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POLÍCIA
Postada em 06/07/2016 ás 09h10 - atualizada em 06/07/2016 ás 09h10
“Golpe das panelas” chega a cidades mineiras e já fizeram vítimas – Conheça para não cair - Megacidade.com
Uma quadrilha vem atuando em todo o país aplicando o chamado “golpe das panelas”. Rápida pesquisa no google revela que os estelionatários já passaram por várias cidades em diversos estados e segundo denúncias de várias pessoas os mesmos estariam agora em Divinópolis onde já teriam feito diversas vítimas. Pelo menos quatro pessoas entraram em contato com o Sistema MPA falando sobre o golpe.
Os golpistas segundo informações são muito bem apessoados e, segundo as vítimas, passam credibilidade ao oferecer o seu produto, as panelas. Acontece que o problema não é exatamente as panelas que eles vendem com uma excelente estratégia de marketing: eles fazem o teste do risco para mostrar que as panelas não riscam e são duráveis e até jogam as tampas de vidro das panelas no chão para provar que as tampas não quebram.
O golpe que os tais cidadãos praticam na realidade está nas máquinas de cartão de crédito que eles usam para fechar a negociação das panelas com os seus clientes. Após negociar e negociar com os compradores até chegarem em um valor que parece justo para ambas as partes, eles oferecem para passar o valor do conjunto de panelas no cartão de crédito. Notem que muitas vezes reduzem significativamente o preço apenas para fechar negócio e passar o cartão.
Na primeira tentativa de passar o cartão a máquina usada pelos golpistas apresenta a mensagem de que perdeu o sinal de dados e não conseguiu completar a transação. Eles então sacam uma segunda máquina de cartão de crédito e então a operação é completada sem nenhum problema. O golpe ocorre na primeira “tentativa” de passar o cartão. A primeira máquina de cartão de crédito que eles usam é uma máquina modificada pela quadrilha para clonar os dados do cartão de crédito do cliente.
Ao receber a próxima fatura do cartão de crédito o mínimo que a vítima irá perceber é que o valor das panelas foi debitado duas vezes na sua fatura, e se for só isso a vítima pode se considerar sortuda pois a clonagem do seu cartão de crédito não foi bem sucedida. É válido ressaltar que as panelas são de péssima qualidade e muitos relataram que estragaram logo após o primeiro uso. Os estelionatários geralmente se hospedam em hotéis da cidade e ficam por poucos dias. Nos vários relatos encontrados na internet afirmam também que comum estarem carros de luxo.
Em Divinópolis a quadrilha costuma estacionar em estacionamentos de supermercados e proximidades de locais movimentados como feiras.
FONTE: Da Redação
http://www.megacidade.com/noticia
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29/06/2012 06h43 - Atualizado em 29/06/2012 07h43
Polícia Civil prende 12 suspeitos de aplicar golpes em Juiz de Fora
Quadrilha abordava clientes nas ruas para vender edredons.
Acusados cobravam no cartão valor mais alto que o da mercadoria.
Do G1 MG, com informações da TV Integração
Doze pessoas foram presas pela Polícia Civil, nesta quinta-feira (28), em Juiz de Fora, na Região da Zona da Mata, em Minas Gerais. Elas são suspeitas de participar de uma quadrilha, formada por ciganos, que aplicava golpes na venda de edredons e estavam hospedadas em uma pousada na Zona Norte da cidade. Imagens fornecidas pela polícia mostram o depósito onde os edredons ficavam guardados, na mesma região. O galpão foi alugado pela pousada que, de acordo com os policiais, não tem envolvimento no crime.
A mercadoria era transportada em 11 caminhonetes com placas de Americana, Franca e Campinas, no interior de São Paulo, e de Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, que foram apreendidas. Dez delas são importadas. Juntas, elas valem cerca de R$ 1,2 milhão. Os veículos rodavam apenas em comboio pela cidade, o que chamou a atenção de um policial. Ele acionou a delegacia e há dez dias a investigação teve início.
De acordo com a polícia, a quadrilha abordava pessoas nas ruas para vender edredons. A maioria delas era de baixa renda, que tinha cartão de crédito, mas não sabia usar. Na hora de finalizar a transação, eles digitavam valores maiores que o da compra.
Nos comprovantes recolhidos há cupons com venda de R$ 500, digitados muitas vezes no lugar de R$ 50, por exemplo. Outros tinham valores muito mais altos, e chegavam até R$ 3 mil. A polícia diz que muitas vezes os acusados se aproximavam dos clientes, ganhavam a confiança deles e conseguiam a senha.
Os suspeitos também diziam a elas que só fariam uma consulta para ver o saldo do cartão e finalizavam a transação. Durante a operação, 12 máquinas de cartão de crédito sem fio também foram recolhidas. Como elas só são liberadas para empresas com CNPJ, a Receita Estadual entrou no caso para ajudar na investigação.
As caminhonetes foram levadas para o pátio da Polícia Civil. Segundo a delegada que está cuidando do caso, o grupo já aplicou o mesmo golpe em outras cidades do país. Os presos devem responder a processos por estelionato e formação de quadrilha, além de crimes na área fiscal.