quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Disque-Denúncia do Rio aumenta recompensa por suspeito de comandar execuções

05/11/2014 09h09
Rio de Janeiro
Vinícius Lisboa - repórter da Agência Brasil 
Edição: Denise Griesinger

O Núcleo de Procurados e Desaparecidos do Rio de Janeiro aumentou de R$ 1 mil para R$ 20 mil a recompensa para quem tiver informações que levem à prisão de Leonardo da Costa, o Léo 22, que é suspeito de comandar as recentes execuções no Morro da Mangueira, na zona norte da cidade. As informações podem ser repassadas pelo Disque-Denúncia – (21) 2253-1177 e 0300-253-1177 – ou via o aplicativo de mensagens Whatsapp do Portal dos Procurados – (21) 96802-1650.

Contra o acusado pesam seis mandados de prisão, expedidos pelas 3ª Vara Criminal da Capital, 2ª Vara Criminal de São Pedro da Aldeia e 37ª Vara Criminal da Capital, pelos crimes de tráfico de drogas e homicídio.

Léo 22 é suspeito de agir no Morro da Serrinha, em Madureira, e tentar controlar o Morro da Mangueira. Segundo o Núcleo de Procurados e Desaparecidos, ele teria ordenado a morte de cinco pessoas, depois que um ataque de criminosos, em 28 de outubro, matou um adolescente de 17 anos e feriu três pessoas na comunidade, incluindo uma criança de 5 anos.

O Núcleo de Procurados e Desaparecidos também atribui a Léo 22 a invasão da Favela Santa Lúcia, em Duque de Caxias, em julho deste ano, e a gerência do tráfico de drogas no Morro Faz Quem Quer, em Rocha Miranda, de onde teria saído jurado de morte por levar armas e drogas com ele.

O Disque-Denúncia afirma que o anonimato de quem fornecer informações é garantido e pede que as pessoas não investiguem as suspeitas por conta própria.

Agência Brasil

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Agente condenada por dizer que ‘juiz não é Deus’ não se arrepende: ‘Faria tudo de novo’

04/11/14 17:56 Atualizado em  04/11/14 18:37 
Luciana trabalhou na Lei Seca por três anos, antes de pedir licença 
Foto: Arquivo Pessoal

Ana Carolina Pinto e Breno Boechat

A decisão do desembargador José Carlos Paes, da 14ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, provocou um sentimento de impotência a Luciana Silva Tamburini. A agente licenciada do Detran-RJ, condenada em segunda instância a indenizar em R$ 5 mil o juiz João Carlos de Souza Correa, diz não se arrepender de ter dito ao magistrado — abordado durante uma blitz da Operação Lei Seca, no Leblon, Zona Sul do Rio — que “juiz não é Deus”.

O caso aconteceu em 2011, quando João Carlos de Souza Correa foi parado pela fiscal por dirigir um veículo sem placas e estar sem a Carteira Nacional de Habilitação. O magistrado chegou a dar voz de prisão a Luciana por desacato. Segundo a agente, a decisão que a condena por “ironizar uma autoridade pública” é uma ameaça ao trabalho de fiscais de trânsito e quaisquer outros agentes de segurança pública.

Luciana diz não se arrepender de declaração durante a blitz 
Foto: Arquivo Pessoal

— A sensação que fica é o medo de trabalhar, porque se a gente faz o errado, está errado; se a gente faz o certo, também está errado. Quem trabalha com segurança pública ou com o público em geral não pode ter medo. É desmotivante. No primeiro tópico do acórdão, eles falam que eu abusei de autoridade, mesmo que o magistrado estivesse irregular, por ele ter uma posição na sociedade. Você tenta fazer um trabalho direito e está errado por causa disso — lamenta Luciana.
A agente diz que decisão da Justiça dá medo aos fiscais
 Foto: Arquivo Pessoal

O processo, originalmente, foi movido pela agente contra o magistrado. Ela exigia indenização do juiz, alegando que ele tentou receber tratamento diferenciado por causa da função do cargo. Em primeira instância, no entanto, a Justiça entendeu que a policial perdeu a razão ao ironizar uma autoridade pública e reverteu a ação, condenando a agente a pagar a indenização. Luciana informa recorrer da manutenção da decisão, em segunda instância. O caso deve ir para o Superior Tribunal de Justiça.

