domingo, 21 de agosto de 2016

Rio se despede dos Jogos Olímpicos com mistura de ritmos brasileiros

21/08/2016 20h45
Rio de Janeiro
Nathália Mendes - Enviada Especial do Portal EBC*
Cerimônia de encerramento da Rio 2016

A cerimônia de encerramento da Rio 2016 teve início com voluntários vestidos de pássaros formando imagens de pontos turísticos do Rio de Janeiro, como o Cristo Redentor e o Pão de Açúcar. Em seguida, o cantor Martinho da Vila interpretou as clássicas Carinhoso, de Pixinguinha, e As pastorinhas, de Noel Rosa.

O Hino Nacional foi interpretado por um grupo de 27 crianças integrantes de um projeto social de Niterói, ao som de atabaques. Logo depois, as bandeiras dos países participantes dos Jogos Olímpicos desfilaram ao som de Tico-tico no fubá, interpretada pela cantora Roberta Sá, vestida de Carmem Miranda.

Quem levou a bandeira do Brasil foi o canoísta Isaquias Queiroz, que ganhou duas medalhas de prata e uma de bronze nos Jogos.
Desfile dos atletas na cerimônia de encerramento da Rio 2016
Reuters/Vasily Fedosenko/Direitos Reservados

A cerimônia de encerramento foi pensada para contar a história da arte brasileira, desde de seu início: com a pintura rupestre, passando pela arquitetura e o paisagismo, artesanato, dança e arte contemporânea, sempre permeada pela música nacional, em suas multifacetadas vertentes: samba, choro, MPB, frevo, cânticos tradicionais indígenas, ciranda, forró e marchinhas de carnaval são alguns do ritmos da trilha sonora, assinada pelo produtor musical Alê Siqueira. O som de várias gerações de músicos e intérpretes fazem parte do show, como Pixinguinha, Braguinha, Noel Rosa, Martinho da Vila, Carmen Miranda, Roberta Sá, Arnaldo Antunes, Heitor Villa-Lobos, Luiz Gonzaga e Ernesto Nazaré.

A festa exalta a inventividade do brasileiro e sua capacidade de criar com as próprias mãos, reforçando elementos marcantes da nossa identidade cultural, como as esculturas de mestre Vitalino e as rendas de bilro. O primeiro ato trouxe as belezas naturais do país, a diversidade da fauna e da flora e algumas das mais icônicas paisagens do Rio de Janeiro sob a perspectivas de pássaros. Por ser o adeus dos Jogos Olímpicos, o show também reserva momentos de reconhecimento do trabalho dos voluntários, com uma canção em homenagem a eles cantada por Lenine, e uma retrospectiva dos melhores momentos.

A chama olímpica será apagada em um ato cheio de simbolismo: enquanto a cantora Mariene de Castro interpretará a música Pelo tempo que durar, de Marisa Monte e Adriana Calcanhoto. Uma chuva, que representa a abundância das águas tropicais, cairá sobre a pira, extinguindo o fogo. A mensagem, no entanto, não será de finitude: uma grande árvore surgirá no centro da cena, ressaltando o novo começo.

Por fim, a maior festa brasileira ganhará o gramado do Maracanã, evocando a tradição dos blocos de rua de carnaval e o esplendor dos carros alegóricos que passam todos os anos pela Marquês de Sapucaí. Rainhas das escolas de samba, passistas, percussionistas e baianas se juntarão ao Cordão do Bola Preta para o último elemento da cerimônia, em um cortejo liderado pelo gari Renato Sorriso e a modelo brasileira Izabel Goulart.

*Colaborou Sabrina Craide, de Brasília
Edição: Carolina Pimentel
Agência Brasil

Assassinato a tiros no Santa Cândida com direito a lançamento de granada

Imagem meramente ilustrativa
Rua Pedro Paulo Vieira - Bairro Santa Cândida - Região Leste de JF 

Nesta noite de domingo (21) informações dão conta de um homicídio.

Três motociclistas, com garupeiros, teriam surpreendido a vítima,23, e efetuado disparos de armas de fogo, que a acertaram na cabeça, mesmo após ter caído ao solo. Uma granada também teria sido lançada em via pública.

O SAMU foi acionado, mas o baleado não resistiu aos seis ferimentos, sendo constatado o óbito.

A Perícia foi acionada e a PM prossegue no rastreamento.

