sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Portugueses são presos no DF por vender produtos falsificados

26/02/2016 - 13h48 Brasília 

Jéssica Gonçalves

Onze portugueses foram presos nesta sexta-feira (26) pela Polícia Civil do Distrito Federal durante operação batizada de Ilusionista. Eles são acusados de vender produtos falsificados, como jaquetas de couro, canetas, perfumes, malas e faqueiros.

O grupo, que foi detido em Águas Claras, atuava no Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.

Os criminosos andavam bem-vestidos e usavam carros de luxo para praticar os crimes. O titular da Coordenação de Repressão aos Crimes contra o Consumidor, à Ordem Tributária e a Fraudes (Corf), delegado Jeferson Lisboa, diz que eles alegavam ser empresários e convenciam as pessoas a comprarem os produtos, dizendo que eram de marcas famosas.

De acordo com o delegado Jeferson Lisboa, trinta ocorrências foram registradas no DF relacionadas ao Golpe do Português, como ficou conhecida a prática. Ele acredita, no entanto, que apenas 20% por cento das vítimas tenham procurado a polícia e faz um apelo para as vítimas registrarem ocorrência. 

Até agora, a polícia apreendeu mercadorias, máquinas de cartão de crédito, dinheiro e oito carros de luxo. Os envolvidos vão responder por estelionato e associação criminosa, e podem pegar até oito anos de prisão. Como eles são estrangeiros, depois de serem liberados da cadeia ficarão sob custódia da Polícia Federal, e podem ser expulsos do país.
http://radioagencianacional.ebc.com.br/geral/audio/2016-02/portugueses-sao-presos-no-df-por-vender-produtos-falsificados

Circuito Música da Cidade: Funalfa lança edital para apresentações musicais em JF

JUIZ DE FORA - 26/2/2016 - 11:12
Notícias de: FUNALFA

Dez músicos, grupos ou bandas musicais de Juiz de Fora podem receber apoio financeiro para realização de shows em vários pontos do município. O Circuito Música da Cidade, que deve acontecer no período de 1º de maio a 30 de setembro, é promovido pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), por meio da Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage (Funalfa), em convênio com o Ministério da Cultura/Secretaria de Políticas Culturais, estabelecido a partir de emenda parlamentar da deputada federal Margarida Salomão. Podem participar músicos profissionais e amadores residentes em Juiz de Fora, sendo que cada projeto selecionado receberá R$ 5 mil para sua execução.

A iniciativa tem como objetivos promover a atividade musical e o intercâmbio entre artistas de Juiz de Fora, destacar e divulgar novos talentos, valorizar a produção local, estimular novas linguagens musicais, incentivar as manifestações culturais e ampliar o acesso do cidadão aos bens culturais. As apresentações acontecerão entre 1º de maio e 30 de setembro e devem ter duração de 60 a 120 minutos.

Conforme o edital publicado nesta quinta-feira, 25, os interessados em participar do Circuito Música da Cidade devem se inscrever gratuitamente entre 7 e 23 de março. É preciso ler o edital completo e preencher a ficha de inscrição (ambos serão disponibilizados no site www.pjf.mg.gov.br). Além de uma série de documentos, como a identidade e o CPF do proponente, autorização para execução das músicas incluídas no repertório, comprovantes de residência dos artistas e descrição da proposta, também é preciso apresentar um CD com as músicas gravadas e a indicação de local e data para o show.

Todos os documentos devem ser entregues na Funalfa (Avenida Rio Branco, 2.234 – Centro) em envelope lacrado até 17 horas do dia 23 de março de 2016. O atendimento acontece de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 11h30 e das 14h30 às 17h30.

As propostas inscritas passarão por duas etapas de julgamento. Na análise documental, serão verificados os documentos exigidos em edital. Ocorrendo falta ou inadequação de algum deles, a proposta será desabilitada.

Na fase seguinte - análise da proposta -, serão verificados consistência, clareza, objetividade e suficiência das informações apresentadas; exequibilidade da proposta; compatibilidade do currículo da equipe e dos recursos disponibilizados por este edital; relevância para a cultura da cidade; qualificação dos artistas e técnicos envolvidos; descentralização e acessibilidade do projeto.