— Eu vou até o final. Pode ter certeza que vou recorrer, porque sei que agi corretamente. Não me arrependo de nada, se tiver que fazer hoje de novo, farei a mesma coisa — afirma a agente.

Luciana, que está de licença do Detran-RJ para se preparar para um outro concurso, conta que atos de “carteirada” são recorrentes em operações desse tipo. Segundo ela, que trabalhou na Operação Lei Seca durante três anos, problemas com juízes e outras autoridades, no entanto, são incomuns.

— ‘Carteirada’ tem de todo tipo de gente, toda hora. É normal. Mas levar voz de prisão, ir à delegacia foi só dessa vez. Mas uma vez eu já apanhei. As pessoas acham que a gente está feliz de remover o carro dos outros. Eu estou ali pra cumprir a lei. Ele não foi o primeiro e nem o único juiz a ser parado. Normalmente, os juízes nem se identificam como juízes. A gente descobre pelo documento de identificação — relata a fiscal.

Com o salário de cerca de R$ 3,5 mil, Luciana considera a indenização muito alta. Na internet, a advogada Flávia Penido, de São Paulo, criou, nesta terça-feira, uma conta virtual de arrecadação para pagar a indenização de R$ 5 mil reais ao juiz. As doações já ultrapassaram o valor de R$, 3,4 mil. Todo o dinheiro arrecadado vai ser repassado a Luciana e à advogada dela, Sandra Tamburini.

— Achei a ideia bacana. É um incentivo, mas espero não precisar desse dinheiro e conseguir ganhar essa ação — comenta Luciana.
'Vaquinha' na internet ajuda agente a conseguir quantia para indenização 
Foto: Reprodução / Vakinha.com.br

Juiz se recusa a comentar o caso

O EXTRA procurou contato com o juiz João Carlos de Souza Correa, que, por meio de assessoria de comunicação do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, informou que “não vai se manifestar”. O desembargador José Carlos Paes, que manteve a decisão em segunda instância, também informou que não vai comentar o caso.
Foto: Márcio Alves / Agência O Globo

Reincidente
João Carlos de Souza Correa já havia se envolvido em uma confusão, com um policial rodoviário, em 2009, quando foi parado em Rio Bonito. Além do excesso de velocidade, chamou a atenção dos agentes um giroflex azul (luz de emergência giratória, usada por carros da polícia, por exemplo) no teto. Assim como no caso da agente da Lei Seca, ele também deu voz de prisão ao policial que fez a abordagem.

Segundo o policial rodoviário Anderson Caldeira, que comentou o caso em 2011, logo que desceu do veículo, o magistrado, aos berros, disse que era juiz de direito:

— Ele relutou muito em se identificar e em nenhum momento parou de gritar e me ameaçar, dizendo que me colocaria na rua, que a minha carreira no serviço publico estava acabada etc.

Internautas fazem vaquinha para agente de trânsito pagar indenização a juiz

REDAÇÃO

04 Novembro 2014 | 16:11

Por Julia Affonso

Internautas estão tentando ajudar a agente de trânsito Luciana Tamburini, de 34 anos, a pagar uma indenização de R$ 5 mil a um juiz, no Rio. Em fevereiro de 2011, a servidora trabalhava na Operação Lei Seca no Leblon, zona sul do Rio, quando parou o magistrado em uma blitz. Para a Justiça fluminense, a agente agiu com abuso de poder ao abordar o juiz, que estava sem a carteira de motorista e conduzia um carro sem placas e sem documentos. Na semana passada, ela foi condenada por danos morais.

