sexta-feira, 25 de abril de 2014

Exigir que as UPPs deixem os morros é reivindicação de bandidos, de narcotraficantes, de larápios.Ou: Em muitos anos, essa é a maior vitória do narcotráfico na guerra de propaganda

25/04/2014 às 3:28
Manifestações contra a violência das UPPs marcaram o funeral do dançarino DG (JC Pereira/AgNews)

Quem assistiu apenas a alguns noticiários de TV na noite desta quinta não ficou sabendo, porque a informação lhes foi sonegada, que a manifestação de protesto contra a Polícia do Rio — e especialmente contra a presença das UPPs nos morros — contou com a adesão de black blocs e dos militantes profissionais de sempre. Havia moradores de favelas, especialmente de Pavão-Pavãozinho, protestando nas ruas de Copacabana? Havia, sim. Mas os “ideólogos” do asfalto estavam lá para, mais uma vez, usar um cadáver como estandarte — desta feita, o de Douglas Rafael da Silva, encontrado morto no Pavão-Pavãozinho, sua comunidade de origem, mas onde ele já não morava mais. Teria ido ao local para levar sua namorada, que mora na “comunidade”, que é como se deve falar “favela” em carioquês castiço e politicamente conveniente.

Seu corpo foi enterrado ontem, num grande happening, que contou até com fogos de artifício. Ninguém vai perguntar quem financiou porque há perguntas que o jornalismo só podia fazer antigamente.

Eu sou um crítico, como sabem todos, não das UPPs, mas da política de segurança pública do Rio, que opta por espantar bandidos, em vez de prendê-los. Mas é evidente que defendo a presença de unidades policiais nos morros. Rejeito ainda o nome de “polícia pacificadora” porque fica parecendo que a função dos policiais é promover a paz entre bandidos e gente decente. E lugar de bandido é na cadeia, não fazendo acordos com quem quer que seja.

É evidente que as palavras de ordem dos protestos de ontem, como “Fora UPP” e “UPP assassina”, foram ditadas pelo narcotráfico, o mesmo narcotráfico que enfrentou policiais a bala na madrugada em que Douglas, que era dançarino do programa “Esquenta”, de Regina Casé, foi assassinado. É possível que os assassinos sejam policiais? É, sim. Mas também podem ter sido os traficantes. Até que não se faça a devida apuração, transformar a opinião da mãe do rapaz numa espécie de laudo técnico informal é uma temeridade. Que se apure tudo e que se mandem os responsáveis para a cadeia. Mas vamos devagar!

E se não foi a polícia? Vão aceitar o resultado? Douglas era uma celebridade local, já não precisava mais viver na favela, embora circulasse por ali. Para o narcotráfico — estou apenas lidando com a lógica — ele está sendo mais útil morto do que vivo. E que fique claro: ainda que seus assassinos tenham sido policiais, é evidente que os morros precisam de UPPs — formada por policiais decentes.

Há coisas incômodas nessa história toda que precisam ser ditas. Felipe Moura Brasil publicou em seu blog esta imagem.
No dia 18 de janeiro, no Facebook, Douglas lamentava a morte do traficante Patrick Costa dos Santos, o “Cachorrão”, num confronto com a polícia, ocorrido um dia antes. Até aí, vá lá. O cara podia ser seu amigo. Felipe traduz para o português o que vai ali escrito:
- “PPG” é a dita “comunidade” Pavão, Pavãozinho e Galo.
- “Bicos” são fuzis de uso restrito das Forças Armadas, de grosso calibre.
- “Os amigos” são os integrantes das quadrilhas de traficantes.
- “Fazer barulho” é efetuar centenas de disparos, aterrorizando a população.