Nada sobre o calibre da arma de fogo e sobre a real motivação do crime foi comentado.

O assassinato teria ocorrido por engano.

Durante o deslocamento, a equipe policial visualizou duas motocicletas transitando em velocidade incompatível para o local. ( Excesso de velocidade). Não conseguindo efetuar a abordagem dos veículos.

Capsulas de munições foram apreendidas.

A funerária removeu o corpo ao IML para a expedição do laudo de necropsia.

A Polícia Civil se encarrega das investigações.

Homem é atingido por disparos e morre em Juiz de Fora

21/08/2016 11h47 - Atualizado em 21/08/2016 14h37

Do G1 Zona da Mata

Um homem de mais de 50 anos morreu após ser atingido por disparos de arma de fogo no Bairro Dom Bosco, em Juiz de Fora, na tarde deste sábado (20). Segundo o Boletim de Ocorrência da Polícia Militar, um veículo de cor preta passava por uma avenida quando de dentro saíram os tiros em direção à vítima, que foi atingida na cabeça, mas não resistiu.

Após o crime, a PM foi até a residência de um dos suspeitos e fez buscas no local. Foram encontradas uma espingarda calibre 28, cinco munições do mesmo calibre, quatro de calibre .38 e uma de calibre 32. No quintal ainda foram localizadas três buchas de maconha.

Em outra residência, também no Bairro Dom Bosco, onde mora o segundo suspeito, foram localizadas cinco porções de maconha e diversas embalagens utilizadas para o tráfico de drogas. No local também estava uma adolescente de 17 anos, que segundo a PM era amásia do autor, que foi detida. O material encontrado na casa foi apreendido.

A PM segue as buscas dos outros autores que ainda não foram encontrados.

Envolvidos em outro crime
Nesta mesma localidade, no dia 8 de agosto, a Polícia Militar apreendeu uma pistola 9mm de uso restrito, após denúncias que os mesmos suspeitos estariam armados em via pública, na oportunidade fugiram deixando a arma para trás.

Brasil tem melhor desempenho da história, mas não atinge meta de medalhas

21/08/2016 19h10
Brasília
Gésio Passos - Do Portal EBC

Foram 19 pódios para o Brasil nos Jogos Olímpicos, um recorde na história do país. Mas o número de medalhas não foi o necessário para se chegar à meta estabelecida pelo governo e pelo Comitê Olímpico do Brasil, de ficar entre os 10 primeiros países no ranking de total de medalhas.

Em 2012, quando foi estabelecido pelo governo o Plano Brasil Medalhas, a meta era investimento de R$ 1 bilhão de recursos públicos em bolsas para atletas, investimento em equipes técnicas e participação em torneios internacionais e também na construção de centros de treinamentos.

O Brasil terminou os Jogos do Rio em 13º no ranking com total de medalhas. Com sete ouros, o país bateu o recorde de Atenas 2004, quando foram conquistadas cinco medalhas. Ainda superou o número de medalhas de prata, com seis conquistas.

Incentivos aos atletas
Nos Jogos do Rio 2016, 358 dos 465 dos atletas brasileiros (77%) receberam apoios diretos do governo com o Bolsa Atleta. Para os esportistas, foram estabelecidas quatro tipo de bolsas: nacional (R$ 925 mensais), internacional (R$ 1.850), olímpica (R$ 3.100) e pódio (R$ 5 mil a R$ 15 mil). Cada bolsa é definida de acordo com os resultados dos atletas. Em 2016, está previsto o gasto de R$ 80 milhões para este benefício.

Além deste incentivo, 145 atletas que estiveram nos Jogos também eram apoiados pelo Programa Atletas de Alto Rendimento das Forças Armadas, que incorporou esportistas em destaques como 3º sargento temporário nas três forças, com soldo de R$ 3.200 reais. Esses atletas conquistaram 14 medalhas na Rio 2016. Em 2016, o programa tem previsão orçamentária de R$ 43 milhões.