A baiana Flavia Penido, 45, criou uma vaquinha online para arrecadar o valor da indenização. Até as 15h desta terça-feira, 4, o movimento havia conseguido juntar cerca de R$ 1 mil. Luciana é servidora do Detran e recebe mensalmente R$ 3.700. Depois do episódio, ela passou a trabalhar internamente.

“Estou ali para fazer cumprir a lei, então, vou fazer direito e igual para todo mundo. É muito difícil, porque se eu não faço a multa, eu prevarico. Se eu faço, eu estou errada”, conta ela.
Operação Lei Seca. Foto: Marcos de Paula/AE

Na sentença, o desembargador responsável pelo caso afirma que a servidora ofendeu o juiz, “mesmo ciente da relevância da função pública por ele desempenhada”. Ela teria dito que ele era “juiz, mas não Deus”. Segundo a Justiça, diante das irregularidades do juiz, Luciana o alertou sobre a proibição de continuar com o carro e da necessidade de apreensão do veículo. Ela teria alegado que irritado, o magistrado se identificou como juiz e lhe deu voz de prisão, determinando que ela fosse conduzida à delegacia mais próxima.

“Dessa maneira, em defesa da própria função pública que desempenha, nada mais restou ao magistrado, a não ser determinar a prisão da recorrente, que desafiou a própria magistratura e tudo o que ela representa”, diz a sentença. “Além disso, o fato de recorrido se identificar como Juiz de Direito não caracteriza a chamada “carteirada”, conforme alega a apelante.”

No processo, o juiz parado na blitz afirma que estava voltando do plantão judiciário noturno. Ele nega ter ofendido a agente.

“Não é agradável você estar trabalhando de madrugada multando e rebocando o carro dos outros. Nem para a gente, nem para os motoristas. É o nosso trabalho, a gente tem que fazer e bem feito. Não quero que isso incentive às pessoas a trabalharem com medo”, diz ela.


http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/internautas-fazem-vaquinha-para-agente-de-transito-pagar-indenizacao-a-juiz/

Falso PM é detido com farda e simulacro de pistola

4 de novembro de 2014 - 11:15
POR TRIBUNA
Simulacro de ponto 45 foi encontrada na casa do suspeito

Um homem de 39 anos foi detido por suspeita de se passar por policial militar, na noite desta segunda-feira (3), no Bairro Monte Castelo, Zona Norte de Juiz de Fora. De acordo com informações do boletim de ocorrência registrado como falsidade ideológica, a PM já havia recebido denúncia de que o motorista de ônibus costumava usar farda da corporação e se apresentar como cabo da PM no bairro onde morava e, também, em redes sociais. Após levantamentos, militares abordaram o suspeito na Rua Amambai. Ele chegou a se apresentar como “cabo” e dizer que era lotado no 2º Batalhão, mas não conseguiu levar a farsa adiante.

Com mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça, os policiais fizeram varredura na residência dele e encontraram farda completa, incluindo gandola, par de coturno e boina, além de colete contendo um simulacro de pistola ponto 45. Ainda foram recolhidos duas tarjetas de identificação com o nome de guerra do falso policial, par de algemas, brasão da PM, celular e notebook.

Conforme o registro policial, o suspeito teria postado fotos em redes sociais usando a farda da PM. Ele disse aos militares que havia adquirido o fardamento em uma loja, mas não explicou o motivo de se passar por policial. Até a proteção de tela do celular dele era uma foto sua trajando a roupa de militar. O telefone e o computador apreendidos deverão ser periciados. O motorista de coletivo foi levado para a 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil, em Santa Terezinha, assinou um termo circunstanciado de ocorrência e foi liberado. Ele vai responder pelo crime no Juizado Especial Criminal.

http://www.tribunademinas.com.br/falso-pm-e-detido-com-farda-e-simulacro-de-pistola/

