terça-feira, 17 de maio de 2016

No fim da gestão, Dilma cometeu outros crimes de responsabilidade, diz o TCU


Charge do Nani (nanihumor.com)

Carlos Newton

Na “Coluna do Estadão”, os jornalistas Andreza Matais e Marcelo de Moraes revelam que o Tribunal de Contas da União (TCU) fará um pente-fino nos últimos atos da gestão da presidente Dilma Rousseff. A pedido do Ministério Público de Contas, avaliará os impactos financeiros e orçamentários da liberação de verbas em troca de votos contra o impeachment. A notícia acrescenta que “o cofre foi aberto quando o governo reconhecia frustração de receitas. A denúncia requer também que se avalie se as nomeações dos últimos três meses visaram salvar Dilma”.

O procurador Paulo Soares Bugarin escreveu na representação que tratar a ocupação de cargos como um “‘mercado para agregar votos nos parlamentos (… ) atenta contra os princípios da moralidade, eficiência e interesse público.”

Esse nova denúncia significa que, no encerramento de sua gestão, além da nomeação ilegal de Lula para a Casa Civil, a presidente Dilma Rousseff acabou cometendo vários outros crimes de responsabilidade, tornando-se “reincidente específica”, conforme se diz no linguajar jurídico.

ARROGÂNCIA E PREPOTÊNCIA

O fato é que, do alto de sua arrogância e prepotência, Dilma Rousseff simplesmente resolveu governar à margem da lei. Ela se diz inocente, por não ter conta no exterior nem haver cometido crimes previstos no Código Penal. Mas essa desculpa, apesar de repetida incessantemente, torna-se tosca e bizarra, como se dizem as novas gerações.

Até agora, ninguém jamais acusou Dilma Rousseff de ter enriquecido ilicitamente, que parece ser o único crime administrativo que ela julga existir. As acusações consistem em crimes de responsabilidade, descumprimento da Lei Orçamentária e da Lei de Responsabilidade Fiscal, além de crimes eleitorais, com processos tramitando no Tribunal Superior Eleitoral, robustecidos por abundantes provas obtidas na Operação Lava Jato. Embora todos esses ilícitos não estejam previstos no Código Penal, trata-se de crimes gravíssimos, que ela cometeu afrontosamente.

CONFESSANDO O CRIME

Um dos argumentos de Dilma Rousseff era o fato de a Caixa Econômica pertencer à União, não ter ações em mercado. Com essa declaração, ao argumentar que o uso de recursos da Caixa não significaria cometer crime de responsabilidade, a presidente da República apenas revelava sua inacreditável ignorância e seu absurdo desprezo pela lei .

Ao fazer publicamente essa alegação primária e absurda, a presidente Dilma Rousseff conseguiu se tornar “ré confessa”, como assinalou o relator do impeachment no Senado, Antonio Anastasia, antes da votação final.

Registre-se que o então ministro José Eduardo Cardozo fez o que pôde, mostrou ser um grande orador, mas nenhum advogado seria capaz de inocentá-la, pois Dilma não somente confessou publicamente os crimes, mas se julgou no direito de cometê-los em série, porque não usava apenas recursos da Caixa e tomava providências ilegais também em relação a recursos do Banco do Brasil e do BNDES.

DECRETOS ILEGAIS

Da mesma forma, Dilma cometeu consecutivos crimes de responsabilidade também na edição dos decretos sem números, baixados em 2015, que abriram créditos suplementares ilegais, todos eles indicando fontes de financiamento incompatíveis com a obtenção de superávit primário, quando o governo já sabia que a meta fiscal estava comprometida.

Esses decretos provaram, de forma insofismável, o reconhecimento, por parte da presidente Dilma, de que não estavam sendo cumpridas as metas determinadas na Lei do Orçamento (Lei nº 13.080, de 2015). E a Constituição, em seu artigo 85, item sexto, estabelece de forma clara que são crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra a Lei Orçamentária.

CONIVÊNCIA DOS MINISTROS

O mais incrível é que esses múltiplos crimes de responsabilidade foram cometidos com a cumplicidade do Ministério da Justiça, da Advocacia-Geral da União, da Controladoria-Geral da União e da assessoria jurídica da Casa Civil, pois nenhum desses órgãos alertou oficialmente a Presidência da República. Ou seja, além de Dilma Rousseff descumprir as leis que regulam a prática administrativa, seus principais assessores jurídicos foram cúmplices na prática dessas ilegalidades que a afastaram do poder.

Esses ministros não podem mais sofrer impeachment porque todos já foram demitidos. Mas a incompetência coletiva do governo fica mais do que demonstrada, em detrimento da defesa dos interesses nacionais.

