quarta-feira, 2 de março de 2016

Falta de professores atrasa conteúdo no Colégio Tiradentes em Juiz de Fora

02/03/2016 15h23 - Atualizado em 02/03/2016 15h23

Do G1 Zona da Mata

O atraso na nomeação dos professores deixou sem aulas algumas turmas do Colégio Tiradentes da Polícia Militar (PM), em Juiz de Fora. De acordo com a instituição, 51 professores foram desligados porque foram contratados pela Lei 100 e a nomeação dos substitutos está em andamento. Mães temem o prejuízo no aprendizado dos filhos. A direção confirmou o problema e garantiu que não haverá comprometimento do conteúdo.

Desde que o período letivo começou, há um mês, os estudantes vão todos os dias para o Colégio, mas não têm todas as aulas. “Tem dia que eles nem têm aula e ficam ociosos. A nossa grande preocupação é que eles estão perdendo conteúdo e não vai dar tempo de repor”, explicou Geisiane Marques, mãe de um aluno da escola.

No dia 31 de dezembro do ano passado, 57.931 professores foram desligados dos cargos junto à Secretaria de Educação de Minas Gerais. A medida cumpriu uma determinação da Justiça em 2014, que considerou inconstitucional a efetivação destes profissionais pelo Estado sem concurso púbico em 2007.

A Coordenadora de Administração do Colégio Tiradentes, tenente-coronel Kátia Moraes, informou que cinco professores de Geografia e Matemática ainda não tomaram posse, como os demais no dia 25 de fevereiro. Os das outras matérias estão fazendo os exames médicos obrigatórios para começarem a lecionar.

Ten.cel Katia Moraes falou sobre a nomeação dos professores 
(Foto: Reprodução/ TV Integração)

“Nós temos um trâmite legal a ser seguido, que é a listagem de concurso que precisa ser respeitada. Os contatos são feitos pelo próprio colégio. Os outros professores precisam fazer todos os exames, de sangue e de videolaringoscopia, entre outros, para posteriormente serem admitidos na escola”, disse.

Enquanto os professores não chegam, a direção e a equipe pedagógica realizam outras atividades com os alunos. “Nós trabalhamos com algumas turmas a questão da disciplina e da postura na escola, o uso do uniforme. Lógico que não tem como a gente ficar efetivamente todo o tempo por conta em sala de aula”, analisou a tenente-coronel Kátia Moraes.

Apesar de garantir que os alunos não sairão prejudicados por causa do conteúdo atrasado, a falta de professores já rendeu uma alteração no calendário de provas. “Nós teríamos algumas provas na sexta-feira (4). Mas o calendário já foi atualizado pela nossa Diretoria de Educação Escolar em Belo Horizonte. Esse conteúdo será diluído ao longo dos outros trimestres então os pais não têm que ficar preocupados de que os alunos serão prejudicados”, garantiu a Coordenadora de Administração do Colégio Tiradentes.
Por causa dos desligamentos da Lei 100, Colégio Tiradentes ficou sem 51 professores. Nomeação de substitutos está em andamento (Foto: Reprodução/ TV Integração)

Comitê da “Sala de Operações de Combate ao Aedes” define programação desta quarta-feira

JUIZ DE FORA - 1/3/2016 - 19:08
Notícias de: SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL


Os membros do comitê da “Sala de Operações de Combate ao Aedes” definiram, em reunião, a programação de atividades para esta quarta-feira, 2, na cidade. O trabalho, integrado por diversas secretarias e departamentos da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) e instituições locais, funciona desde a última semana de fevereiro, e soma a execução de serviços de limpeza, orientação e vistorias em regiões consideradas pontos estratégicos para combater criadouros do mosquito transmissor.

Nesta quarta-feira, o comitê realiza limpeza na Rua Rodrigo Lemos de Paula, no Bairro Santa Cecília, e vistorias nas ruas Barão de São Marcelino, no Alto dos Passos; Francisco Vaz de Magalhães, no Cascatinha; do Monte, no Vitorino Braga; e Avenida Pedro Afonso Pinheiro, no Santa Efigênia. Todos os locais foram selecionados após um estudo que avaliou a possibilidade de haver focos de dengue. Na reunião desta terça-feira, 1º de março, esteve presente o chefe de operações do 4º Batalhão do Corpo de Bombeiros, capitão Valdoni, que colocou os militares à disposição, para auxiliar as equipes do comitê durante vistorias em locais de difícil acesso.

