quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Em JF: PM localizou armamento com menores infratores

Imagem meramente ilustrativa

Rua Primeira Vitória - Santo Antônio do Paraibuna - Juiz de Fora 
Na noite desta terça-feira (23), policiais militares registraram a ocorrência de porte ilegal de arma de fogo.

Dois indivíduos perceberam a presença da equipe policial, lançaram ao solo objetos e evadiram em desabalada carreira.

Os militares recolheram os materiais, sendo dois revólveres de calibre 38, municiados, e lograram êxito em abordar os fujões.

Os adolescentes, 17, foram apreendidos pelo cometimento, em tese, de ato infracional análogo ao delito de porte ilegal de arma de fogo e encaminhados à delegacia.

Os menores infratores foram liberados após o registro da ocorrência e da instauração do TCO. Posteriormente deverão comparecer ao Juizado Especial para as demais providências.

Valor de pedágio na BR-040 sobe na próxima sexta-feira

24/08/2016 08h58
Brasília
Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil
Tarifa básica de pedágio será reajustada no trecho Juiz de Fora-Petrópolis/Rio de Janeiro (Trevo das Missões) e respectivos acessos
 Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A partir da próxima sexta-feira (26), a tarifa básica de pedágio na BR-040, trecho Juiz de Fora-Petrópolis/Rio de Janeiro (Trevo das Missões) e respectivos acessos, será reajustada em 12,5%.

Dessa forma, o valor cobrado para automóvel, caminhonete e furgão passa de R$ 11,20 para R$ 12,60. Já quem dirige caminhão leve, ônibus, caminhão trator e furgão terá que pagar R$ 25,20 no lugar dos atuais R$ 22,40.

A resolução da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) foi publicada hoje (24) no Diário Oficial da União. O trecho é explorado pela Companhia de Concessão Rodoviária Juiz de Fora - Rio S.A.

Edição: Graça Adjuto
Agência Brasil

Sobe para 38 total de mortos em terremoto na Itália

24/08/2016 07h44
Roma
Da Agência Ansa
Terremoto na Itália - Divulgação EPA

Subiu para 38 o número de mortos no terremoto desta quarta-feira (24) na Itália. Do total, 28 se dividem entre as cidades de Amatrice e Accumoli, no Lazio, e 10 são de Arquata del Tronto, em Marcas. As informações são da Agência Ansa.

Vinte solicitantes de refúgio abrigados em uma estrutura em Monteprandone, na região de Marcas, partiram para trabalhar como voluntários em Amandola, uma das cidades da Itália atingidas pelo terremoto.

"Foram eles que pediram para dar uma mão neste momento trágico para a região que os abriga", afirmou Paolo Bernabucci, dirigente do Grupo de Solidariedade Humana, órgão criado para atender milhares de pessoas que pedem refúgio quando entram no país todos os anos.

A Itália é um dos principais focos da crise migratória que afeta a Europa, resgatando todos os dias dezenas de pessoas de embarcações superlotadas no Mar Mediterrâneo. Os imigrantes que se disponibilizaram para ajudar em Amandola são todos do norte da África.

O presidente da Itália, Sergio Mattarella, afirmou que o país passa por um "momento de dor e de apelo à responsabilidade comum". "O meu primeiro pensamento vai às vítimas desse devastador sismo que atingiu parte do território nacional", disse ele.

Além disso, ele destacou que é preciso "usar todas as forças" para salvar vidas, curar feridos e oferecer as melhores condições possíveis aos desabrigados. "Depois, será necessário um rápido esforço para garantir a reconstrução dos centros destruídos e a retomada das atividades produtivas", finalizou Mattarella.

Amatrice soma 35 mortos

É de pelo menos 35 mortos o balanço do terremoto de hoje (24) em Amatrice, na região italiana de Marcas. O número foi confirmado pela agência Ansa. A cidade está literalmente dividida em duas, e os corpos estão distribuídos por dois pontos distintos. No norte do município, estão 14 deles. No sul, uma escola abriga 21. Com isso, o número total de vítimas do sismo chegaria a 56, incluindo os 11 de Accumoli e os 10 de Arquata del Tronto.

