DUKE – O TEMPO (MG)
domingo, 24 de julho de 2016
UFJF vai disponibilizar mil ingressos ao dia para assistir a treino de delegações olímpicas
Helena Lage Talmann 23/07/2016 17:04
Foto: Caique Cahon/UFJF
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) recebe cerca de 340 atletas de oito países e nove equipes para se prepararem, no campus, para os Jogos Rio 2016. De modo a fomentar a participação popular, a instituição divulgou o cadastro para ingressos aos interessados em assistir treinos.
Como se inscrever:
Serão disponibilizados mil ingressos gratuitos para cada dia. Na segunda, mil. Na terça, mil. E assim vai.
É preciso que a reserva gratuita do ingresso seja feita, on-line, com antecedência de três dias. Não há custos.
O passo a passo:
Acesse o site UFJF 2016 e vá ao menu Participe. O primeiro dia de treino aberto ainda não foi definido.
Nessa seção do site, haverá o link para você escolher qual dia de treinamento quer assistir.
A inscrição não é por horário de treino, mas por dia de treino. Você pode assistir à preparação de atletas de manhã, almoçar, e voltar quando quiser no dia. Para voltar, basta se apresentar no credenciamento e na segurança novamente.
Serão mil ingressos por dia, por isso é preciso garantir a vaga, fazendo a reserva on-line com antecedência. O prazo para reservar é aberto três dias antes e termina na véspera do treino. Por exemplo, treinos do dia 28: inscrições abrem à 7h do dia 25 e fecham às 7h do dia 27.
Serão mais de 30 dias de treino, com vagas praticamente todos os dias, cerca de 30 mil ingressos.
Escolhido o dia, clique no link para ser direcionado à página de inscrição. Escolha a quantidade de ingressos – é possível reservar três por vez. Preencha com seus dados o formulário. Ao enviar seu cadastro, o ingresso gratuito será encaminhado para o seu e-mail. Você terá de imprimi-lo ou mostrá-lo pelo celular à equipe de credenciamento, que fica ao lado da guarita da Faculdade de Educação Física.
Retirar adesivo do dia
Todos os ingressos são analisados pelas equipes de credenciamento e de segurança. Repare que o ingresso vem no seu nome, tem número de inscrição, código de barras e QR Code único (símbolo na lateral). Isso porque ele só vale para você, para o nome que aparece nele. Ao imprimir, verifique se o código está legível.
Com esse ingresso em mãos, é só procurar a equipe de credenciamento, ao lado da guarita.
Em seguida, você passa pela equipe de Segurança, que verá sua credencial e passará o detector de metais ao redor de seu corpo. Não é permitido entrar com materiais perfurocortantes, como canivete, objetos pontiagudos, tesoura. A organização recomenda evitar ir de mochila, pois elas poderão ser revistadas, e para evitar filas.
No interior
Dentro da Faculdade, você será orientado a ir para o ginásio, onde haverá treinos de vôlei, ou para a arquibancada da pista de atletismo. Como prevenção, haverá também vigilantes, outras forças de segurança e câmeras.
Agenda
Haverá atividades o dia inteiro. Mas algumas observações: como são treinos, não são jogos, os horários podem mudar. Por isso, confira sempre antes de ir.
Fonte: Assessoria
http://www.diarioregionaljf.com.br/esportes/5651-ufjf-vai-disponibilizar-mil-ingressos-ao-dia-para-assistir-a-treino-de-delegacoes-olimpicas
sábado, 23 de julho de 2016
PM lança programa para aproximação com a população no São Benedito
Rafaela Carvalho 23/07/2016 17:41
Ações educativas estão sendo realizadas no bairro São Benedito.
Foto: Divulgação PM
Durante a a segunda quinzena do mês de julho, a Polícia Militar, por intermédio da 70ª Companhia do 2º Batalhão de Juiz de Fora, montou no bairro São Benedito, na zona Leste da cidade, uma base provisória. A medida busca a promoção da paz social e o estreitamento de laços entre a comunidade e a instituição. O posto avançado de comando usa as dependências da creche Maria Braga, e de lá são coordenadas as ações de prevenção e repressão ao crime, bem como ações comunitárias voltadas para o público em geral.