Outra estratégia lançada pelo comitê foi uma frente composta por equipes do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (Demlurb), fiscais da Secretaria de Atividades Urbanas (SAU), agentes de endemia da Zoonoses da Secretaria de Saúde (SS) e agentes da Guarda Municipal (GM), que ficará responsável especificamente pelo serviço de limpeza em lotes vagos. Durante a semana, o número de lotes vagos encontrados na região sul foi considerado alto, área onde há suspeita de possíveis focos de dengue.

* Informações com a assessoria de comunicação da “Sala de Operações” pelo telefone 3690-7247
Portal PJF 

Nove são presos na Operação Game Over, contra jogo do bicho, no Norte

01/03/2016 22h38 - Atualizado em 01/03/2016 22h38

Do G1 SC

Nove pessoas envolvidas na Operação Game Over, que ocorreu em 2008 em Jaraguá do Sul, no Norte do estado, foram presas nesta terça-feira (1). As prisões foram principalmente pela mudança no entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) em relação a condenados em segunda instância, como mostrou o RBS Notícias.

Já estão no Presídio Regional de Jaraguá do Sul a ex-delegada regional, a escrivã que trabalhava com ela em 2008, ex-policiais e acusados de manterem o jogo do bicho na cidade.

Operação Game Over
Há oito anos, 21 pessoas foram denunciadas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

As apurações mostraram que havia um esquema para favorecer o jogo do bicho. A ex-delegada e policiais passavam informações sobre as investigações que ocorriam e, em troca, recebiam propina.

Todos os condenados ainda estavam soltos porque cabe recurso em última instância. Mas, como no mês passado o STF mudou esse entendimento e passou a permitir a prisão de condenados em segunda instância, a Vara Criminal de Jaraguá do Sul mandou cumprir os mandados desses acusados.

Foram cumpridos nove mandados de prisão nesta terça. A ex-delegada vai cumprir pena de sete anos e quatro meses de prisão por corrupção passiva.

Rádio Nacional revive os 100 anos do samba em programas diários, até dezembro

02/03/2016 08h16
Rio de Janeiro
Paulo Virgílio – Repórter da Agência Brasil

Materializado em 1916, com a gravação de Pelo Telefone, de autoria do músico e compositor carioca Ernesto dos Santos, o Donga, o samba está completando o seu centenário neste ano. Para celebrar a data tão importante para o gênero musical, hoje reconhecido mundialmente como o mais característico do Brasil, a Rádio Nacional do Rio de Janeiro estreou nesta terça-feira (1º) a série Um Século de Samba, com produção e apresentação do radialista Adelzon Alves.

Em formato de mini-programas com várias edições diárias, a série, que vai até dezembro, será exibida nas demais emissoras EBC – MEC AM Rio, Nacional Brasília, Nacional Amazônia e Nacional Alto Solimões – e distribuída para mais de três mil rádios de todo o país, através da Radioagência Nacional.

“O nosso enfoque é o compositor, os grandes compositores desde o nascedouro do samba na Praça Onze”, explica Adelzon. Com suas raízes no semba – um ritmo religioso angolano trazido ao Brasil pelos escravos –, o samba também descende do lundu e floresceu no ambiente urbano da zona portuária do Rio de Janeiro, então centro político e econômico do país.

“Esse arcabouço ancestral vem desembocar na Praça Onze e aí surgem talentos como Donga, Pixinguinha, João da Baiana, Heitor dos Prazeres e Ismael Silva, fundador da primeira escola de samba do Brasil [Deixa Falar]”, conta o radialista. Adelzon também destaca as sucessivas gerações de grandes compositores das escolas de samba.

“Você vai na Portela tem Candeia, Walter Rosa, Manacéia, até Paulinho da Viola e a geração atual. Vai na Mangueira você tem Cartola, Carlos Cachaça, Padeirinho, Comprido, Jajá, Preto Rico, até a geração atual. Vai no Império Serrano, você tem Silas de Oliveira, Mano Décio da Viola, até o pessoal atual”, destaca. “Mas o samba também teve grandes compositores que não eram de escolas, como Wilson Batista e Ataulpho Alves”, lembra.