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Temer nomeia uma mulher que vai mandar mais do que muitos ministros


Maria Silvia, a Dama de Aço, reforça o governo

José Carlos Werneck

Foi anunciado que a economista Maria Silvia Bastos Marques será a presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A indicação dos presidentes de bancos públicos é chancelada pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, conforme acordo entre ele e o presidente da República, Michel Temer. A escolha de Maria Silvia ocorre em meio as críticas ao novo governo por não ter mulheres na equipe de ministros. O brilhante currículo da nova presidente do BNDES passa pela presidência da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e da seguradora Icatu Hartford, além da chefia da Empresa Olímpica Municipal, na gestão do prefeito Eduardo Paes.

No início deste mês, ela deixou o cargo de assessora especial de Paes para coordenação dos Jogos Olímpicos.

DAMA DE AÇO

Na CSN, entre 1996 e 2002, a executiva recebeu o apelido “Dama de Aço”, em uma gestão que ganhou holofotes internacionais, sendo a única mulher a ser incluída em lista a revista Time dos doze maiores executivos do mundo.

Maria Silvia foi ainda secretária de Finanças da prefeitura do Rio, entre 1993 e 1996, na administração César Maia. No governo de Fernando Collor, ela trabalhou no Ministério da Economia, nas negociações da dívida externa e acordos com o FMI.

A tarimbada economista já trabalhou no BNDES, nos projetos de privatização de empresas públicas como a CSN e Usiminas, tronando-se a primeira a mulher a ser diretora da instituição financeira.

Ela, também, exerceu os cargos de professora da Pontifícia Universidade Católica no Rio e de pesquisadora da Fundação Getulio Vargas.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O cargo de presidente do BNDES é mais importante do que muitos ministérios e influi diretamente no processo da gestão econômica. No governo Lula, Mantega era ministro do Planejamento e se afastou para presidir o banco de fomento, em substituição a Carlos Lessa. Hipoteticamente, o cargo é subordinado ao Ministério do Desenvolvimento (MDIC), mas na prática isso não existe. Maria Silvia, viúva de nosso amigo Rodolfo Fernandes, vai mandar mais do que muito ministro. (C.N.)

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segunda-feira, 16 de maio de 2016

Criadora do Enem, Maria Inês Fini será nova presidenta do Inep

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16/05/2016 19h02
Brasília
Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil

A educadora Maria Inês Fini será a nova presidenta do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O nome foi confirmado hoje (16) pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC). Ela ainda não tomou posse oficialmente.

Maria Inês, entre 1996 e 2002, no governo de Fernando Henrique Cardoso atuou no Inep como diretora de Avaliação para Certificação de Competências, sendo responsável pela criação e implementação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Em 2009, na gestão do petista Fernando Haddad na Educação é que o exame foi modificado e tomou as dimensões que tem hoje, sendo porta de entrada para o ensino técnico, o ensino superior, além de certificação do ensino médio.

A educadora foi fundadora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde atuou de 1972 a 1996. Doutora em ciências - educação, pedagoga, professora e pesquisadora em psicologia da educação, psicologia do desenvolvimento, social e do trabalho, especialista em currículo e avaliação, com experiência em gestão educacional na educação básica e superior.

Maria Inês também é responsável pela criação e implementação do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) e foi diretora do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) no Brasil.

Ligado ao MEC, o Inep promove estudos, pesquisas e avaliações do sistema educacional brasileiro. Além do Enem, cuida de avaliações como a Prova Brasil. Também produz os censos Escolar e da Educação Superior.

A educadora é a segunda confirmação da pasta. A Secretaria Executiva será ocupada por Maria Helena Guimarães de Castro. Maria Helena foi secretária de Educação do Estado de São Paulo e presidenta do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) entre 1995 e 2001, no governo de FHC.

Nas eleições presidenciais de 2014, Maria Helena fez parte da equipe que formulou o programa de governo do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, sendo responsável pelas políticas na área de educação.

A ausência de mulheres no primeiro escalão do governo interino de Michel Temer foi alvo de críticas por movimentos nacional e órgãos como o escritório da Organização das Nações Unidas (ONU) Mulheres no Brasil.

Edição: Fábio Massalli
Agência Brasil

Bombeiros encontram corpo de mulher desaparecida em Juiz de Fora

16/05/2016 16h25 - Atualizado em 16/05/2016 16h25

Marina Proton
Do G1 Zona da Mata

O corpo da mulher de 33 anos, que estava desaparecido desde sábado (14), após ela e o marido se envolverem em um acidente em Juiz de Fora, foi encontrado na tarde desta segunda-feira (16), no Rio Paraibuna, próximo ao Bairro Vila Ideal. A informação é do Corpo de Bombeiros da cidade.