Na programação, estão sendo realizadas ações educativas junto aos comerciantes e moradores. As reuniões comunitárias buscam identificar as necessidades por meio de um canal de comunicação entre a PM e moradores, iniciativa inédita no bairro. Assim, a PM espera articular ações conjuntas com a comunidade na promoção da qualidade de vida.
De olho no futuro, o programa também desenvolve ações para as crianças da comunidade. Na creche, nesse sábado, 23, foi improvisada uma sala de cinema com exibições voltadas para os pequenos. Durante todo o dia, as crianças terão acesso a brinquedos como pula pula, além de pipoca, algodão doce e muita brincadeira com os novos amigos, os policiais da 70ª Cia PM.
O programa é piloto, e está em fase de implementação e avaliação, contudo, a promoção da paz social integrada à comunidade é um valor da instituição, por isso propostas de ampliação do projeto por um tempo maior. O projeto está sendo estudado para implantação em outras comunidades.
http://diarioregionaljf.com.br/cidade
O dia em que Fátima Bernardes foi calada com a ‘verdade’
Deu ruim de novo no revezamento da tocha olímpica. A apresentadora Fátima Bernardes passou por um momento de severa crítica na manhã desta quinta-feira, 20. Ela recebeu no ‘Encontro’ o ator Henri Catelli, que mudou o visual por conta de um novo personagem, um tatuador na novela ‘Sol Nascente’, folhetim que entrará no ar na faixa das 18. Durante a atração, no entanto, ele se irritou com o fato de estrelas da emissora estarem carregando a tocha olímpica.
Polêmica no ar
Sem ter medo do que poderia vir a acontecer, Castelli condenou o fato de pessoas sem ligação com o esportelevarem o símbolo das Olimpíadas. A crítica veemente deixou Fátima Bernardes no chão. A mulher de William Bonner ficou visivelmente constrangida, já que ela também carregará a tocha, quando essa vier ao Rio de Janeiro.
Não era previsto qualquer comentário do convidado sobre o assunto. No momento da crítica, Fátima exibia imagens do repórter Felipe Andreoli, que na cidade de Barretos, em São Paulo, foi um dos brasileiros que levou a tocha. Enquanto comentava amenidades, Henri parecia muito amado pela produção do programa, mas foi só falar o que pensa para o bonitão ser mal visto na Rede Globo de Televisão. De acordo com a jornalista Keila Jimenez, ele teria levado um esporro por interromper a narração de Fátima sobre a tocha e por jogar na cara dela que o mais correto eram representantes do esporte carregarem o acessório em chamas.
Declarações ‘sincericidas’
“Por que ele foi carregar? O que ele está fazendo lá? Dúvida, dúvida”, disse ele de maneira extremamente irônica. Nos bastidores da produção não se fala de outra coisa. Fátima se fez de fina e disse que esse tipo de coisa acontece, mas produtores dela garantem que a mulher de William Bonner não gosta de ser contrariada. “A produção quer me matar nesse momento”, encerrou ele bem motivado durante a crítica.
Sem saber o que responder na hora, Fátima pediu a produção para ligar para Felipe Andreolli e disse que diria no dia seguinte porque ele foi convidado a participar do evento. Em seguida, o ator disse: “já sei que a produção vai me matar”. Talvez ele estivesse a prever a represália.
(Via agencia de noticia)
http://www.saudevidaefamilia.com/o-dia-em-que-fatima-bernardes-foi-calada-com-a-verdade/
23/07- Resultado da Federal, Mega-Sena: Concurso 1840,Quina 4139 e Timemania
Loteria Federal - Resultado Concurso 05095 (23/07/2016)
Prêmios principais
Sorteio Realizado em PRESIDENTE KENNEDY, ES.
