segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Um debate enfadonho, chatíssimo, que apenas confirmou o impeachment

Dilma fez o papel de vítima, mas não conseguiu convencer

Carlos Newton

Ao contrário do que se esperava, o debate dos senadores com a presidente afastada Dilma Rousseff transcorre em clima altamente organizado, democrático e republicano, decepcionando as quatro equipes de filmagem que se encarregam dos documentários que pretendem provar que houve um golpe no Brasil. Não há possibilidade de cenas de ação, confrome os cineastas ansiavam.

Os senadores e senadoras a favor e contra o impeachment estão sendo polidos e respeitosos, e a presidente se comporta do mesmo jeito, resultando num espetáculo altamente monótono e tedioso. As perguntas são acerca dos mesmos temas – o golpe parlamentar, os créditos em aberto junto ao Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e BNDES, e os decretos ilegais autorizando despesas sem aval do Congresso E as respostas também são sempre as mesmas, aumentando a overdose da repetição “ad nauseam” de argumentos falaciosos, na tentativa de Dilma justificar os crimes de responsabilidade.

Era esperado o maior espetáculo da Terra, de fazer inveja ao grande cineasta Cecil B. DeMille. E a frustração foi grande, porque o reality show do impeachment deixou muito a deixar,

ABOLINDO A CONSTITUIÇÃO – Basicamente, a enfadonha defesa de Dilma Rousseff se baseou em alegar que a Lei de Responsabilidade Fiscal autorizaria os decretos ilegais que a Constituição proíbe. Seu argumento é patético, porque não existe possibilidade de lei se sobrepor à Constituição.

Afirmou também que nas pedaladas (créditos bancários ilegais) não houve qualquer participação da Presidência da República, porque não cabia a ela, chefe do governo, autorizar o Plano Safra. Não assinou nada, não autorizou nada. Ou seja, simplesmente confessou que não mandava na administração pública, apesar de estar no exercício da Presidência da República.

Além disso, tentou convencer os senadores de que não houve pedaladas (maquiagem contábil ou contabilidade criativa), alegando que não se tratou de operações de créditos, embora a União tivesse sido obrigada a pagar juros aos bancos estatais.

SÓ RESTOU O DILMÊS – Para divertir o respeitável público, portanto, só restou o dilmês, aquele linguajar próprio e personalíssimo, que caracteriza a mais famosa representante da espécie conhecida como “mulher sapiens”. Mesmo assim, a performance da presidente também ficou prejudicada, porque os assuntos eram sempre os mesmos e ela foi instruída a não fazer suas célebres improvisações, ficava repetindo a mesma ladainha.

Na primeira pergunta de parlamentares pró-impeachment, feita pela senadora Ana Amélia (PP-RS), a presidente afastada chegou a ensaiar o dilmês, ao comparar a democracia a uma árvore, que num golpe militar é cortada, mas num golpe civil pode morrer atingida por fungos. Mas logo recebeu um toque do advogado José Eduardo Cardozo, que sentara a seu lado, e passou a obedecer às instruções e ao treinamento recebido nos últimos dias, nos ensaios com senadores da base aliada.

TUDO DECIDIDO – Logo na fase inicial dos debates, no final da manhã, ficou configurado que o impeachment será aprovado e não fará falta o voto do senador Wellington Fagundes, que está hospitalizado, com diverticulite.

O pronunciamento de senador Acir Gurgacz, líder do PDT, mostrou bem a situação. Apesar de ameaçado de expulsão pela direção do partido, ele se declarou francamente favorável ao impeachment, mostrando que o destino de Dilma Rousseff.

Realmente, os argumentos de Dilma foram frágeis e insatisfatórios, a teoria do golpe não pegou e ficou claro que ela não tem a menor condição de reassumir a Presidência, como diz o senador Telmário Mota, outro pedetista que vai enfrentar a cúpula do partido e votar pelo impeachment. O jogo acabou.