O acidente ocorreu no Bairro Poço Rico, na madrugada de sábado, e desde então a corporação procurava o corpo da mulher. Segundo a PM, o motociclista de 31 anos seguia sentido Bairro Vila Ideal quando a moto foi atingida por trás por um carro. Com o impacto, o homem foi lançado do veículo e morreu no local. O capacete da mulher, que estaria na garupa, foi encontrado à margem do rio. 

O condutor do automóvel deixou o carro e fugiu sem prestar socorro sentido à estrada União Indústria. De acordo com a PM, ele ainda não foi localizado. A Polícia Civil está investigando o caso.

Pesquisador desenvolve tecnologia para coleta de sangue com resultado instantâneo

SEG 16 MAIO 2016 11:00 ATUALIZADO EM SEG 16 MAIO 2016 10:53


Divulgação - Com o aparelho, testes preventivos de colesterol e triglicerídeos, por exemplo, podem ser feitos na hora e na frente do paciente

Uma tecnologia desenvolvida pelo pesquisador Luiz Augusto Pinto para exame de sangue, promete trazer benefícios importantes para os pacientes da rede pública de saúde. A tecnologia denominada TLR ANFITECH utiliza apenas uma gota de sangue para análise podendo ser feita em qualquer local, com resultado na hora. Testes preventivos de colesterol e triglicerídeos, por exemplo, podem ser feitos na hora e na frente do paciente.

Além do benefício de fazer com que a coleta e análise do sangue possa ser feita em qualquer local, o invento elimina o custo do transporte do sangue para qualquer laboratório central. Outro benefício apontado pelo pesquisador é levar diagnóstico para toda a população que não tem acesso aos serviços prestados pelos laboratórios tradicionais que atendem ao SUS e aos Planos de Saúde. 

O procedimento do exame é simples e semelhante ao de medição de glicose. “A gota de sangue coletada é misturada ao reagente específico e depois colocada no equipamento eletrônico, que faz a leitura e emite o resultado” explica Augusto. Em seguida, o dispositivo emite o resultado do exame na mesma hora. 

O pesquisador atribui ainda, a eficiência do exame ao reagente que é misturado ao sangue. O produto, também produzido por ele foi desenvolvido a partir de anticorpos sintéticos, sem a utilização de animais e com pouco impacto ambiental. 

O projeto foi submetido ao programa pró-inovação em busca de apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig). A linha de financiamento Pró-Inovação foi criada por meio da parceria Fapemig/BDMG com o objetivo de apoiar projetos de desenvolvimento com foco na inovação de produtos, processos e serviços de empresas instaladas em Minas Gerais.

Próximos passos

Para que a tecnologia esteja disponível na rede pública, o TLR ANFITECH, ainda será submetido a alguns trâmites. O primeiro deles, diz respeito à solicitação de financiamento à Fapemig, de acordo com o pesquisador. Em seguida o projeto precisa ser testado nos hospitais públicos. Atualmente ele é utilizado em hospitais privados em São Paulo.

Pró-Inovação

O programa Pró-Inovação tem o objetivo de apoiar projetos de desenvolvimento com foco na inovação de produtos, processos e serviços de empresas instaladas em Minas Gerais. É um financiamento para quem busca novas formas de crescer.

Financie seu projeto

A empresa interessada em receber o financiamento para algum projeto de pesquisa deve preencher o Formulário Pró-Inovação e o Quadro de Usos e Fontes Pró-Inovação. O documento deve ser enviado em formato eletrônico para o endereço inovacao@bdmg.mg.gov.br e também na versão impressa protocolada na Fapemig.
Agência Minas

Livro inédito editado com apoio da Fapemig faz recorte histórico da saúde dos escravos no Brasil

SEX 13 MAIO 2016 12:45 ATUALIZADO EM SEG 16 MAIO 2016 00:00

Divulgação
Moenda de cana, por Jean Baptiste Debret


O texto consta do Erário Mineral (1735), um tratado de medicina prática, escrito pelo cirurgião Luís Gomes Ferreira, que atuou em Minas Gerais no início do Século XVIII. O relato do médico sobre a situação dos negros no Brasil Colônia fez parte do trabalho de pesquisa do historiador mineiro Alisson Eugênio, autor do livro “Lágrimas de Sangue”, que acaba de ser publicado.

O livro, com lançamento oficial previsto para o início de junho, tem o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig). A obra é um estudo inédito sobre a saúde da população escrava negra no Brasil desde o período colonial até a abolição.

