Carlos Newton
Já houve tempo em que a Economia podia ser considerada apenas uma Ciência Social, nem sonhar em se tornar uma Ciência Exata, tipo Matemática, Física ou Química, porque havia mais teorias econômicas do que psicanalíticas, ficava difícil chegar a uma conclusão, os governos atuavam mais no sistema diferencial do erro e acerto.
Mas a evolução do conhecimento e das práticas administrativas está praticamente colocando a Economia como Ciência Exata, porque já existem medidas cautelares capazes de fazer com que os administradores públicos evitem bizarrices, crendices e até burrices que possam provocar graves crises econômicas.
Não foi por mera coincidência que se criaram legislações como a Lei de Responsabilidade Fiscal e a Lei Anticorrupção, que não foram nenhuma invenção brasileira. Pelo contrário, nossos economistas só poderiam concorrer ao Nobel se existisse o Prêmio da Irresponsabilidade Econômica, que o professor Guido Mantega logo embolsaria com as pedaladas fiscais e as maquiagens contábeis.
NÃO ESCUTAM OS ESCONOMISTAS
Seria injustiça dizer que não há economistas preparados no país. Pelo contrário, existem aos borbotões. O problema é que os governantes não os escutam. Vejam o caso da Sra. Dilma Rousseff, que falsamente se dizia doutorada em Economia. Ela não sabe nada, é uma ignorante completa, mas pensa que sabe. Por isso seu governo é este desastre. Dilma não obedece a regras de controle de gastos, nem sabe o que é isso.
O plano de ajuste fiscal brasileiro é ridículo, patético, nenhum economista competente pode levá-lo a sério, porque não funciona, jamais funcionará. Joaquim Levy não é nenhum luminar, qualquer um que o conheça sabe disso. Foi colocado no cargo para defender os banqueiros, ou alguém acha que foi o contrário?
Nelson Barbosa, ministro do Planejamento, é diferente. Conhece bastante a moderna teoria econômica e não tem interesse em agradar banqueiro. Se presidente Dilma Rousseff o ouvisse, estaríamos em outra situação, mas ela prefere desenvolver teorias próprias, que Deus nos proteja.
CORTAR GASTOS PÚBLICOS
Barbosa sabe que é preciso cortar gastos públicos, em relação à dívida. Isso é o básico, está em qualquer livro de Economia. É preciso haver um controle preventivo que se exerce através de cortes assim que a dívida atinge determinado patamar. Isso é uma teoria rudimentar, primária, que Dilma Rousseff, Lula e o PT fazem questão de desconhecer.
Os governos do PT instituíram um festival de contratação de pessoal, de uso de cartões corporativos e de gastança que parece não ter fim. O Planalto não aceita nem mesmo discutir o enxugamento da máquina, mas admite cortar direitos do trabalhador brasileiro, como o seguro-desemprego e a pensão das viúvas. Isso é desumano e irracional.
É por isso que as agências de risco estão rebaixando as notas do Brasil. É por isso que já estamos sendo comparados à Grécia e à Venezuela, duas nações tecnicamente falidas e sem perspectivas. Ninguém pode acreditar nesse tipo de governante.
O APELO SOA FALSO
Na segunda-feira, Dilma fez um apelo: “O Brasil precisa muito, mais do que nunca, que as pessoas pensem primeiro nele, Brasil, pensem no que serve à nação, à população brasileira e, só depois, pensem em seus partidos e em seus projetos pessoais”, disse a presidente a uma plateia formada majoritariamente por integrantes de movimentos sociais.”
Pois na vida real ela faz justamente o contrário. Só pensa em atender ao partido e às dezenas de milhares de petistas que viraram servidores públicos e nada fazem em prol do país. Essa senhora deveria voltar para casa e ir cuidar dos netos, deixando a política e a economia para quem realmente entende do assunto. Este é o maior sonho dos brasileiros, nos dias de hoje. E sonhar ainda não é proibido.
Tribuna da Internet