quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Liminar determina desbloqueio do WhatsApp em todo país

Por: Carolina Farina17/12/2015 às 12:38 - Atualizado em 17/12/2015 às 12:46

Logo do Whatsapp visto no fundo de um painel enquanto um homem acessa o Facebook através de um smartphone (Dado Ruvic/Reuters/VEJA)

Uma liminar concedida pelo desembargador Xavier de Souza, da 11ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, determinou nesta quinta-feira o restabelecimento do aplicativo WhatsApp em todo o país. O serviço de mensagens estava suspendo desde a meia-noite por decisão da 1ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. A decisão original previa a suspensão do aplicativo por 48 horas. O mérito da ação será agora julgado pelo plenário da 11ª Vara Criminal.

Ao suspender a decisão que vetou o aplicativo, o magistrado destacou que "em face dos princípios constitucionais, não se mostra razoável que milhões de usuários sejam afetados em decorrência da inércia da empresa" em fornecer informações à Justiça. Ele destacou ainda que "é possível, sempre respeitada a convicção da autoridade apontada como coatora, a elevação do valor da multa a patamar suficiente para inibir eventual resistência da impetrante".

A não colaboração do WhatsApp em uma investigação criminal foi o motivo do bloqueio. As autoridades que investigam um crime obtiveram autorização judicial para que a empresa quebrasse o sigilo de mensagens trocadas pelos suspeitos. No entanto, o WhatsApp não atendeu à solicitação e teve seu serviço bloqueado no país como represália. "O WhatsApp não atendeu a uma determinação judicial de 23 de julho de 2015. Em 7 de agosto de 2015, a empresa foi novamente notificada, sendo fixada multa em caso de não cumprimento", afirmou o tribunal em comunicado à imprensa. "Como a empresa não atendeu à determinação judicial, o Ministério Público requereu o bloqueio dos serviços pelo prazo de 48 horas, com base na lei do Marco Civil da Internet, o que foi deferido pela juíza Sandra Regina Nostre Marques", acrescentou o tribunal.

Segundo informações do site Consultor Jurídico, o processo que causou o bloqueio investiga um homem preso pela Polícia Civil de São Paulo em 2013, acusado de latrocínio, tráfico de drogas e associação ao Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele teria sido solto pelo Supremo Tribunal Federal, graças a um Habeas Corpus, em novembro deste ano.

As próprias operadoras já haviam reclamado do aplicativo de mensagens e exigiam sua regulamentação. O motivo da discórdia seria o serviço de chamadas de voz via internet, que funciona como ligações telefônicas comuns, o que, segundo as empresas, configuraria um serviço não regulamentado.

http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/liminar-determina-desbloqueio-do-whatsapp-em-todo-o-pais

Bejani, esposa e ex-secretário são condenados

16 de dezembro de 2015 - 17:32

POR GRACIELLE NOCELLI

O ex-prefeito de Juiz de Fora Alberto Bejani, a esposa Vanessa Loçasso Bejani e o ex-secretário municipal de Política Social, Rogério Ghedin, foram condenados, em primeira instância, a sete anos e oito meses de reclusão, em regime semiaberto, e estão proibidos de exercer cargo ou função pública pelo período de cinco anos. A decisão se deu em primeira instância no âmbito de ação penal ajuizada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público de Juiz de Fora. O ex-prefeito informou que ele e a esposa irão recorrer da decisão. A Tribuna não conseguiu contato com o ex-secretário.

A condenação se deu pela prática de crime previsto no Decreto-lei nº 201/67. A denúncia relata que os acusados teriam feito uso indevido de bens e serviços públicos em proveito próprio na gestão 2005-2009, afixando nos ônibus da cidade cartazes de propaganda do programa Bolsa Família, do Governo federal, com fotos deles. De acordo com o MPMG, a ação era executada por Ghedin sob o comando de Bejani e a esposa, que também assumia o cargo de superintendente da Associação Municipal de Apoio Comunitário (Amac) na época.

