segunda-feira, 16 de maio de 2016

Brasil tem condições de vencer esta crise e se tornar rico, acredite se quiser


Charge do Angeli, reprodução da Folha de S. Paulo

Francisco Vieira

A riqueza e a saída para retomar o desenvolvimento nacional não estão no exterior, no FMI ou no Banco Mundial. Estão aqui mesmo, no subsolo de cada Estado, em riquezas sumariamente ignoradas pelos dirigentes. Mas é preciso trabalhar para fazer jus aos trilhões de dólares em jazidas minerais que se encontram no subsolo, sob os pés dos desempregados e miseráveis, e que, quando são minimamente exploradas, geram riqueza apenas para os políticos corruptos locais e para os contrabandistas internacionais.

Para explorar esse potencial, basta acabar com o licenciamento ambiental tipo jabuticaba, uma excrescência mundial criada agradar aos ativistas ecológicos e simpatizantes do Partido dos Trabalhadores, metidos a intelectuais, e também aos ladrões do serviço público, é claro. Dizem estar protegendo os indígenas, mantendo as tribos na miséria, sem que se perceba que os índios poderiam ser os maiores beneficiários destas riquezas.

Não há nada parecido no mundo civilizado. Nem no Canadá, nem na Austrália, nem nos Estados Unidos, países ricos, existe algo tão estúpido e que alimente tão bem a corrupção nacional quanto o nosso modelo de licenciamento ambiental. Se lá existisse, esses países não estariam no Primeiro Mundo, obviamente.

ABRIR EMPREGOS

Com o fim do licenciamento ambiental jabuticaba, será possível empregar, ainda neste ano de 2016, milhões de pessoas em obras nas estradas, nas pontes, nas barragens, nas pequenas hidrelétricas para as indústrias, nas mineradoras, nas terras indígenas, nas plantações irrigadas pelos poços artesianos, e etc… e etc…

Locais atualmente ermos e que não têm meios para escoar a produção agrícola gerarão riquezas e qualidade de vida, além de aumentar a oferta de produtos, bens e serviços nas cidades, diminuindo a inflação!!!

O Batalhão de Engenharia do Exército existe para isso! Mais empregos, mais dinheiro, mais comércio entre as cidades, menor frete, combustíveis mais baratos, maior arrecadação de impostos… Não é isso que o governo diz procurar? E só paga imposto quem atua na legalidade, não é mesmo?

LADRÕES DE GRAVATA

O licenciamento ambiental da forma como existe, serve aos ladrões de gravata, aqueles que põem os pedidos na gaveta da escrivaninha e de lá só os tiram se receberem um pixuleco. E também aos ladrões da linha de frente, que vivem de extorquir diretamente na fonte. E como receberam o “agrado”, ficam obrigados a fazer vista grossa e a não fiscalizar a obra. Vide o caso da Samarco.

Esses ladrões são os únicos beneficiados de fato, enquanto a cadeia produtiva fica tolhida e o país continua travado.

Quanto custa o licenciamento ambiental para explorar riquezas e quanto tempo leva até ser aprovado? Para abrir uma simples estrada entre duas cidades? E para instalar uma rede de alta tensão? Ou para construir uma hidrelétrica, mesmo de pequeno porte. E quanto custa manter uma estrutura de obra enquanto se espera o tal licenciamento?

FALTA UM LÍDER

Todos esses os custos e o atraso nos empreendimento, sem dúvida, são repassados e o que você consome acaba ficando mais caro. No nosso licenciamento ambiental jabuticaba, quem trabalha fica na mão de pessoas que nada produzem.

Riquezas, o Brasil as tem de sobra. Só falta aparecer um líder com coragem suficiente para ser “politicamente incorreto” e que nos permita usá-las para nosso bem, assim como se faz em outros países de grande extensão territorial, como Estados Unidos, Canadá e Austrália.

Se a situação do país hoje é dramática, isso não significa que não existe possibilidade de recuperação, sem sacrificar ainda mais a população. O presidente Temer, ombreado pelo Congresso Nacional, precisa encontrar soluções para destratar as amarras que mantém o país no subdesenvolvimento.

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