Polícia de Minas forma 1.976 soldados, mas déficit no efetivo continua

04/11/2014 08:16 - Atualizado em 04/11/2014 08:16
Alessandra Mendes - Hoje em Dia
EUGÊNIO MORAES - Hoje em Dia
Policiais em formação andavam em grupos pelas ruas; o último estágio do curso vai até o dia 14

A partir do dia 14, o efetivo da Polícia Militar de Minas Gerais contará com cerca de 2 mil novos soldados. Um reforço importante no combate à criminalidade, mas que está longe de resolver o déficit na corporação. Ao todo, o Estado terá algo em torno 45 mil militares, 6 mil a menos que o fixado pela Lei nº 20.533, de 2012.

De acordo com a legislação, até o ano que vem, o contingente da PM deverá totalizar 51.669 servidores. O governador eleito, Fernando Pimentel, prometeu, durante campanha, criar mais 12 mil vagas, nas polícias Civil e Militar.

Os 1.976 futuros soldados passam por um treinamento na capital. Nessa segunda-feira (3), terminou a etapa de ambientação nas ruas, com duração de pouco mais de uma semana. Apesar de não resolverem o problema do quadro de servidores, a simples presença dos policiais na cidade mudou a percepção da sensação de segurança de muita gente. “Cruzei com vários na esquina. Isso inibe a ação de criminosos”, avaliou a empresária Vanessa Costa, de 49 anos, enquanto caminhava pelo bairro Santa Efigênia, região Leste.

Opinião compartilhada pela doméstica Elizabeth Brígido Costa, de 42 anos. “Não sei o que aconteceu. Geralmente, tem mais policiamento em eventos grandes, como a Copa, ou no fim do ano. De qualquer forma, aprovo a medida e espero que seja mantida”.

Nem todos os futuros militares continuarão na cidade. Eles integram o curso de formação de novos soldados e, depois de um estágio nos batalhões da capital, serão distribuídos entre a região metropolitana e o interior (veja quadro).

Volta ao Normal

A corporação reconhece que, muitas vezes, a sensação de segurança está vinculada à quantidade de policiais na rua. Por isso, pode ocorrer a inversão desse sentimento nas próximas semanas, com a ausência de parte deles na capital. “Se a população relaciona o aumento da sensação de segurança com o efetivo maior, e ele não tem condição de ser mantido, é uma consequência lógica que isso mude”, afirma o comandante da Escola de Formação de Soldados da PM, tenente-coronel Wagner Eustáquio da Silva Almeida.

Qualidade

Apesar de a quantidade mantida em BH (563) não ser suficiente para suprir toda a demanda, o ganho no efetivo é considerado uma melhoria importante. “Temos não apenas mais policiais, mas policiais melhor qualificados. Não adianta crescer apenas no número”, avalia Almeida.

Dos novos soldados, 54% já possuíam curso superior antes de ingressar na corporação. Após a formatura, todos sairão credenciados pelo curso superior de tecnologia em atividades de polícia ostensiva.

Minientrevista

Luís Flávio Sapori
Coord. do Centro de Pesquisas em Segurança Pública da PUC

Qual sua avaliação sobre esse acréscimo no número de policiais nas ruas?
Essa presença policial mais intensiva é ótima. Mostra, na prática, como o policial ostensivo inibe o crime e aumenta a sensação de segurança. É uma evidência concreta de como o contingente da PM de Minas e de todo país está defasado. Ideal seria que essa sensação não fosse excepcional, que fosse padrão.

O aumento no contingente com esses novos policiais vai resolver a situação da defasagem?
Não vai resolver, mas vai repor as perdas dos últimos anos. Isso já é uma conquista. Ainda estamos distantes do número ideal, e há limitações orçamentárias do governo para realizar essa melhoria. É necessário que o governo federal participe mais, porque os estados não podem arcar com tudo sozinhos.