Em entrevista à Tribuna, Bejani negou às denúncias feitas sobre ele e a esposa. “Quem colocou os cartazes foi o Ghedin, por conta própria. Todas as publicações referentes à Prefeitura precisavam passar pelo crivo do jurídico, e aqueles cartazes não passaram. Foi uma espontaneidade dele.” O ex-prefeito disse, ainda, que só tomou conhecimento dos cartazes um dia após os ônibus circularem com as imagens. “Quando soube, na mesma hora, liguei para o presidente da Astransp e solicitei que os retirassem. Conversei com o Ghedin, e ele me disse que não havia visto mal nenhum naquela atitude. Foi, então, que o demiti do cargo.”

A juíza Rosângela Cunha Fernandes recusou todos os argumentos de defesa dos réus, que incluíam desde a transferência de competência da ação para o Ministério Público Federal e Justiça Federal até a exceção de suspeição do promotor de Justiça Paulo César Ramalho, sobre a qual, segundo a magistrada, não foram produzidas provas nos autos. “A ocorrência do crime imputado aos acusados está materializada e restou devidamente provada, seja por meio dos depoimentos das testemunhas ouvidas no processo e até mesmo dos interrogatórios dos acusados. A autoria também restou exaustivamente provada”, declarou em sentença.

Na sentença também é reproduzida parte do depoimento do ex-secretário em que ele afirma ter inserido as imagens nos cartazes com a finalidade de evidenciar que se comprometia com o Bolsa Família no município. “A atitude se apresenta absolutamente em desacordo com os princípios norteadores da administração pública, violando não só a moralidade, mas também a legalidade, tanto é que sua conduta, corroborada pelo então prefeito e sua esposa, constitui crime devidamente tipificado no art. 1º, inciso II, do Decreto-Lei 201/67″, diz a decisão judicial.

Para a definição das penas, a magistrada considerou, em desfavor dos réus, o fato de não ter sido a primeira vez que se envolveram em atos contrários aos princípios norteadores da administração pública, demonstrando desinteresse com a coletividade e dificuldade em se submeter às leis. Segundo Rosângela, os réus poderão recorrer em liberdade, “vez que, além de encontrarem-se soltos, não se encontram presentes os requisitos para decretação de suas prisões preventivas neste momento”.

Bejani disse que não se lembra dos argumentos de defesa usados no processo. “Não queremos transferir a ação e temos o maior respeito pelo promotor. Como todo cidadão, temos direito à defesa, e é isso que faremos. Vanessa e eu não podemos pagar por algo que não fizemos.” O ex-prefeito afirma que, apesar de não ter recebido notificação sobre a decisão judicial, já acionou o advogado de defesa para recorrer da decisão e está confiante.

http://www.tribunademinas.com.br/bejani-esposa-e-ex-secretario-sao-condenados

Ludwig Van Beethoven homenageado em Doodle animado do Google



Ludwig van Beethoven – Wikipédia, a enciclopédia livre

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ludwig_van_Beethoven

Samu no Triângulo Norte tem processo seletivo para 505 vagas, com salários de até R$ 9 mil

«Dezembro 2015»

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) está com processo seletivo aberto para contratação de funcionários para atuar no serviço. Ao todo, são 505 vagas, entre condutor socorrista, técnico em enfermagem, enfermeiro, médico, psicólogos, farmacêutico, auxiliar de farmácia e auxiliar administrativo.

A gestão do serviço e do processo seletivo é de responsabilidade do Consórcio Público Intermunicipal de Saúde da Rede de Urgência e Emergência da Macrorregião do Triângulo Norte (CISTRI). O financiamento fica a cargo da Secretaria de Estado de Minas Gerais (SES-MG), do Ministério da Saúde e dos 27 municípios consorciados da região de saúde de Ituiutaba, Patrocínio/Monte Carmelo e Uberlândia/Araguari.

Serviço:

Concurso – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu)

- Níveis: fundamental, médio, técnico e superior (médicos)

- Cidades e vagas: Araguari (50), Campina Verde (12), Capinópolis (12), Centralina (12), Coromandel (12), Estrela do Sul (12), Gurinhatã (12), Iraí de Minas (12), Ituiutaba (50), Monte Alegre de Minas (12), Nova Ponte (12), Patrocínio (38), Prata (12), Santa Vitória (12), Tupaciguara (12), Monte Carmelo (12) e Uberlândia (211). Total 505 vagas

- Provas: 14 de fevereiro de 2016

- Inscrições: pela internet, no site da UFSJ, entre 14 de dezembro de 2015 e 12 de janeiro de 2016. 


