
Do outro lado, depois de cruzamento, o zagueiro Gabriel Santos cabeceou sozinho dento da área bicolor, mas mandou para fora. E depois de mais uma cobrança de escanteio, Giancarlo testou para bela defesa de Emerson. O goleiro bicolor se destacou também logo em seguida, quando Jonathan foi lançado e saiu de cara com o arqueiro que fez a defesa. Em um chute cruzado, Hiroshi foi colocando Emerson como destaque do primeiro tempo.
Mas depois do cruzamento de Bruno Costa, Giancarlo subiu e cabeceou sem chance alguma para o goleiro bicolor e colocou o Tupi na frente do placar aos 32 minutos.
O Paysandu só voltou a assustar em nova cobrança de falta de Tiago Luís, o que fez o time sair de campo vaiado no final do primeiro tempo.
2º Tempo
Para tentar mudar a partida, Dado fez duas alterações no setor ofensivo bicolor, com Robert entrando na vaga de Celsinho e Rivaldinho no lugar de Lucas. E logo cedo as mudanças surtiram efeito. 
Aos cinco minutos Robert arrancou e passou para Maílson, que ficou de cara, mas o goleiro Rafael Santos fez bela defesa, salvando o time mineiro.
Em um ataque do Tupi, os jogadores do time visitante levaram a melhor em duas divididas, até que o Gabriel Santos se antecipou ao goleiro Emerson e fez o segundo gol, que o árbitro André Luis de Freitas Castro, de Goiás, anulou, alegando falta.
Aos 12 minutos, Capanema entrou de forma desleal no jogador Marcos Serrato e levou cartão vermelho direto.
Sete minutos depois, Maílson bateu cruzado e o goleiro Rafael Santos se enrolou. Por pouco Gilvan não se antecipou e fez o gol de empate.
Mas quando o Paysandu tentava pressionar, num contra-ataque Marcos Serrato deu boa bola para Jonathan, que com tranquilidade, bateu na saída de Emerson e fez o segundo gol do Tupi.
Mais uma vez, o jeito foi apelar para a bola parada de Tiago Luís, que fez Rafael Santos se esticar todo. Rivaldinho tentou também, mas de cabeça, mas a bola acabou indo para fora.
E Emerson, de novo, salvou o Paysandu em um chutaço de Jonathan. O goleiro bicolor foi fundamental no contra-ataque em que vieram cinco jogadores do Tupi contra três do Paysandu.
Sem muita criatividade, apesar de todas as alterações no setor ofensivo, os bicolores abusaram dos cruzamentos na área do Tupi, que não deram em nada.
Pra fechar a conta, Marcos Serrato fez nova enfiada e Giancarlo se antecipou ao Emerson, fazendo 3x0 pro time mineiro em cima do Paysandu.

Paysandu
Emerson, Edson Ratinho, Lombardi, Gilvan e João Lucas, Capanema, Recife, Lucas, Celsinho e Maílson, Tiago Luís
Técnico: Dado Cavalcanti

Tupi
Rafael Santos, Vinícius Kiss, Gabriel Santos, Thiago Sales e Bruno Costa, Recife, Luiz Paulo, Marcos Serrato e Hiroshi, Jonathan e Giancarlo
Técnico: Estevam Soares

http://portalarquibancada.com.br/noticias/p/2812/nada-de-forra

Principal inimigo que detonou Dilma foi o pecado da soberba

Dilma só se preocupava em fazer “caras e bocas”

Sebastião Nery

Dilma diz que foi derrubada por um golpe do Congresso. Se tivesse o bom hábito de ler os doutores da Igreja saberia que o pecado foi dela: a soberba. Sem ouvir ninguém, sem ler ninguém, sem conversar com ninguém, ela empurrou a economia do país para o abismo. E ainda queria ficar mais dois anos brincando de casinha de boneca no Palácio do Planalto.

Encontro aqui em Salvador um mestre guardião da pátria: o doutor em economia, baiano, três vezes deputado federal pelo MDB e PMDB do Paraná, Hélio Duque, que com sua sabedoria, me mostra que Dilma não foi empurrada. Ela pulou.

1 – A pobreza do debate público no Brasil não fica limitada à sociedade. Penetra na política. A proposta do Governo de emenda constitucional para limitar o crescimento do gasto público vem sendo combatida pelos que não entendem a importância de uma gestão fiscal responsável. Sem forte ajuste nas contas públicas, impedindo que as despesas cresçam mais do que as receitas, torna-se impossível retomar o crescimento econômico. A brutal recessão que mergulhou a vida nacional na crise tem no descontrole das despesas sua origem.

2 – O Estado não é gerador de riqueza, mas arrecadador de tributos para devolver em benefício da sociedade, com investimentos em áreas essenciais para o desenvolvimento humano e econômico. Responsabilidade fiscal é um valor que deve ser cultivado pela sociedade, acima de preferências pessoais ou ideológicas. O governante deve em primeiro lugar estruturar uma boa administração econômica. Sem ela o fracasso é garantido. Governos populistas e corporativistas geram a disfuncionalidade do Estado.