A pesquisa foi baseada em documentos encontrados na Biblioteca Nacional, Real Gabinete Português de Leitura e Academia Nacional de Medicina (Rio de Janeiro). Também estão na lista os acervos do Arquivo Público Mineiro, Casa do Pilar/Anexo do Museu de Ouro Preto e Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Mariana (Minas Gerais).

“Lágrimas de Sangue” revela, nas 276 páginas, como as condições de saúde dos escravos foram compreendidas por médicos, jesuítas, políticos, artistas, intelectuais, fazendeiros, administradores e outros observadores da época.

“Até então não havia um livro específico sobre o assunto. É um passo importante para a historiografia nacional, revelando as condições de saúde dos trabalhadores submetidos à escravidão e as origens da medicina do trabalho no Brasil”, afirma o pesquisador e professor da Universidade Federal de Alfenas (Unifal) Alisson Eugênio.

Segundo o presidente da Fapemig, professor Evaldo Vilela, a fundação financia projetos de pesquisas que resultam em novos conhecimentos, incluindo as áreas de humanidades, ciências sociais e ciências sociais aplicadas.

“A divulgação desse livro segue a linha de projetos que recebem apoio da Fapemig porque é resultado de vasta pesquisa sobre a vida dos escravos no Brasil e , por isso, é uma fonte de conhecimento para a sociedade”, diz Vilela.


Dividido em sete capítulos, “Lágrimas de Sangue” mostra os males mais comuns entre os escravos. Os que trabalhavam nas minas de ouro e diamante eram mais acometidos pelas doenças pulmonares por causa do clima, da deficiência de agasalho e carência de vitaminas preventivas, além do excesso de horas trabalhadas.

Também são citadas as fraturas e feridas provocadas no dia a dia do trabalho, principalmente na mineração. A atividade nas minas do Século XVIII ainda provocava uma doença conhecida popularmente na época como camba ou cangalha. Era uma distrofia óssea que dificultava os movimentos dos pés, pernas, braços e mãos.


Outras doenças que afligiam os escravos eram as parasitárias (verminose), a anemia, os problemas gástricos e hepáticos, malária, o alcoolismo e as doenças sexualmente transmissíveis. As enfermidades do aparelho visual (oftalmia, catarata, conjuntivite), sempre de caráter “grave e prognóstico sombrio”, provocavam cegueira entre os negros da cidade e do meio rural.

A taxa de mortalidade infantil no meio da população cativa também é abordada no livro. O número ficava em torno de 236 mortes para cada mil crianças de 0 a 10 anos. As doenças que mais atingiam as crianças eram tétano, pneumonia, coqueluche, bronquite, sarampo e varíola.

Alguns costumes também ajudavam a elevar ainda mais esse índice. Um deles era o aluguel de escravas para amamentar as crianças de famílias ricas. Enquanto isso, seus bebês, quando não eram colocados nas portas de instituições de caridade, acabavam morrendo por falta do leite materno.


Outra situação que contribuiu para a morte de muitas crianças escravas foi manter as grávidas em serviço pesado até o parto. Narrativas médicas da época mostram que acontecia de o filho nascer, no meio do trabalho, em condições que dificilmente poderia sobreviver.

O último capítulo de “Lágrimas de Sangue” trata exclusivamente da mão-de-obra escrava na Mina de Morro Velho. Um estudo demográfico aponta as mortes por doenças e por acidentes, incluindo o episódio do desmoronamento de 1886, que dizimou cerca de 600 trabalhadores entre escravos e mineiros assalariados.


Em resumo, o livro mostra que a situação a que os escravos eram submetidos despertou a consciência não só dos médicos, mas também dos jesuítas, dos letrados e de outros intelectuais. Manuais médicos orientavam os fazendeiros a melhorar o tratamento e condições de trabalho dos escravos e vários tratados denunciavam os maus-tratos sofridos pelos cativos. 

Alguns escritos eram claramente a favor do fim da escravidão: “Felizmente começa a raiar no horizonte político do Brasil a aurora da liberdade”, diz o médico Joaquim dos Remédios Monteiro, no livro sobre a primeira infância publicado em 1868 sobre o período histórico que culminou na Lei do Ventre Livre e, posteriormente, com a abolição.

Serviço

O livro Lágrimas de Sangue, de Alisson Eugênio – está previsto para ser lançado, em São Paulo, no dia 2 de junho . Em princípio serão mil exemplares, alguns serão distribuídos para universidades públicas. Mais informações diretamente com o autor no endereço eletrônico alissoneugenio@yahoo.com.br

Agência Minas

OMS apresenta diretrizes para tratar sequelas da mutilação genital feminina

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16/05/2016 11h38
Genebra
Da Agência Lusa

A Organização Mundial da Saúde (OMS) apresentou hoje (16) diretrizes para o tratamento das sequelas da mutilação genital feminina ou ablação, que atinge cerca de 200 milhões de mulheres no mundo.