Agência Minas

Justiça condena ex-senador Eduardo Azeredo a 20 anos de prisão

16/12/2015 21h07
Brasília
Da Agência Brasil
Eduardo Azeredo é condenado por desvio de dinheiro público durante a campanha eleitoral a governo de Minas Gerais de 1998 - Arquivo Agência Brasil

A Justiça condenou o ex-senador Eduardo Azeredo, do PSDB de Minas Gerais, a 20 anos e 10 meses de prisão pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro. A sentença foi dada em primeira instância, hoje (16), pela juíza da 9ª Vara Criminal de Belo Horizonte, Melissa Pinheiro Costa Lage. 

Azeredo foi condenado por crimes cometidos durante a campanha eleitoral pela sua reeleição ao governo de Minas Gerais, em 1998. Eduardo Azeredo respondeu pelos crimes de peculato, ou seja, desvio de bens praticados contra a administração pública por servidor público, e de lavagem de dinheiro. O ex-senador também foi condenado ao pagamento de 1.904 dias-multa, cujo valor foi fixado em um salário mínimo vigente em 1998.

Pela sentença, a prisão será inicialmente em regime fechado. Ele ainda poderá recorrer da decisão. O processo contra Azeredo estava sob análise do Supremo Tribunal Federal (STF) até março do ano passado, quando a Corte decidiu que a Ação Penal 536, conhecida como o processo do mensalão mineiro, seria julgada pela Justiça de Minas Gerais.

Eduardo Azeredo renunciou ao mandato parlamentar em fevereiro do ano passado, após o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentar as alegações finais no processo, última fase antes do julgamento, pedindo a condenação do ex-deputado a 22 anos de prisão.

Nas alegações finais, o procurador-geral disse que Azeredo atuou como “um maestro” no esquema, desviando recursos públicos em benefício próprio para financiar a campanha política. Janot ressaltou que a prática dos crimes só foi possível por meio de um esquema criminoso montado pelo publicitário Marcos Valério, condenado na Ação Penal 470, o processo do mensalão.

No documento enviado ao STF, Janot detalha como funcionava o esquema de desvios. Segundo ele, o então governador Eduardo Azeredo autorizava três empresas estatais – as companhias de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) e Mineradora de Minas Gerais (Camig) e o Banco do Estado de Minas Gerais (Bemge) – a liberar o pagamento de patrocínios de R$ 3,5 milhões, em valores da época, para três eventos esportivos de motocross. A partir daí, o dinheiro passava pela agência de publicidade de Valério, por contas de empréstimos fraudulentos feitos no Banco Rural, e chegava à campanha do candidato.

Edição: Lana Cristina
Agência Brasil

Fundadores do WhatsApp e do Facebook criticam bloqueio do aplicativo no Brasil

17/12/2015 10h34
Brasília
Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil

A determinação feita pela 1ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo (SP), para que as operadoras de telefonia móvel bloqueiem o aplicativo WhatsApp por 48 horas, contatadas a partir da meia-noite de hoje (17) no Brasil, foi alvo de críticas nas redes sociais pelo fundador do Facebook, Mark Zuckerberg. A medida foi também criticada pelo diretor executivo e cofundador do WhatsApp, Jan Koum. O WhatsApp foi adquirido pelo Facebook em 2014.

Em sua página no Facebook, Zuckerberg lamentou o bloqueio do aplicativo para mais de 100 milhões de usuários brasileiros e disse estar trabalhando para reverter a situação. “Até lá, o Messenger do Facebook continua ativo e pode ser usado para troca de mensagens”, disse o empresário.

“Este é um dia triste para o país. Até hoje, o Brasil tem sido um importante aliado na criação de uma internet aberta. Os brasileiros estão sempre entre os mais apaixonados em compartilhar suas vozes online. Estou chocado sobre o fato de que nossos esforços para proteger dados pessoais poderiam resultar na punição de todos os usuários brasileiros do WhatsApp pela decisão extrema de um único juiz”, acrescentou.