Rádio Nacional

As ondas da Rádio Nacional foram responsáveis pela difusão de muitos sambas hoje considerados clássicos da música popular brasileira. “Ao longo deste ano, vamos levar ao ar desde dos sambas mais ancestrais aos mais afinados com o público atual, que frequenta as rodas de hoje”, diz Adelzon.

Os sambas de autoria dos bossa-novistas, como Tom Jobim, e por grandes nomes da música popular brasileira (MPB), como Chico Buarque, Caetano Veloso, também não ficarão de fora da seleção. “A gente vai tentar, na programação da Nacional, ao longo deste ano, dar ao público um panorama da importância política e cultural do samba na história da música brasileira”, resume o radialista.

Veterano profissional do rádio, Adelzon Alves é conhecido como o Amigo da Madrugada, título do programa que criou nos anos 60, na Rádio Globo, e que hoje apresenta na Rádio Nacional, de terça-feira a sábado, da 0h às 3h. O samba de raiz e as histórias da música popular e de seus autores e intérpretes são os principais ingredientes do programa.

A seleção de sambas do século preparada por Adelzon, sempre com a análise da importância da composição e de seu autor, pode ser ouvida na Nacional AM 1130 Khz em sete edições diárias – 1h00, 2h00, 7h30, 11h04, 14h04, 18h04 e 22h10.

*Colaborou Carol Barreto, do Radiojornalismo da EBC

Edição: Denise Griesinger
Agência Brasil

Justiça de SE concede habeas corpus ao vice-presidente do Facebook

02/03/2016 07h41 - Atualizado em 02/03/2016 08h44

Do G1 SE

O desembargador plantonista Ruy Pinheiro da Silva, do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE), concedeu na madrugada desta quarta-feira (2) o habeas corpus para o vice-presidente do Facebook para a América Latina, Diego Jorge Dzodan.


O executivo argentino foi preso em São Paulo na manhã de terça-feira (1º). A ação que resultou na prisão atendia a um pedido da Justiça de Sergipe após a rede social descumprir decisão judicial de compartilhar informações trocadas no WhatsApp por suspeitos de tráfico de droga. O Facebook é dono do WhatsApp desde o começo de 2014.

Com a concessão do habeas corpus, falta apenas a emissão do Alvará de Soltura para determinar a liberação do executivo. Esse documento pode ser emitido a qualquer momento, segundo informações da assessoria de comunicação do TJSE.

Na decisão, Ruy Pinheiro considerou que o pedido de prisão do executivo foi uma medida extrema e que não foi precisa porque ainda estava pendente a decisão final do mandado de segurança referente ao pagamento da multa. Para o desembagador, o mais prudente teria sido esperar esse mandado de segurança já ter sido considerado transitado e julgado antes de uma nova medida. O Tribunal de Justiça de Sergipe divulgou, na manhã desta quarta-feira (2), nota oficial sobre a decisão do desembargador de mandar soltar Dzodan. Leia abaixo na íntegra:

"O desembargador Ruy Pinheiro, em decisão liminar no Habeas Corpus (HC) nº 201600305147, durante o plantão noturno, revogou a prisão preventiva do vice-presidente do Facebook para a América Latina, Diego Jorge Dzordan.

Em suas razões, o desembargador plantonista destacou que a cognição sobre o pedido liminar no HC, conforme amplo entendimento doutrinário e jurisprudencial, é superficial, em razão da limitação de informações que o magistrado dispõe no momento do exame. “Mesmo neste exame inicial, vejo que o paciente está a sofrer evidente coação ilegal, eis que me parece açodada a decretação da medida extrema de prisão na hipótese versada. Não há como desconsiderar o teor da decisão proferida pelo eminente desembargador Ricardo Múcio Santana de Abreu Lima, nos autos do Mandado de Segurança nº 201600103912, no qual, em sede de liminar, o preclaro relator reconheceu que a D. Autoridade Coatora não observou o procedimento legal atinente à execução da multa, determinando, em adição, que não fosse realizado novo bloqueio”, constatou o magistrado.