Pela primeira vez, foram elaboradas indicações dirigidas às mulheres afetadas por essa mutilação, à qual são expostas anualmente cerca de 3 milhões de mulheres e crianças.

A mutilação genital feminina ou ablação implica a eliminação parcial ou total dos órgãos genitais externos das mulheres, o que provoca dor, perda de sangue e pode levar à morte.

No caso da mutilação conhecida por infibulação, são seccionadas diversas partes dos órgãos genitais e também se costuram os lábios vaginais, deixando apenas uma abertura para a urina e o sangue menstrual, o que pode provocar a morte durante o parto, inclusive para os bebês, cuja saída pode ficar bloqueada.

Em longo prazo, as mulheres podem sofrer disfunção sexual, infeções urinárias ou problemas psicológicos como depressão, ansiedade ou síndrome pós-traumática.

A OMS considera a mutilação um problema de saúde global, com especial incidência em 30 países de África e alguns da Ásia, mas com casos cada vez mais frequentes em países da Europa e América do Norte devido à imigração.

Doris Chou, perita do Departamento de Saúde Reprodutiva e Investigação da OMS reiterou, em declarações à agência de notícias Efe, a importância dos profissionais médicos para a erradicação dessa prática, sobretudo após os casos cada vez mais comuns de envolvimento médico na ablação.

“As próprias famílias percebem as complicações que podem ocorrer durante a mutilação e recorrem ao médico mais próximo, pedindo que ele faça”, observou.

Edição: Maria Claudia
Agência Brasil

Brasil tem condições de vencer esta crise e se tornar rico, acredite se quiser


Charge do Angeli, reprodução da Folha de S. Paulo

Francisco Vieira

A riqueza e a saída para retomar o desenvolvimento nacional não estão no exterior, no FMI ou no Banco Mundial. Estão aqui mesmo, no subsolo de cada Estado, em riquezas sumariamente ignoradas pelos dirigentes. Mas é preciso trabalhar para fazer jus aos trilhões de dólares em jazidas minerais que se encontram no subsolo, sob os pés dos desempregados e miseráveis, e que, quando são minimamente exploradas, geram riqueza apenas para os políticos corruptos locais e para os contrabandistas internacionais.

Para explorar esse potencial, basta acabar com o licenciamento ambiental tipo jabuticaba, uma excrescência mundial criada agradar aos ativistas ecológicos e simpatizantes do Partido dos Trabalhadores, metidos a intelectuais, e também aos ladrões do serviço público, é claro. Dizem estar protegendo os indígenas, mantendo as tribos na miséria, sem que se perceba que os índios poderiam ser os maiores beneficiários destas riquezas.

Não há nada parecido no mundo civilizado. Nem no Canadá, nem na Austrália, nem nos Estados Unidos, países ricos, existe algo tão estúpido e que alimente tão bem a corrupção nacional quanto o nosso modelo de licenciamento ambiental. Se lá existisse, esses países não estariam no Primeiro Mundo, obviamente.

ABRIR EMPREGOS

Com o fim do licenciamento ambiental jabuticaba, será possível empregar, ainda neste ano de 2016, milhões de pessoas em obras nas estradas, nas pontes, nas barragens, nas pequenas hidrelétricas para as indústrias, nas mineradoras, nas terras indígenas, nas plantações irrigadas pelos poços artesianos, e etc… e etc…

Locais atualmente ermos e que não têm meios para escoar a produção agrícola gerarão riquezas e qualidade de vida, além de aumentar a oferta de produtos, bens e serviços nas cidades, diminuindo a inflação!!!

O Batalhão de Engenharia do Exército existe para isso! Mais empregos, mais dinheiro, mais comércio entre as cidades, menor frete, combustíveis mais baratos, maior arrecadação de impostos… Não é isso que o governo diz procurar? E só paga imposto quem atua na legalidade, não é mesmo?

LADRÕES DE GRAVATA

O licenciamento ambiental da forma como existe, serve aos ladrões de gravata, aqueles que põem os pedidos na gaveta da escrivaninha e de lá só os tiram se receberem um pixuleco. E também aos ladrões da linha de frente, que vivem de extorquir diretamente na fonte. E como receberam o “agrado”, ficam obrigados a fazer vista grossa e a não fiscalizar a obra. Vide o caso da Samarco.

Esses ladrões são os únicos beneficiados de fato, enquanto a cadeia produtiva fica tolhida e o país continua travado.