O número de propostas escolhidas pode ser inferior a dez, e o resultado da seleção para o Circuito Música da Cidade será divulgado até o dia 5 de abril.

Esse é mais um projeto cultural desenvolvido dentro dos princípios da administração do prefeito Bruno Siqueira, focada na valorização dos artistas locais e na ampliação do acesso à cultura.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Funalfa pelo telefone 3690-7044 /facebook.com/funalfa.
Portal PJF

BARROSO ENGAVETA PROCESSO E PARALISA O IMPEACHMENT DE DILMA

Barroso fraudou o voto e finge que o processo não existe

Carlos Newton

Afinal, porque o Supremo Tribunal Federal continua retardando a tramitação do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados? Esta é a pergunta que fazem os milhares de leitores e comentaristas que acompanham diariamente a Tribuna da Internet e estão aguardando com ansiedade a apreciação da liminar no Mandado de Segurança 34.000, impetrado pelos renomados juristas Jorge Béja, João Amaury Belem e José Carlos Werneck, para que seja retomada pelo STF a ação que está paralisando o rito do impeachment.

Como se sabe, a evolução dos processos no Supremo varia muito, tudo depende do ministro indicado para relatar a matéria. “O Mandado de Segurança 34.025, impetrado no dia 19/02/2016 pelo presidente da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados, baseado em suposto ato coator praticado pelo 1º vice-presidente da Câmara dos Deputados, no exercício da presidência, já teve a sua liminar apreciada pela relatora, ministra Rosa Weber, enquanto o Mandado de Segurança 34.000, impetrado no dia 01/02/2019 pelo nosso mediador Carlos Newton e pelo comentarista Francisco Bendl, já decorridos quase um mês de sua impetração, sequer teve qualquer manifestação exarada pelo relator ministro Dias Toffoli”, assinala Belem, que junto com Béja e Werneck nos representa nesta questão do rito do impeachment.

Realmente, é desanimador. E isto só acontece porque o relator da ação principal, ministro Luís Roberto Barroso, literalmente engavetou o processo e não permite que a tramitação seja retomada.

DEPUTADOS REAGEM

É óbvio que o Legislativo, um poder independente, tinha de acabar reagindo. Mais de 300 deputados assinaram um manifesto denunciando o ministro Barroso, por ter utilizado argumentos inverídicos no julgamento das liminares da ação do rito do impeachment, tendo influenciado outros ministros a incorrerem em erro.

Já foi formado um grupo de trabalho na Câmara para analisar o voto de Luís Roberto Barroso sobre o impeachment. Além disso, os líderes da Oposição decidiram pedir audiência ao presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, para saber por que a ação do rito do impeachment continua interrompida. E anunciaram também que será realizada uma reunião na Câmara exclusivamente para exibir em um telão o voto de Barroso, na íntegra, numa espécie de audiência pública com a imprensa, para questionar ponto a ponto as posições dele e apontar o que consideram omissões ou erros do ministro do Supremo.

GUERRA DE PODERES

A situação está neste pé, prenunciando uma guerra de poderes, enquanto o relator Barroso, irresponsavelmente, insiste em retardar a definição do rito do impeachment da presidente Dilma Rousseff.

As principais partes interessadas na questão (Câmara, Senado e Presidência da República) já se manifestaram nos autos. Até o PT, que não tem direito de participar da fase de recursos, apresentou sua contestação.

Apesar dessas inequívocas demonstrações de interesse na celeridade da importante questão, fundamental para o exercício da cidadania, o relator Luís Roberto Barroso continua sem providenciar a publicação do acórdão, para que a ação enfim volte a tramitar e o impeachment da presidente Dilma Rousseff possa ser discutido na Câmara.

