26/01/2016 12h54 - Atualizado em 26/01/2016 12h54
Do G1 Zona da Mata
Jovem foi detido enquanto negociava droga no Centro
(Foto: Polícia Civil/Divulgação)
Um jovem de 23 anos foi preso ao ser flagrado comercializando skunk, um tipo de maconha mais forte, no Centro de Juiz de Fora, nesta segunda-feira (25). Ele foi apresentado nesta terça-feira (26) em coletiva de imprensa. Na casa dele, no Bairro Cascatinha, foram apreendidas 700 gramas do material, além de três pontos de LSD, oito comprimidos de ecstasy e um veículo.
A prisão foi o resultado de uma investigação em andamento há dois meses na Delegacia Especializada Antidrogas a partir de denúncias, de acordo com o delegado Rogerio Woyame.
“Este tipo de maconha é mais forte do que a normal, chamada de 'supermaconha', e chega a custar três vezes mais na cidade. Iniciamos a apuração para identificar quem era a pessoa que estaria vendendo e chegamos a este rapaz, que é de classe média em Juiz de Fora. Ele não tem ponto de venda e só faz negociações acima de R$ 200”, explicou.
O delegado contou que, há cerca de 15 dias, conseguiram interceptar conversas telefônicas do jovem e ouviram que ele havia agendado uma venda para a tarde desta segunda-feira (25). “Ele marcou encontro no Parque Halfeld. Ficamos por perto acompanhando. Ele encontrou o comprador e os dois subiram a Rua Halfeld. Depois que atravessaram a rua, percebemos evidências da negociação e fizemos a abordagem. Ele estava com cerca de dez gramas da droga no bolso”, contou.
Maconha apreendida é mais forte, segundo o delegado
(Foto: Polícia Civil/Divulgação)
Em seguida, os policiais estiveram na casa do jovem, onde apreenderam as outras drogas e instrumentos de jardinagem que podem ter sido usados para cortar os galhos da maconha.
Os dois jovens foram levados para a delegacia. O rapaz que estava comprando foi qualificado como usuário e liberado, após assinar o Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).
O suspeito de 23 anos prestou depoimento, teve a prisão em flagrante por tráfico de drogas confirmada e foi encaminhado ao Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp).
No entanto, os trabalhos continuam. “A partir desta prisão, as investigações prosseguem para identificar quem era o contato, o fornecedor que enviava para ele este tipo de droga, que é mais complicada de conseguir”, comentou o delegado Rogério Woyame.