Pois é… Na reportagem do “Jornal Nacional” de ontem, prestei atenção a esta camiseta:
Os mesmos termos com os quais Douglas lamentava a morte de Cachorrão. Não! Eu nunca insinuo nada nem falo coisas oblíquas. Pouco importa o que fazia o rapaz quando não estava dançando no “Esquenta” da Casé, uma coisa é certa: não poderia ter morrido como morreu. E é preciso saber quem o matou e meter em cana, use farda ou não. Mas não dá para ignorar os fatos. Contam-me que a expressão “Saudades eternas” é uma espécie de lema ou de senha macabra com que o narcotráfico e seus aliados objetivos celebram a memória dos que lhes são caros ou dos que serão usados como estandartes. “Minha avó tem ‘saudades eternas’ no meu avô e não é narcotraficante”, diz o bobinho…

Cobrar a rigorosa apuração do caso? Sim! Meter em cana os assassinos? Sim! Pedir uma polícia mais preparada nos morros e em toda parte? Sim! Exigir que as UPPs deixem as favelas? Aí, não!

Isso é reivindicação de bandido, de narcotraficante, de larápio! Em muitos anos, muitos mesmo!, os bandidos não obtinham tamanha vantagem contra o estado na guerra de propaganda. Usasse ou não farda, é possível que o assassino de Douglas soubesse muito bem o que estava fazendo. A polícia e a política de segurança pública não ganharam nada com essa morte. Mas o crime organizado pode comemorar o resultado.

Por Reinaldo Azevedo ( http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/)

Aos 35 anos, Olodum mantém raízes e luta pela afirmação da cultura negra

25/04/2014 
Brasília
Helena Martins – Repórter da Agência Brasil 
Edição: Lílian Beraldo

Difícil imaginar um brasileiro que tenha passado pelas décadas de 1980 ou 1990 sem ouvir “Ilha, ilha do amor, Madagascar” ou “Canta, canta Salvador, canta, canta. Canta meu amor”, sempre embaladas pelo som forte dos tambores. Autor dessas e de muitas outras músicas populares, o Olodum comemora, hoje (25), 35 anos. Criado como alternativa carnavalesca dos negros em Salvador (BA), o grupo virou expoente da cultura afro-brasileira. Cultura que ajudou a divulgar em 35 países espalhados por todos os continentes.


Até os anos 70, os grandes blocos do carnaval da Bahia eram compostos majoritariamente por brancos. Para garantir a festa da população negra e enfrentar o racismo, em 1974, foi criado o Ilê Aiyê, que no último carnaval recebeu homenagem pelos seus 40 anos. Depois daquela iniciativa, outras comunidades produziram seus blocos, como o Malê Debalê (1979) e o Muzenza (1981), muitas vezes reunindo moradores de bairros específicos. No caso do Olodum, o Maciel-Pelourinho.

O local – cujo nome faz referência à coluna de pedra que servia para castigar escravos no período colonial – havia perdido centralidade na economia de Salvador e, até os anos 80, sobrevivia estigmatizado como espaço de “marginais”. Sobrados eram ocupados por famílias pobres e por prostitutas. Por manterem o local, o fotógrafo Pierre Verger chegou a afirmar que “devia se erguer no Pelourinho um monumento às putas”. Ali, nos cortiços e pelas ladeiras do “Pelô”, como chamavam os moradores, a negritude conseguiu se reafirmar por meio da cultura.
Salvador - O bloco Olodum se apresenta nas ruas do Pelourinho
Roosewelt Pinheiro/ Arquivo Agência Brasil

Os negros da Bahia fizeram da música, da religiosidade e da linguagem, expressões de resistência. Reunindo todos esses elementos, o Olodum surgiu como projeto cultural e político de luta contra o preconceito. O presidente do grupo, João Jorge Rodrigues, destaca que o trabalho tinha como objetivo tornar conhecida a história africana. “Nos primeiros carnavais, fomos muito criticados porque falamos do Egito. Não entendiam que o Egito fazia parte da África. Nós pesquisamos e mostramos que o Egito é África, que Madagascar é África, que Etiópia é África.”

A escolha carregava profundo caráter político de valorização das tradições negras. “Nós queríamos mostrar que esses países africanos produziram elementos fundamentais para a história, como a ciência e o alfabeto”, diz. “Queríamos trazer à tona a dimensão da diversidade da África, pois sempre houve uma visão hollywoodiana dos personagens da história desses países: eles sempre foram retratados como brancos”, completa o presidente do Olodum.