O que Barroso ganha com isso? Nada. A imagem de jurista, que ele construiu durante décadas, está praticamente desmoralizada. Basta dizer que o presidente do Senado vai examinar um pedido de impeachment do ministro, encaminhado por um dos principais comentaristas da Tribuna da Internet, o dr. Ednei Freitas, que acusa Barroso por um crime de responsabilidade que realmente existiu.

Resumindo tudo isso: o Supremo tem obrigação de julgar de imediato esta importantíssima questão. Se o relator Luís Roberto Barroso não se preocupa com sua imagem de ministro da mais alta corte de Justiça, que o Senado então cumpra seu dever e aceite o pedido de impeachment deste falso jurista. E com a máxima vênia, como dizem os advogados.

http://www.tribunadainternet.com.br/barroso-engaveta-processo-e-paralisa-o-impeachment-de-dilma/

Passageiro de ônibus sofre tentativa de homicídio a tiros no bairro Jardim Natal em JF

Imagem ilustrativa

Rua Antônio Carlos da Silva 

Nesta quinta-feira(25), por volta de 21h30min, policiais militares registraram a ocorrência de tentativa de homicídio.

Na Avenida Juscelino Kubitschek, no bairro Francisco Bernardino, o motorista do coletivo, linha 606, acionou a PM e relatou que transitava pela Rua Antônio Carlos quando dois indivíduos, encapuçados, adentraram o ônibus, um deles armado.

Um dos autores ficou parado na porta da frente e o outro entrou pela porta central. Foi na direção do passageiro e efetuou vários disparos com uma arma semelhante ao revólver. 

A vítima,18, que foi encaminhada à UPA Norte apresentava ferimentos na mão, no tórax e no abdômen.

O coletivo urbano foi danificado e teve o vidro traseiro quebrado por projeteis da arma de fogo.

A dupla envolvida na ação criminosa fugiu, mas foi reconhecida e teve os seus dados pessoais inseridos na ocorrência.

Nada foi comentado sobre o calibre da arma e nem sobre a real motivação da tentativa de homicídio.

A Polícia Civil se encarrega das investigações.

Voto impresso começa a valer em 2018, mas já é alvo de críticas

Patrícia Oliveira | 23/02/2016, 09h02 - ATUALIZADO EM 23/02/2016, 13h32
Urna com impressora de boletim foi usada em 2002 no Distrito Federal e em Sergipe
Justiça Eleitoral
A impressão do voto será obrigatória a partir das eleições gerais de 2018. Na escolha de presidente, governadores, senadores e deputados, a votação continuará a ser eletrônica, mas um boletim será impresso e arquivado em uma urna física lacrada. Apesar das críticas e da posição contrária do governo, essa medida para permitir a comprovação do voto foi aprovada duas vezes pelo Congresso — na minirreforma política e na derrubada do veto da presidente Dilma Rousseff.

Ao chegar da Câmara dos Deputados ao Senado, em julho, o PLC 75/2015 — que deu origem à Lei 13.165/2015 — já previa a obrigatoriedade de impressão do voto. Entretanto, a Comissão da Reforma Política atendeu uma recomendação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acabando com a exigência. Os técnicos do TSE argumentaram que imprimir votos é muito caro.

Quando a proposta chegou ao Plenário do Senado, em setembro, um grupo de senadores, capitaneado por Aécio Neves (PSDB-MG), propôs a retomada da impressão do voto. Aécio argumentou que o processo de votação não deveria ser concluído até que o eleitor pudesse checar se o registro impresso é igual ao mostrado na urna eletrônica. O veto foi derrubado em novembro do ano passado.

A votação continuará a ser eletrônica, mas será impresso um boletim, para conferência do voto. Registrada a escolha na urna eletrônica, uma impressora ao lado mostra o nome e o número do candidato votado. Esse boletim poderá ser verificado pelo votante e o processo só será finalizado quando o eleitor confirmar a correspondência entre o voto eletrônico e o registro impresso. Caso os dados não batam, o mesário deverá ser avisado.

O eleitor não levará o comprovante do voto para casa, nem terá acesso ao papel impresso. O registro impresso será depositado em local previamente lacrado, de forma automática e sem contato manual do eleitor, para garantir o total sigilo do voto.

