quarta-feira, 15 de junho de 2016

Assassinato no Bairro Granjas Betânia em Juiz de Fora

Imagem meramente ilustrativa


Rua 9 de Julho - Juiz de Fora

No final da tarde desta quarta-feira (15) policiais militares registraram a ocorrência de homicídio. 

A vítima, sexo masculino, foi atingida por seis projeteis de arma de fogo, inclusive na cabeça  e não resistiu aos ferimentos.

Uma equipe do SAMU constatou o óbito, tendo a Perícia exercido suas atividades e o corpo removido pela funerário ao IML para a expedição do Laudo de Necropsia.

O autor teria sido reconhecido, mas fugiu na motocicleta, Yamaha, vermelha, pilotada por um outro indivíduo. 

Nada foi comentado sobre o calibre da arma, mas, comentários davam conta que a motivação da ação criminosa estaria relacionada ao tráfico de drogas.

A Polícia Civil se encarrega das investigações.

As ciclorrotas começaram a ser pintadas em JF.Entenda a diferença entre ciclovia, ciclofaixa e ciclorrota


Ciclovia

É um espaço segregado para fluxo de bicicletas. Isso significa que há uma separação física isolando os ciclistas dos demais veículos. A maioria das ciclovias de orla de praia são exemplos de vias segregadas.

Ciclofaixa

É quando há apenas uma faixa pintada no chão, sem separação física de qualquer tipo (inclusive cones ou cavaletes). Pode haver “olhos de gato” ou no máximo os tachões do tipo “tartaruga”, como os que separam as faixas de ônibus.

Ciclorrota

De uso mais recente, o termo ciclorrota (ou ciclo-rota) significa um caminho, sinalizado ou não, que represente a rota recomendada para o ciclista chegar onde deseja. Representa efetivamente um trajeto, não uma faixa da via ou um trecho segregado, embora parte ou toda a rota possa passar por ciclofaixas e ciclovias.

https://www.facebook.com/JFDepressao
Juiz de Fora da Depressão

Polícia Civil entrará em greve a partir das primeiras horas de sábado

Polícia Civil entrará em greve a partir das primeiras horas de sábado

PUBLICADO EM 15/06/16 - 16h20

CAMILA KIFER

Os policiais civis de Minas Gerais decidiram, em assembleia, na tarde desta quarta-feira (15) por parar as atividades por tempo indeterminado a partir das primeiras horas do próximo sábado (18). Com o movimento grevista, a categoria irá trabalhar em escala mínima, com apenas 30% dos profissionais em seus postos de trabalho. 

A greve dos servidores da segurança pública irá afetar desde os serviços administrativos até o trabalho do Instituto Médico Legal (IML). Segundo o Sindicato dos Policiais Civis (Sindpol), que representa a categoria, hoje, Minas Gerais conta com 9.000 trabalhadores.

Entre as reivindicações, estão a equiparação salarial dos investigadores (R$ 4.098) com a remuneração dos peritos (R$ 8.100), e dos vencimentos dos delegados (R$ 11.900) com os dos defensores públicos (R$ 18.000). Além disso, o sindicato também cobra que o governo dobre o salário dos profissionais do administrativo que hoje recebem R$900 e que o governo nomeie os excedentes da Polícia Civil.

"Nós esgotamos os diálogo com o governo. A última gota d'água foi o pagamento do abono para a PM e a não extensão do beneficio a Polícia Civil", explicou o presidente licenciado do Sindpol, Denilson Martins.

A Polícia Civil informou não ter sido notificada ainda sobre a greve e sobre as reivindicações da categoria.

Próximo passo

A diretoria do sindicato pretende se reunir na próxima sexta-feira (17) em Belo Horizonte, onde irá discutir as diretrizes do movimento grevista.

Manifestação

Após a assembleia da categoria, realizada na praça da Estação, em Belo Horizonte, os 2.000 policiais, segundo o Sindpol, que participaram saíram em passeata pelas avenidas do centro da capital e só pararam ao chegar na praça Sete.

Trânsito

Pelo Twitter da BHTrnas, a empresa que gerencia o tráfego de veículos na capital alerta os motoristas para que evite o local em decorrência da manifestação.