“Sei que o mar da história é agitado”, afirma o grupo em Canto ao Pescador, cuja letra mostra outra matriz cultural do Olodum: a nordestina. As referências se multiplicam, da figura do pescador à citação a Oloxum, passando pelo cantor baiano Dorival Caymmi. Os sucessos fizeram com que as letras do Olodum, palavra yorubá que significa “Deus dos Deuses”, entrasse para o repertório do brasileiro.

Toda a preparação do carnaval pretendia ser educativa. Os temas que seriam abordados eram pesquisados, transformados em apostila e, depois, entregues aos compositores e possíveis cantores para que se apropriassem dos fatos e se identificassem com as histórias. Em Revolta Olodum, o grupo faz referência à Revolta dos Búzios, também conhecida como Conjuração Baiana, assim como à Guerra de Canudos e ao cangaço: “Pátria sertaneja, independente / Antônio conselheiro, em Canudos presidente”.

Historiador e integrante do Movimento Negro de Campina Grande, Jair Silva considera que as ações dos blocos afro foram fundamentais para a afirmação da identidade negra, no Brasil: “É um movimento que escreve história, que tem esse compromisso de desvendar fatos que foram negados pela cultura branca que ainda é hegemônica em nosso país.” De acordo com Jair, ao falar da luta pela liberdade, o Olodum, que se assume como movimento social, “criou autoestima para a comunidade negra da Bahia”.

“No início, era uma coisa bem de cada comunidade, de ir para o ensaio do bloco, inventar as danças, o cabelo, as roupas. O conteúdo das letras sempre apontando para o negro como bonito, potente, inteligente”, conta a antropóloga Goli Guerreiro, autora do livro A Trama dos Tambores – a Música Afro-Pop de Salvador. De acordo com ela, a movimentação gerada pelos blocos, especialmente pelo Olodum, foi “extraordinária”. “Vários territórios da cidade de Salvador começaram a se antenar para afirmar uma negritude, que tem a ver com autoestima, com a estética afro-baiana que ganhou uma altivez, um gostar de ser o que é, de ser negro”.


A movimentação musical e rítmica gerada nos anos 80 teve no samba-reggae “a coroa da estética baiana”, diz Goli Guerreiro. Criado por músicos baianos, entre eles Neguinho do Samba e Mestre Jackson, o ritmo se tornou característico do Olodum. Para a antropóloga, essa criação expressa a intensa circulação de informações existente entre os blocos afro e deles com o que circulava no mundo da música, como o som de Michael Jackson, de Fela Kuti e outros. “Essa troca de informações do mundo atlântico permite que cada cidade faça sua combinação de referências e invente algo próprio, local, mas que aponta para uma dinâmica continental”, diz.

Marcado pela presença intensa da percussão composta por tambores de tipos diferentes e tocados por cerca de 200 músicos, o samba-reggae mostrou tanta potencialidade que foi apropriado pelos blocos de trio elétrico. Nos anos 90, bandas do que, mais tarde, viria a ser chamado axé music, incluíram instrumentos harmônicos, como a guitarra, e diminuíram a quantidade de percussionistas para que o ritmo parasse não só nos trios, mas também nas “paradas de sucesso” das rádios e nas lojas de discos.

O sucesso acabou fazendo com que blocos tradicionais também se adaptassem. Boa parte deles criou bandas para fazer shows, introduziu a guitarra e buscou o mercado musical, onde as músicas do Olodum e demais ganhavam projeção na voz de outros cantores. Expressiva exceção é o tradicional Ilê Aiyê, que até hoje participa dos carnavais com os tambores e os pés no chão.

Goli avalia que a entrada no mercado e o fato de ter virado atração turística trouxe mudanças nas letras do samba-reggae. “As músicas ficam menos contundentes do ponto de vista ideológico, falam mais da alegria, de forma geral”. Já o presidente do Olodum, João Jorge, explica que o grupo buscou sustentabilidade para continuar existindo, adentrando, para isso, também no mercado internacional. “No mercado Brasil, um grupo que faz música, livro, que inspirou o funk e o rapnacional não é de nenhum significado, mas no exterior, sim.”