A quantidade por si só vai resolver o problema da segurança?
Não, um bom policial tem que ser bem formado. Tem que saber trabalhar operacionalmente e ter boa formação humana. Em Minas, a PM faz isso muito bem, forma os seus policiais com esse olhar voltado para a questão humana e não só técnica.

http://www.hojeemdia.com.br/

Homem morreu baleado em Humaitá - JF

04/11/2014 - Juiz de Fora 
Rua Antônio Jacinto de Oliveira ( Estrada da Lagoa) - Humaitá

Nesta terça-feira (4), por volta de 06:35 h, policiais militares foram informados sobre uma vítima fatal e confirmaram o fato.

A Perícia se fez presente, o corpo foi removido para o IML e apresentava oito perfurações causadas por projeteis de arma de fogo.

Sobre o calibre da arma, as características do suposto autor e a motivação do crime não houve comentários.

A vítima com aparência jovem, entre 18 e 20 anos, foi alvejada na cabeça, na mão direita, no ombro esquerdo, no tórax e nas costas; possuía tatuagens e não portava documentos pessoais.

A Polícia Civil investiga o fato.

Agente que parou juiz em blitz da Lei Seca é condenada a indenizá-lo em R$ 5 mil

REDAÇÃO

03 Novembro 2014 | 20:05

Por Julia Affonso

Uma agente de trânsito do Detran do Rio de Janeiro foi condenada pela Justiça a indenizar um juiz em R$ 5 mil, por danos morais. Em fevereiro de 2011, a servidora trabalhava na Operação Lei Seca no Leblon, zona sul do Rio, quando parou o magistrado em uma blitz.

Para a Justiça fluminense, a agente agiu com abuso de poder ao abordar o juiz, que estava sem a carteira de motorista e conduzia um carro sem placas e sem documentos. Na sentença, o desembargador responsável pelo caso afirma que a servidora ofendeu o juiz, “mesmo ciente da relevância da função pública por ele desempenhada”. Ela teria dito que ele era “juiz, mas não Deus”.
Operação Lei Seca. Foto: Marcos de Paula/AE

A servidora diz, na ação, que diante das irregularidades alertou o juiz da proibição de continuar com o carro e da necessidade de apreensão do veículo. Ela alegou que irritado, o magistrado se identificou como juiz e lhe deu voz de prisão, determinando que ela fosse conduzida à delegacia mais próxima.

“Dessa maneira, em defesa da própria função pública que desempenha, nada mais restou ao magistrado, a não ser determinar a prisão da recorrente, que desafiou a própria magistratura e tudo o que ela representa”, diz a sentença. “Além disso, o fato de recorrido se identificar como Juiz de Direito não caracteriza a chamada “carteirada”, conforme alega a apelante.”

No processo, o juiz parado na blitz afirma que estava voltando do plantão judiciário noturno. Ele nega ter ofendido a agente.

http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/agente-que-parou-juiz-em-blitz-da-lei-seca-e-condenada-a-indeniza-lo-em-r-5-mil/

Mulher foi presa por tentar adentrar no CERESP com drogas na vagina

04/11/2014 - Juiz de Fora 

Nesta segunda-feira(3), por volta de 10:15 h, policiais militares registraram uma ocorrência de tráfico de drogas.

Tânia, 45, foi revistada por uma agente penitenciária, quando visitaria um detento no CERESP/JF.

Na ocasião, a revistada portava no interior da vagina, dois invólucros contendo pedras de crack. 

A mulher foi encaminhada à Maternidade Therezinha de Jesus para a retirada de um invólucro do interior da vagina, que continha maconha. 

Na residência da autora, na Avenida Sr dos Passos, São Pedro, foram recolhidas vinte e três buchas de maconha, três papelotes de cocaína e uma pedra de crack.