Atualizada às 18h15.

http://www.otempo.com.br/cidades/polícia-civil-entrar-em-greve-a-partir-das-primeiras-horas-de-sábado

Machado diz que repassou R$ 1 milhão para candidatura de Aécio à Câmara

15/06/2016 17h27
Brasília
André Richter - Repórter da Agência Brasil

O ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, um dos delatores da Operação Lava Jato, disse que repassou ao senador Aécio Neves (PSDB-MG) recursos para viabilizar a candidatura dele à presidência da Câmara dos Deputados em 1998. Na época, Machado era senador e ocupava o posto de líder do partido no Senado.

De acordo com o delator, parte dos recursos foram obtidos no exterior. “Os recursos foram entregues aos próprios candidatos ou a seus interlocutores. Que a maior parcela dos cerca de R$ 7 milhões arrecadados à época, foi destinada ao então deputado Aécio Neves, que recebeu R$ 1 milhão em dinheiro. Que, com frequência, Aécio recebia esses valores através de um amigo de Brasília que o ajudava nessa logística”, acrescentou trecho do depoimento.

De acordo com o delator, à época o então presidente do PSDB, senador Teotônio Vilela (AL), e Aécio, então deputado federal, definiram “um plano de eleger a maior bancada federal” para viabilizar a candidatura à presidência da Casa. Segundo Machado, a forma encontrada foi ajudar financeiramente cerca de 50 deputados se elegerem.

Nota

Em nota, o senador Aécio afirmou que as acusações de Machado são falsas e covardes para ganhar os benefícios da delação premiada.

“Qualquer pessoa que acompanha a cena política brasileira sabe que, em 1998, sequer se cogitava a minha candidatura à presidência da Câmara dos Deputados, o que só ocorreu muito depois. Essa eleição foi amplamente acompanhada pela imprensa e se deu exclusivamente a partir de um entendimento político no qual o PSDB apoiaria o candidato do PMDB à presidência do Senado e o PMDB apoiaria o candidato do PSDB à presidência da Câmara dos Deputados. A afirmação feita não possui sequer sustentação nos fatos políticos ocorridos à época”, disse o senador.

Edição: Armando Cardoso
http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2016-06/machado-diz-que-repassou-r-1-milhao-para-aecio-neves-em-1998

Pedido de vista adia decisão sobre recurso de Pimentel no STJ

15/06/2016 12h59
Brasília
Michelle Cannes – Repórter da Agência Brasil


Um pedido de vista apresentado pelo ministro Luis Felipe Salomão adiou a decisão da Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre um recurso apresentado pela defesa do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel. A defesa alega a necessidade de autorização prévia da Assembleia Legislativa do estado para o recebimento da denúncia apresentada contra o governador.

Pimentel foi denunciado em maio deste ano pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro na Operação Acrônimo, da Polícia Federal (PF). A denúncia ainda não foi avaliada pelo tribunal. O relator do processo, ministro Herman Benjamin, lembrou durante a leitura de seu voto que a constituição do estado de Minas Gerais não prevê a necessidade de autorização prévia da Assembleia.

“Visível então, e por isso eu citei os dois incisos, que a constituição de Minas Gerais, expressamente afasta a necessidades de licença prévia legislativa daquele órgão nos casos de crimes comuns e ainda determina que se recebida a denúncia ou queixa, proceder-se-á de imediato a suspensão das funções do governador”, disse o ministro em seu voto.

O relator disse ainda que os crimes supostamente cometidos pelo governador são graves. “Não apenas os supostos ilícitos alegados são graves, punidos com reclusão, como também a investigação em curso desdobra-se em pelo menos outros três inquéritos e revela, segundo autoridade policial e o Ministério Público, uma constelação de infrações de toda ordem” disse o relator.

Apesar de entender que a Assembleia não precisa autorizar previamente o recebimento da denúncia, o ministro defendeu em seu voto que caso a denúncia seja aceita pelo tribunal, o afastamento dependeria de uma fundamentação específica justificando suas razões .

Defesa

O advogado de defesa do governador, não concordou com a interpretação do ministro com relação ao afastamento. “Sua excelência dá provimento ao agravo para dizer que não se pode ser afastado automaticamente, e nisso ele está absolutamente correto, mas ele diz que caberia uma fundamentação do poder judiciário. Na verdade não. Essa fundamentação a que se refere sua excelência na verdade é uma fundamentação política não é fundamentação acautelatória”, disse Eugênio Pacelli.