Posted in C. Newton

Senadora Ana Amélia diz que ida de Dilma ao Senado mostra que não há golpe

29/08/2016 12h08
Brasília
Carolina Gonçalves e Karine Melo - Repórteres da Agência Brasil

Senadora Ana Amélia faz pergunta à presidenta afastada Dilma Rousseff
Geraldo Magela/Agência Senado

Após a defesa de Dilma Rousseff, a primeira a falar a favor do impeachment foi a senadora Ana Amélia (PP-RS). Ela disse que, por mais dolorosa que seja, a função de julgamento irá cumprir sua obrigação e criticou a classificação feita por petistas de que o processo é um golpe. Segundo ela, foram praticados crimes fiscais que têm as digitais de Dilma e a intenção eleitoral.

Segundo a senadora do Rio Grande do Sul, que já esteve na base aliada do governo durante o primeiro mandato de Dilma, a presidente afastada foi autora do "descontrole fiscal" vivido pelo país. Ela ainda afirmou que todos os direitos de defesa foram assegurados a Dilma pela Justiça e que sua presença no Senado legitima o fato de não se tratar de um golpe.

Ao rebater as observações, a presidenta afastada falou da diferença daquilo que classifica golpe hoje para o golpe militar de 1964. "Não podemos achar que a mesma análise que se faz para o golpe de Estado, baseado na intervenção militar, é a mesma para o que toda a literatura política chama de golpe de Estado parlamentar. No golpe militar, é como se derrubássemos uma árvore, derrubando o governo e o regime democrático", afirmou.

Dilma destacou que no golpe parlamentar - do qual ela diz ser alvo - um presidente eleito pelo voto direto é retirado do cargo por razões frágeis. "É como se a árvore não fosse derrubada, mas sofresse intenso ataque de fungos, por exemplo", disse Dilma.

A presidente afastada afirmou que a única forma de combater um "golpe parlamentar" é abrir um diálogo. "Porque eu quero que a democracia no meu país saia ilesa desse processo", respondeu Dilma. "Não basta o rito correto. Há que se ter um conteúdo justo. Não basta a forma, senadora." "Aqueles que não gostam que o nome seja golpe querem encobrir um fato", criticou.

>> Acompanhe ao vivo a sessão do Senado

Edição: Carolina Pimentel
Agência Brasil

Documentários sobre impeachment revelam grande número de canastrões

Em cima da hora, o sensacional suspense da entrega da defesa

Carlos Newton

Além da transmissão da TV Senado ao vivo, a filmagem de quatro documentários sobre o impeachment fez com que os participantes do julgamento no Senado se transformassem em atores e figurantes. A exacerbação dos ânimos e as cenas de chanchadas derivam dessa situação, em meio às mancadas de um dos atores principais, o ministro Ricardo Lewandowski, que saiu do roteiro ao chamar José Eduardo Cardozo de “nosso advogado” e citar o “senador Cristovão Colombo”. Parece comédia, mas vira uma verdadeira novela, quando se perdem horas e horas debatendo detalhes sem a menor importância, como se estivéssemos num reality show.

Um dos documentários está sendo produzido pela cineasta paulista Anna Muylaert, sob direção de Lo Politi, que trabalha em filmes de publicidade. Outras equipes são comandadas pelo diretor carioca Douglas Duarte e pelas cineastas Petra Costa e Maria Augusta Ramos, que passaram a filmar os acontecimentos políticos a partir da votação do impeachment na Câmara, com os deputados votando por suas mães, seus filhos e outros parentes.
No Senado, canastrões e canastronas se exibem em cena

CANASTRÕES – Como se trata de documentários, os atores e figurantes interpretam livremente, sem orientação do diretor, sem marcação de cena e sem roteiro fixo. É por isso que o resultado está sendo desastroso e até mesmo patético. Uma das cenas mais concorridas foi a chegada esbaforida do advogado José Eduardo Cardozo para entregar a defesa de Dilma Rousseff à Mesa do Senado. Cercado pelas equipes de filmagem, ele protocolou o documento de 670 páginas faltando apenas três minutos para o encerramento do prazo fatal, num suspense de matar o Hitchcock, como dizia nosso amigo Miguel Gustavo.

Essas cenas combinadas com as equipes transformam os documentários em verdadeiras chanchadas, com senadores e senadoras se exibindo como grandes canastrões, em performances que causam constrangimento, como ocorreu nos três dias iniciais desta maratona cinematográfica, nos debates e xingamentos transmitidos ao vivo e a cores.