Ele defende que o grupo não perdeu as raízes, a vinculação à luta por igualdade e a ideologia do Pan-africanismo – expressa inclusive nas cores adotadas pelo grupo: verde, vermelho, amarelo, preto e branco, conhecidas como referências da luta contra o racismo. Destacando a projeção internacional do Olodum, o reconhecimento e a parceria com 49 artistas internacionais, dentre os quais Paul Simon, Michael Jackson e Alpha Blondy, ele afirma que o grupo é a “antena parabólica do candomblé: tem os pés no chão e a cabeça no mundo”.


O chão do Olodum, diz João Jorge, continua a ser o Pelourinho. Desde 1983, quando foi criado o Projeto Rufar dos Tambores, o grupo oferece aulas de percussão para moradores do bairro Maciel-Pelourinho. Desde 1984, quando o então bloco de carnaval tornou-se o Grupo Cultural Olodum, desenvolve atividades de educação em diálogo com diversas linguagens artísticas.

“Os projetos sociais dos blocos afro são uma consequência natural deste desejo de mudar a realidade e, mais que os projetos sociais, esses blocos oferecem um espaço positivo de convívio para crianças e jovens negros, abrindo perspectivas para além do cotidiano determinista de pobreza e exclusão ao qual as camadas negras da população estão historicamente submetidos”, avalia a professora da Universidade Federal da Bahia (UFBA) Rita Maia.

Hoje chamado Escola Criativa Olodum, o projeto que resultou na formação da primeira Banda Mirim Olodum, envolveu, ao longo de 30 anos, cerca de 20 mil crianças e adolescentes, de 7 a 21 anos de idade, de acordo com a coordenadora da escola, Cristina Calácio. Ela considera a escola “um espaço pioneiro de participação da comunidade afrodescendente e inovador por trabalhar com arte e educação de forma conjunta”.

Tendo como critério a matrícula dos estudantes na rede municipal ou estadual de ensino, a escola se propõe a “revelar grandezas, muito mais do que simplesmente ensinar o toque do tambor. As atividades têm o objetivo de potencializar as crianças e os adolescentes, para que a inclusão deles na cidadania étnico cultural seja possibilitada”, avalia Cristina.

Além da música, “o forte da instituição”, segundo a coordenadora, é que os participantes do projeto também participam de seminários, oficinas de danças afro e de canto coral, além de aulas de informática.

O sucesso do projeto, para Cristina, deve-se ao fato de ser “uma escola diferente, plugada com aquilo que os jovens gostam e com o que eles estão interagindo no dia de hoje, que é a cultura, a tecnologia”.

Outro projeto iniciado pelo grupo, em 1990, o Bando de Teatro Olodum encenou contos africanos e histórias vinculadas aos negros e projetou atores como Lázaro Ramos, Tânia Tôko e Jorge Washington Rodrigues, que participaram da montagem teatral e do filme Ó Pai, Ó, que virou série de televisão.

Em um dos intervalos dos ensaios das peças que o grupo apresenta, nesta semana, no Festival do Teatro Brasileiro, em Rio Branco, Jorge Rodrigues concedeu entrevista à Agência Brasil.

“Eu comecei a fazer teatro no Calabar [bairro de Salvador] e fui mordido por esse teatro de transformação que é uma ferramenta de luta contra o preconceito racial, por igualdade. Quando vi no jornal a manchete: ‘Olodum monta companhia de teatro negra’, o projeto tinha a participação do Márcio Meirelles, que já era um diretor consagrado, aí eu disse: 'É nesse teatro que eu quero estar’.”

O ator, que só deixou de atuar em uma das montagens do grupo, ao longo de 24 anos, quando teve que sair da Bahia para acompanhar o nascimento da filha, diz que o projeto se espalhou pelos bairros da capital baiana e pelo país, por meio dos atores que foram formados pelo Olodum. Também no campo da música, as influências dos projetos do Olodum são perceptíveis. Músicos que cresceram ouvindo samba-reggae despontam no cenário cultural, como Anderson Souza, Mariela Santiago e Afro Jhow.

Para Jorge Washington Rodrigues, o desafio dessa proposta de produção cultural está em não mudar a rota e fortalecer o caminho que vem sendo trilhado pelo grupo. “Precisamos buscar esse teatro de afirmação, essa música de afirmação, porque o mercado é tentador e nos tenta a todo momento.”