Zuckerberg disse esperar que a Justiça brasileira reverta rapidamente essa decisão. “Se você é brasileiro, por favor faça sua voz ser ouvida e ajude seu governo a refletir a vontade do povo”, completou.

Também por meio do Facebook, Jan Koum disse estar “desapontado com a visão míope” que resultou no bloqueio do acesso ao aplicativo que, segundo ele, é “uma ferramenta de comunicação da qual tantos brasileiros passaram a depender”. “É triste ver o Brasil se isolar do resto do mundo”.

Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo, o bloqueio foi imposto porque o WhatsApp não atendeu a uma determinação judicial de 23 de julho deste ano. No dia 7 de agosto, a empresa foi novamente notificada e foi fixada multa em caso de não cumprimento. Como, ainda assim, a empresa não atendeu à determinação judicial, o Ministério Público requereu o bloqueio dos serviços pelo prazo de 48 horas, com base na lei do Marco Civil da Internet, o que foi deferido pela juíza Sandra Regina Nostre Marques. Em fevereiro deste ano, o juiz Luiz Moura, da Central de Inquéritos da Comarca de Teresina, determinou a suspensão do aplicativo Whatsapp em todo o território nacional, mas a decisão foi revogada por um desembargador do Tribunal de Justiça do Piauí.

Em nota, o Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil) confirmou o cumprimento da determinação judicial recebida ontem (16), e que não foi o autor do requerimento para o bloqueio do aplicativo. A decisão foi proferida em um procedimento criminal, que corre em segredo de Justiça.

A fim de burlar a decisão judicial, diversos usuários da rede social estão sugerindo a instalação de aplicativos que, ao adotar um IP alternativo com origem em outros países, possibilitam o funcionamento do WhatsApp.

Edição: Graça Adjuto
Agência Brasil 

PF faz operação para prender acusados de desviar dinheiro da Petrobras

17/12/2015 08h29
17/12/2015 08h40
Rio de Janeiro
Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil

A Polícia Federal cumpre hoje (17) quatro mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão, contra suspeitos de desviar dinheiro de contratos da Petrobras com a empresa SBM Offshore, que aluga plataformas e sondas. De acordo com a PF, desde 1997, os acusados usavam o dinheiro desviado para pagar propinas.

A operação, chamada Sangue Negro, foi desencadeada mesmo antes da Operação Lava Jato, mas alguns dos alvos da ação de hoje também são investigados pela Lava Jato. Dois dos mandados de prisão, por exemplo, são de pessoas que já estão presas em Curitiba. Mandados também estão sendo cumpridos no Rio de Janeiro e em Angra dos Reis (RJ).

As buscas ocorrem nas casas dos investigados e em uma empresa do ramo de prospecção de petróleo. Os acusados respondem por crimes como sonegação fiscal, evasão de divisas, desvio de recursos públicos lavagem de dinheiro, entre outros crimes.

Segundo nota divulgada pelo Ministério Público Federal, os procuradores da República Renato Oliveira e Leonardo Cardoso de Freitas denunciaram à Justiça 12 pessoas, acusadas de participar do esquema.

Edição: Talita Cavalcante
Agência Brasil

Projeto “Natal é Música” - Segundo dia de shows acontece nesta quinta-feira

JUIZ DE FORA - 16/12/2015 - 19:30
Notícias de: FUNALFA

O segundo dia de shows do projeto “Natal é Música” acontecerá nesta quinta-feira, 17, no Calçadão da Rua Halfeld, em frente ao Banco do Brasil. A partir do meio-dia, Thiago Lopes (vocal) e Marcelo Castro (violão e baixo) apresentarão clássicos de artistas da música popular brasileira (MPB) e do pop rock, como Lenine, Marisa Monte e Milton Nascimento. Thiago Lopes anunciou também que o público poderá conferir duas composições do seu novo trabalho musical – recentemente aprovado na edição 2015 da Lei Murilo Mendes.