Quando questionado sobre a declaração do relator a respeito de haver uma “constelação de infrações”, o advogado disse que na sessão desta quarta-feira, não se está tratando do julgamento da denúncia. “Não estamos aqui antecipando julgamento. Na verdade, se sua excelência está falando de um juízo a cerca de ser necessário ou não autorização legislativa, se o afastamento decorre de recebimento ou não de denúncia, é bom evitar antecipações de juízos”, disse.

Ainda durante o voto, o ministro Herman Benjamin lembrou que ontem (14) foi feito um aditamento na denúncia apresentada pela Procuradoria Geral da República ao STJ. Segundo o ministro, as novas informações têm base na delação premiada do empresário Benedito Oliveira Neto - conhecido como Bené, que também é citado na denúncia.

De acordo com a PF, há indícios de que quando foi ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, entre 2011 e 2014, Pimentel intercedeu para favorecer a montadora Caoa. Em 2012, foi lançado pelo ministério o Programa Inovar Auto, que concedia incentivos fiscais a indústrias do setor automotivo. Para garantir sua manutenção no programa, a Caoa teria pago R$ 2,1 milhões. Segundo o ministro relator, na delação premiada Bené cita valores maiores.

“Ou seja, a acusação ou a denúncia por corrupção passiva e lavagem e ocultação de bens e valores acrescenta, com base nesta colaboração premiada, uma retificação dos valores que estão aqui, salvo engano, de R$ 2 milhões para R$ 20 milhões” disse o ministro relator.

Mesmo com a apresentação do pedido de vista feito pelo ministro Luis Felipe Salomão, o ministro Og Fernandes antecipou seu voto e acompanhou o relator. Não há prazo para que a questão volte a ser julgada pela Corte Especial.

Edição: Denise Griesinger
Agência Brasil

Justiça decide hoje se Pimentel será logo afastado do governo de Minas Gerais


Charge do Iotti, reproduzida da Zero Hora

Márcio Falcão
Folha

A Procuradoria-Geral da República ampliou nesta terça-feira (14) denúncia oferecida contra o governador de Minas Gerais Fernando Pimentel (PT) ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) na Operação Acrônimo. O documento, assinado pela vice-procuradora-geral da República, Ela Wiecko, aumenta o valor da propina que teria sido recebida por Pimentel e os fatos imputados ao petista.

A medida tem relação com a delação premiada do empresário Benedito Oliveira Neto, o Bené, apontado como operador do governador no esquema.

Nesta quarta, a Corte Especial do STJ se reúne para analisar um recurso apresentado pela defesa de Pimentel pedindo que Assembleia Legislativa de Minas Gerais tenha que dar aval para o recebimento da denúncia.

APROVAÇÃO PRÉVIA – A Constituição do Estado de Minas Gerais não reproduziu norma da Constituição relativamente à prévia manifestação do Legislativo, mas os advogados dizem que o entendimento do Supremo “tem assegurado a todos os governadores de Estado, independente da redação da Constituição Estadual, a prerrogativa de somente ser processado pelo STJ depois de prévia autorização da Assembleia Legislativa”.

De acordo com a denúncia, Pimentel, na condição de governador, já em 2015, continuou atuando e se comprometeu a fazer gestões para beneficiar a Caoa, empresa acusada de participação nas irregularidades.

Também foram denunciados o dono da Caoa, Carlos Alberto de Oliveira Andrade, o presidente e sócio da Caoa, Antônio dos Santos Maciel Neto, Mauro Borges Lemos, ex-ministro de Desenvolvimento Indústria e Comércio, Otílio Prado, ex-sócio de Pimentel, o empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, considerado operador do governador, e seu funcionário, Fábio Mello.

DELAÇÃO PREMIADA – Bené, que está preso, fechou delação premiada e afirmou que a propina recebida pelo governador é superior a R$ 20 milhões. O empresário teria apontado repasses de vantagens indevidas para a campanha de Pimentel em 2014 e afirmando ainda que o governador transformou o MDIC (Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio) em um balcão de negócios durante sua gestão.