Confira os investimentos públicos nos medalhistas brasileiros da Rio 2016 e nos seus respectivos esportes:

Canoagem de velocidade
A grande surpresa dos Jogos foi o canoísta de velocidade Isaquias Querioz com três medalhas (duas pratas e um bronze). Isaquias recebeu Bolsa Atleta durante todo o ciclo olímpico, não sendo atleta militar. Erlon Silva, companheiro de prata de Isaquias na C2 de 1000 metros, também recebeu a Bolsa Atleta durante os últimos cinco anos. Segundo o Ministério do Esporte, a a Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa) recebeu R$ 2,1 milhões para estruturação de centros de treinamento pelo país, além de mais de R$ 6 milhões em bolsas para atletas da modalidade.
Isaquias Queiroz é o primeiro brasileiro a conquistar três medalhas em uma mesma olimpíada - Reuters/Marcos Brindicci/Direitos Reservados 

Judô
O esporte que mais medalhas trouxe ao país, o judô também foi apoiado ao longo do ciclo olímpico com mais de R$ 50 milhões em convênios com Ministério do Esporte. Todos os atletas da equipe que disputou os jogos ainda são apoiados pelas Forças Armadas, os homens pelo Exército e as mulheres pela Marinha. Rafaela Silva, medalha de ouro no Rio 2016, Mayra Aguiar e Rafael Silva, medalhas de bronze, receberam a Bolsa Atleta pódio durante todo o ciclo olímpico.
A judoca brasileira Rafaela Silva conquistou a primeira medalha de ouro do Brasil nos Jogos Rio 2016 - Reuters/Toru Hanai/Direitos Reservados

Ginástica Artística
A ginástica artística também trouxe três medalhas para o país. Diego Hypolito, prata no solo, também recebeu a Bolsa Atleta durante o ciclo olímpico. Arthur Zanetti, prata nas argolas, e Arthur Nory, bronze no solo, receberam o apoio de bolsa durante quase todo o ciclo, com exceção de 2013. Do total de recursos repassados pelo Ministério do Esporte, a Confederação de Ginástica, federações, clubes e atletas receberam cerca de R$ 29 milhões.
Diego Hypólito ficou com a prata no solo  - Fernando Frazão/Agência Brasil

Atletismo
O atletismo foi um dos esporte que mais recursos recebeu do governo federal nos últimos anos. Só com criação e reformas de pistas oficiais foram investidos R$ 300 milhões. Além de mais de R$ 50 milhões em convênios para a manutenção de centros nacionais de atletismo, R$ 28 milhões foram para bolsas para atletas entre 2012 e 2015. Thiago Braz, ouro no salto com vara, além do apoio da Aeronáutica, recebeu o Bolsa Atleta durante todo o ciclo olímpico, com exceção de 2013.
Thiago Silva conquista ouro e bate recorde olímpico no salto com vara - Reuters/Gonzalo Fuentes/Direitos Reservados

Boxe
O boxe acabou sendo uma das categorias que menos recebeu recursos federais. Desde 2010, o esporte recebeu menos de R$ 1 milhão. Mas os atletas acabaram amparados pelo Bolsa Atleta, com R$ 9 milhões em bolsas. Robson Conceição, ouro na categoria até 60 kg, também é terceiro sargento da Marinha e recebeu apoio da bolsa em todo ciclo olímpico.
Por decisão unânime dos juízes, o lutador brasileiro Robson Conceição derrotou o francês Sofiane Oumiha e garantiu o ouro na categoria peso ligeiro.
Fernando Frazão/Agência Brasil

Vela
A dupla Kahena Kunze e Martine Grael, ouro na classe 49er FX da vela, terceiros sargentos da Marinha, receberam apoio durante quatro anos do último ciclo olímpico. A vela, segundo esporte que mais conquistou medalhas para o Brasil, recebeu investimento do Ministério dos Esporte apenas em bolsas para mais de 600 atletas, somando R$ 13 milhões.
As brasileiras Martine Grael e Kahena Kunze têm apoio da Marinha
Fernando Frazão/Agência Brasil

Vôlei de quadra e de praia
O vôlei é um dos principais esportes do país, trazendo na história 23 medalhas olímpicas nas modalidades de quadra e de praia. Desde 2010, diversos convênios entre Ministério do Esporte e a Confederação Brasileira de Vôlei permitiram a estruturação da modalidade no país, com investimentos de R$ 48 milhões. Em bolsas atletas, foram desembolsados R$ 8 milhões para duplas de praia e R$15,5 milhões para os jogadores de quadra.

