domingo, 21 de agosto de 2016

Ministro está certo ao defender o aproveitamento das armas apreendidas

Destruição das armas apreendidas é um desperdício grotesco

Francisco Vieira

A imprensa, notadamente as defensoras dos direitos dos “manos”, não gostou da ideia do ministro Alexandre Moraes de reutilizar no trabalho policial as armas dos traficantes e outros criminosos, apreendidas pelas polícias. Preferem que elas sejam destruídas, como se morássemos em um país onde se pode rasgar dinheiro e jogar recursos no lixo. “Não é possível que se aguarde nove meses para comprar fuzis”, disse o ministro da Justiça, lembrando que hoje as armas apreendidas têm de ser obrigatoriamente destruídas pelo Exército.

São milhares de armas a cada ano. Ou seja, milhões de dólares desperdiçados, enquanto as polícias estaduais permanecem sucateadas e mal equipadas, esperando a boa vontade dos governantes. E trata-se de armas de alta qualidade. Ao contrário do que acontece com as polícias estaduais, os traficantes só compram o que têm de melhor no mercado mundial e não se submetem a licitações direcionadas.

A Rede Globo, assim que baixar a poeira das Zoolimpíadas, certamente vai cair de pau no ministro, uma vez que ela sempre defendeu bandido e o desarmamento das pessoas de bem.

FORA DO CONTEXTO – Quanto ao fato de o ministro defender “mais armas e menos pesquisa”, Moraes estava se referindo à absoluta necessidade de equipar as polícias, em resposta a “pesquisadores” que nunca enfiaram os pés em uma delegacia ou em um presídio, e se portam como defensores dos direitos dos bandidos… O ministro está certo. Esses intelectualóides que então permaneçam “filosofando” e “pesquisando” por décadas a fio, no mundo da lua, enquanto as pessoas são assassinadas neste mundo.

O pior é continuar aparecendo quem reclame dessa sugestão óbvia e inteligente. Mesmo se forem utilizadas as peças apreendidas, a polícia jamais conseguirá ficar tão armada quanto os traficantes, que têm linha direta com o contrabando internacional de rifles, pistolas, granadas, bazucas e outros equipamentos de última geração.

Pode ser vista uma reportagem do Estadão aqui. Mas não espere afago no ministro…

E mais estes assuntos sobre o lixo que são as armas das polícias:

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