Às 18 horas, o grupo Lucky & Crazy apresentará clássicos do rock, como “Under the Bridge” (Red Hot Chilli Peppers), “Hotel California” (Eagles) e “Stairway to Heaven” (Led Zeppelin), entre outros. “Também tocaremos alguns reggaes, como ´Dyer Maker` (Led Zeppelin), ´I`m Yours` (Jason Mraz) e ´Vamos Fugir` (Gilberto Gil)”, revelou um dos membros da banda, Luciano Baptista.
O projeto “Natal é Música” é promovido pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), por meio da Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage (Funalfa), e receberá os artistas até o dia 23, em dias e horários variados.

Confira a programação

Dia 18 | Sexta-feira

- 12 horas – Cacaudio e Caetano Brasil

- 18 horas – Thiago Miranda


Dia 19 | Sábado

- 12 horas – Uiara Leigo

- 18 horas – A Zagaia


Dia 20 | Domingo

- 12 horas – Ricardo Itaborahy


Dia 21 | Segunda-feira

- 12 horas – Quarteto de Cordas Harmonia

- 18 horas – Coral Funalfa | Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)


Dia 22 | Terça-feira

- 12 horas – Dissidentes

- 18 horas – Lucas Soares


Dia 23 | Quarta-feira

- 12 horas – Roger Resende e Maíra Delgado

- 18 horas – Instrumental Nota Jazz

Foto: Divulgação Funalfa

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Funalfa pelo telefone 3690-7044
Portal PJF

Preso suspeito de integrar quadrilha de roubo de carga em Juiz de Fora

16/12/2015 15h48 - Atualizado em 16/12/2015 15h48

Do G1 Zona da Mata
Homem foi apresentado na Polícia Civil
(Foto: Assessoria Polícia Civil/Divulgação)

Um homem de 43 anos foi preso durante a Operação “Mãos de Ferro”, que vem sendo realizada pela Polícia Civil de Juiz de Fora durante o mês de dezembro. Ele foi detido na BR-267, na última terça-feira (15), e é suspeito de integrar uma quadrilha que atua em roubos a cargas de cigarros em Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Durante a ação, foram apreendidos um rádio, um telefone celular, um colete refletivo e rolos de fita, que seriam usados para amordaçar as vítimas. Ainda segundo a Polícia Civil, um furgão branco, que seria utilizado nos crimes e havia sido roubado em Lima Duarte, também foi recuperado.

A equipe de policiais civis conseguiu localizar o autor dentro do furgão parado na rodovia. O suspeito estaria seguindo o veículo de uma empresa que realizaria entregas nos comércios locais.

Ao perceber a presença dos policiais, o homem tentou fugir em direção a outro carro, que estava com outros suspeitos no interior, mas foi detido pelos policiais civis. Os ocupantes do outro veículo fugiram pela BR-040 e ainda não foram localizados.

Roubos de veículos
Investigações apontam que, em Minas Gerais, o grupo teria roubado dois veículos, na última semana, para serem usados na prática dos crimes, sendo um no município de Lima Duarte e outro em Aiuruoca, no Sul de Minas. A operação segue até o fim de dezembro.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Os 16 processos judiciais mais bizarros da história

POR Redação Super 
EDITADO POR Bruno Garattoni

Tiago Cordeiro


Em 2008, Wanderson Rodrigues de Freitas, de 22 anos, invadiu uma padaria em Belo Horizonte. Portando um pedaço de madeira para simular uma arma embaixo da camiseta, rendeu a funcionária do caixa, pegou os R$ 45 que encontrou e estava de saída quando o dono do estabelecimento apareceu na porta. Era o décimo assalto em 7 anos de existência da padaria - o mais recente tinha acontecido apenas 4 dias antes. O comerciante se irritou e partiu para cima de Freitas. Os dois rolaram pela escada que dá acesso ao estabelecimento. Na rua, o ladrão apanhou de outras pessoas que passavam, até a polícia ser chamada e prendê-lo em flagrante. Ele foi preso e, de dentro da cadeia, entrou com um processo por danos morais contra o dono da padaria. "Os envolvidos estouraram o nariz do meu cliente", diz José Luiz Oliva Silveira Campos, advogado do ladrão. "Em vez de bater, o dono da padaria poderia ter imobilizado Wanderson. Ele assaltou, mas não precisava apanhar."