As duplas Alison e Bruno - ouro na praia - e Agatha e Bárbara - prata no feminino - além de sargentos da Marinha, recebem o bolsa atleta desde 2013. Dos 12 integrantes da equipe masculina que conquistou o ouro no vôlei de quadra, dez receberam apoio da bolsa atleta em algum momento do ciclo olímpico.

Tiro Esportivo
O primeiro medalhista brasileiro nos Jogos do Rio, o atirador Felipe Wu é sargento do Exército e apoiado pela bolsa atleta desde 2012. Cerca de R$ 9 milhões foram executados em convênios para o desenvolvimento da modalidade no país. Além do aporte de mais de R$ 13 milhões em bolsas atletas durante o período olímpico.

Felipe Wu comemora a medalha de prata na prova de pistola de ar 10 metros - Valdrin Xhemaj/Divulgação Lusa

Maratonas Aquáticas
Poliana Okimoto, bronze na Rio 2016, é terceiro sargento do Exército e também apoiada pela Bolsa Atleta desde 2012. Para os atletas da maratona aquática, foram desembolsados mais de R$ 2 milhões. Não há especificações para convênios diretamente para a modalidade, o ministério informou que Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) recebeu, desde 2010, mais de R$ 15 milhões para investimentos na natação, maratonas aquáticas, nado sincronizado, saltos ornamentais e polo aquático.
A paulista Poliana Okimoto ganhou o bronze na maratona olímpica, prova em que as nadadoras percorrem 10 mil metros em mar aberto 
Danilo Borges/Brasil 2016

Taekwondo
A Confederação Brasileira de Taekwondo recebeu em convênio com Ministério do Esporte R$ 3 milhões. Com o Bolsa Atleta, o aporte na modalidade foi de R$ 11,6 milhões. Maicon Andrade, bronze na categoria acima de 80 kg, recebe o benefício desde 2014, sendo ainda terceiro sargento da Aeronáutica.
Maicon Siqueira derrota britânico Mahama Cho e conquista bronze na categoria acima de 80 kg no taekwondo - Reuters/Issei Kato/Direitos Reservados

Futebol
A seleção masculina ganhou pela primeira vez o ouro olímpico. O esporte que na categoria masculina é o mais profissional no país, ao contrário do feminino, que mesmo sofrendo do amadorismo, chegou em quarto lugar na Rio 2016. Somente a modalidade feminina recebe apoio do governo federal, recebendo recursos de patrocínio de estatais e de leis de incentivo ao esporte, além de R$ 9 milhões em bolsas atletas.
A seleção feminina de futebol recebeu recursos do governo federal
Rovena Rosa/Agência Brasil

Edição: Fernanda Duarte
http://agenciabrasil.ebc.com.br/rio-2016/noticia/2016-08/brasil-tem-melhor-desempenho-da-historia-mas-nao-atinge-meta-de-medalhas

Ministro está certo ao defender o aproveitamento das armas apreendidas

Destruição das armas apreendidas é um desperdício grotesco

Francisco Vieira

A imprensa, notadamente as defensoras dos direitos dos “manos”, não gostou da ideia do ministro Alexandre Moraes de reutilizar no trabalho policial as armas dos traficantes e outros criminosos, apreendidas pelas polícias. Preferem que elas sejam destruídas, como se morássemos em um país onde se pode rasgar dinheiro e jogar recursos no lixo. “Não é possível que se aguarde nove meses para comprar fuzis”, disse o ministro da Justiça, lembrando que hoje as armas apreendidas têm de ser obrigatoriamente destruídas pelo Exército.

São milhares de armas a cada ano. Ou seja, milhões de dólares desperdiçados, enquanto as polícias estaduais permanecem sucateadas e mal equipadas, esperando a boa vontade dos governantes. E trata-se de armas de alta qualidade. Ao contrário do que acontece com as polícias estaduais, os traficantes só compram o que têm de melhor no mercado mundial e não se submetem a licitações direcionadas.

A Rede Globo, assim que baixar a poeira das Zoolimpíadas, certamente vai cair de pau no ministro, uma vez que ela sempre defendeu bandido e o desarmamento das pessoas de bem.

FORA DO CONTEXTO – Quanto ao fato de o ministro defender “mais armas e menos pesquisa”, Moraes estava se referindo à absoluta necessidade de equipar as polícias, em resposta a “pesquisadores” que nunca enfiaram os pés em uma delegacia ou em um presídio, e se portam como defensores dos direitos dos bandidos… O ministro está certo. Esses intelectualóides que então permaneçam “filosofando” e “pesquisando” por décadas a fio, no mundo da lua, enquanto as pessoas são assassinadas neste mundo.