Amatrice, a cidadezinha italiana de 2,6 mil habitantes devastada por um terremoto na madrugada desta quarta-feira (24), é considerada um dos vilarejos mais belos do país.

Fundado na Idade Média, o município abriga mais de 100 igrejas históricas e faz parte do Parque Nacional del Gran Sasso e Monti della Laga, o terceiro maior da Itália. Por conta disso, é um conhecido destino turístico da região do Lazio.

Além disso, amantes dos pássaros viajam a Amatrice para observar a águia-real, que tem na cidade um de seus principais locais de nidificação. Seu centro histórico, destruído pelo tremor, era rodeado por um sistema de fortificações, com alguns trechos visíveis até os dias de hoje.

No coração do município, se destaca a Torre Cívica, feita de pedra e que se ergue a 25 metros de altura em frente à prefeitura. Ela é datada do século 13. A cidade também é um polo da gastronomia italiana por ser uma importante produtora de guanciale e queijo pecorino, dois ingredientes do molho matriciana, que deve seu nome a Amatrice.

Igreja doa 1 milhão de euros

A Conferência Episcopal Italiana (CEI) determinou a imediata destinação de 1 milhão de euros (R$ 3,66 milhões) para as operações de socorro nas áreas atingidas pelo terremoto na Itália.

O dinheiro será usado para cobrir necessidades especiais e primeiras emergências. A entidade também fará uma arrecadação em todas as igrejas do país em 18 de setembro, quando acontece seu 26º Congresso Eucarístico.

(*) Texto atualizado às 8h51 para acréscimo de informações

Edição: Graça Adjuto
Agência Brasil

Dicas de invasões, para as futuras iniciativas dos movimentos sociais


Charge do Sinovaldo, reprodução do Jornal NH

Ruy Castro
Folha

A Justiça intimou a ex-primeira-dama dona Marisa e seu filho Lulinha a prestar esclarecimentos em Curitiba sobre o sítio de Atibaia e o tríplex em Guarujá, que duas empreiteiras insistiram em reformar e deixar nos trinques para o então presidente Lula e sua família — embora, como se sabe, o sítio e o tríplex não pertençam a Lula, e as muitas vezes em que eles estiveram lá para fiscalizar as obras fossem só para fins recreativos. Donde dona Marisa e Lulinha mandaram dizer que não têm o que esclarecer e ficarão em silêncio se um juiz impertinente lhes fizer perguntas.

A essa altura, a Odebrecht e a OAS já deram como perdidos os quase R$ 2 milhões que investiram nas reformas. E, como ninguém parece assumir o sítio e o tríplex que não são de Lula, esses imóveis bem poderiam ser invadidos pelos movimentos sociais. O sítio, por exemplo, não é produtivo, o que torna justa sua ocupação pelos critérios do MST (Movimento Sem Terra).

Posso imaginar os ônibus e caminhões do MST despejando seus militantes no sítio, e eles se esbaldando na churrasqueira, na piscina e nos pedalinhos do lago. Outros logo descobrirão a adega, com suas quase mil garrafas de vinho e cachaça, e o estoque de charutos cubanos, que não se sabe por que Fidel Castro mandava para Lula naquele endereço, já que Lula não morava lá. E é no sítio também que fica a “tranqueira”, os presentes que Lula recebeu na Presidência e mandou guardar ali — que souvenirs para os invasores!

Já o tríplex deve estar na mira do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto). Afinal, como pode um apartamento como este, com cozinha planejada, elevador privativo e também piscina, continuar vazio enquanto famílias inteiras não têm onde morar?

E quem sabe Chico Buarque não fará uma visita e cantará “Apesar de você” para os ocupantes?
(artigo enviado pelo comentarista Mário Assis Causanilhas)

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Um episódio real da longa guerra petista contra os colégios militares

Olivio Dutra, como governador, tomou medidas radicais

Percival Puggina

Quando Olívio Dutra elegeu-se governador do Rio Grande, sua vitória foi entendida como evento culminante de uma empreitada revolucionária. Olívio e seus companheiros chegaram ao Palácio Piratini, em 1º de janeiro de 1999, mais ou menos como Che Guevara e Camilo Cienfuegos haviam entrado em Havana exatos 40 anos antes – donos do pedaço, para fazer o que bem entendessem e quisessem. Só faltou um velho tanque de guerra para os bigodudos e barbudos do PT se amontoarem em cima.