DILMA EM CENA – Agora, chegamos aos últimos capítulos, com a ansiada e apoteótica entrada em cena da protagonista, em seu papel de vítima de um golpe, cercada de 35 figurantes de altíssimo nível. Na Mesa Diretora do Senado, Dilma Rousseff vai ler dramaticamente o roteiro que escreveram para ela, para enfim desfazer o suspense se irá até o final da película ou se apresentará uma explosiva renúncia, numa reedição da célebre “Carta Testamento” de Getulio Vargas, mas sem cerimônia de corpo presente.

Se renunciar, a atriz estará saindo definitivamente de cena, sob vaias e aplausos ensurdecedores, captados pelos microfones de som ambiente das equipes de filmagem. Nesta hipótese, as cenas seguintes terão de ser canceladas, a não ser que o Senado decida manter a programação, como aconteceu no caso de Collor.

GRAN FINALE” – Caso a atriz principal não renuncie, haverá então os acalorados debates, com a protagonista podendo exibir à exaustão os dotes linguísticos personalíssimos, a oratória invulgar e a capacidade histriônica da mulher sapiens, em seu criativo papel de vítima do Dragão da Maldade, em filmes que desprezam o Santo Guerreiro.

Esse “gran finale” cinematográfico traz saudades do nosso amigo Glauber Rocha, que foi embora cedo e jamais poderia ter perdido essas cenas. Mais do que nunca, estamos vivendo numa “Terra em Transe”.

Posted in C. Newton

domingo, 28 de agosto de 2016

Manifestantes contra o impeachment montam acampamento em Brasília

28/08/2016 17h42
Brasília
Da Agência Brasil


Brasília - Integrantes da CUT e da Frente Brasil Popular montam acampamento no estacionamento do ginásio Nilson Nelson, para acompanhar o julgamento final do processo do impeachment no Senado)
José Cruz/Agência Brasil

Movimentos sociais contrários ao impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff, cuja votação final deve ser concluída na próxima quarta-feira (31), começaram a levantar acampamento em Brasília neste domingo.

Embora o número de ônibus com militantes que chegam à capital seja bem menor do que o observado na votação da admissibilidade do impeachment na Câmara, em abril, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), que lidera a mobilização, disse que espera reunir ao menos 5 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios amanhã (29), quando Dilma irá ao Senado fazer sua defesa em plenário.

Os militantes, sobretudo camponeses, prometem ficar acampados em Brasília até o momento final do impeachment.

Edição: Kleber Sampaio
Agência Brasil

Caminhão do Exército cheio de maconha é apreendido em SP

Por Talissa Monteiro
access_time28 ago 2016, 13h04 - Atualizado em 28 ago 2016, 14h10


Dois soldados do Exército brasileiro foram presos após serem flagrados transportando cerca de três toneladas de maconha, em um caminhão na Rodovia Anhanguera, região de Campinas (SP) - 28/08/2016 
(Marivaldo Oliveira/Folhapress)

Um caminhão do Exército, pertencente ao 20º Regimento de Cavalaria Blindado (20 RCB), foi apreendido com cerca de 3 toneladas de maconha em Campinas na madrugada deste domingo. O veículo era transportado pelos militares Higor Abdala Costa Attene, Maykon Coutinho Coelho, que estão presos, e Simão Raul, que fugiu baleado.

Segundo a Polícia Militar, Simão foi encontrado em Cordeirópolis e levado à Santa Casa de Limeira (SP). Depois de ser medicado, ele foi encaminhado à delegacia na capital. Ainda de acordo com a PM, também foram presos dois civis que estariam apoiando o transporte da droga em um veículo branco modelo Uno.

Durante a apreensão, houve troca de tiros entre a Polícia Militar e os militares. O caminhão, que havia saído de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, e foi apreendido na rodovia SP-101, tem marcas de disparos na porta, um vidro quebrado e um pneu furado. 