A ação não foi aceita pelo juiz, Jayme Silvestre Corrêa Camargo. "A pretensão do indivíduo, criminoso confesso, apresenta-se como um indubitável deboche", ele afirmou em sua decisão. "Uma das exigências para pedir indenização é o que o seu ato seja lícito, e não é o caso", diz Clito Fornassiari Júnior, mestre em direito processual civil pela PUC-SP. Wanderson está preso e aguardando o julgamento.

Condenado a 20 anos de prisão por assassinato, Mircea Pavel, de 41 anos, processou Deus. A alegação: quando ele foi batizado, Deus prometeu protegê-lo do Diabo. Como o seu crime foi obra do demônio, Deus não cumpriu sua parte no contrato. Em 2011, a corte decidiu que o processo estava fora de sua jurisdição.

Em 1995, o americano Robert Brock resolveu processar a si mesmo e pedir uma indenização de US$ 5 milhões, alegando que violou suas crenças religiosas quando cometeu os crimes que o levaram à prisão (agredir pessoas num bar e dirigir embriagado). Como estava preso, Robert esperava que o Estado tivesse que pagar a indenização a ele. "É possível dever para si mesmo", explica Fornassiari. "Se você deve para seu pai e ele morre, você passa a ser credor de você mesmo. Mas a dívida é automaticamente anulada. Não se pode processar a si mesmo". A Justiça americana não aceitou o processo.

Em 2008, o prefeito da cidade de Batman, na Turquia, entrou com um processo contra a Warner Bros e o diretor Christopher Nolan pelo uso do nome Batman no filme Cavaleiro das Trevas. A cidade de 300 mil habitantes ganhou esse nome em 1957, e hoje é a sede do maior ponto de exploração de petróleo do país. Em seu processo, o prefeito Nejdet Atalay alegou que o filme se apropriava indevidamente do nome da cidade - apesar de o personagem ter surgido antes, em 1939.

Encheu a cara e culpou o chefe
A canadense Linda Hunt, 52, foi embora bêbada de uma festa de sua empresa. Bateu o carro e processou o patrão porque permitiu que ela saísse dirigindo naquele estado. Ganhou US$ 300 mil. "No Brasil, o processo só seria aceito se o chefe tivesse coagido a funcionária a beber, ou tivesse cedido seu próprio carro ou da empresa para ela", explica Clito Fornassiari Júnior.

Pelo direito de soltar pum
Uma funcionária de uma fábrica de Cotia (SP) processou a companhia que a demitiu por justa causa. É que o motivo alegado para a demissão era flatulência. O caso foi parar nas mãos do desembargador Ricardo Artur Costa e Trigueiros, do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, que deu ganho de causa à trabalhadora. "A eliminação involuntária, conquanto possa gerar constrangimentos e, até mesmo, piadas e brincadeiras, não há de ter reflexo para a vida contratual."

Calote na umbanda
Um prestador de serviços do Amapá ganhou na Justiça o direito a ser indenizado em R$ 5 mil. É que ele realizava "serviços de umbanda" para uma rede de frigoríficos, mas tomou um calote. A proprietária da empresa alegou que o trabalho não surtiu efeito, e por isso não foi pago. Para a Vara do Trabalho de Macapá, a limpeza espiritual dos ambientes foi feita com regularidade e merecia o pagamento combinado.

Sem sexo na noite de núpcias
Em 2009, na província chinesa de Hubei, o agricultor Li Jun resolveu tirar satisfação com sua nora, Liang Qian, quando descobriu que ela tinha se recusado a fazer sexo com o filho dele na noite de núpcias. Acabou apanhando da família toda. Agora move um processo por danos morais. O juiz ainda tenta convencer os dois lados a fazer um acordo, mas o casal já se reconciliou.

Traição é uma boa
Jeffrey Mechanic, conselheiro conjugal de Nova York, responde a uma ação movida pelo casal Guido Venitucci, 44 anos, e Heather Aldridge, 39. Guido alega que foi induzido pela terapia a trair a esposa (seria uma forma de salvar o casamento, pois a esposa não lhe dava "satisfação suficiente"). O casal diz ter gasto US$ 150 mil com as sessões. E pede ao terapeuta US$ 8 milhões de indenização.