Foi com esse voluntarismo que o primeiro governador gaúcho petista, posteriormente conhecido como “O Exterminador do Futuro I” (haveria uma segunda versão com outro ator), despachou a montadora da Ford para Aratu, na Bahia. “Nenhum centavo de dinheiro público para uma empresa que não precisa!”, explicava o governador incandescendo sua mistura de vetustos ardores messiânicos e antiamericanismo adolescente. E o PIB gaúcho, por meia dúzia de tostões, perdeu mais de um bilhão de dólares por ano pelo resto de nossas vidas.

Foi assim, também, que se instalaram pela primeira vez entre nós a tolerância, as palavras macias, o aconchego e os abraços aos criminosos, seguidos de recriminações e restrições às ações policiais. Foi assim que o MST e as invasões de terras ganharam uma secretaria de Estado. Foi assim, também, que o PT gaúcho inventou uma Constituinte Escolar, instrumento ideológico concebido para, sob rótulo de participação popular, permitir que o partido estabelecesse as diretrizes de uma educação comunista no Rio Grande do Sul.

CONTRASTE – A essas alturas já era gritante o contraste entre a qualidade da Educação prestada pelo Colégio Tiradentes, sob orientação da Brigada Militar, e o decadente ensino público estadual. A insuportável contradição não comportava explicações palatáveis, mas sua notoriedade exigia completa eliminação. E o governo transferiu o tradicional Colégio para a já então ultra-ideologizada Secretaria de Educação.

O Colégio Tiradentes foi condenado à morte, executado e esquartejado. No mesmo intento de combater a quem defende a sociedade e de afrontar a tudo que pudesse parecer militar, Olívio Dutra retirou o comando da Brigada Militar do prédio onde historicamente funcionava e fez a Chefia de Polícia mudar-se do Palácio da Polícia. Sim, sim, parece mentira, mas é verdade pura.

Eleito governador em 2002, Germano Rigotto, tratou de reverter o aviltamento das instituições policiais. Fez com que seus comandos retornassem às sedes tradicionais e decretou a volta do Colégio Tiradentes à Brigada Militar.

DESEJO DA COMUNIDADE – Ao se pronunciar durante a solenidade de assinatura desse decreto, o governador afirmou algo que não pode sumir nas brumas do esquecimento porque define muito bem a natureza totalitária de seu antecessor: “Não raro, por escassez de recursos ou limitações de qualquer natureza, a comunidade quer algo e o governo não pode atender. O que raramente acontece é o governo fazer algo contra o manifesto desejo da comunidade. Foi o que o aconteceu e é o que sendo retificado neste momento. O Colégio Tiradentes volta para onde deve estar. O Quartel General da Brigada Militar, retornou ao seu QG. A Polícia Civil voltou para o Palácio da Polícia”.

Três atos marcantes, revogando providências que o governo petista impôs à sociedade gaúcha, contrariando-a intensamente, apenas para expressar seu antagonismo a tudo que fosse ou seja policial e militar.

Decorridos 13 anos, podemos ler no episódio aqui narrado as preliminares de um antagonismo que não se extinguiu. Persiste ainda hoje, entre as esquerdas, com apoio da burocracia do Ministério da Educação, uma absoluta intolerância em relação à “indisciplina pedagógica” dos colégios militares.

Posted in P. Puggina

Museu Mariano Procópio promove exposição de esculturas em MG

23/08/2016 09h52 - Atualizado em 23/08/2016 09h52

Do G1 Zona da Mata

Duzentas esculturas dos séculos 19 e 20 ficarão expostas por seis meses na Galeria Maria Amália (Foto: Gil Velloso/Divulgação)

O Museu Mariano Procópio, em Juiz de Fora, promove a pré-abertura da exposição “Esplendor das Formas: Esculturas no Acervo do Museu Mariano Procópio” a partir desta terça-feira (23). O evento marca a reabertura parcial das dependências. Duzentas peças dos séculos 19 e 20 ficarão na Galeria “Maria Amália” pelos próximos seis meses.