O presidente da entidade, João Jorge, também avalia que é preciso continuar a se reinventar, inovar e seguir como parte das lutas por políticas públicas, educação e trabalho para negros. “O racismo é uma doença. E o Brasil não superou isso, portanto, o Olodum é atual, contemporâneo”, defende.

http://agenciabrasil.ebc.com.br/cultura/noticia/2014-04/aos-35-anos-olodum-mantem-raizes-e-luta-pela-afirmacao-da-cultura

Tupi enfrenta o Macaé neste domingo, 27, às 16 horas

Secretaria de Esporte e Lazer divulga plano de ação para o jogo Tupi x Macaé

O Tupi enfrenta o Macaé neste domingo, 27, às 16 horas, no Estádio Radialista Mário Helênio, pelo Campeonato Brasileiro Série C. Os ingressos antecipados serão comercializados a partir desta sexta-feira, 25, a partir das 14 horas, no posto da Liga de Futebol, no calçadão da Rua Halfeld, e na sede do Tupi, na rua José Calil Ahouagi, 332, Centro. O valor da inteira será de R$ 20,00 e o da meia-entrada R$10,00 (disponíveis para estudantes, menores de 12 anos e maiores de 60, desde que a condição seja comprovada mediante apresentação de documento). A orientação aos torcedores é adquirir os ingressos apenas nos postos autorizados, para garantir a autenticidade do bilhete.

A Settra vai disponibilizar cinco ônibus para o jogo. A primeira viagem sairá da Avenida Presidente Itamar Franco, em frente ao Procon, às 13 horas, e para o retorno dos torcedores ao Centro o último ônibus está agendado para as 18h40. O acesso da torcida ao estádio, pelo portão principal e no Bairro Dom Orione, será liberado a partir das 14 horas. Aos ambulantes a entrada será liberada entre 13 e 15 horas.

Equipes da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal, Defesa Civil, Procon e agentes de trânsito vão trabalhar na organização e fiscalização no estádio e em seu entorno. Cesama, Pró-Energia, Empav e Virtual Telecom também terão equipes em plantão no local. Haverá dois enfermeiros e um médico atendendo no posto.

Para a própria segurança dos torcedores, a PM orienta a não levar para o estádio garrafas, objetos pontiagudos, rádios com pilhas grandes, artefatos pirotécnicos e qualquer tipo de material inflamável. Também não serão permitidos cartazes, papel picado e papel higiênico.

* Informações com a assessoria de comunicação da SEL, pelo telefone 3690-7829.

Portal PJF

Funalfa abre inscrições para feira de artesanato

25/04/2014- Juiz de Fora 

Artesãos de Juiz de Fora e região interessados em participar da feira de artesanato que será realizada em maio, dentro da programação comemorativa dos 164 anos da cidade, estão sendo convocados para a reunião preparatória, na segunda-feira, 28, às 14h30, no Anfiteatro João Carriço, na sede da Funalfa. Na ocasião serão informadas as condições para trabalhar no evento, que acontece em dois finais de semana: 17 e 18 de maio e 31 de maio e 1º de junho.

O período para inscrições de artesãos será de 28 de abril a 5 de maio, no Departamento de Cultura da Funalfa (Avenida Rio Branco, 2.234 – Parque Halfeld – Centro), das 9 às 11 horas e das 14 às 17 horas. É necessário apresentar quatro fotos das peças produzidas, além de preencher uma ficha específica, que será disponibilizada no setor.

* Informação com a Assessoria de Comunicação da Funalfa pelo telefone 3690-7044. / Contato: 3690-7036 Departamento de Cultura da Funalfa.

http://www.pjf.mg.gov.br/noticias

Dois homens foram baleados nessa quinta-feira (24) em Juiz de Fora

25/04/2014 - Juiz de Fora 

Rua Elmaia Cunha - Ipiranga 
Nessa manhã(24) policiais militares registraram uma ocorrência de tentativa de homicídio.
W.L.G,38, alegou que dois indivíduos teriam lhe alvejado com disparos de arma de fogo, sendo encaminhado pelo SAMU ao Hospital e Maternidade Terezinha de Jesus, com o estado de saúde considerado crítico.
Durante o atendimento da vítima foram arrecadadas em seu poder algumas pedras de crack.
Dados pessoais dos supostos autores foram inseridos no histórico do B.O.