Quebrando a banca
No Zimbábue, a dona de casa Nonkazimulo Dube processou o ex-marido Talent Tafara porque ele quebrou a cama do casal - fazendo sexo com uma amante. A reclamante pede o equivalente a R$ 350. Ela pediu ao ex que consertasse a cama, mas ele não quis. Como a inflação anual no Zimbábue é de 4 500%, o valor da indenização terá de ser corrigido no final do processo.
Atropelada pelo Google
Em 2009, a americana Lauren Rosenberg buscou no Google Maps o melhor caminho para fazer a pé. Foi atropelada e agora processa a empresa em US$ 100 mil, pois o site não informou que a rua não tinha calçada. O Google diz que a informação estava disponível - mas Lauren alega que, no Blackberry dela, ficou ilegível. "No Brasil, há processos movidos por motoristas induzidos pelo GPS a entrar em favelas", conta Fornassiari.

Se formou, não arranjou emprego...
Trina Thompson, 27 anos, recém-formada em Tecnologia da Informação pela Monroe College, em Nova York, processou a faculdade em US$ 70 mil. O argumento: 7 meses depois de formada, ela não tinha conseguido emprego. E a culpa seria da faculdade, que não teria prestado o apoio prometido. Em nota, a instituição respondeu: "Oferecemos apoio à carreira dos nossos alunos. Este caso não merece mais considerações".

O cafezinho de US$ 2,86 milhões
Este caso é tão clássico que deu origem ao Prêmio Stella - que celebra as decisões judiciais mais bizarras do ano. Em 1992, Stella Liebeck, de 79 anos, processou o McDonald¿s porque se queimou ao abrir um copinho de McCafé. Ganhou US$ 2,8 milhões, pois seus advogados provaram que a lanchonete servia o café pelando, a 70° C - temperatura considerada alta demais para o consumo do produto.

Cerveja não traz felicidade
O cidadão americano Richard Harris não gostava muito de cerveja. Mas, depois de assistir a um comercial na TV, resolveu experimentar. Só que a bebida não cumpriu a promessa feita na propaganda: nenhuma mulher linda e vestida com poucas roupas se interessou por ele. Harris disse que o caso lhe causou estresse, e moveu um processo contra a cervejaria Anheuser-Busch. Pediu uma indenização de US$ 10 mil. Não ganhou.

O homem que assistia TV demais
Quando percebeu que fumava demais vendo televisão e sua mulher tinha engordado, o americano Timothy Dumouchel encontrou o culpado: a empresa de TV a cabo, que não cancelou a assinatura quando ele pediu e deixou a família viciada em televisão. O processo, de 2004, foi arquivado por falta de mérito.

Orcas trabalhadoras
Neste ano, as orcas Tilikum, Katina, Kasatka, Ulises e Corky entraram com um processo trabalhista contra o parque Sea World na Flórida e na Califórnia. Elas alegam que a empresa promove trabalho escravo porque não reconhece os direitos animais a remuneração e férias. Como orca não fala, o caso foi movido pelo grupo ambientalista Peta em nome dos bichos. Se fosse na Espanha, o processo teria mais chances de avançar: desde 2008, o país reconhece os direitos civis de um animal, o chimpanzé.
O recordista
O presidiário Jonathan Lee Riches, da Carolina do Sul, já moveu mais de mil ações - e perdeu todas. Veja alguns dos alvos:

- Elvis Presley, por ter tirado as próprias costeletas e ter um acordo secreto com Osama Bin Laden.

- Michael Jackson, por abrigar um exército secreto de Hitler em Neverland.

- O cantor 50 Cent, por roubar as suas músicas.

- O jogador de beisebol Barry Bonds, por vender gás mostarda a Saddam Hussein.

- George W. Bush, Papa Bento 16, Bill Gates, Rainha Elizabeth, Burt Reynolds, Nostradamus, União Europeia e Plutão (sim, o planeta), por ofensas aos direitos civis.

Ilustração Rafael Quick
http://super.abril.com.br/comportamento/os-16-processos-judiciais-mais-bizarros-da-historia