A mulher e o detento Marco,44, foram autuados em flagrante delito e aguardam no sistema prisional a manifestação da justiça.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Mostra de fotos inéditas, filme e peça lembram 25 anos da morte de Raul Seixas

03/11/2014 20h04
Rio de Janeiro
Paulo Virgílio Edição: Armando Cardoso

Exposição Raul em Preto e Branco, com acervo exclusivo retratando o artista Tomaz Silva/Agência Brasil

O cantor e compositor Raul Seixas morreu há pouco mais de 25 anos, em agosto de 1989. Um dos pioneiros do rock brasileiro, ele foi homenageado hoje (3) no Teatro Sesi, no centro do Rio. O destaque é a exposição Raul em Preto e Branco, com fotos inéditas do artista, datadas de 1973, ano em que ele lançou o álbum Krig-ha, bandolo! , alcançando notoriedade nacional.

As imagens são de autoria do falecido fotógrafo Cláudio Fortuna, conhecido pelos registros de grandes nomes da música popular brasileira. São dez fotos do show de lançamento do álbum, em 16 de outubro de 1973, no extinto Teatro Tereza Rachel, em Copacabana, zona sul do Rio. As imagens mostram o gestual marcante do cantor.

“A exposição é a realização de um sonho. Conhecia o material, sabia da beleza dele, mas nunca tive oportunidade de ampliar as fotos”, revelou a curadora Kika Seixas, viúva de Raul. Ela comprou os negativos de Fortuna, de quem era amiga. 

“Fiquei apaixonada não só pelo gestual, mas pelas letras das músicas e textos do Raul. Assisti ao show 11 vezes”, lembra Kika, que, à época, não imaginava que, seis anos depois, não seria apenas mais uma integrante da legião de fãs do artista, mas sua mulher e empresária. Segundo ela, as fotos da exposição, em grandes ampliações, estão do jeito que Raul gostava. “Ele adorava o preto e branco”, disse.

A programação do evento no Teatro Sesi inclui, amanhã, às 19h30, a exibição do filme Raul – O Início, o Fim e o Meio, de Walter Carvallho. Produzido em 2012 e premiado em festivais nacionais e internacionais, o filme conta a trajetória de Raul Seixas por meio de depoimentos de parentes, artistas, produtores musicais e amigos, entre eles Paulo Coelho, Caetano Veloso, Nelson Motta e Marcelo Nova.

Na quarta-feira (5), às 19h30, será apresentada a montagem de Raul Fora da Lei – A História de Raul Seixas. Com roteiro de Luis Arthur Nunes e José Joffily, que também assina a direção, a peça é um monólogo musical, que mostra relação do artista com as mulheres, sua espiritualidade, frustrações, seus anseios e sonhos. Baseada em textos do próprio Raul, interpretado pelo ator Roberto Bomtempo, o musical conta com o som da Banda M-743.

Os ingressos para o espetáculo teatral custam R$ 10. O filme e a exposição terão entrada gratuita. Montada no saguão do teatro, a exposição estará em cartaz até 5 de dezembro. A visitação é de segunda à sexta-feira, das 10h às 20h. O Teatro Sesi fica na Avenida Graça Aranha, 1, no centro do Rio.

http://agenciabrasil.ebc.com.br/cultura/noticia

ATOS DE INDISCIPLINA - Jô, André e Conceição não jogam mais pelo Atlético

Jô retornou aos treinamentos na semana passada, mas atos de indisciplina acabaram pesando em decisão da diretoria
PUBLICADO EM 03/11/14 - 18h08
THIAGO PRATA E JOSIAS PEREIRA
@SUPER_FC

A tarde desta segunda-feira prometia tranquilidade no Atlético, apesar da derrota para o xará paranaense por 1 a 0, no domingo, pela 32ª rodada do Brasileiro. No entanto, a maré virou. Os atacantes Jô e André, e o lateral-esquerdo Emerson Conceição foram dispensados pelo Atlético pela diretoria após atos de indisciplina cometidos após o jogo contra o Furacão, em Curitiba. O motivo não foi divulgado pela diretoria.