3 – Grupos organizados no Congresso ensaiam, através de emendas incabíveis, torpedear o programa de ajuste e limitação das contas públicas. Desejam a perpetuação da tragédia econômica e social que pode ser vista na recessão econômica dos últimos anos: desemprego de 11 milhões de trabalhadores e um déficit fiscal de mais de 10% do PIB (Produto Interno Bruto), aumento da relação dívida bruta/PIB de 53% para 70% e déficit acumulado de mais de 400 bilhões de dólares. E uma taxa de inflação atingindo o poder aquisitivo dos assalariados, com imensa redução na inclusão social e distribuição de renda.

4 – A situação real da economia brasileira foi escondida da população por largo tempo, com a conivência dos partidos políticos que apoiavam o governo. Lamentavelmente, para muitos homens públicos política econômica e política social são coisas diferentes. Os populistas e os seus agregados infantilizados acreditam que a primeira é defensora dos ricos, poderosos e privilegiados, enquanto a segunda é uma conquista dos pobres e deve integrar o seu universo existencial. Nada mais falso. Elas estão integradas. São ligadas umbilicalmente. Os recursos gerados pela política econômica é que garantem o dinheiro para o investimento em educação, saúde, segurança, nos programas assistenciais e nos programas sociais. Não existe política social sem dinheiro, desde tempos imemoriais. Quando faltam recursos, a desigualdade social aumenta.

5 – Até 2014, a melhoria do padrão de vida de milhões de brasileiros permitiu que muitos ascendessem à baixa classe média, comprovando que sem crescimento da economia que gera emprego e salários melhores, é impossível garantir a ascensão social. A perversa e cruel realidade foi responsabilidade de um governo que acreditava que os recursos públicos são infinitos, não aceitando disciplina e responsabilidade na administração do dinheiro público.

6 – Os parlamentares brasileiros deveriam meditar sobre essa realidade, empenhando-se na aprovação das reformas sem as quais a crise econômica se agravará.

O economista Mansueto Almeida, do Ministério da Fazenda sintetizou: “Se o Congresso não quiser aprovar a PEC contra o crescimento do gasto nem reforma da Previdência, não haverá ajuste fiscal.”

E sem ajuste fiscal, o governo terá de se financiar com juros crescentes, levando à explosão da dívida pública. Seria o descontrole da inflação e um tiro fatal na retomada do crescimento econômico.

O país está de olho no Congresso.

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Tribuna da Internet

Epamig Empório Cândido Tostes será reaberto em Juiz de Fora

30/08/2016 18h20 - Atualizado em 30/08/2016 18h20

Do G1 Zona da Mata

Produtos Instituto Cândido Tostes (Foto: Crédito: Ana Cristina Ajub/Divulgação)

O Epamig Empório Cândido Tostes será reaberto em Juiz de Fora, às 10h, desta quarta-feira (31). A loja, fechada há quase oito anos, volta a funcionar ao lado da sede do Instituto de Laticínios, na Rua Tenente Luiz de Freitas, nº 116, no Bairro Santa Terezinha. O atendimento será feito das 8h às 17h, de segunda a sexta.

O local passou nesta terça (30) pelos ajustes finais para voltar a receber consumidores e disponibilizar os produtos com a marca do Instituto. O evento de reabertura vai apresentar as instalações, os novos rótulos e contará com degustação comentada.

De acordo com as informações repassadas pela assessoria do Instituto de Laticínios Cândido Tostes (ILCT), a fábrica-escola encerrou produção em 2007 e, a loja, apos finalizar o estoque, fechou em dezembro do mesmo ano. A fábrica foi reinaugurada em 2013 e, agora, o Instituto reúne condições para reabrir a loja de varejo.

Na primeira fase da reabertura, o empório vai comercializar seis itens da linha básica de produtos: os queijos Minas frescal, Minas padrão, muçarela e queijo fundido, requeijão e doce de leite pastoso.

A meta é ampliar o mix em até 12 produtos em uma segunda etapa, introduzindo queijos finos, iogurtes e manteiga gradativamente, conforme a retomada do funcionamento de todos os setores da fábrica-escola. De acordo com a adminstração do Cândido Tostes, todos os rótulos já estão autorizados pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF), que garante aos produtos certificação sanitária e tecnológica para o consumidor, respeitando a legislação vigente.

Fábrica-escola reformada
A fábrica-escola, criada em 1935, passou por reforma para modernização das instalações e aumento da capacidade produtiva, com R$ 2,2 milhões investidos pelo governo de Minas Gerais e metade do valor aportado pelo Governo Federal. Conta com equipamentos novos e estrutura completa para ensino, pesquisa, cursos práticos e produção comercial.

Durante a reforma, a fábrica-escola manteve-se em operação para atender aos alunos do curso técnico em Leite e Derivados, do mestrado profissionalizante e dos treinamentos de curta duração. A capacidade é produzir até oito mil litros/dia de leite.

Além da produção comercial, a unidade conta com espaços adequados para realização de pesquisas na área de lácteos, fabricação de produtos e manutenção do curso técnico, com salas específicas para aulas e três laboratórios de Tecnologia e Desenvolvimento de Produtos.