Bilhete Valor do Prêmio (R$)
1º 84266 700.000,00
2º 71483 38.000,00
3º 26808 32.000,00
4º 73367 28.000,00
5º 12102 24.048,00
* 026 ** 586
23/07/2016 - Sábado - Mega-Sena: Concurso 1840. Acumulou!
Sorteio realizado no Caminhão da Sorte em PRESIDENTE KENNEDY, ES
15
17
33
41
47
48
Quina - Resultado Concurso 4139 - Acumulou!
Sorteio realizado no Caminhão da Sorte em PRESIDENTE KENNEDY, ES
06
11
33
48
61
Timemania - Resultado Concurso 907 (23/07/2016) - Acumulou!
Sorteio realizado no Caminhão da Sorte em PRESIDENTE KENNEDY, ES
17
22
25
34
42
65
79
Time do coração: SÃO PAULO/SP
http://loterias.caixa.gov.br/
Projeto de Lei Escola sem Partido tem consulta recorde no site do Senado
Charge do Kaiser, reprodução do Arquivo Google
Deu no Correio Braziliense
Consulta pública lançada pelo Senado Federal sobre projeto de lei relacionado ao programa Escola Sem Partido já recebeu a opinião de mais de 330 mil pessoas. Segundo o Senado, trata-se de um recorde: desde a criação da ferramenta online Consulta Pública, em 2013, nenhuma proposta recebeu tantas manifestações como a do Projeto de Lei 193, de autoria do senador Magno Malta (PR-ES), que inclui o programa na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
A consulta é feita por meio do portal e-Cidadania, onde os cidadãos podem votar se são contra ou a favor do projeto. Até as 19h30 de quinta-feira, 330.787 pessoas haviam votado – 158.940 eram a favor do projeto e 171.847, contra. Segundo o Senado, a disputa está equilibrada e os dois lados se alternam na liderança. Todos os projetos de lei em tramitação na Casa são abertos à consulta desde a criação da ferramenta e até hoje 3.658 proposições foram avaliadas pela sociedade. A segunda proposta com mais participação – 183.597 manifestações – é a do projeto que propõe a reformulação da lei do Ato Médico.
Além do Senado, projetos de lei relacionados ao Escola Sem Partido, idealizado em 2004, também tramitam na Câmara dos Deputados, em sete Assembleias Legislativas e em 12 Câmaras Municipais de diversos Estados. Quase todos reproduzem o texto do programa que veda o ensino de “conteúdo que possa estar em conflito com as convicções religiosas ou morais dos pais e responsáveis”.
PROJETOS VETADOS – O Escola Sem Partido já foi aprovado em Alagoas e em quatro municípios, mas foi vetado pelos Executivos, sob a alegação de ser inconstitucional. No Distrito Federal e no Paraná, depois de serem alvo de críticas de professores, os projetos foram arquivados.
Para a educadora e ex-secretária de Educação de São Paulo Guiomar Namo de Mello, a alta participação do público na consulta pública – assim como a polêmica em torno do projeto, fortemente criticado por vários especialistas – revela que há necessidade de rediscutir a maneira como os conteúdos educacionais são passados ao aluno em sala de aula. “Não teríamos mais de 300 mil pessoas votando em uma consulta pública se esse debate não fosse real. As pessoas estão percebendo que algo está errado nas escolas.”
EDUCAÇÃO CIDADÃ – Para a educadora, o alto interesse na discussão sobre o projeto indica que há uma divisão na sociedade sobre o papel do professor. “É muito ruim pensar que se deva ter restrições ao que é feito em sala de aula. Por outro lado, tem havido uma maneira muito parcial de apresentar os fatos aos alunos, que também é contrária à ideia de uma educação crítica e cidadã.”
Guiomar disse que, apesar de críticas, como as do filósofo José Arthur Giannotti e dos ex-reitores da Universidade de São Paulo José Goldenberg e Roberto Lobo sobre o caráter antidemocrático do projeto, a posição dos que o defendem é legítima. “Não vejo nenhum abuso no programa. Minha maior objeção é que me parece inócuo fazer uma lei. Quando o professor fecha a porta é difícil controlar o que acontece na classe.”