Em caso de suspeita de fraude, a Justiça Eleitoral poderá auditar votos, comparando o que foi registrado na urna eletrônica e o que foi depositado na urna física.

— Você vai lá, vota em deputado estadual [por exemplo], digita o número, aperta, aí imprime e aparece aquele voto. Daí você confere se está ok, você confirma de novo. Aí é que vai contar o voto —explica Romero Jucá (PMDB-RR), relator da minirreforma eleitoral no Senado.

A adoção desse modelo deve representar impacto financeiro de R$ 1,8 bilhão, segundo estimativa do TSE. Haverá aquisição de equipamentos de impressão e despesas de custeio das eleições, além de possíveis problemas apontados pela Justiça Eleitoral — como falhas, fraudes e atraso na apuração.
Dificuldades

O TSE já avisou que pode pedir ao Congresso que reveja a decisão sobre o voto impresso caso ocorram as mesmas dificuldades registradas em 2002. Naquele ano, uma lei federal determinou a impressão dos votos de todas as seções eleitorais de Sergipe, do Distrito Federal e de 73 municípios espalhados por todas as unidades da Federação.

Cerca de 7 milhões de eleitores votaram em urnas com impressora. Longas filas, falha nas impressoras e substituição de um grande número de urnas foram alguns dos problemas enfrentados. O tempo de votação chegou a dobrar, segundo o secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Giuseppe Janino.

— O eleitor, no momento que vai votar, tem que verificar se o voto que ele registrou na urna, que apareceu na tela, é o mesmo que está sendo impresso. E isso causou atraso, lentidão, filas nas sessões eleitorais. Demora para auditar. O processo não é mais eletrônico, também precisa ser verificado manualmente, onde se tem que manipular os votos impressos para fazer a conferência. Ou seja, o fechamento da votação depende da velocidade do método de manipulação dos papéis — disse.

Janino também ressalta que a Justiça Eleitoral sempre evidenciou seu compromisso da preservação dos dois pilares do processo eleitoral: a segurança e a transparência do processo.
Inovação não tem consenso entre os senadores

O TSE orientou a presidente Dilma Rousseff a vetar a obrigação do voto impresso nas eleições. O principal argumento do governo foi o custo para a implementação do sistema. A exposição de motivos, no entanto, não convenceu os parlamentares.

No dia 18 de novembro, o Congresso derrubou o veto da presidente: 368 deputados e 56 senadores votaram pela retomada do voto impresso.

A adoção do voto impresso em todas as sessões eleitorais é considerada um retrocesso pelo primeiro-vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT-AC).

— Há quase uma unanimidade na Justiça Eleitoral de que cerca de 20% das urnas poderão ter problema durante o processo de votação. Então, a eleição voltaria a ser uma coisa problemática — afirmou.

Os argumentos a favor do voto impresso são de que ele permite auditar o resultado das eleições. Ronaldo Caiado (DEM-GO) destacou que, se houver suspeita de fraude, existe a possibilidade de refazer a contagem dos votos.

— Se você não tem o voto impresso, que garantia terá de que esse resultado possa ser auditado e conferido? Nenhuma. Se não tem como conferir, não tem como confiar.

Aécio Neves ressaltou que a impressão do voto conta com o apoio da maioria dos eleitores e facilita o esclarecimento de alguma dúvida.

— Essa proposta, na realidade, mantém o processo como ele é. Mas permite que, na eventualidade de um magistrado avaliar quaisquer denúncias em relação a um município, a um estado ou a um conjunto de urnas, haja possibilidade a posteriori de alguma conferência, seja por amostragem, seja em determinada urna — disse.
Segurança

Já Donizeti Nogueira (PT-TO) considera a impressão um gasto desnecessário. Ele ressaltou a segurança da votação eletrônica, onde não há qualquer conexão com a internet ou outro meio de transmissão de dados. Isso, na opinião dele, impossibilitaria a invasão da urna por hackers.