O pior é continuar aparecendo quem reclame dessa sugestão óbvia e inteligente. Mesmo se forem utilizadas as peças apreendidas, a polícia jamais conseguirá ficar tão armada quanto os traficantes, que têm linha direta com o contrabando internacional de rifles, pistolas, granadas, bazucas e outros equipamentos de última geração.

Pode ser vista uma reportagem do Estadão aqui. Mas não espere afago no ministro…

E mais estes assuntos sobre o lixo que são as armas das polícias:

O Brasil conquistou o ouro olímpico inédito na disputa de pênaltis contra a Alemanha , após 1 a 1 no tempo regulamentar.

 20 AGO2016
20h43 atualizado às 20h46
Weverton, que foi convocado faltando dias para a disputa da Rio 2016 para substituir o lesionado Fernando Prass, defendeu uma cobrança alemã que deu vantagem ao Brasil na disputa dos pênaltis - Foto: Getty Images

"Deus me abençoou. Pátria amada, o ouro é nosso mas a glória é de Deus. O Neymar falou que Deus tinha dado uma segunda chance pra ele, que tinha sido prata em Londres. Deus ama ele, assim como ama todos", disse em entrevista ao SporTV.

Aposta do técnico Rogério Micale, que convocou o goleiro após a lesão do titular Fernando Prass, Weverton chegou à Seleção Brasileira com a missão de substituir o experiente arqueiro. Questionado por muitos, o goleiro comandou a defesa que sofreu apenas um gol, para a Alemanha, justamente na final da competição.

Com a defesa de Weverton e o pênalti convertido por Neymar na última cobrança, o Brasil conquistou sua primeira medalha de ouro no futebol masculino na história dos Jogos Olímpicos. Arqueiro do Atlético-PR, esta foi a primeira convocação de Weverton para o Brasil, que agora pode ter chances na Seleção principal do técnico Tite.

https://esportes.terra.com.br/jogos-olimpicos/2016/heroi-nos-penaltis-weverton-exalta-conquista-e-segunda-chance-de-neymar

XXXXXXXXX
O Brasil abriu o placar com o gol de Neymar, aos 26 minutos de jogo, em cobrança de falta. Em comemoração, Neymar repetiu o gesto de imitar um raio do jamaicano tricampeão olímpico de atletismo, Usain Bolt, presente no estádio. Bolt vibrou com o gol de Neymar.

Empate
Meyer, da Alemanha empatou, aos 13 minutos do segundo tempo. O gol de ocorreu após uma falha da defesa brasileira, numa bola rebatida. A partir daí, as duas equipes fizeram um jogo tenso com várias chances de gols perdidas pelas duas seleções.

O ouro foi conquistado nos pênaltis, após o empate tenso de 1 a 1 nos 120 minutos de duração da partida. O título veio na quinta bola chutada por Neymar, após o goleiro Weverton ter defendido o pênalti cobrado pelo jogador alemão.
Agência Brasil

Goiás 2 x 1 Tupi – Vitória para lavar a alma tira Verdão da degola

Publicado em 20/08/2016
por Agência Futebol Interior


Goiânia, GO, 20 (AFI) - Os pouco mais de mil torcedores que compareceram ao Serra Dourada na noite deste sábado não podem reclamar de falta de emoção. Com um gol de Léo Lima aos 45 minutos do segundo tempo - o empate havia saído três minutos antes -, o Goiás venceu o Tupi, por 2 a 1, pela 20ª rodada, e deixou a zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro da Série B.

GOL NO FINALZINHO
Logo aos três minutos, Vinícius Kiss fez grande jogada pela direita e cruzou na marca do pênalti. Octávio se antecipou ao zagueiro e bateu de primeira, mas a bola passou raspando a trave de Ivan. Na sequência, Carlos Eduardo invadiu a área e chutou cruzado, mas Cléo não conseguiu chegar a tempo para desviar. A partida era bastante equilibrada e concentrada no meio-campo.
Goiás sofreu, mas conseguiu ganhar do Tupi e deixou a zona de rebaixamento da Série B

Aos 27, Octávio recebeu de Marcos Serrato e cruzou procurando Thiago Espíndula, mas a zaga esmeraldina cortou o perigo. A melhor chance do Goiás veio aos 33 minutos. Carlos Eduardo fez boa jogada pelo lado direito e bateu cruzado. Assim como aconteceu no começo do jogo, ninguém apareceu para completar, deixando o técnico Léo Condé desesperado na beira do gramado.