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Esse tipo de projeto tem apoio entusiasmado dos setores mais de direita da Igreja Católica, tipo Opus Dei e TFP (Tradição, Família e Propriedade). Está destinado ao fracasso, por ser inconstitucional. Vivemos num estado laico, que precisa ser preservado, em nome da liberdade de religião. Quanto ao teor do ensino em sala de aula, o currículo escolar já prevê o teor das lições. Os excessos porventura cometidos por professores de esquerda ou direita não podem justificar a aprovação desses projetos. É preciso tolerar as divergências propiciadas pela democracia. (C.N.)
Posted in Tribuna da Internet
Julia Panadés expõe retrospectiva no Museu Mineiro. A escrita, o desenho e o bordado servem de fio condutor da mostra Ela, a Linha
22 de Julho de 2016 , 16:03
Atualizado em 22 de Julho de 2016 , 16:16
O Museu Mineiro recebe, a partir do dia 28 de julho, retrospectiva da artista Julia Panadés. A exposição, que traz trabalhos produzidos entre 2003 e 2016, é sua terceira individual realizada na capital mineira. A mostra fica em cartaz até dia 11 de setembro.
Em suas criações, Julia vem se mantendo fiel a três linguagens distintas: a escrita, o desenho e o bordado. Na mostra “Ela, a linha” o fio condutor é a combinação desses recursos que geram o alcance de outros meios, como esculturas de tecido, vídeo, livros artesanais e performances. Todos esses trabalhos partem, ainda, do desenho, da escrita e dos modos de costura. Muitos só ganham corpo na aliança com os saberes e fazeres de outros artistas. Embora seja uma exposição individual, trata-se, nesse sentido, de uma produção nutrida por encontros e alinhamentos colaborativos.
Crédito: Divulgação
Julia Panadés Mulher Novelo 3 Divulgação
Para a artista, a linha ocupa espaço de protagonista na exposição, por isso o título da mostra. “Em alguns desenhos ela aparece como objeto de observação, por alusão à qualidade do material e, literalmente, enquanto matéria expressiva. A linha é um elemento condutor, passa pela escrita e dá tônus ao gesto das mãos, é matéria de envolvimento, nos aproxima do reino vegetal, está no rastro dos começos, encarnada pela fibra”.
Foto Julia Panadés Glenio Campregher
Parte da exposição contempla um alinhamento ao tema “Mulher novelo”, como no livro “Poemia Contagiosa", editado com Mariana Hardy, e a escultura “Vestido de Palavras”, em parceria com Gilda Quintão. A mesma linha retorna então no livro de desenhos em folhas soltas, capitulado em “Precisão”, “Novelo”, “Lareira”, “Amortecedor”, e no vídeo-poema “Ela desfazia o que tecia como oferta ao recomeço”, feito com a colaboração de Pablo Lobato.
Da safra mais recente da artista, constam os livros semi-artesanais e fac-similares, editados com Clarice Lacerda (Ateliê Campanha), como “Rasura sobre Rasura”. Serão exibidos também desenhos originais concebidos nas entrelinhas da escrita de Ruth Silviano Brandão, Flavia Drummond Naves, Bianca Dias Coutinho, Carla Carbati e Val Prochnow, alguns deles já publicados pelas editoras mineiras Relicário e a Cas’a’screver.
A sutileza do trabalho de Panadés é ressaltada pela superintendente de Museus e Artes Visuais da Secretaria de Estado de Cultura, Andréa de Magalhães Matos. “Seu trabalho é ao mesmo tempo intenso e delicado, minucioso e monumental, sofisticado e cotidiano, mas sempre feminino. Essa dualidade é muito instigante, pois permite diversas interpretações e posicionamentos sobre as obras expostas. E aos poucos e com grande competência, Júlia vai se desvendando aos olhos do público através de seus bordados, de suas poesias, de sua alma gravada em tudo que faz transformar em arte”.