Para a Procuradoria, o governador solicitou e recebeu vantagens indevidas para gerar benefício tributário à empresa Caoa Montadora de Veículos quando era ministro do Desenvolvimento do governo Dilma.

O regime tributário diferenciado estava previsto no Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeira Produtiva de Veículos Automotores (Inovar-Auto) e teria gerado mais de R$ 600 milhões por ano à Caoa.

OUTRO LADO – Em nota, a defesa do governador Fernando Pimentel tem reiterado que ele jamais cometeu qualquer irregularidade à frente do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior.

Segundo os advogados, “a própria Procuradoria-Geral da República atesta a idoneidade do governador no comando da pasta ao salientar na própria denúncia encaminhada ao STJ que a ‘investigação não conseguiu alcançar elementos sobre a impropriedade’ dos atos deferidos pelo MDIC em sua gestão”.

A defesa da Caoa afirmou que a montadora não pagou propina e que os contratos fechados com as empresas de consultoria são reais e os serviços foram prestados. Os defensores sustentam que a negociação envolve questões sobre mercadologia automotiva e conectividade veicular.

Segundo os advogados, um relatório sobre o serviço foi encontrado pela Polícia Federal e comprovam os serviços. O advogado José Roberto Batochio afirmou que a alegação de que o documento seria para forjar a consultoria é uma “invencionice”.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Hoje é o Dia D para o afastamento de Pimentel. Se o plenário do STJ concluir que a Constituição mineira deve ser obedecida, ele será afastado do cargo assim que for aceita a denúncia contra ele, que tem provas abundantes. Pimentel está totalmente desmoralizado, foi denunciado pelo próprio cúmplice, que revelou detalhes do caixa 2 da campanha de Dilma. Sua derrocada é inevitável. (C.N.)

Taxista é trancado em porta-malas durante roubo em Juiz de Fora

15/06/2016 10h30 - Atualizado em 15/06/2016 10h30

Do G1 Zona da Mata

Um taxista de 39 anos foi assaltado e trancado no porta-malas do veículo em Juiz de Fora, nesta terça-feira (14). Segundo a Polícia Militar (PM), o suspeito liberou a vítima em frente a uma fazenda na MG-353. O carro foi recuperado posteriormente.

De acordo com o Boletim de Ocorrência (BO), o suspeito solicitou o serviço de táxi na Rua Floriano Peixoto com destino ao Bairro Granjas Guarujá. Durante o percurso, disse ao taxista que estava indo visitar os pais dele. Próximo ao destino, o ladrão anunciou o roubo e, com um canivete na mão, disse para a vítima passar o dinheiro, cerca de R$ 250, e a chave do carro.

Em seguida, o suspeito trancou o taxista no porta-malas e, após percorrer aproximadamente três quilômetros, parou na MG-353 e retirou a vítima do bagageiro. O homem exigiu que o taxista entregasse o restante do dinheiro que estava na carteira dele e que não saísse daquele local. Antes de fugir, o criminoso anunciou que abandonaria o veículo em Coronel Pacheco.

O taxista foi a um posto policial na rodovia e relatou o crime. A Central de Táxi informou a localização exata do veículo por meio do sistema GPS. Os policiais localizaram o carro abandonado no Km 53. Dentro do automóvel estava o celular da vítima, que foi apreendido pela PM. O suspeito não foi encontrado.

terça-feira, 14 de junho de 2016

OMS: doações de sangue precisam aumentar em mais da metade dos países

14/06/2016 06h41
Brasília
Andreia Verdélio - Repórter da Agência Brasil

Segundo a entidade, cerca de 108 milhões de doações de sangue são colhidas anualmente, metade delas em países de alta renda Arquivo/Agência Brasil

No Dia Mundial do Doador de Sangue, celebrado hoje (14), a Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que as doações voluntárias e não remuneradas precisam aumentar rapidamente em mais da metade dos países para garantir um suprimento confiável de sangue seguro para os pacientes.

Segundo a entidade, são colhidas anualmente 108 milhões de doações, metade em países de alta renda, onde estão menos de 20% da população do mundo. A taxa média de doação de sangue é nove vezes maior em países de alta renda do que nos de baixa renda.