Quanto custa o licenciamento ambiental para explorar riquezas e quanto tempo leva até ser aprovado? Para abrir uma simples estrada entre duas cidades? E para instalar uma rede de alta tensão? Ou para construir uma hidrelétrica, mesmo de pequeno porte. E quanto custa manter uma estrutura de obra enquanto se espera o tal licenciamento?

FALTA UM LÍDER

Todos esses os custos e o atraso nos empreendimento, sem dúvida, são repassados e o que você consome acaba ficando mais caro. No nosso licenciamento ambiental jabuticaba, quem trabalha fica na mão de pessoas que nada produzem.

Riquezas, o Brasil as tem de sobra. Só falta aparecer um líder com coragem suficiente para ser “politicamente incorreto” e que nos permita usá-las para nosso bem, assim como se faz em outros países de grande extensão territorial, como Estados Unidos, Canadá e Austrália.

Se a situação do país hoje é dramática, isso não significa que não existe possibilidade de recuperação, sem sacrificar ainda mais a população. O presidente Temer, ombreado pelo Congresso Nacional, precisa encontrar soluções para destratar as amarras que mantém o país no subdesenvolvimento.

Déficit deixado pelo governo Dilma é um espanto e não para de aumentar


Charge sem assinatura, reprodução do Arquivo Google

Marina Dias e Valdo Cruz
Folha

O governo interino de Michel Temer (PMDB) já trabalha com um deficit primário (receitas menos despesas, fora gastos com juros) superior a R$ 120 bilhões deixado pela presidente afastada Dilma Rousseff nas contas públicas. O valor é bem acima dos R$ 96,7 bilhões admitidos pela equipe da petista, e vai balizar a discussão da revisão da meta fiscal.

O ministro Romero Jucá (Planejamento) deve acertar nesta semana com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a votação do projeto que revê o número. Se não ocorrer até o próximo domingo (22), o governo terá de fazer um novo bloqueio no Orçamento, ameaçando paralisar a gestão.

Outros dois temas econômicos dominam o início da primeira semana do novo governo: reformas e definição da equipe liderada por Henrique Meirelles (Fazenda).

CENTRAIS TRABALHISTAS

Primeiro, o presidente interino precisa resolver o outro impasse de sua gestão, a realização das reformas Trabalhista e da Previdência. Para isso, convidou as maiores centrais sindicais do país para um encontro no Palácio do Planalto nesta segunda (16).

As entidades reagiram de forma negativa diante das declarações dos ministros Meirelles e Eliseu Padilha (Casa Civil) sobre a possibilidade de o governo adotar idade mínima para a aposentadoria ou aumentar o tempo de contribuição previdenciária.

O deputado Paulinho da Força (SD-SP), líder da Força Sindical e um dos principais articuladores do impeachment de Dilma na Câmara, afirmou na sexta-feira (13) que as ideias de Meirelles para a Previdência eram “estapafúrdias”.

“É inaceitável porque prejudica quem ingressa mais cedo no mercado de trabalho, ou seja, a maioria dos trabalhadores”, diz nota da Força assinada pelo deputado.

ÀS 15 HORAS

Do encontro, marcado para as 15h, devem participar –além de Temer, Meirelles, Padilha e do ministro Ronaldo Nogueira (Trabalho)– representantes da Força, da UGT (União Geral dos Trabalhadores), da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) e da Nova Central.

A CUT (Central Única dos Trabalhadores) e a CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros), ligadas ao PT e ao PC do B, respectivamente, não confirmaram presença.

Segundo auxiliares, diante da reação negativa às primeiras declarações de seu governo sobre o tema, Temer se apressou para tentar fechar um acordo com as entidades antes de levar uma proposta ao Congresso Nacional.

BANCO CENTRAL

Antes de se reunir com as centrais, o presidente interino deve ter um encontro com Meirelles para combinar o discurso da reunião e fechar os nomes da equipe econômica. Para o Banco Central, o mais cotado é o ex-diretor do órgão Ilan Goldfajn, economista-chefe do Itaú.

Outra possibilidade seria a permanência do atual presidente, Alexandre Tombini.

Meirelles havia dito que anunciaria a equipe nesta segunda, mas o evento só vai ocorrer na terça-feira (17).

CULTURA

Temer também deve se reunir, às 16h desta segunda, com o ministro Mendonça Filho (Educação) para fechar o nome do titular da Secretaria Nacional de Cultura.

A exigência do presidente interino é que o posto seja ocupado por uma mulher para rebater as críticas de que sua Esplanada não tem representantes do sexo feminino.