Sobre a Artista
Julia Panadés é bacharel em Artes Plásticas pela Escola Guignard, mestre em Artes Visuais (Belas Artes/UFMG) e doutoranda em Estudos Literários (FALE/UFMG).Artista e professora, mantém uma produção em escrita e desenho diária. Essa relação combinada entre desenho e palavra tende ao livro, mas também se desdobra em outros meios.
Recentemente realizou a exposição individual Palavra Habitada, na Casa Una de Cultura, e as coletivas: Sobre o que se desenha (Museu de Arte da Pampulha), O jardim de Adelícia, (Sesc Palladium), Outra Presença (MAP), SIMBIO (Galeria Maristella Tristão / Palácio das Artes, e Ela Vestida, no galpão da FUNARTE, MG. Publicou o livro Poemia Contagiosa (2012). É parceira das editoras Relicário e Cas’a’screver, de Belo Horizonte. Para saber mais sobre o trabalho de Julia Panadés acesse: www.juliapanades.net
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SERVIÇO
Exposição - Ela, a Linha |Retrospectiva de Júlia Panadés
Abertura: 28 de julho de 2016 Horário: 20 h
Período: de 28 de julho a 11 de setembro
Local: Museu Mineiro – Av. João Pinheiro, 342 – Funcionários – BH/MG
Horário de Visitação:
Terças, Quartas e Sextas-feiras - das 10h às 19h | Quintas-feiras – das 12h às 21h
Sábados e domingos – das 12h às 19h
Informações: (31) 3269-1103 - Entrada Gratuita
http://www.cultura.mg.gov.br/component/gmg/story/3407-julia-panades-expoe-retrospectiva-no-museu-mineiro
Juiz de Fora recebe o 27 º Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga
21 de Julho de 2016 , 11:27
Atualizado em 21 de Julho de 2016 , 11:34
O Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga, realizado pelo Centro Cultural Pró-Música/UFJF, chega em 2016 à sua 27ª edição.
Sediado na cidade mineira de Juiz de Fora, o evento concentra a maioria de suas atividades artístico-pedagógicas na área da música antiga.
Sediado na cidade mineira de Juiz de Fora, o evento concentra a maioria de suas atividades artístico-pedagógicas na área da música antiga.
De 24 a 31 de julho, músicos e estudantes poderão aprimorar sua técnica e conhecimentos musicais através de oficinas de instrumentos antigos e de canto, de dança barroca e de educação musical. Além dos cursos de violino barroco, violoncelo barroco, viola da gamba, flauta doce, instrumentos históricos de cordas dedilhadas e cravo, ministrados por professores brasileiros e estrangeiros com destaque no cenário musical nacional e internacional, ressalta-se o curso de forte-piano, rara oportunidade, que ficará a cargo do fortepianista e cravista Pedro Persone.
A programação cultural conta com renomados grupos e músicos nacionais e internacionais. Para abrir o evento, pela primeira vez no Brasil, o COLLEGIUM MUSICUM Den Haag, orquestra barroca holandesa criada em 2006 e dirigida pelo cravista e regente brasileiro Claudio Ribeiro, realizará um concerto inteiramente dedicado à música barroca europeia. Integrantes da orquestra ainda mostrarão sua excelência em outros concertos de câmara ao longo do Festival.
Claudio Ribeiro. Crédito: Divulgação
Outras atrações são o Coro de Câmera Pro-Arte, que também fará uma especial apresentação comemorando seus 40 anos de atividades, e ainda um concerto solo de forte-piano. Para o encerramento, Marcelo Fagerlande, um dos maiores cravistas brasileiros, apresentará As Quatro Estações do compositor francês Joseph Boismortier em um espetáculo com ambientação em vídeo, contando com um seleto trio de instrumentistas e os cantores Marilia Vargas e Marcelo Coutinho.