De acordo com o superintendente do museu, Douglas Fasolato, a exposição fica em pré-abertura até 31 de agosto e, nesse período, os visitantes terão experiências diferenciadas. A abertura oficial será em 1º de setembro.

"Há uma grande discussão nos meios de educação em museu sobre a necessidade ou não dos textos e legendas. Há quem defenda que não são necessários para a experiência do visitante. Nós resolvemos deixar sem textos curatoriais e legendas nos primeiros dias para testar a reação das pessoas. A partir de setembro, eles serão incluídos na mostra", explicou.
Maria Amália em registro feito por Alfredo Ferreira Lage 
(Foto: Museu Mariano Procópio/Arquivo)

Visitas
Os interessados devem ir ao parque do museu a partir desta terça para pegar a senha, das 14h às 16h. Idosos e pessoas com deficiência devem agendar previamente a visita pelo telefone (32) 3690-2233.

Até o fim de agosto, a abertura será às 14h. A partir de 1º de setembro, a visitação será das 10h às 16h, de terça a sexta-feira.

Por questões de segurança do acervo e do público, o fluxo máximo permitido será de 50 visitantes, com entrada de outros à medida que as pessoas deixem a galeria.

Restauração
O lanternim e a claraboia do espaço foram restaurados e a galeria foi batizada pelo fundador do museu, Alfredo Ferreira Lage, em homenagem à mãe, Maria Amália. Inaugurada em 13 de maio de 1922, segue o modelo das grandes galerias de arte do século 19.

O museu está fechado há oito anos. Através de recursos obtidos junto ao governo do estado, o município conseguiu aporte no valor de R$ 5 milhões, com contrapartida de R$ 500 mil da Prefeitura.

Na Villa Ferreira Lage foi realizado o trabalho de retirada de pinturas que encobriam o material original das paredes. As janelas foram restauradas ou trocadas. O prédio e os telhados também receberam reparos.

Jovens são presos por tráfico durante operação em Juiz de Fora

23/08/2016 13h19 - Atualizado em 23/08/2016 13h19

Do G1 Zona da Mata

Suspeitos foram presos durante operação 
(Foto: Assessoria Polícia Civil/Divulgação)

Duas jovens e três rapazes, com idades entre 18 e 24 anos, foram presos pela Polícia Civil de Juiz de Fora durante uma operação realizada nos bairros Monte Castelo e Benfica, nesta segunda-feira (22). Eles são suspeitos de tráfico de drogas, associação para o tráfico e posse ilegal de munições de uso permitido. Drogas e um veículo foram apreendidos.

De acordo com o titular da Delegacia Especializada de Antidrogas, Felipe Fonseca Peres, a operação foi realizada após a Polícia Civil receber informações de que três dos suspeitos estariam em um veículo com entorpecentes, para prepará-los para a venda, no Bairro Monte Castelo. Com isso, uma equipe de policiais civis realizou um prévio levantamento.

“Identificamos o local onde os suspeitos estariam, conhecido pelo envolvimento com o tráfico de drogas. Ao chegar no local, um dos suspeitos, de 18 anos, fugiu ao avistar a equipe e se trancou em uma residência. Diante da situação, foi realizada uma busca no imóvel”, contou.

Outros dois jovens, de 19 e 24 anos, também estavam na casa. Eles foram presos junto com o rapaz de 18 anos. Durante a ação foram apreendidas com os suspeitos uma pequena porção de maconha, uma pedra grande e pedaços de crack, totalizando cerca de 340 gramas de drogas. Além disso, também foi apreendido um colete balístico e um veículo.

Depois da ação no Bairro Monte Castelo, os policiais foram até a residência de um dos suspeitos, no Bairro Benfica. No local foram apreendidos uma cartela com dez munições e uma balança com resquícios de cocaína. Duas jovens foram presas no local.