— A urna que não tem ligação com nada. É uma peça única e exclusiva ali, na sala, não está interligada com nenhuma rede de comunicação. Eu não vejo necessidade de impressão do voto. Temos um sistema e maneiras para fiscalizar a operação da urna eletrônica com segurança, não precisamos de mais esse dispositivo que vai onerar o país e, provavelmente, fazer com que a votação demore mais — criticou.

João Capiberibe (PSB-AP) votou a favor do voto impresso e rebateu o argumento de que ele vai custar muito caro.

— O Brasil não é mais pobre que a Venezuela, que a Argentina, que a Bolívia. E lá eles têm o voto impresso.

Para Ana Amélia (PP-RS), a impressão do voto na urna eletrônica é um direito do eleitor em relação à democracia.

— E também em relação à segurança de que o nome do candidato que foi digitado deva ser acompanhado também da impressão do voto — afirmou.
TSE já tem rotina contra fraude, mas está aberto a melhorias

Para explicar a segurança do atual modelo de votação eletrônica, o TSE informa que utiliza em todos os estados, desde 2006, uma rotina conhecida como votação paralela. Depois que as urnas são instaladas nos locais de votação, na véspera do pleito, o juiz eleitoral faz um sorteio de algumas delas. As urnas escolhidas — depois de conferidas pelos funcionários da Justiça Eleitoral e pelos presidentes das seções — são retiradas desses locais e levadas para tribunais regionais eleitorais (TREs). Nas salas dos TREs são instaladas câmeras que filmam toda a votação.

— Todos os votos são feitos de forma explícita, ostensiva, gravada e registrada. No final desse evento, verifica-se se aquilo que entrou correspondeu àquilo que saiu. Inclusive existe uma empresa auditando — explicou Giuseppe Janino.

O secretário do TSE diz que a votação eletrônica deu segurança, transparência e muita agilidade ao processo de totalização dos votos e divulgação dos resultados. Em poucas horas o país fica sabendo quem são os candidatos eleitos.

No entanto, para o ministro do TSE Henrique Neves, essa agilidade não é a preocupação primordial do tribunal.

— A missão da Justiça Eleitoral não é dar o resultado em 20 ou 30 minutos. Isso é uma comodidade que se tem no processo. A missão é a segurança e a integridade do voto e da apuração. Se vier rápido, melhor. Nunca entramos em disputa com as emissoras de televisão em dar o resultado antes da boca de urna. Então, se demorar uma hora, um dia ou dois, o importante não é o tempo, e sim a integridade.

Neves disse também que o TSE não é contra nenhuma medida capaz de aperfeiçoar o sistema de votação no Brasil e reiterou que a principal missão do órgão é assegurar a legalidade e a legitimidade do processo eleitoral.

— O tribunal não é o dono nem o senhor da razão. É um órgão criado para evitar fraudes eleitorais, para conduzir o processo eleitoral. Estamos completamente abertos para receber os representantes dos partidos políticos, do Congresso Nacional, da academia e de quem desejar apresentar alguma solução que possa contribuir para o processo eleitoral. Seja de quem for a sugestão, vamos examinar. A posição do TSE é de colaborar e aperfeiçoar o nosso sistema eleitoral.
Para especialistas, mudança pode garantir mais transparência

O voto impresso também é defendido pelo consultor legislativo do Senado Arlindo Fernandes e pelo professor de Ciência da Computação da Universidade de Brasília (UnB) Pedro Rezende. Para eles, a medida pode garantir mais transparência nas eleições.

Segundo Arlindo, imprimir o voto é uma maneira de checar a funcionalidade da urna eletrônica e é “da maior importância para o regime democrático”.

Para o consultor, “uma das principais características de uma democracia sólida é a possibilidade de fiscalizar os procedimentos adotados para determinar como se vota e como se apura o voto”.

— O Brasil usa a urna eletrônica de primeira geração, que é a mais simples e a menos segura. Em outros países já estão usando segunda e terceira geração de urnas eletrônicas, que são modelos muito mais avançados e seguros — observou.