Rua Altivo Halfeld - Vila Ideal
Por volta das 17:50 h, policiais militares registraram que R.C.S,36, alegou que transitava com seu veículo e um indivíduo ocupando uma motocicleta de cor amarela, Honda, Twister, sacou uma arma de fogo e efetuou vários disparos em sua direção.
A vítima foi atingida no ombro e encaminhada`ao Hospital e Maternidade Terezinha de Jesus.
O carro foi alvejado e será periciado oportunamente..
A motocicleta utilizada na ação criminosa foi localizada e removida pelo auto socorro.
O autor da tentativa de homicídio não foi localizado, mas seus dados pessoais foram inseridos na ocorrência.

25/04-Dia da ONU/ Dia Mundial da Boa Ação/ Dia Mundial das Vocações/ Dia do Telégrafo Sem Fio/Dia Internacional das Mulheres nas Tecnologias da Informação e Comunicação/Dia do Contabilista/Dia do Despachante Aduaneiro e saiba +

25/04/2014

Dia da ONU
Dia Mundial da Boa Ação
Dia Mundial das Vocações
Dia do Telégrafo Sem Fio
Dia Internacional das Mulheres nas Tecnologias da Informação e Comunicação
Dia do Contabilista.
Dia do Despachante Aduaneiro.
Dia ANZAC (Australian and New Zealand Army Corps).
Coreia do Norte- Dia das Forças Armadas
Suazilândia - Dia Nacional da Bandeira.
Dia da Libertação — comemoração anual das organizações da Resistência Italiana para marcar a liberação da Itália no final da Segunda Guerra Mundial.
1859 — Início da construção do Canal do Suez.
1861 — Batalha de Lavaca: a cidade de Port Lavaca é invadida por tropas da União, durante a guerra de ocupação do Texas.
1956 — Fundação da USIMINAS, siderúrgica localizada em Ipatinga.
Nascimentos
1915Sérgia Ribeiro da Silva, cangaceira do Brasil (m. 1994).
1917Ella Fitzgerald, cantora de jazz (m. 1996).
1918Remo Brindisi, pintor italiano (m. 1996).
1924Paulo Vanzolini, compositor e zoólogo (m. 2013).
1925Janete Clair, autora de folhetins para rádio e tv(m.1983)
1927Albert Uderzo, cartunista francês.
1941 - Umberto Magnani, ator brasileiro.
1945Björn Ulvaeus,antigo integrante do grupo ABBA.
1962Dorival Júnior, treinador brasileiro de futebol.
1970 - Reginaldo Manzotti, padre, apresentador e cantor.
1978Letícia Birkheuer, atriz e modelo brasileira.
1981 - Felipe Massa, piloto brasileiro de Fórmula 1.
1989Emanuela de Paula, top-model brasileira.
Falecimentos
1990Sônia Mamede, atriz e comediante brasileira (n. 1936).
1993Geraldo Del Rey, ator brasileiro (n. 1930).
2001Michele Alboreto, piloto de automóveis italiano, vice-campeão mundial de Fórmula 1 em 1985 (n. 1956).
2002 - Lisa Lopes, ex-integrante do R&B TLC (banda) (n. 1971).

http://pt.wikipedia.org/wiki/25_de_abril

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Assaltante é chicoteado e obrigado a prometer que não rouba mais no "morro"

24/04/2014 
Ana Lúcia Gonçalves - Hoje em Dia

Reprodução/Leonardo Morais

Homem estava só de cueca e foi amarrado em um poste

Um rapaz acusado de cometer vários furtos e roubos em Ipatinga, no Vale do Aço, foi amarrado a um poste e chicoteado por moradores do bairro Veneza II. O rapaz, que seria L.D., de 18 anos, vestia apenas cueca e a cada “chicotada” era obrigado a prometer que “nunca mais roubaria no morro”. Ele foi libertado por policiais militares com várias escoriações pelo corpo.