Os suspeitos foram encaminhados ao Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) de Juiz de Fora e as jovens à Penitenciária Professor Ariosvaldo de Campos Pires.

Polícia investiga lavagem de dinheiro em venda ilegal de ingressos da Rio 2016

23/08/2016 19h51
Rio de Janeiro
Vladimir Platonow - Repórter da Agência Brasil

A Polícia Civil iniciou uma investigação sobre esquema de lavagem de dinheiro por trás da venda ilegal de ingressos da Olimpíada por parte de membros do Comitê Olímpico Irlandês, descoberta no dia 17. A informação foi divulgada nesta terça-feira (23) pelo delegado Ronaldo de Oliveira, diretor do Departamento de Polícia Especializada.

Ingressos para os Jogos Rio 2016 são apresentados no Comitê Rio 2016, na Cidade Nova, região central da capital fluminense - Tomaz Silva/Agência Brasil

“O objetivo dessa quadrilha é o financeiro. Para nós é importante o caminho do papel. Estamos extraindo cópias de todo o procedimento e encaminhando para o nosso núcleo de lavagem de dinheiro. Através daí, nós vamos poder descobrir como era o caminho do dinheiro, como era feita essa lavagem. Tenho certeza de que teremos novos dados relativos a isso. Vamos descobrir outras pessoas e iremos indiciá-las em breve”, disse Oliveira.

Estava marcado para serem ouvidos o depoimento de três integrantes do Comitê Olímpico Irlandês como parte da investigação sobre um esquema internacional de venda ilegal de ingressos para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Kevin Kilty, Dermot Henihan e Stephen Martin são investigados por cambismo (venda de ingressos por preços acima do permitido) e tiveram seus passaportes apreendidos no último domingo. Apenas Dermot depôs e foi inocentado, tendo seu passaporte devolvido. Os outros dois foram reagendados para serem ouvidos na quinta-feira (25).

A polícia investiga um esquema envolvendo integrantes do Comitê Olímpico Irlandês e diretores das empresas THG, de hospitalidade esportiva, e Pro10 Team, autorizada a revender ingressos da Rio 2016. Segundo a polícia, o esquema poderia render cerca de R$ 10 milhões ao grupo, pois alguns ingressos, como os da abertura da Olimpíada, chegaram a ser comercializados por US$ 8 mil.

O presidente do comitê irlandês, Patrick Hickey, foi preso na semana passada e encaminhado para o Complexo Penitenciário de Bangu, na zona oeste do Rio. Outro preso é o diretor da britânica THG, Kevin Mallon. Ele e uma funcionária da empresa foram presos em flagrante com mil ingressos dos Jogos.

Mais quatro diretores da THG e três executivos da Pro10 Team tiveram mandados de prisão temporária expedidos pela Justiça do Rio de Janeiro. Eles estão no exterior e serão ouvidos via carta rogatória (instrumento jurídico de cooperação entre dois países).

Edição: Fábio Massalli
Agência Brasil

China apresenta 'ônibus do futuro', que leva 1.200 pessoas e trafega sobre carros

27/05/2016 08h40 - Atualizado em 27/05/2016 08h41

Da BBC


Autoridades chinesas apresentaram o modelo de um ônibus capaz de trafegar sobre outros veículos. Assista ao vídeo aqui.

Com capacidade para transportar 1.200 pessoas, o protótipo tem como finalidade apresentar uma solução para os conhecidos problemas de engarrafamento no país.


"(O projeto) Tem as mesmas funções que um metrô, mas seu custo de construção é apenas um quinto do metrô e pode ser concluído em um ano ano", disse o engenheiro-chefe do projeto, said Bai Zhiming.