Ruy Pinheiro afirmou ainda que se admitisse o desrespeito à ordem judicial, não há que se cogitar a decretação de prisão preventiva por suposto descumprimento, na medida em que o paciente nem é parte no processo judicial, nem investigado em inquérito policial. “Ainda que o tipo penal em tese atribuído ao paciente (art 2º, parágrafo 1º, da Lei nº 12.850/2013) não exija a participação na formação da organização criminosa e nos delitos por ela praticados, não escapa aos olhos ser imprescindível a existência do dolo, embora direto e não específico, para a configuração do crime citado. Contudo, quer me parecer, apesar de feita uma análise perfunctória doa autos, inexistem provas concretas de que o paciente tenha agido com a predisposição de embaraçar ou impedir as investigações para favorecer a organização ora investigada”, concluiu o desembargador, determinando a expedição do alvará de soltura."

Entenda o caso
Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Federal, na sede da PF em SP, Dzodan respondeu a perguntas encaminhadas pela Justiça de Sergipe, conhecida como carta precatória, e logo foi encaminhado ao CDP Pinheiros. Dzodan estava indo para o trabalho no Itaim Bibi, Zona Sul da capital paulista, quando foi preso. Ele foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) e depois prestou depoimento na Polícia Federal.

Em nota, a assessoria de imprensa do Facebook no Brasil disse que a medida é extrema e desproporcional. "Estamos desapontados com a medida extrema e desproporcional de ter um executivo do Facebook escoltado até a delegacia devido a um caso envolvendo o WhatsApp, que opera separadamente do Facebook. O Facebook sempre esteve e sempre estará disponível para responder às questões que as autoridades brasileiras possam ter", diz porta-voz do Facebook.
Os policiais cumpriram mandado de prisão preventiva expedido pelo juiz criminal da comarca de Lagarto, em Sergipe, Marcel Montalvão. Em casos de prisão preventiva, não há prazo para o investigado deixar a prisão.

Segundo a Polícia Federal em Sergipe, o representante descumpriu ordens de repassar à Justiça informações armazenadas em serviços do Facebook, "imprescindíveis para produção de provas a serem utilizadas em uma investigação de crime organizado e tráfico de drogas".
Diego Dzodan, vice-presidente do Facebook para América Latina 
(Foto:Arquivo Pessoal/Diego Dzodan)

Conta no WhatsApp
A investigação foi iniciada após uma apreensão de drogas na cidade de Lagarto, a 75 km de Aracaju. O juiz Marcel Montalvão pediu há quatro meses que o Facebook informasse o nome dos usuários de uma conta no WhatsApp em que informações sobre drogas eram trocadas. A empresa não atendeu a Justiça, que aplicou há dois meses multa diária de R$ 50 mil. Como a empresa ainda assim não cumpriu a determinação, o valor foi elevado para R$ 1 milhão há 30 dias.

A assessoria de comunicação do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe confirma a existência do processo, mas não iria passar informações, pois corre em segredo de justiça. O Facebook já proíbe que a rede social seja usada para vender drogas. No começo de fevereiro, alterou a política de uso do site e do aplicativo de fotos Instagram para impedir também que os usuários comercializassem armas.

Na prática, donos de páginas e perfis já não podiam vender material bélico, mas pequenas microempresas podiam usar a ferramenta de criação de anúncios rápidos para isso. Com a alteração, essa prática foi vetada. A política da rede, no entanto, não se estende ao WhatsApp.

Segundo o delegado Aldo Amorim, membro da Diretoria de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal em Brasília, a investigação foi iniciada em 2015 e esbarrou na necessidade informações relacionadas as trocas de mensagens via whatsapp, que foram solicitadas ao Facebook e não fornecida ao longo dos últimos meses.

Ele revelou ainda que foram aplicadas multas gradativas e que essas multas só irão cessar quando a empresa repassar as informações necessárias. Os valores das multas iniciaram em R$ 50 mil, passando para R$ 500 mil e agora estão no valor diário de R$ 1 milhão.

Ainda de acordo o delegado, existe uma organização criminosa na cidade de Lagarto e o não fornecimento das informações do Facebook está obstruindo o trabalho de investigação da polícia. Ele disse também que toda empresa de comunicação que atua no Brasil deve seguir a legislação brasileira, independente do seu país de origem.