A secretaria será subordinada ao MEC e foi criada diante da reação negativa de artistas e entidades da área depois que Temer incorporou a pasta da Cultura à da Educação.

Um dos nomes mais cotados para o posto é o de Adriana Rattes, ex-secretária de Cultura do Rio de Janeiro.

MARÍLIA GABRIELA

A jornalista e apresentadora Marília Gabriela chegou a ser sondada para ocupar o posto, mas declinou mesmo sem receber convite oficial.

Segundo a Folha apurou, a senadora Marta Suplicy (PMDB-SP) ouviu de uma amiga em comum que Marília Gabriela aceitaria assumir a secretaria caso fosse convidada. Marta chegou a falar com Temer, que autorizou marcar uma conversa com a apresentadora.

Horas depois, porém, Marília Gabriela disse a Marta que tinha dúvidas e acharam melhor então nem marcar a reunião.

Morre Cauby Peixoto

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Nascimento 10 de fevereiro de 1931
País Brasil
Data de morte São Paulo, SP
15 de maio de 2016 (85 anos)
Período em atividade 1947-2016

Cauby iniciou sua carreira artística no final da década de 1940, Estudou em um Colégio de Padres Salesianos em Niterói, onde chegou a cantar no coro da escola e também no coro da igreja que frequentava. Cauby trabalhou em um comércio até resolver participar de programas de calouros no rádio, no final da década de 40, no Rio de Janeiro

Sua voz era caracterizada pelo timbre grave e aveludado, mas principalmente pelo estilo próprio de cantar, que incluía extravagância e penteados excêntricos. Proveniente de uma família de músicos, o pai (conhecido como Cadete) tocava violão, a mãe bandolim, os irmãos eram instrumentistas as irmãs cantoras e o tio pianista. Sobrinho do músico Nonô, pianista que popularizou o samba naquele instrumento, Cauby também era primo do cantor Ciro Monteiro.

Morreu na noite de 15 de maio de 2016 em São Paulo, após dar entrada no hospital Sancta Maggiore.

Cauby na adolescência foi considerado diferenciado, pois era vaidoso e sedutor (Mal sabia que em 1954, seria considerado o homem mais bonito do Brasil, eleito por uma revista americana).

Com ajudas de seus irmãos (já na música) Cauby teve a primeira oportunidade de realizar sua primeira gravação. Foi em 1951, um ano antes da contratação pela emissora em meio aos festejos carnavalescos daquele ano, uma época profícua para o meio fonográfico. Os executivos da etiqueta Carnaval convocaram Cauby para que gravasse seu primeiro 78 rpm.

Cauby Peixoto na viagem inaugural do avião de modelo "Super Constellation G" da Varig, 02 de agostode 1955. No voo estavam abordo grandes personalidades e artistas, a viagem foi marcante para a história da aviação, pois era esperado 72h, e a viagem foi completada com o novo modelo em 20h.
Cauby Peixoto rasgado por fãs depois de um show, em 1957. O assédio se tornou constante após o ano de 1955.

Cauby foi convidado para uma excursão aos EUA pelo Cardinal Spellman, em 1955. Durante a viagem no navio, Cauby cantou musicas religiosas. Já nos EUA, com nome artístico de Ron Coby, gravou alguns LP's com a orquestra de Paul Weston, cantando em inglês, Cauby entre 1955 á 1958ficou indo e voltando dos Estados Unidos.

Citado nas revistas Time and Life como: O Elvis Presley brasileiro. Em 1956 ele apareceu no filme Com Água na Boca cantando seu grande sucesso, Conceição.

Em 1957, Cauby foi o primeiro cantor brasileiro a gravar uma canção de rock em português, a canção Rock and Roll em Copacabana foi composta por Miguel Gustavo, também autor damarchinha "Pra Frente, Brasil".

O cantor foi acompanhado pelo grupo The Snakes, formado por Arlênio, Erasmo Carlos, Edson Trindade e José Roberto (o "China"), no filme "Minha Sogra é da Policia" (1958), o grupo acompanha Cauby na canção That's Rock, composta por Carlos Imperial. Cauby ainda gravaria a canção "Enrolando o Rock" da banda Betinho & Seu Conjunto, após esse rápida passagem pelo gênero, o cantor não voltaria mais a gravar canções de rock, mas essa escolha não interferiu em sua carreira. Cauby nos EUA cantou com Bing Crosby a canção “Bahia”, em 1955. Carmen Miranda, em 1955, em sua casa em Beverly Hills. Cauby no mesmo ano cantou com Louis Armstrong. Em 1957, quando fez uma visita á Capitol Records, encontrou Frank Sinatra, e teve a oportunidade de cantar e inclusive foi admirado pelo grande nome do Jazz. Cantou com seu ídolo de infância, Nat King Cole em 1958 (ídolo qual dedicou um disco, em2015). Em 1959, com a maravilhosa Marlene Dietrich. Em 1979, com Elis Regina, com quem gravou “O Bolero de Satã”.