O primeiro teste deve ocorrer até o fim do ano na cidade de Qinhuangdao, no norte da China.


http://g1.globo.com/carros/noticia/2016/05/china-apresenta-onibus-do-futuro-que-leva-1200-pessoas-e-trafega-sobre-carros.html
XXXXXXXXXXXX

g1.globo.com/carros/.../china-faz-teste-com-onibus-que-passa-por-cima-dos-carros.html

http://www.b9.com.br/66359/inovacao/china-construiu-mesmo-aquele-onibus-que-passa-por-cima-dos-carros/

www.bbc.com/portuguese/36399013

http://dana.com.br/canaldana/2016/08/10/sera-que-o-elogiado-transit-elevated-bus-e-mesmo-uma-farsa/

blogchinatur.blogspot.com/2016/08/primeiro-onimetro-da-china-entra-em.html

Após explosão de paiol, fábrica da Imbel é interditada em Juiz de Fora

23/08/2016 11h28 - Atualizado em 23/08/2016 11h34

Do G1 Zona da Mata

Sede da Imbel em Juiz de Fora foi interditada nesta segunda-feira 
(Foto: Marina Proton/G1)

Os auditores da Gerência Regional do Trabalho de Juiz de Fora decidiram pela interdição da fábrica da Indústria de Material Bélico do Brasil (Imbel), no Bairro Araújo. A decisão ficará em vigor até a administração tomar providências para garantir a segurança dos 270 funcionários. As atividades no local estão suspensas desde a explosão de um paiol há uma semana, que causou danos materiais em dependências da indústria e em imóveis vizinhos.

O Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Químicas Farmacêuticas e Material Plástico (Stiquifamp) de Juiz de Fora e a assessoria da Imbel informaram que estão cientes da interdição.

De acordo com o auditor José Miguel Campos Júnior, a empresa já foi notificada da interdição, que foi difinida nesta segunda-feira (22) após a análise do relatório das vistorias feitas até a última sexta-feira (19).

"A fábrica possui 82 edificações e todas precisaram ser vistoriadas, não apenas o local do incidente. Por isso que o laudo foi finalizado nesta segunda. Foram determinadas providências técnicas para que a indústria volte a manter trabalhadores no local. Uma parte da interdição diz respeito às edificações, porque algumas foram comprometidas", explicou.

A interdição é por tempo indeterminado porque cabe à empresa resolver os problemas e pedir uma nova vistoria. "A Imbel precisa apresentar uma solicitação do levantamento de interdição, que pode ser total ou parcial. A partir disso, os auditores voltam ao local para analisar o que for pedido pela empresa", afirmou.

Paiol da Imbel explodiu há uma semana 
(Foto: Gláucia Mendes Paulino/Arquivo Pessoal)

Ainda segundo ele, outros detalhes da interdição não podem ser divulgados por envolver o sigilo referente à natureza da atividade da fábrica, que é a produção de material bélico. O auditor fiscal do trabalho destacou que o trabalho da Gerência Regional do Trabalho é realizado em parceria com o Ministério Público do Trabalho (MPT).

O G1 entrou em contato com a assessoria do MPT em Belo Horizonte e aguarda retorno.

O presidente do Stiquifamp de Juiz de Fora, Scipião da Rocha Júnior, disse que participou de uma reunião na segunda-feira (22) com a Procuradoria do Trabalho e os auditores fiscais na Subdelegacia do Trabalho na cidade.

"A empresa já estava com as atividades paradas de forma preventiva por decisão da empresa, mas agora a interdição está oficializada, porque acataram o pedido do sindicato. Os funcionários civis não podem trabalhar até haver garantia de segurança", destacou.

Segundo ele, o sindicato recebeu questionamentos de funcionários temendo ficar sem pagamento. "A Legislação diz que, em caso de interdição e interrupção de atividades, salários e benefícios estão garantidos. Por isso, não procede o temor de pessoas e comerciantes da região de que os funcionários teriam o pagamento suspenso", ressaltou.

O sindicato informou que a direção da Imbel está transferindo parte do pessoal administrativo para uma sala do Colégio Militar, para dar continuidade aos trabalhos, em meio expediente. "É uma alternativa permitida pela lei", disse.

Enquanto aguarda o desdobramento da interdição, o sindicato se mobiliza em outras frentes. "Além de acompanhar junto com os auditores fiscais, estamos encaminhando ofício em caráter de urgência para o Ministro da Defesa, Raul Jungmann. Queremos um posicionamento do ministério em respeito à garantia de emprego e segurança destes trabalhadores em todas as unidades da Imbel", comentou.