Outros casos
Não é a primeira vez que o Facebook descumpre uma decisão judicial, e a Justiça brasileira reage. O caso mais recente foi a determinação do Tribunal de São Paulo para que as operadoras de telefonia móvel bloqueassem o acesso ao WhatsApp.

A suspensão do serviço de 48 horas foi uma punição de um juiz de São Bernardo do Campo (SP) ao Facebook. A rede social se recusou a liberar mensagens trocadas pelo WhatsApp por suspeitos de integrar uma quadrilha. A derrubada do app durou pouco mais de 12 horas e foi suspensa após o TJ-SP conceder uma liminar à Oi, uma das quatro operadoras afetadas.

Em fevereiro, um juiz de Teresina (PI) determinou que as operadoras suspendessem temporariamente o acesso ao app de mensagens. Na ocasião, as empresas se negaram a cumprir a decisão. O motivo seria uma recusa do WhatsApp em fornecer informações para uma investigação policial que vinha desde 2013.

Apple x FBI
O caso do Facebook lembra a briga da Apple com o FBI, nos Estados Unidos. A polícia federal norte-americana entrou na Justiça para obrigar a empresa a desbloquear um iPhone usado pelo atirador que matou 14 pessoas e deixou outras 22 feridas em um atentado em San Bernardino, na Califórnia, em dezembro de 2015. Um corte da Califórnia acatou o pedido.

A Apple, que já havia negado colaborar com a investigação, informou que não cumprirá o pedido judicial. A empresa entrou com um recurso para anular a decisão. Tim Cook, presidente-executivo da Apple, afirmou que o pedido pode colocar a segurança dos clientes da empresa em risco.
O posicionamento da Apple diante do caso foi apoiado por outras empresas de tecnologia, como Google, Facebook e Microsoft. Mark Zuckerberg, presidente-executivo e um dos fundadores da rede social, disse que é "solidário à Apple".

*Colaborou G1 São Paulo

Pimentel é réu em processo que apura contratação do Programa Olho Vivo

01/03/2016 18h39 - Atualizado em 01/03/2016 18h42

Do G1 MG

O juiz Wauner Batista Ferreira Machado, da 3ª Vara da Fazenda Pública de Belo Horizonte, aceitou a ação de improbidade administrativa proposta pelo Ministério Público de Minas Gerais (MP) contra o governador Fernando Pimentel (PT). Ele agora é réu no processo, acusado de irregularidades na contratação do programa Olho Vivo, quando era prefeito da capital mineira.

A Ação Civil Pública foi ajuizada pelo MP em novembro de 2013. Segundo a Promotoria de Defesa do Patrimônio Público, em 2004, o então prefeito Fernando Pimentel contratou um serviço de monitoramento por câmeras sem licitação pública. A compra dos equipamentos foi feita por meio de um convênio com a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) que subcontratou empresas para implantar o programa.

A ação do ministério público pede a devolução dos valores repassados à CDL/BH, que correspondem hoje a quase R$ 10 milhões. A entidade, o então procurador do município e três secretários municipais também estão sendo processados.

Na decisão, o juiz aponta "a existência de evidência a eventual finalidade espúria, o fato de a CDL/BH ter apresentado nota fiscal inidônea para comprovar a compra de parte dos materiais eletrônicos”. O juiz também afirma que a investigação identificou que a CDL/BH, ao receber as parcelas relativas ao convênio, procedia o pagamento de débito tributário dela junto a prefeitura.

O juiz rejeitou o pedido da defesa de Fernando Pimentel de suspender a tramitação da ação, alegando que só o procurador-geral de justiça tem competência para processá-lo. Ele também considerou que o foro privilegiado do hoje governador só vale para ações criminais.

A investigação do Ministério Público sobre o caso tem mais de 1,2 mil páginas e o processo já tem dois volumes. Agora, depois da decisão do juiz, os réus e o MP podem recorrer ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).

A Superintendência Central de Imprensa do governo de Minas Gerais informou que o recebimento da ação civil pública é mero ato formal para o início do processo. Quando citados, os representados na ação farão a defesa do mérito. Sobre as câmeras de monitoramento, a superintendência disse que elas foram compradas pela Polícia Militar, a preço de mercado, foram instaladas e estão, até hoje, em pleno funcionamento.

A Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) informou que sempre se pautou por desempenhar e executar uma conduta lícita e irreparável e que o Projeto Olho Vivo foi executado em cumprimento à legislação vigente. Ela ressaltou ainda que tudo será comprovado nos autos do processo.

Perseguição policial termina com suspeitos baleados em Belo Horizonte

02/03/2016 06h35 - Atualizado em 02/03/2016 08h09

Do G1 MG

Uma perseguição policial terminou com dois suspeitos baleados, na madrugada desta quarta-feira (2), na Região Noroeste de Belo Horizonte. Segundo a Polícia Militar (PM), o carro em que eles estavam era roubado e ficou com várias marcas de tiros.

O veículo só parou em cima de um canteiro entre a pista principal do Anel Rodoviário, no sentido Rio de Janeiro, e a marginal, na altura do bairro Califórnia. A perseguição começou na Rua Pará de Minas, no bairro Padre Eustáquio.

A PM disse que os homens não respeitaram a ordem de parada. Na fuga tentaram jogar o carro para cima do carro da polícia e ainda atiraram contra os militares que revidaram.

Os dois homens ainda tentaram fugir da polícia a pé. Eles desceram do carro e atravessaram a pista do Anel Rodoviário, mas como estavam baleados não foram muito longe.

"No meio da avenida, da BR, um já caiu e ficou no chão. Meu patrulheiro parou [...]. As outras guarnições que estavam no cerco bloqueio já chegaram também e já abafaram e nós fomos correndo atrás do outro. O outro correu aproximadamente, 1 quilômetro e meio, dois quilômetro baleado", explicou o tenente Magno Olímpio.

Os homens foram levados para o Hospital Odilon Behrens. O rapaz de 20 anos foi atingido no cotovelo direito e na perna direita e o outro de 25 levou um tiro no tórax.

A polícia disse que o carro era roubado e a placa estava clonada. Com os homens, foram encontrados um revólver calibre 38, munição, celulares e uma réplica de uma arma.

De acordo com a PM, os dois homens baleados vão ser encaminhados para delegacia, assim que receberem alta do hospital. Os militares envolvidos na ocorrência tiveram as armas recolhidas e vão ser ouvidos pela Corregedoria da PM.

terça-feira, 1 de março de 2016

Bairro Santa Terezinha passa a contar com Área Azul Digital a partir desta terça-feira

JUIZ DE FORA - 1/3/2016 - 15:39
Notícias de: SECRETARIA DE TRANSPORTE

Duzentos e trinta novas vagas de estacionamento rotativo pago passam a fazer parte do sistema de Área Azul Digital a partir desta terça-feira, 1º de março. As 112 vagas de carros estão instaladas no Bairro Santa Terezinha, zona nordeste da cidade, e no Centro, com expansão de 118 vagas destinadas exclusivamente a motos.

O estacionamento no Bairro Santa Terezinha, na Avenida Rui Barbosa, funciona de segunda a sexta-feira, entre 8 e 18 horas, e no sábado, de 8 às 13 horas. O valor do crédito é de R$ 2,00, com duração de 180 minutos, não podendo o período ser renovado no mesmo setor. O bairro conta com dois setores, possibilitando ao usuário que queira renovar o crédito a possibilidade de utilizar outra área, por mais 180 minutos.

No Centro, as vagas de motocicleta funcionam nos moldes das que já estão implantadas, de segunda a sábado, sendo o valor do crédito de R$ 1,00, com duração de 90 minutos. As vias que passam a contar com as vagas são as ruas Espírito Santo, São Sebastião, Braz Bernardino, Marechal Deodoro, Batista de Oliveira e Roberto de Barros e a avenida Getúlio Vargas, entre a Rua Afonso Pinto da Mota e Avenida Barão do Rio Branco.

As áreas gratuitas já existentes na cidade serão mantidas. Toda a sinalização está sendo concluída e as novas vagas estão operando normalmente.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Transporte e Trânsito pelo telefone 3690-7767.
Portal PJF

“Castramóvel” atende moradores do Bairro Floresta e da região

JUIZ DE FORA - 1/3/2016 - 18:18
Notícias de: DEMLURB
FOTO: Carlos Mendonça

O “Castramóvel” da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) estacionará nesta quarta-feira, 2, no Bairro Floresta. Vai esterilizar, gratuitamente, cães e gatos (machos e fêmeas) de moradores da região, já cadastrados no programa. Na última semana, o programa completou mil castrações itinerantes, durante atendimento aos moradores da região norte. A expectativa é de que o serviço contribua para redução significativa da quantidade de animais abandonados nas ruas da cidade.