“Fomos jogar em Curitiba no domingo. Dentro do nosso planejamento, jantaríamos no restaurante do Levir Culpi, em Curitiba. Saímos por volta de 1h30 e voltamos ao hotel. Três atletas cometeram indisciplina grave no hotel. Num contato com o presidente (Alexandre Kalil) e reunião com Levir, definimos que esses três jogadores, o Jô, o André e o Emerson Conceição, não fazem mais parte do elenco do Atlético”, anunciou o diretor de futebol, Eduardo Maluf, na tarde desta segunda-feira, na Cidade do Galo.

Segundo o dirigente alvinegro, os três jogadores não participam mais dos confrontos que o time ainda fará no ano. “São atletas que têm contrato. O jurídico vai decidir o que faremos a seguir. Vamos ver quais as obrigações que temos e as que eles tem. Mas não fazem mais parte do elenco neste ano”, disse Maluf.

Ainda não se sabe se eles terão os contratos rescindidos ou se passarão um tempo treinando à parte. “Na hora que o jurídico der uma definição e, o fará rapidamente, virei para falar com vocês (jornalistas)”, completou o diretor.

O diretor de futebol do Galo acredita que esta notícia não influenciará no ambiente do elenco, às vésperas do jogo decisivo contra o Flamengo, que vale vaga na final da Copa do Brasil

“Poderíamos deixar para divulgar depois dos jogos, mas não abrimos mão da parte disciplinar. Temos que dar um exemplo importante para os outros 27 jogadores que fazem parte do elenco”, salientou.

O vínculo dos três se encerraria em 2016: o de André no dia 30 de junho, o de Jô, em 23 de maio, e o de Emerson Conceição em 31 de março de 2016.

Fim de uma era. Dos jogadores, o histórico que mais surpreende é o do atacante Jô. Em dois anos, o jogador foi do céu ao inferno. Campeão da Libertadores e convocado para uma Copa do Mundo, o centroavante viu seu rendimento dentro de campo cair de uma maneira inacreditável para um jogador de futebol e deixa o Atlético na mesma situação que saiu do Internacional, seu clube no retorno ao Brasil, pela porta dos fundos.

Envolvido em inúmeras polêmicas extracampo como festas, ausências em treinamento (dois sumiços na temporada) e um jejum de gols que perdura por 23 jogos, Jô tinha retomado as atividades físicas há uma semana e meia com a promessa de foco, de cabeça no lugar e que os erros do passado haviam ficado literalmente no passado. Mas não foi bem o que aconteceu. 

“Num passado recente, olhamos para o Jô e o perdoamos. Fomos mais humanos que dirigentes. Amigos pediram por ele e atendemos”, afirmou Maluf, que lamentou o novo episódio negativo do centroavante da camisa 7.

Durante a temporada, André e Jô foram vistos várias vezes nas baladas neste segundo semestre, e tiveram mau desempenho pelo Atlético. Já Conceição sempre foi criticado pela torcida pelas péssimas atuações pelo Galo.

Decepção total. André chegou ao Atlético em 2011 com expectativas altas. Após grandes atuações com a camisa do Santos, onde fez parte de um elenco que contava com Robinho e Neymar, o jogador acabou esquecido no futebol europeu. No Atlético, ele oscilou. Viveu bons momentos, mas acumulou mais decepções que rendimento em campo. Chegou a ser emprestado para o Santos, e retornou nesta temporada novamente apresentando um futebol apático e sem o mesmo brilho dos áureos tempos de Vila Belmiro. 

Estatísticas 

Jô deixa o Atlético após 118 jogos, 37 gols, 60 vitórias, 33 empates e 25 derrotas. André realizou 79 partidas, com 45 vitórias, 12 empates e 22 derrotas. Ele marcou 31 gols. Já Emerson Conceição disputou 29 jogos pelo Atlético. Foram 14 vitórias, cinco empates, seis derrotas e nenhum gol marcado.

jornal O Tempo