Em 1959, retornou aos EUA para uma temporada de 14 meses, durante os quais realizou espetáculos, aparições na televisão e gravou, em inglês, Maracangalha (Dorival Caymmi), que recebeu o título de I Go (Musica qual levou Cauby á atingir o 5º lugar de disco mais tocado nos EUA em 1958, gravado em um disco compacto de 78 rpm da Epic Records). Numa terceira visita aos EUA, algum tempo depois que participou do filme Jamboreé, da Warner Brothers. Durante toda a década de 1960, limitou-se a apresentações em boates eclubes. Pois de volta ao Brasil, comprou, em sociedade com os irmãos, a boate carioca Drink, passando a se dedicar mais a administração da casa e interrompendo, assim, suas apresentações.

A partir da década de 1970, apresentou-se com frequência em programas de televisão no Rio de Janeiro, e pequenas temporadas em casas noturnas do Rio e de São Paulo. Em 1979 o roteiro profissional incluiu Vitória (ES) e Recife (PE), no Projeto Pixinguinha da Funarte, ao lado de Zezé Gonzaga.

Em 1980, em comemoração aos 25 anos de carreira, lançou pela Som Livre o álbum Cauby, Cauby, com composições escritas especialmente para ele por Caetano Veloso(Cauby, Cauby), Chico Buarque (Bastidores), Tom Jobim (Oficina), Roberto Carlos e Erasmo Carlos (Brigas de amor) e outros. Bastidores, particularmente, se converteria em um dos maiores sucessos do repertório do cantor. No mesmo ano, apresentou-se nos espetáculos Bastidores (Funarte, Rio de Janeiro) e Cauby, Cauby, os bons tempos voltaram, na boate Flag (SP).

Em 1982 uma temporada no 150 Night Club (SP), com os irmãos Moacyr (pianista) e Araken (pistonista) e lançou o LP Ângela e Cauby, o primeiro encontro dos dois cantores em disco, com sucessos como Começaria tudo outra vez (Gonzaguinha), Contigo aprendi (Armando Manzanero), Recuerdos de Ipacaray (Z. de Mirkin e Demétrio Ortiz) e avalsa Boa-noite, amor (José Maria de Abreu e Francisco Matoso). Apenas em 1985, participaria com a banda Tokyo - do cantor Supla - num rock-bolero chamado "Romântica", composto pelos integrantes do grupo paulista.

Em 1989, os 35 anos de carreira foram comemorados no bar e restaurante A Baiuca (São Paulo), ao lado dos irmãos Moacyr, Arakén, Yracema e Andyara (vozes). No mesmo ano, a RGE relançou o "LP Quando os Peixotos se encontram", de 1957. Em 1993 foi o grande homenageado, ao lado de Ângela Maria, no Prêmio Sharp. Foi lançada pelaColumbia caixa com 2 CDs abrangendo as gravações de 1953 a 1959, com sucessos como Conceição entre outros.

Recentemente
Cauby vivia em São Paulo com sua fã, empresária e cuidadora, Nancy Lara, responsável pela agenda, figurinos, cenários, montagem dos palcos e repertório.

Cauby se apresentando no Bar Brahma, em 2015.

No dia 28 de maio de 2015, seu documentário foi lançado no Brasil, (Cauby - Começaria tudo outra vez) de Nelson Hoineff. O filme possui 90 minutos, e conta toda sua trajetória, A película marcou a reinauguração do Cine Odeon, Cauby fala sobre sua sexualidade e outros temas. Ao longo dos 90 minutos de exibição, o público se assenta em três pilares: além da ideia do eterno recomeço, o modelo de interpretação atemporal de Cauby Peixoto e a sinergia entre ele e a plateia, que transcende gerações. Um interessante fato é que o documentário foi o mais rentável e de maior sucesso do ano de 2015.

Morte
O cantor Cauby Peixoto morreu na noite do dia 15 de maio de 2016, aos 85 anos, em São Paulo. O cantor morreu por volta das 23h50. O artista estava internado devido a uma pneumonia, desde o dia 9 de maio, no Hospital Sancta Maggiore, no Itaim Bibi, na Zona Sul de São Paulo.

A ultima apresentação do artista ocorreu no dia 3 de maio de 2016, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Cauby cantou ao lado de cantora Angela Maria com quem estava em turnê de comemoração de 60 anos de carreira.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Cauby_Peixoto