Quem estiver interessado em castrar seu animalzinho pode realizar a inscrição pelo Disque Castração (3690-3545). Os animais que serão castrados devem fazer jejum por 12 horas antes do procedimento. Os moradores serão atendidos a partir das 8h30, por ordem de chegada. Para realizar o procedimento, a equipe veterinária responsável aplica um pré-anestésico, com efeito calmante, iniciando o preparo, e realiza a tricotomia, que é a raspagem do pelo das patas, onde será aplicada a anestesia geral. Todo o processo de esterilização dura, em média, 30 minutos. Em seguida, as fêmeas recebem uma roupa cirúrgica e os machos um colar protetor, para evitar que acessem com a boca o local dos pontos.

Geralmente, em apenas sete dias o animal já estará totalmente recuperado. Todas as fêmeas atendidas pelo Castramóvel já saem com a roupa cirúrgica, entregue gratuitamente, e os gatos com um colar. Entre os benefícios da esterilização estão também a prevenção ao câncer de útero, ovário, próstata e hérnia perineal, a diminuição da agressividade e o fim da gravidez psicológica. A castração das fêmeas é realizada pelos flancos, e dos machos pelo retro escrotal.

* Informações com a Assessoria de Comunicação do Demlurb pelo telefone 3690-3537.
Portal PJF

Vice-presidente do Facebook na América Latina é preso; empresa critica prisão

01/03/2016 16h12
São Paulo
Fernanda Cruz - Repórter da Agência Brasil
Diego Dzodan foi preso preventivamente em São Paulo
Reprodução/Página do Facebook

A Polícia Federal prendeu preventivamente na manhã de hoje (1º) vice-presidente do Facebook na América Latina, Diego Dzodan. Ele foi preso enquanto ia para o trabalho, no bairro Itaim Bibi, zona sul da capital paulista.

Segundo a PF, a rede social descumpriu ordens judiciais que exigiam a liberação de informações presentes na página. Os dados seriam usados na produção de provas de investigações ligadas ao crime organizado e ao tráfico de drogas, que tramitam em segredo de justiça no Juízo Criminal da Comarca de Lagarto, em Sergipe. O pedido de prisão foi feito pelo juiz Marcel Maia Montalvão.

Diego Dzodan é argentino e mora no Brasil. Ele prestou depoimento na Superintendência da Polícia Federal em São Paulo, onde permanecerá preso à disposição da Justiça.

Mais cedo, o juiz Marcel Montalvão informou que o processo corre em segredo de justiça e a única informação que pode ser divulgada no momento é que se trata de um processo de tráfico de drogas interestadual, em que a Polícia Federal solicitou ao Juízo a quebra do sigilo de mensagens trocadas no WhatsApp.

A PF já havia feito três pedidos à empresa Facebook, que não liberou as conversas solicitadas. Diante das negativas, o juiz determinou uma multa diária de R$ 50 mil. Mesmo assim, o Facebook não atendeu ao pedido de liberação das conversas. A multa diária foi, então, elevada para R$ 1 milhão e, ainda assim, a empresa não cumpriu a determinação judicial de quebra do sigilo das conversas do aplicativo WhatsApp.

Como as determinações judiciais foram descumpridas, Montalvão decretou a prisão do responsável pela empresa no Brasil, usando como argumento o fato de ele impedir a investigação policial, com base no Artigo 2º, da Lei 12.850/2013.

Facebook

Em nota, a assessoria de imprensa do Facebook considerou "extrema e desproporcional" a prisão do executivo, que foi escoltado até a delegacia. A empresa informou que o caso envolve o WhatsApp, que opera separadamente da rede social. "O Facebook sempre esteve e sempre estará disponível para responder às questões que as autoridades brasileiras possam ter", informa o texto.

Em fevereiro de 2014, a rede social criada por Mark Zuckerberg anunciou a compra da empresa que administra o Whatsapp por US$ 19 bilhões.

Edição: Talita Cavalcante
Agência Brasil