O tema da campanha este ano - “O sangue nos une. Compartilhe vida, doe sangue” - destaca a solidariedade e o vínculo entre doador e paciente e chama a atenção para o papel dos sistemas de doação voluntária no sentido de incentivar as pessoas a cuidar umas das outras e a promover a coesão da comunidade.

Segundo a entidade, apenas 62 países têm o total do seu fornecimento de sangue a partir de doadores voluntários. Trinta e quatro países ainda dependem em mais de 75% do seu estoque, de doadores familiares e até mesmo dos doadores pagos.

Entretanto, em muitos países, a procura excede a oferta, segundo a OMS, e os serviços enfrentam o desafio de tornar o sangue disponível suficiente para o atendimento e, ao mesmo tempo, garantir a sua qualidade e segurança. Para a entidade, um suprimento adequado só pode ser assegurado por meio de doações regulares, de voluntários e não remunerados.

A organização diz que esses dadores são a base de um suprimento de sangue seguro, porque estão associados a baixos níveis de infecção que pode ser transmitida em transfusões, incluindo o HIV e os vírus da hepatite. Segundo a OMS, 25 países são incapazes de rastrear todo o sangue doado, em relação a essas infecções, devido à oferta irregular de kits de teste, à falta de pessoal, a kits de má qualidade ou à falta de qualidade básica em laboratórios.

A OMS recomenda que todos os países estabeleçam serviços de fornecimento de sangue com base em doações voluntárias não remuneradas. A doação feita por 1% da população pode atender à maioria das necessidades básicas de sangue de uma nação.

De acordo com o Ministério da Saúde, 1,8% da população brasileira doam sangue e, desses, mais de 50% são voluntários. Entre 2013 e 2014, houve aumento de 5% na coleta de bolsas de sangue no país, passando de 3,5 milhões para 3,7 milhões. Ainda assim, é preocupação da pasta sensibilizar e fidelizar novos doadores.

O Dia Mundial do Doador de Sangue é celebrado anualmente desde 2004.

Tratamentos

O sangue inteiro ou outros componentes sanguíneos, como células vermelhas, plaquetas, plasma, podem ser usados para tratar diversas doenças, entre elas a Falciforme e a Talassemia, além de doenças oncológicas variadas que necessitam de transfusão frequentemente. O sangue também é essencial em cirurgias eletivas e situações de emergência, como acidentes, conflitos, catástrofes naturais e partos. Cada doação voluntária pode salvar até três vidas.

No Brasil, podem doar pessoas com peso mínimo de 50 quilos, que tenham entre 18 e 69 anos. Também são aceitos candidatos à doação de sangue com idade entre 16 e 17 anos, havendo o consentimento formal do responsável legal. O candidato não deve estar cansado, não ter ingerido bebida alcoólica nas 12 horas anteriores à doação e não estar em jejum.

Segundo o Ministério da Saúde, para a segurança do receptor do sangue estão impedidos de doar aqueles que tiveram diagnóstico de hepatite após os 11 anos de idade, pessoas que estão expostas a doenças transmissíveis pelo sangue como aids, hepatite, sífilis e doença de Chagas, usuários de drogas, aqueles que tiveram relacionamento sexual com parceiro desconhecido ou eventual sem uso de preservativos, e mulheres grávidas ou amamentando.

A página do ministério tem a lista dos hemocentros do país.

Edição: Graça Adjuto
Agência Brasil

segunda-feira, 13 de junho de 2016

MPF pede à Justiça suspensão dos direitos políticos de Cunha por dez anos

13/06/2016 19h27
Brasília
André Richter - Repórter da Agência Brasil *

A força-tarefa dos procuradores da Operação Lava Jato entrou hoje (13), na Justiça Federal em Curitiba, com uma ação de improbidade administrativa contra o presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a mulher dele, Cláudia Cruz, o ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Jorge Zelada e mais dois investigados.

De acordo com o MPF, Cunha foi beneficiário de pelo menos US$ 1,5 milhão de propina da Petrobrás Arquivo/Wilson Dias/Agência Brasil

Na ação, os procuradores pedem que Cunha seja condenado à devolução de R$ 20 milhões, montante referente a valores movimentados em contas não declaradas no exterior, além da suspensão dos direitos políticos por dez anos. Se condenada, a mulher de Cunha deverá devolver o equivalente R$ 4,4 milhões por ter sido beneficiada por valores depositados em uma das contas.