Paralelamente à programação do 27º Festival de Música Colonial Brasileira e Música Antiga, acontece o XI Encontro de Musicologia Histórica - Do colonial à Belle Époque - contribuições para o conhecimento da musicologia luso-brasileira, que será realizado nos dias 21 e 22 de julho no IAD (Instituto de Artes e Design). Além das comunicações de trabalhos, o Encontro terá a realização de três mesas redondas, com a participação de especialistas nacionais e estrangeiros.
Desde 1997, o Festival de Música Colonial Brasileira e Música Antiga integra o calendário oficial de Juiz de Fora. Em 2009, o evento foi tombado como bem cultural de natureza imaterial, em reconhecimento à sua contínua e profícua contribuição para o resgate e a divulgação da música colonial no Brasil.
http://www.cultura.mg.gov.br/component/gmg/story/3399-xxvii-festival-internacional-de-musica-colonial-brasileira-e-musica-antiga
Evento acadêmico destaca trabalhos sobre as irmandades mineiras na cidade de Mariana
21 de Julho de 2016 , 13:00
Atualizado em 21 de Julho de 2016 , 17:49
Será realizado na cidade de Mariana, no dia 23 de julho, o workshop “Estudos confrariais na historiografia mineira". O encontro vai apresentar as recentes pesquisas que abordam as irmandades e a sua presença nas relações de sociabilidade nas Minas Gerais nos séculos 18 e 19.
Com o objetivo de investigar a historiografia acerca das associações leigas, “Estudos confrariais na historiografia mineira” homenageia o intelectual Fritz Teixeira de Salles (1915-1981) que publicou, em 1963, o pioneiro estudo “Associações Religiosas no Ciclo do Ouro”. A obra interpretou, pela primeira vez, as irmandades sob a perspectiva sociológica, com suas “heranças singulares na atmosfera humana ou no estilo de viver de quase todas as pequenas cidades de Minas”.
Coordenadora do workshop e especialista no assunto, a professora doutora Adalgisa Arantes Campos destaca a importância de se realizarem eventos que investiguem e traduzam “o fascinante mundo” das irmandades e a interpretação do seu contexto de atuação no período colonial.
O evento, organizado por docentes e discentes da Faculdade Arquidiocesana de Mariana (FAM) e do Departamento de História da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Minas Gerais (FAFICH/UFMG), será realizado na Igreja de São Pedro dos Clérigos com participação livre de estudantes e interessados, mediante inscrição pelo e-mail: famufmg@gmail.com.
Sobre Fritz
Manoel Frederico Teixeira de Salles (Fritz), não só era um bravo, na definição de Carlos Drummond de Andrade, como também um múltiplo. Nascido em Santa Luzia, em 06 de março de 1915, reuniu em si as atividades de poeta, ensaísta, professor, crítico e historiador. Em sua autobiografia, provavelmente escrita em princípio da década de 1970, Fritz estabelece um retrato muito interessante das gentes das minas e das gerais e de suas várias aventuras, descobertas e projetos. Sobre sua relação com o patrimônio ele diz: “Convidado por Rodrigo Mello Franco de Andrade, ingressou no Patrimônio Histórico por volta de 1946. Trabalhavam ali pessoas ilustríssimas (...). O Patrimônio, planejado e organizado pelo grande Mário de Andrade, naqueles primeiros anos, realizou trabalhos impressionantes: pesquisas, revelações, descobertas de arquivos inteiros e, acima de tudo, descobriu numerosos recibos assinados pelo Aleijadinho. Tudo isso e as restaurações de igrejas e cidades, como Ouro Preto”.
É de sua autoria o pioneiro e destacado trabalho sobre as irmandades religiosas mineiras: Associações Religiosas no Ciclo do Ouro, publicado pela primeira vez em 1963. Fritz esteve sob o comando do arquiteto Sylvio de Vasconcellos no 3º Distrito responsável pelos serviços do DPHAN em Minas Gerais, durante a chamada fase heroica do IPHAN, como perito em belas artes e de conservador. Sua carreira trilhou ainda pela poesia e literatura. Foi um dos fundadores da Universidade de Brasília. Fritz faleceu em Belo Horizonte, em 14 de abril de 1981.