“O Comando Militar do Sudeste esclarece que tanto o tráfico de drogas, bem como o seu porte e consumo são crimes militares capitulados no Código Penal Militar”, divulgou o Comando Militar do Sudeste, em nota. Segundo a PM, a prisão é fruto de uma investigação que já acontece há 3 meses.

http://veja.abril.com.br/brasil/caminhao-do-exercito-cheio-de-maconha-e-apreendido-em-sp/

XXX
O Exército informou hoje (28), por meio de nota, que vai expulsar três militares da corporação, presos em flagrante, na madrugada deste domingo, em Campinas, no interior paulista, utilizando um caminhão das Forças Armadas para o transporte de três toneladas de maconha. Eles trouxeram a droga de Campo Grande (MS) e foram detidos no momento da entrega a um grupo de civis dos quais dois foram presos.

De acordo com a nota, os três militares são cabos lotados no 20º Regimento de Cavalaria Blindado (20º RCB), sediado em Campo Grande.”O Exército brasileiro não admite atos desta natureza que ferem os princípios e valores mais caros sustentados pelos integrantes da Força. Diante da gravidade do fato, que desonra a instituição e atinge a nossa sociedade, os militares encontram-se presos e serão expulsos do Exército”, diz o comunicado.

Agência Brasil

Sósia de Dilma em 2012, candidata mineira abre mão de semelhança com presidente afastada

😂😂😂


https://www.facebook.com/JFDepressao/

Em 2012, Margarida Salomão mudou visual para ficar parecida com Dilma RousseffSaiba + Sósia de Dilma em 2012, candidata mineira abre mão de semelhança com presidente
ELEICOES.UOL.COM.BR

Dia Nacional de Combate ao Fumo: Inca usa esporte como arma contra tabagismo

27/08/2016 15h25
Brasília
Aline Leal - Repórter da Agência Brasil

Inca: hábito de fumar prejudica a execução de atividades físicas
Arquivo/Agência Brasil

Motivado pela Olimpíada do Rio de Janeiro, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) adotou o esporte como temática de conscientização para o Dia Nacional de Combate ao Fumo, marcado para a próxima segunda-feira (29). Com o slogan #MostreAtitude: sem o cigarro sua vida ganha mais saúde, a campanha quer atingir principalmente a faixa etária entre 13 e 35 anos.

A ideia é que o tema estimule a prática de esportes e assim influencie na prevenção e na cessação do tabagismo, já que o hábito de fumar atrapalha a execução de atividades físicas. Ao consumir produtos que contêm tabaco, os praticantes de esportes diminuem sua performance, principalmente em relação à respiração. Segundo o Inca, enquanto pratica esporte, quem fuma fica cansado com mais facilidade; sofre com falta de ar; tem resistência reduzida e poder de reação mais lento.

Os benefícios de parar de fumar são percebidos rapidamente. De acordo com o Inca, após duas horas sem cigarro, a nicotina deixa de ser detectada na corrente sanguínea, após oito horas, o nível de oxigênio normaliza-se e, até 24 horas depois, os pulmões funcionam melhor. Dois dias depois da última tragada, já é possível perceber melhor cheiros e sabores e, após um ano, o risco de infarto do miocárdio cai pela metade.

Dados do levantamento Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico, do Ministério da Saúde, houve redução de 33,8% no número de fumantes adultos nos últimos 10 anos, sendo que 10,4% da população das capitais brasileiras mantêm o hábito de fumar. Em 2006, o percentual era de 15,7% para o conjunto das capitais. Os homens permanecem como os que mais fazem uso do tabaco (12,8%), e as mulheres fumantes representam 8,3% do total da população feminina das capitais. Há 10 anos, esse número era de 20,3% entre os homens e de 12,8% entre as mulheres.

O Ministério da Saúde, alerta que, apesar da redução do número de fumantes, as doenças causadas pelo tabagismo acarretam aproximadamente 200 mil mortes por ano no Brasil. O tabaco é um fator importante no desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis como câncer e problemas pulmonares e cardiovasculares. 

Tratamento
A rede pública de saúde oferece medicamentos como adesivos, pastilhas, gomas de mascar (terapia de reposição de nicotina) e bupropiona para quem quiser parar de fumar.

De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde, em 2013, 73,1% das pessoas que tentaram parar de fumar conseguiram tratamento.