O Tupi fez Ivan trabalhar em chute rasteiro de Marcos Serrato. E quando parecia que o primeiro tempo terminaria sem gols, Carlos Eduardo fez um golaço no Serra Dourada. O atacante deixou três marcadores para trás e finalizou na saída de Rafael Santos, aos 43 minutos.

QUANTA EMOÇÃO
O Tupi por muito pouco não empatou no primeiro lance de perigo do segundo tempo. Luis Paulo soltou a bomba de fora da área, a bola desviou no meio do caminho e Ivan espalmou para escanteio com as mãos trocadas. E quase que o Goiás amplia em uma falha de Rafael Santos. Após cobrança de lateral, o goleiro saiu jogando errado e quase entrega nos pés de Cléo.

Na frente do placar, o Goiás recuou demais a partir dos 25 minutos do segundo tempo e viu o Tupi esboçar uma pressão. O Verdão tentava matar a partida no contra ataque e quase conseguiu através de Carlos Eduardo, que desceu em velocidade e chutou forte. A bola desviou no zagueiro alvinegro e saiu pela linha de fundo.

A situação do Galo ficou ainda mais complicada quando Filipe Alves se contundiu e, como Estevam Soares já havia feito as três substituições, o time mineiro teve que terminar a partida com um a menos. No entanto, aos 40, Hiroshi aproveitou falha da defesa esmeraldina e chutou no canto. A bola desviou no meio do caminho antes de entrar.

Os pouco mais de mil torcedores começavam a protestar no Serra Dourada, quando Léo Lima aproveitou cruzamento e cabeceou sem chances para o goleiro Rafael Santos, colocando o Goiás novamente na frente.

PRÓXIMOS JOGOS
O Goiás volta a campo já na próxima terça-feira, contra o Londrina, às 21h30, no Estádio do Café, em Londrina. No sábado, o Tupi recebe o Vasco da Gama, às 16h30, no Mário Helênio, em Juiz de Fora. Os dois jogos são válidos pela 21ª rodada.

http://www.futebolinterior.com.br/futebol/Brasileiro/Serie-B/2016/noticias/2016-08/Goias-vence-Tupi-e-deixa-zona-de-rebaixamento-da-Serie-B

sábado, 20 de agosto de 2016

Comércio de Juiz de Fora fica fechado nesta segunda-feira

20/08/2016 15h25 - Atualizado em 20/08/2016 15h25

Do G1 Zona da Mata

Lojas ficarão fechadas nesta segunda-feira em Juiz de Fora 
(Foto: Reprodução/TV Integração)

Nesta segunda-feira (22), todo o comércio de Juiz de Fora estará fechado. O motivo é a comemoração do Dia do Comerciário. Durante todo o dia, as lojas podem até abrir as portas, mas o trabalho de funcionários é proibido.

A data foi definida em convenção pelos sindicatos do Comércio (Sindicomércio) e dos Empregados do Comércio (SEC) da cidade e serve também para compensar as horas trabalhadas pelos funcionários da área na véspera de datas comemorativas.

De acordo com a Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra), a Área Azul para estacionamento de veículos não será cobrada em nenhum ponto da cidade durante todo o dia.

Delfim Neto recebia propinas da Odebrecht quando era deputado federal

Delfim Netto é um exemplo de impunidade através dos tempos

Deu em O Tempo
(Agência Estado)

Em depoimento ao delegado da Polícia Federal Rodrigo Luís Sanfurgo de Carvalho, da Lava Jato, o ex-ministro Antonio Delfim Netto afirmou que recebeu R$ 240 mil em espécie da Odebrecht em outubro de 2014 por “motivos pessoais, por pura conveniência”, devido a um serviço de consultoria que ele teria prestado à empreiteira. Delfim, 88 anos, foi o todo poderoso ministro da Fazenda do regime militar, nos anos 1970. Ele ficou famoso como o ministro do “milagre econômico”. Seu depoimento à Polícia Federal ocorreu na segunda-feira (dia 15).