De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), Cunha foi beneficiário de pelo menos US$ 1,5 milhão de propina oriunda de um contrato de exploração da Petrobras no campo de petróleo em Benin, na África, em 2011. Na época, a Diretoria Internacional da estatal, responsável pelo contrato, era chefiada por Jorge Zelada, que está preso por causa das investigações.

Para os investigadores, o valor foi recebido pelo parlamentar em contas de trusts e offshores não declaradas na Suíça.

“Era tamanha a intenção do deputado federal Eduardo Cunha em ocultar a titularidade das contas mantidas na Suíça, que, em formulário próprio, solicitou encaminhamento de correspondência da instituição financeira para endereço nos Estados Unidos, sob alegação de que o serviço postal em seu país de origem não seria confiável”, afirmam os procuradores.

A ação por improbidade contra Cunha tramita na Justiça Federal por se tratar de matéria civil, que não tem relação com as imputações penais, que estão no Supremo. De acordo com a Constituição, parlamentares tem foro privilegiado no STF em questões criminais. A ação criminal contra Cunha deverá ser julgada pela Corte na semana que vem.

Por meio do Twitter, o deputado Eduardo Cunha respondeu aos procuradores afirmando que, "na ânsia de gerar fatos, sempre às vésperas do Conselho de Ética, agora propõem ação civil pública por ato de impropriedade administrativa". De acordo com o deputado, a "absurda ação não poderia jamais ser proposta contra quem não praticava atos na Petrobras". Cunha disse ainda que, "além de não ter nada a ver com os fatos, eu não era dirigente da Petrobras e recorrerei disso, bem como da distribuição, em Curitiba, que detém somente foro criminal, não cível".

* Colaborou Iolando Lourenço
Edição: Armando Cardoso
Agência Brasil

Deputado estadual Durval Ângelo é réu por falsidade ideológica

Amália Goulart - Hoje em Dia
13/06/2013 - 07h07 - Atualizado 18h09
Ricardo Bastos/Hoje em Dia


Durval recorreu ao TSE para tentar impedir o Tribunal Regional Eleitoral de prosseguir com o caso

Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Durval Ângelo (PT) virou réu, perante o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE), após ser indiciado pela Polícia Federal e denunciado pelo Ministério Público mineiro. Ele é acusado de falsidade ideológica para fins eleitorais.

O TRE ainda expediu ofício ao Grupo de Repressão a Crimes Financeiros, da Polícia Federal, para que o investigue por lavagem de dinheiro. E também encaminhou o processo à Comissão de Ética da Assembleia Legislativa, que pode abrir procedimento para a cassação.

Inferno astral

O inferno astral de Durval teve início no fim de 2012, quando o MP ofereceu a denúncia. O crime imputado ao deputado, que se apresenta como defensor dos direitos dos mais pobres, se originou na acusação de caixa 2. Relatório da Polícia Federal, a que o Hoje em Dia teve acesso, acusa Durval de ter recebido R$ 899,5 mil do deputado federal cassado Juvenil Alves e não tê-los declarado nas contas de campanha das eleições de 2006. Pela suposta fraude na documentação, foi instaurada uma ação penal. Se condenado, o parlamentar pode pegar de 1 a 5 anos de prisão.

Os desdobramentos podem ser ainda piores dada a investigação sobre a possível lavagem de dinheiro e a aventada perda do mandato. Para sustentar a acusação, a PF utilizou dados da Receita Federal, da operação “Castelhana”, e depoimentos de funcionários de Durval e do próprio Juvenil. Este admite que repassou dinheiro ao parlamentar, que não o declarou.

Do total de valores repassados e não declarados pelo petista, R$ 580,7 mil teriam sido depositados na conta bancária de Maria Aparecida de Jesus, chefe de gabinete de Durval, conhecida como Cida. Na prestação de contas entregue à Justiça Eleitoral, Durval sustenta ter gasto apenas R$ 180 mil.

O deputado entrou com recurso no TRE pedindo o não recebimento da denúncia. No entanto, o pedido foi negado pelo relator e, posteriormente, pelo presidente da Corte. Com as derrotas, o petista recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral. O recurso ainda não foi julgado pela ministra Luciana Lossio.

http://hojeemdia.com.br