O caso foi registrado pelo 14º Batalhão de Polícia Militar (14ºBPM) quinta-feira da semana passada (17), mas ganhou as redes sociais nos últimos dias. De acordo com a assessoria de Comunicação do Batalhão, a PM foi acionada por meio de uma ligação anônima e no “Morro do Sossego” encontrou o jovem preso a um poste com as mãos amarradas para trás. Ele estava com várias escoriações nas costas provocadas por fio de cobre.

O vídeo mostra o rapaz sendo chicoteado por um homem negro e gritando “nunca mais vou roubar no morro”. Aos policiais ele contou que foi retirado à força de casa e levado para a rua. Disse ainda que não conhecia os seus agressores e mesmo se conhecesse, não os deletaria porque além dos furtos e roubos, tinha dívidas com traficantes. O rapaz foi levado à uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA), onde foi medicado e liberado.

O caso foi registrado como lesão corporal. A polícia tenta identificar os suspeitos, mas até a tarde de ontem, ninguém havia sido preso.

http://www.hojeemdia.com.br/minas/assaltante-e-chicoteado-e-obrigado-a-prometer-que-n-o-rouba-mais-no-morro

Assista as considerações de Neila Medeiros, âncora do SBT Brasília. Foi em 2012, mas continua atualizadissima.

Jovens são presos em Juiz de Fora por vender drogas próximo de escola

24/04/2014 
Rafael Donizete
Do G1 Zona da Mata

Dois jovens, um de 20 e o outro de 23 anos, foram presos e um adolescente de 17 anos apreendido na tarde desta quinta-feira (24) no Bairro São Mateus, em Juiz de Fora. Segundo a Polícia Militar (PM), os rapazes estavam vendendo drogas na porta da Escola Estadual Fernando Lobo, na Rua São Mateus e, aAo serem abordados pela PM, alegaram serem usuários de droga. Com eles a polícia apreendeu seis buchas de maconha.

Todos foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil para prestar esclarecimentos. Após serem ouvidos os jovens foram levados ao Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) e o adolescente foi liberado na companhia dos pais.

Aplicativo para identificar procurados pela Justiça já pode ser baixado

24/04/2014 
Brasília
Yara Aquino - Repórter da Agência Brasil 
Edição: Davi Oliveira

Com um aplicativo gratuito instalado no celular, qualquer cidadão poderá identificar pessoas procuradas pela Justiça. O novo módulo do aplicativo Sinesp Cidadão foi lançado hoje (24) pelo Ministério da Justiça e permite a consulta a um cadastro nacional de 352 mil mandados de prisão. Quem identificar alguém nessa condição pode acionar a polícia para que a ordem judicial de prisão seja cumprida.
Detalhe do módulo mandado de prisão do aplicativo Sinesp Cidadão lançado pelo MJ Reprodução

Para checar se a pessoa tem condenação na Justiça ou se há ordem judicial de prisão contra ela, basta digitar dados como nome completo ou número de algum documento de identificação, entre eles identidade, CPF, título de eleitor, carteira de trabalho e passaporte. Quando um registro de mandado de prisão é localizado, aparecem também outros dados disponibilizados por órgãos do Poder Judiciário.

No caso de haver nomes iguais ou semelhantes, é possível checar no aplicativo mais dados, como nome da mãe ou data de nascimento, por exemplo. Outra opção é refinar a busca com detalhes como órgão expedidor do documento ou número do processo ou mandado.

Ao lançar o aplicativo, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ressaltou que, quando uma política de segurança pública integra a sociedade, é possível alcança bons resultados. “Essa interação da sociedade com a segurança publica tem um valor inestimável. Sem informação e sem integração não se faz nada em segurança pública”, disse. Cardozo lembrou que, além dos cidadãos, os policiais também poderão ter acesso rápido aos mandados.

A busca lançada hoje é um novo módulo do aplicativo Sinesp Cidadão que, atualmente, permite a consulta de veículos roubados. Com o aplicativo instalado no celular, basta escolher o módulo de consulta a mandados. O novo módulo está disponível para Android e, em dez dias, estará disponível para Apple.

http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2014-04/ministerio-da-justica-lanca-aplicativo-para-identificar-procurados-