Ele declarou que “presta serviços” para a empreiteira há 20 anos, mas que esta consultoria específica, pela qual ganhou R$ 240 mil, foi feita sem contrato. Afirmou que não recebeu outros valores da empreiteira “em circunstâncias similares”.

O ex-ministro alegou, ainda, que “não tinha ideia” que o valor foi pago pelo setor da Odebrecht responsável pelo caixa 2 da empreiteira, conforme revelou a investigação da Lava Jato.

SEM CONTRATO – “Que em diversas oportunidades presta consultoria (à Odebrecht) sem qualquer contrato, o que não exclui a natureza da consultoria prestada; que, conforme afirmado, presta serviços para a Odebrecht há mais de 20 anos; que, por vezes, presta consultoria por telefone ou pessoalmente; que, no caso em questão, não possui um contrato firmado, mas assegura que prestou tal consultoria e recebeu por ela o valor de R$ 240. 000,00”, afirmou o ex-ministro.

O valor repassado a Delfim consta de uma das planilhas do Departamento de Operações Estruturadas da Odebrecht. Operações Estruturadas é o nome oficial do “departamento da propina” da empreiteira, revelado pela Operação Xepa, desdobramento da Lava Jato.

No documento, aparece que a entrega foi feita no dia 22 de outubro de 2014 no escritório de advocacia na capital paulista onde trabalha um sobrinho de Delfim chamado Luiz Appolonio Neto. Appolonio chegou a ser conduzido coercitivamente na Operação Xepa – 26ª fase da Lava Jato que tinha como alvo o setor responsável pelos recursos ilícitos da empreiteira – ocasião em que disse não se recordar de ter recebido o pagamento.

A PEDIDO DE DELFIM – Posteriormente, sua defesa encaminhou ofício à PF em Curitiba – base da Lava Jato – informando que “referidos valores não lhe pertencem, apenas foram recebidos no endereço acima mencionado a pedido do economista Antonio Delfim Netto, o qual por motivos particulares e em razão de sua avançada idade, não quis receber em seu escritório”.

Ainda segundo a defesa de Apollonio, todo o valor foi repassado ao ex-ministro, que recebeu a quantia “em virtude de consultoria prestada”.

À Polícia Federal, Delfim Netto disse que seu sobrinho presta “consultoria jurídica” para ele. O ex-ministro não detalhou qual foi o serviço de consultoria para a Odebrecht que justificou os R$ 240 mil. Ele afirmou que o dinheiro já foi gasto e declarado em seu Imposto de Renda.

RETIFICAÇÃO – “Que o valor em questão foi gasto; que não sabe precisar exatamente a destinação; que referido valor foi posteriormente declarado aos órgãos competentes; que seus contadores providenciaram a retificação da declaração de imposto de renda para inserir referido valor; que declarou citado montante como serviço prestado”, disse o ex-ministro.

Delfim disse ainda que produz relatórios mensais para a empreiteira e que iria encaminhar o contrato de consultoria que mantém com a empresa. E a empreiteira informou que não vai se manifestar sobre o caso.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Não há a menor novidade. Delfim sempre foi corrupto, desde jovem, quando roubou um livro raro da biblioteca da USP. No governo da ditadura, notabilizou-se como embaixador na França e foi denunciado pelo adido militar, coronel Raymundo Saraiva Martins. Não aconteceu nada a Delfim, mas o oficial teve interrompida sua carreira, não conseguiu promoção a general. No governo Figueiredo, Delfim trabalhava no Palácio do Planalto, e os militares instalaram um grampo no escritório dele. Sabiam que não era possível confiar nele. Nesse depoimento à PF, Delfim revela que há 20 anos presta serviços à Odebrecht. Isso significa que recebia propinas da empreiteira durante o período em que foi deputado federal, e a Constituição proíbe que parlamentar tenha outra fonte de rendimento. Delfim é um delinquente contumaz, uma inteligência voltada para o crime. (C.N.)