Edição: Nádia Franco
Agência Brasil

sábado, 27 de agosto de 2016

Lei que obriga Dilma ser chamada de “presidenta” causa polêmica

Publicado em April 19, 2012 às 3:50 pm por Gazeta News

A presidente Dilma, ou melhor, ‘presidenta’, parece estar levando a sério a vontade de ser chamada dessa forma. E quem assim não o fizer, pode estar fora da lei a partir de agora.

No dia 3 de abril, Dilma sancionou a Lei 12.605/12, que apesar de não mostrar claramente para que veio, determina o emprego obrigatório da flexão de gênero para nomear profissão ou grau em diplomas.

O artigo primeiro da lei trata que instituições de ensino públicas e privadas expedirão diplomas e certificados com a flexão de gênero correspondente ao sexo da pessoa diplomada, ao designar a profissão e o grau obtido.

Já o artigo segundo, determina que pessoas já diplomadas poderão requerer das instituições referidas no art. 1o a reemissão gratuita dos diplomas, com a devida correção, segundo regulamento do respectivo sistema de ensino.
Portanto, ela passa a ser oficialmente ‘presidenta’.

A medida despertou a manifestação de descontentamento de alguns leitores do Gazeta. O professor, Heraldo Meirelles, é um deles. Mereilles discorda da lei e defende que há outras leis que deveriam ganhar a atenção da presidenta.

“Nada tenho contra as mulheres, muito pelo contrário, algumas se tornaram verdadeiros ícones na história. Agora, a excelentíssima presidente Dilma sancionar uma lei para mudar uma regra gramatical é o cúmulo do absurdo. Mudar o afixo só por capricho, apenas reforça às pessoas o quanto ela não entende de gramática e da nossa língua”, argumenta. “Se precisa mudar algo que realmente faça a sua gestão valer a pena e entrar para a história, devia obrigar os executivos: governadores e prefeitos a cumprirem a lei 11.738 (Lei Nacional do Piso do Magistério), e proporcionar a todos os brasileiros acesso às políticas públicas”, completa.

A leitora Maria Vitória é da mesma opinião. “Está na hora da vossa excelência começar a se preocupar mais em melhorar a educação do país e deixar para segundo plano bobagens, como mudar regras gramaticais para atender a caprichos desnecessários. Não é um mero ‘a’ no lugar errado que vai fazer com que uma mulher do nível de Dilma Rousseff seja mais valorizada. O valor está nas atitudes honestas e corajosas que tomará ou não em seu mandato como presidente do Brasil”, ressalta.
http://gazetanews.com

https://plus.google.com/+MarceloTas/posts/Mj5SbziYAf4

luizcarlosamorim.blogspot.com/2012/05/o-absurdo-dos-absurdos.html

blog.abmes.org.br/?p=3880&cpage=1

www.otvfoco.com.br/professor-pasquale-rebate-ministra-do-stf/

Mamaço no Rio reúne mães e bebês em defesa do aleitamento materno

27/08/2016 17h02
Rio de Janeiro
Paulo Virgílio – Repórter da Agência Brasil*

A prevenção de doenças é um dos benefícios do aleitamento materno Arquivo/Agência Brasil

Para chamar a atenção sobre a importância do leite materno e da amamentação, centenas de mães, com seus bebês, reuniram-se neste sábado (27), na Igreja da Penha, na zona norte do Rio, em evento promovido pelos centros municipais de saúde e clínicas da família da região, que contam com a cogestão da organização não governamental (ONG) Viva Rio.

Foi o primeiro mamaço realizado no bairro, em evento que também contou com outras atividades, incluindo alguns tratamentos de beleza.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, apenas 41% dos bebês menores de 6 meses são alimentados exclusivamente com o leite materno, como é o recomendado. Para a técnica em enfermagem Zilda dos Santos, supervisora do Projeto Iniciativa Básica da Amamentação (Iubaam) e idealizadora do mamaço, o baixo índice é resultado, sobretudo, da falta de orientação sobre o aleitamento.

Entre os inúmeros os benefícios da amamentação, Zilda dos Santos destacou a prevenção de doenças, já que o leite materno inicialmente funciona como uma vacina com cerca de 250 imunizantes ativos. Para a mãe, a prática reduz casos de hemorragia após o parto e a incidência de câncer e osteoporose.