Serviço:
Workshop “Estudos confrariais na historiografia mineira” - homenagem a Fritz Teixeira de Salles
Data: 23/07/2016, a partir das 13h
Local: Igreja São Pedro dos Clérigos – R. Dom Silvério, s/n - Colina de São Pedro, Mariana/MG
Inscrições: famufmg@gmail.com
PROGRAMAÇÃO
13h – Recebimento dos convidados
13h20 - Conferência de Abertura: Fritz Teixeira de Sales e a história social das irmandades de Minas Gerais, com Dr. Francisco Andrade (UFOP)
14h - O calendário festivo dos Terceiros Carmelitas em Minas Gerais – séculos XVIII e XIX, com Ms. Leandro Gonçalves de Rezende (UFMG)
14h25 - Os irmãos franciscanos: instalação e consolidação da Ordem Terceira em Mariana, com Ms. Natália Casagrande Salvador (UNICAMP)
14h50 – A Ordem Terceira do Carmo de Vila Rica e suas ramificações em Minas Gerais – século XVIII, com Maria Agripina Neves (MAS – Museu de Arte Sacra de Ouro Preto)
15h30 - Os pardos do Cordão nas Minas setecentistas: devoção e perfil social
Doutoranda Maria Clara Caldas (UFMG)
16h - Irmandades de sedes paroquiais: Igreja Matriz do Bom Sucesso de Caeté (século XVIII), com Thomás A. Silva Santos, Silvana Mary Bettio e Daniel Medeiros de Souza (curso de Barroco Mineiro/UFMG)
16h30 - O Jubileu de Bom Jesus de Matosinhos de Congonhas, com Ms. Herinaldo Alves
17h - Conferência de Encerramento: As irmandades da Misericórdia na América portuguesa: história e historiografia, com Dr. Renato Franco (UFF)
Desânimo olímpico já atinge a metade da população
Charge do Arionauro (arionaurocartuns.com.br)
Bernardo Mello Franco
Folha
Faltam duas semanas para o início da Rio-2016, mas o espírito olímpico ainda não contagiou os brasileiros. Pelo contrário: o Datafolha descobriu que a rejeição aos Jogos dobrou em três anos. Em junho de 2013, um quarto da população era contra a realização da Olimpíada. Agora o percentual de insatisfeitos saltou para 50%. Metade dos entrevistados diz não ter nenhum interesse pelas competições, e 63% acreditam que o megaevento vai trazer mais prejuízos do que benefícios para o país.
O mau humor parece estar ligado à situação do país e da cidade-sede. O Brasil mergulhou na maior crise política e econômica das últimas décadas, e o Rio voltou aos tempos da penúria e do bangue-bangue.
O governador interino decretou estado de calamidade pública, mas nem precisava. Basta ver a situação de descontrole na segurança, o calote nos servidores e o sucateamento da universidade estadual, a Uerj.
A fase não está boa nem para a propaganda. A turnê da tocha pelo país ficou manchada pela morte estúpida de uma onça. Em muitas cidades, os moradores parecem mais empenhados em tentar apagar o fogo do que em participar do oba-oba.
OPORTUNIDADE PERDIDA – As promessas descumpridas também contribuem para o clima de desânimo. A baía de Guanabara continua imunda, as lagoas da Barra da Tijuca idem, e a expansão do metrô carioca custou o dobro do planejado, mas ainda não foi inaugurada. Se tudo der certo, entrará em funcionamento a cinco dias dos Jogos.
É possível que o início das competições anime a maioria dos insatisfeitos, como aconteceu na Copa. Mas o prefeito Eduardo Paes, que entregou suas obras a tempo, teve razão ao dizer que a Olimpíada será uma “oportunidade perdida” para o país.
Isso também vale para os políticos que festejaram a escolha do Rio como cidade-sede. Em 2009, Lula e Sérgio Cabral transpiravam euforia no anúncio do COI. Hoje os dois andam por baixo, às voltas com a Lava Jato.
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