Oi pagou suborno de R$ 50 milhões para advogado fraudar clientes, diz a PF

Teles, diretor da Oi, fez o acerto com o advogado corrupto

Ana Clara Costa
Época

O advogado Eurico Teles nunca foi sócio de uma grande banca do país, mas é figura de prestígio, daquelas capazes de impulsionar a carreira de juristas. Marcus Vinícius Furtado Coelho foi alçado ao posto de presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) depois de uma ostensiva campanha apadrinhada por ele. No Superior Tribunal de Justiça, o ministro Benedito Gonçalves refere-se a Eurico como “meu irmão branco”; em retribuição é chamado de “meu irmão preto”. O “irmão branco” apoiou a candidatura de Gonçalves a uma vaga no Supremo Tribunal Federal. Como diretor jurídico da operadora de telefonia Oi, Eurico contratou a mulher de Gonçalves, Santina, como advogada da empresa no Distrito Federal. Há 15 anos na Oi, ele sobreviveu a sete presidentes. É o único a chamar por “Carlos” o controlador da empresa até 2013, Carlos Jereissati, responsável por sua contratação.

Quando a Oi foi criada, a diretoria jurídica e a presidência foram escolhas de Jereissati. Para as áreas de engenharia e financeira, as cabeças eram escolhidas por Otávio Azevedo, presidente da Andrade Gutierrez, que detinha outra fatia de controle da empresa. Preso pela Operação Lava Jato, hoje Azevedo usa tornozeleira eletrônica. Na semana passada, o bem menos conhecido Eurico sentiu o desconforto da acusação.

O Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul, abastecido por uma investigação da Polícia Federal, o denunciou por formação de quadrilha, estelionato, patrocínio infiel e lavagem de dinheiro. Na peça apresentada à Justiça na terça-feira, dia 16, Eurico e outras três pessoas são acusadas de ter participado de um esquema de estelionato que, segundo a PF, lesou mais de 30 mil pessoas no estado. É suspeito – mais que isso – de contribuir para fraturar, por dentro, o casco da Oi, o gigante que exibiu um rombo de R$ 65,4 bilhões em um pedido de recuperação judicial apresentado neste ano.

SUBORNO – O esquema consistia em subornar um escritório de advocacia que defendia mais de 13 mil clientes em ações contra a companhia, em troca do encerramento das ações judiciais. Em vez de enfrentar os clientes, era mais fácil comprar seu defensor. A ação começou quando Eurico Teles foi convocado a propor soluções para reduzir o tamanho do passivo da Oi, fruto de sua criação.

Em vez de manter a estratégia de tentar reduzir na Justiça os valores das ações judiciais, usada até ali, Eurico preferiu contratar o tal escritório, do advogado Maurício Dal Agnol. Ele se destacara por conseguir bloquear várias ações na Justiça estadual. Pelo acerto, a Oi se comprometia a pagar R$ 50 milhões a Dal Agnol para que os processos de seus clientes fossem encerrados por 50% do valor já depositado pela própria empresa em juízo, à época R$ 638 milhões. Desta forma, a Oi conseguiu recuperar cerca de R$ 300 milhões.

As investigações que descobriram as fraudes em ações judiciais contra a Oi alcançaram Eurico depois que a Polícia Federal apreendeu, em 2014, um contrato particular firmado por ele e por Dal Agnol. O delegado Mario Luiz Vieira, da PF de Passo Fundo, mantinha 200 inquéritos abertos para investigar fraudes nas disputas com a Oi no estado. O esquema foi desmontado quando a PF deflagrou a Operação Carmelina, em fevereiro de 2013. O nome é uma homenagem a uma das clientes do advogado, que morrera de câncer sem ter recebido o dinheiro que a Justiça lhe determinara.

SALA SECRETA – Em uma operação de busca e apreensão, os policiais descobriram uma sala secreta na casa de Dal Agnol. Lá estavam pilhas de documentos sobre seus negócios com a Oi, inclusive o contrato firmado com Eurico Teles para garantir a vitória nas ações judiciais.

Ao longo da investigação, a PF descobriu que circularam entre 2009 e 2013 R$ 2 bilhões pela conta do escritório e de empresas de fachada de Dal Agnol, sendo que apenas uma ninharia foi repassada aos acionistas minoritários da Oi. Assim, Dal Agnol decidiu ficar com muito mais que os R$ 50 milhões firmados em contrato. Ele embolsou boa parte dos outros R$ 300 milhões que serviriam para ressarcir seus clientes, cujas ações, em muitos casos, já haviam transitado em julgado. O destino desse dinheiro ainda será rastreado. Assim, durante a negociata, a Oi também era lesada porque, estranhamente, em alguns casos o “acerto” com os advogados saía mais caro que a ação.