Pedro Rezende acrescenta que a urna eletrônica é um computador “que executa rigorosamente aquilo para que foi programado”.

— Se é programado para fazer eleição limpa, ele faz a eleição limpa. Se for programado para fazer eleição manipulada, faz eleição manipulada. O voto que foi mostrado para candidato “A” pode ser somado para candidato ”B” e ninguém tem como ver isso, porque isso está acontecendo dentro dos circuitos eletrônicos — adverte.
Projeto de Bauer estabelece sorteio de urnas para conferência

Mudanças no voto impresso estão previstas em um projeto em análise no Senado. Paulo Bauer (PSDB-SC) apresentou proposta para que todas as urnas tenham um mecanismo que possibilite a impressão. No entanto, nem todos os votos precisariam ser impressos.

Segundo o PLS 392/2014, que se encontra na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), apenas 3% das urnas de cada zona, sorteadas pelo juiz eleitoral na manhã do dia da eleição, mas antes da votação, teriam os votos impressos conferidos com o boletim de urna. Ninguém saberia de antemão quais máquinas teriam a obrigatoriedade do voto impresso.

De acordo com Bauer, essa amostragem permitiria um processo eleitoral protegido contra a pirataria e contra a invasão no sistema de software. O senador defende o aperfeiçoamento do sistema eletrônico de votação, mas sem retrocessos.

— Nossa sugestão, com certeza, é um aperfeiçoamento que não vai aumentar custos, não vai gerar problemas. Vai apenas assegurar que nós tenhamos um sistema ainda mais confiável — considera.

Agência Senado 

PM apreendeu arma de fogo, munições e motocicleta. Dois autores foram conduzidos à delegacia

Imagem ilustrativa

Rua do Monte - Vitorino Braga - Juiz de Fora 

Nesta quinta-feira (25), por volta de 18h45min, policiais militares registraram a ocorrência de porte ilegal de arma de fogo.

Durante o patrulhamento a equipe policial suspeitou das atitudes dos ocupantes da motocicleta Honda, Falcon, cor vermelha que ao perceberem que seriam abordados tentaram fugir, mas foram interceptados em seguida.

Wilian,21, portava uma pistola de calibre 9mm, numeração raspada, marca Girsan com dezesseis munições, sendo que o carona, Jeferson,25, nada portava.

A motocicleta foi removida pelo auto socorro.

A dupla recebeu voz de prisão em flagrante delito e foi conduzida à delegacia.

A Polícia Civil adotou as demais providências.

Tentativa de homicídio a tiros no bairro São Benedito - JF

Imagem ilustrativa

Rua Cruze Souza - São Benedito - Juiz de Fora 

Nesta quinta-feira (25), por volta de 11h45min, policiais militares registraram a ocorrência de tentativa de homicídio.

Um indivíduo que estava assentado em uma mureta foi surpreendido por uma dupla, tendo um dos integrantes efetuado aproximadamente quatro disparos de arma de fogo em sua direção. 

O baleado,24, foi encaminhado ao HPS e seria submetido aos procedimentos cirúrgicos.

Informações davam conta de que os autores foram qualificados no B.O e teriam, em data passada, desentendido verbalmente com um irmão da vítima.

Foi realizado intenso rastreamento na região, mas os autores não foram localizados.

Nada foi comentado sobre o calibre da arma e nem sobre a real motivação da ação criminosa.

A Polícia Civil se encarrega das investigações.

Jovem dá à luz dentro de carro com ajuda de policiais em Juiz de Fora

26/02/2016 10h06 - Atualizado em 26/02/2016 10h06

Do G1 Zona da Mata

Policiais militares e equipe do Samu envolvidos no atendimento à gestante em Juiz de Fora (Foto: Polícia Militar/Divulgação)

Dois policiais militares ajudaram uma jovem de 20 anos a dar à luz em Juiz de Fora. De acordo com informações do 27º Batalhão da Polícia Militar (BPM), a dupla estava em patrulhamento pela Avenida JK, na altura do Bairro Barbosa Lage, quando o motorista de um carro pediu socorro porque a jovem já estava em trabalho de parto. 