Além disso, o aleitamento materno colabora com a saúde do planeta. “Este ano o tema da Semana da Amamentação foi a sustentabilidade. A mãe que não amamenta consome em média quatro latas de leite por semana, fora bicos de chupeta e mamadeiras, plásticos que ficam no ecossistema durante anos. O peito é uma embalagem não descartável”, ressaltou.

A agente comunitária de saúde Olga de Oliveira, que trabalha no projeto junto com Zilda, reuniu a orientação com a prática. A filha dela, de 4 anos, foi amamentada até os 2 anos. “Eu passei de paciente a agente, a multiplicadora. Conheci o grupo na clínica onde trabalho e continuo nesse projeto, promovendo a amamentação.”

O próximo mamaço promovido pelas unidades da Secretaria Municipal de Saúde já tem data certa. Será no dia 25 de setembro, dessa vez com as mães e bebês das comunidades do Complexo da Maré, também na zona norte do Rio.

*Colaborou Cynthia Cruz, do Radiojornalismo da EBC
Edição: Nádia Franco
Agência Brasil

Rock in Rio lança projeto em Manaus para plantar 1 milhão de árvores

27/08/2016 20h23
Manaus
Bianca Paiva - Correspondente da Agência Brasil

O projeto socioambiental Amazônia Live, do Rock in Rio, foi lançado neste sábado (27) em Manaus. O Amazônia Live pretende plantar mais de 1 milhão de árvores em 400 hectares de área desmatada da floresta amazônica nas cabeceiras do Rio Xingu. As sementes serão adquiridas com indígenas da região, para ajudar a fomentar a economia local, além de promover reflorestamento.

A estimativa do Rock in Rio é gerar aproximadamente R$ 700 mil em renda para as famílias coletoras de sementes e 50 empregos diretos nas atividades de assistência, preparação do solo e plantio.

Compromisso
O Amazônia Live pretende plantar mais de 1 milhão de árvores em 400 hectares de área desmatada da floresta amazônica nas cabeceiras do Rio Xingu
Antonio Cruz/Agência Brasil

Quando anunciou o projeto, no dia 4 de abril, o presidente do Rock in Rio, Roberto Medina, disse que o número de árvores plantadas na Amazônia pode chegar a 3 milhões por meio do projeto. “Eu sinto que as pessoas não sabem como ajudar. E o Rock in Rio vai explicar como ajudar. A gente está assumindo o compromisso hoje de plantar 1 milhão de árvores, mas o Banco Mundial já anunciou outro milhão, nós temos alguns clientes e vamos chegar fácil aos 3 milhões de árvores plantadas em um investimento todo feito pela iniciativa privada”, disse Medina.

Além da importância socioambiental para a Amazônia, o diretor de eventos da Manauscult destaca os benefícios para a capital amazonense. “Acho que a importância desse projeto para Manaus é o desenvolvimento turístico, é o aquecimento da cadeia econômica da cidade, a gente está movimentando diversos setores. De alguma forma isso projeta a cidade internacionalmente e divulga diversas questões e belezas nossas tantos sociais como culturais. Acaba sendo uma forma de acesso do mundo à cidade de Manaus, ao Amazonas e à região amazônica”, disse Monzaho.

O lançamento teve shows com o tenor Plácido Domingo, que se apresentou, junto com a Orquestra Filarmônica do Amazonas, em um palco flutuante no Rio Negro para convidados. Na praia da Ponta Negra, houve uma apresentação com a cantora Ivete Sangalo. O diretor de eventos da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), Diyego Monzaho, diz que as apresentações foram idealizados em duas etapas.

“A primeira etapa é no meio do Rio Negro e lá a gente tem um show de TV, para a imprensa, onde estarão alguns convidados, imprensa internacional, e o show do Plácido Domingo com convidados, como Ivete Sangalo e o tenor Saulo Laucas, entre outros. Paralelo a isso, a gente tem um evento na Ponta Negra que faz a transmissão desse show da balsa e a apresentação de bandas locais e o show da Ivete”. As apresentações foram transmitidas pela internet.

O Rock in Rio foi criado em 1985 e é considerado o maior evento de música e entretenimento do mundo.

Edição: Fábio Massalli
Agência Brasil