O assessor da Imbel, coronel Malbatan Leal, confirmou a entrega do termo de interdição no fim da tarde de segunda-feira e disse que as providências estão em andamento. "Estamos definindo o planejamento do cronograma, mas ainda não há prazo. O objetivo é retornar à normalidade, atendendo ao rigor que confira segurança para todos. A interdição veio de encontro à decisão do chefe da fábrica de suspender as atividades, o que indica uma convergência de interesses dos envolvidos", afirmou.

A princípio, a meta será solicitar a suspensão parcial da interdição, segundo o assessor. "Houve áreas mais impactadas do que outras, que vão demandar mais tempo de reparo. Por isso, provavelmente será priorizado o retorno parcial das atividades", explicou.

O coronel Malbatan Leal confirmou que alguns funcionários foram transferidos para o Colégio Militar. "São de setores prioritários que precisam continuar trabalhando. Por isso, estão abrigados de forma excepcional e temporária no colégio", afirmou. Além disso, também disse que os salários e benefícios estão mantidos durante a interdição, atendendo à legislação.

Vidros de casas quebraram durante explosão na Imbel (Foto: Marina Proton/G1)

Explosão assustou moradores
A explosão aconteceu no fim da noite da última terça-feira (16). De acordo com a nota oficial da Imbel, o paiol número um concentrava munições e foi totalmente destruído. Outros dois foram destruídos parcialmente e houve um princípio de incêndio em um depósito de material químico.

A equipe de controle de danos da fábrica e o Corpo de Bombeiros isolaram a área e realizaram o rescaldo do incêndio gerado pela explosão. Não houve feridos nem mortos.

De acordo com a Imbel, a instalação que fica em área afastada de locais de circulação de pessoas e da área urbana e que era destinada ao armazenamento de explosivos, sob condições de temperatura e umidade permanentemente controladas.

As causas da explosão estão sendo investigadas pelo Exército e um inquérito técnico-administrativo interno foi aberto pela Imbel. O laudo deve sair até o dia 18 de setembro.

Na quinta-feira (18), fiscais do Núcleo de Emergência do Estado realizaram uma inspeção na unidade. O mesmo trabalho foi realizado por auditores do Ministério Público do Trabalho (MPT) na sexta-feira (19).

Além de ter causado danos em residências, o acidente deixou moradores de bairros vizinhos assustados. Ao G1, eles contaram que a explosão trouxe uma sensação de terremoto, com um barulho muito alto.

Engenheiros da Defesa Civil e funcionários da Imbel cadastraram e vistoriaram casas vizinhas da fábrica. Segundo a assessoria da Defesa Civil, foram 166 casas cadastradas, apenas com avarias e sem risco estrutural.

O assessor da Imbel informou que será feito um mutirão no próximo fim de semana para finalizar as vistorias nas casas dos moradores afetados. Ele ainda disse que serão realizados pelo menos três orçamentos pelos próprios proprietários e a Imbel vai decidir qual o melhor, para liberar o dinheiro para realizar os reparos.
Portas de um clube próximo à fábrica também ficaram danificadas 
(Foto: Marina Proton/G1)

Imbel foi inaugurada em 1938
Além da unidade da Zona da Mata, a Imbel também está presente no Rio de Janeiro (RJ), Magé (RJ), Itajubá (MG) e Piquete (SP). A fábrica de Juiz de Fora foi inaugurada em 1938, mas já funcionava em 1937.

A empresa tem tecnologia própria para a fabricação de materiais de emprego militar, com qualidade assegurada por Certificado de Sistemas da Qualidade e Serviços Pós-entrega para Material Bélico Aeroespacial, foguetes e munições de 40 a 155 milímetros e suas embalagens.

No local, são produzidas munições para morteiros 60, 81 e 120 milímetros, para canhões de 90 milímetros e para obuseiros 105 e 155 milímetros; motor foguete SBAT 70 M4B1 e cabeças de guerra AP e AC.

Não é a primeira vez que a empresa registra um grande acidente na cidade. Em março de 1944, uma oficina da fábrica explodiu matando 14 trabalhadores.