De acordo com a assessoria do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), o parto foi considerado de alto risco, mas o registro da ocorrência não explica o motivo. A mãe e a menina estavam bem.

O Samu informou que eles foram encaminhados para o Hospital Geral e Maternidade Therezinha de Jesus. Com as informações disponíveis, a paciente não foi localizada na unidade pela assessoria.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

“Mercado das Pretas” reúne afroempreendedores no CEU/Zona Norte

JUIZ DE FORA - 25/2/2016 - 18:40
Notícias de: FUNALFA

Fortalecer e dar visibilidade às culturas africana e afro-brasileira. Essa é a proposta da segunda edição do “Mercado das Pretas”, que acontecerá no domingo, 28, das 13 às 18 horas, no Centro de Artes e Esportes Unificados “Coronel Adelmir Romualdo de Oliveira” (CEU – Avenida Juscelino Kubitschek, 5.899, Benfica), com entrada franca.

O evento reunirá sete afroempreendedores de Juiz de Fora, que comercializarão, a preços populares, uma variedade de itens, como acessórios (brincos, pulseiras, colares e lenços), artesanatos, peças de decoração, turbantes, roupas masculinas e femininas e comidas (sanduíches, antepasto e aperitivos variados).

Mais do que comercializar produtos de estética afrocentrada, o “Mercado das Pretas” emerge em um momento no qual os movimentos negros ganham força e colaboram para a conscientização da igualdade de direitos entre brancos e negros. “Além da visibilidade para os empreendedores, possibilitamos a gestão do negócio da maneira que eles desejam, e ainda estimulamos a formação de um mercado itinerante”, explicou a coordenadora do projeto, Giovana Castro.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Funalfa pelo telefone 3690-7044 /facebook.com/funalfa

Portal PJF

“Montanha” de quatro toneladas de lixo será exposta no calçadão da Rua Halfeld nesta quinta-feira

24/02/2016 - 16h40min

  FOTO: Divulgação Demlurb

A partir das 7 horas desta quinta-feira, 25, quem transitar pelo calçadão da Rua Halfeld poderá conferir todo material recolhido no chão do Centro da cidade durante 24 horas, totalizando cerca de quatro toneladas. O Departamento Municipal de Limpeza Urbana (Demlurb) vai expor no local todo o descarte irregular coletado nas ruas durante esta quarta-feira, 24, pela equipe de varrição, e que será levado para o Centro de Tratamento de Resíduos de Dias Tavares. O evento será encerrado às 13 horas e também faz parte da campanha contra à dengue.

Esta é a segunda vez que o Demlurb promove esta ação educativa. A primeira foi realizada na Praça Antônio Carlos, no ano passado. “A intenção desse evento é mostrar, através do impacto visual, pois ainda é muito grande, a quantidade de lixo jogada diariamente no chão. As pessoas precisam se conscientizar, principalmente neste momento, quando estamos em guerra contra a dengue. O lixo tem que ser descartado de maneira correta. Quando chove, todo o resíduo da rua vai parar dentro das bocas de lobo, podendo acumular água e servir de criadouro para o mosquito”, explica o diretor-geral do Demlurb, Marlon Martins.

Quatro toneladas de lixo empilhadas no local foi a forma encontrada pelo Demlurb para mostrar à população no que se transformam, ao final do dia, os papeizinhos jogados no chão, se várias pessoas repetirem o mesmo ato. Para manter a cidade sempre limpa, mais de 150 garis, divididos em dois turnos, realizam diariamente a varrição das vias do município.

O Demlurb também vem ampliando consideravelmente o número de lixeiras instaladas no Centro e, em 2015, alterou a tradicional cor laranja para verde, em pontos turísticos, praças e na Avenida Rio Branco, obtendo maior harmonia com o conjunto arquitetônico da cidade e ressaltando a importância da preservação ambiental.

* Informações com a Assessoria de Comunicação do Demlurb pelo telefone 3690-3537.
Portal PJF