sexta-feira, 14 de março de 2014

Repentes, Motes e Glosas - Pedro Fernando Malta - Histórias do cangaço

14/03/2014 

HISTÓRIAS DO CANGAÇO (1)
PARA TIRAR RAÇA

Sempre que o coração cruel de Lampião se abrandava num gesto compassivo, Sabino Gomes, seu lugar-tenente, resmungava, contrariado. Quando foi, por exemplo, da ocupação da cidade cearense Limoeiro do Norte, Lampião rendeu-se às súplicas do vigário local para não saquear as casas de comércio. Sabino, visivelmente irritado, mandava o padre rezar e cuidar da sua igreja, não se metendo em coisas que não são da conta de quem veste batina.

Sabino foi morto pelo próprio Lampião, que sempre o temeu, se arreceou do seu crescente prestígio no bando e se tornou cobiçado dos cinquenta e tantos pacotes que Sabino trazia sob a cartucheira.

- Antes que ele me queira jantar, eu o almoço! decidiu Lampião, suspeitoso de que Sabino, mais hoje, mais amanhã, o abatesse com um tiro, para se apoderar da centena de contos de réis que também ele, Virgulino, acarinhava de encontro à cinta.

Uma das preocupações de Sabino na vida de crimes a que se entregou era vingar a morte dum seu irmão, o Gregório, rapaz pacato e benquisto, eliminado numa emboscada pelo Zé Favela. Nunca se pôde saber a causa desse assassínio.

Um dia, casualmente chegando a uma fazenda, Sabino e seus cabras encontraram o Zé Favela, desarmado. Reconhecê-lo e arrastá-lo para o terreiro, a fim de ser sangrado, foram coisas simultâneas. Antes, porém, que a vingança se consumasse, a dona da casa, com um crucifixo à mão, implorou do sicário, aos gritos:

- Seu Sabino, lhe peço por esta image: não mate o home! É o premêro pedido que lhe faço e se alembre que o sinhô nunca chegou nesta casa que não tivesse comidoria e arrancho e a gente não lhe botasse no piso da poliça! Me faça isso, seu Sabino, não mate o home!

Sabino quedou um instante e falou pro Zé Favela:

- Cabra, tu vai me dizer uma coisa: por que foi que tu matou meu irmão?

Zé Favela, sobranceiro como um nobre condenado, que altivamente aguardasse a morte, redarguiu, sem pestanejar:

- Seu Sabino, eu matei seu irmão, enganado.

- Enganado como, cabra mentiroso?

- Cabra mentiroso, não seu Sabino! Eu matei seu irmão enganado! Matei ele, enganado, porque eu ia matar era o senhor!

A confissão era verdadeira, mas brutal! Os companheiros de Sabino sentiram que o Favela não seria poupado. Mas o interrogatório prosseguia:

- Me matar por quê, cabra, se eu nunca te fiz mal?

- Eu ia matar o sinhô pra ganhar 50$000 do Joaquim Manduca, da “Boa Esperança”.

- Bem! deliberou Sabino. Você agora vai nos mostrar o caminho daqui pra “Boa Esperança”.

De novo, a mulher choramingou:

- Seu Sabino, lhe vem uma raiva no caminho e o sinhô acaba é matando este home numa volta da estrada! Seu Sabino, me atenda! Seu Sabino…

- Ora, larguemo de mamãezada! aborreceu-se o próprio Zé Favela, em favor de quem eram os rogos da dona da casa. O home só morre quando a hora é chegada! Quem morre na véspera é porco ou piru. Vambora, seu Sabino!

E saiu, resoluto, a guiar o grupo de cangaceiros. Quando avistaram a “Boa Esperança”, Zé Favela pediu:

- Seu Sabino, me dê um rife que o “serviço” no Joaquim Manduca quem faz sou eu. Se o sinhô me aceita, eu caio na vida da espingarda, debaixo de suas orde. Lhe prometo não lhe fazer vergonha, porque eu cá sou um cabra ditriminado e tanto me faz morrer hoje como na sumana que vem!

Sabino esteve a refletir e, logo com firmeza:

- Não! eu não posso me esquecer nunca de que foi você que matou meu irmão… Agora, puxe por ali! Depressa, se não quer que eu faça com você o que você fez com o Gregório…

Zé Favela rodou nos calcanhares.

Aos seus cabras, estupefatos ante aquele gesto de clemência, Sabino explicou, acendendo um cigarro:

- Eu não perdoei este peste, devido a diabo de rogativa de mulher, não! Perdoei porque ele teve a coragem de me dizer a verdade. Cabra macho de todos os seiscentos: tudo quanto era de faca fora das bainha, ele me disse, de cara e sem tremer o beiço, que matou meu irmão enganado: – ia matar era a mim! Numa apertada hora daquelas, pra um home me dizer o que este cabra me disse, precisa não saber o que diabo é medo!

Fez uma pausa e, depois, soltando com força uma baforada de cigarro:

- Um cabra destes não se mata! Deixa isso viver pra tirar raça!

Do livro “No Tempo de Lampião”, de Leonardo Mota

http://www.luizberto.com/coluna/repentes-motes-e-glosas

Tropa de Choque entra na Ceagesp e controla os atos de vandalismo

14/03/2014 - São Paulo
Marli Moreira - Repórter da Agência Brasil 
Edição: Beto Coura


Dois pelotões da Tropa de Choque da Polícia Militar do estado de São Paulo, reunindo 120 policiais, entraram pouco depois das 12h30 na Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) e controlaram atos de vandalismo, em meio às manifestações de protesto contra a cobrança de estacionamento no local.

Segundo a PM, a polícia só entrou nesse horário porque as cinco viaturas com dez policiais, que estavam nas proximidades, eram insuficientes para a intervenção e necessitavam de reforço da Tropa de Choque. Além de quebrar as cabines de pedágio, os manifestantes atearam fogo a caixas de frutas e outros objetos, queimando e destruindo, totalmente, um caminhão e um carro.

http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2014-03/tropa-de-choque-entra-na-ceagesp-e-controla-os-atos-de-vandalismo

Tiroteio e carro queimado na região de Benfica em JF

14 /03/2014 - Juiz de Fora 
Rua Dona Ana Salles - Benfica 

Por volta das 12:30 h, teria ocorrido uma briga entre gangues dos bairros Vila Esperança I e II, tendo pessoas sido lesionadas.

Viaturas da PM foram acionadas e viaturas do Corpo de Bombeiro Militar debelaram o incêndio em um automóvel. (VW,Gol).

Comentários davam conta que disparos de armas de fogo causando ferimentos em quatro pessoas. 

Na UPA da Zona Norte uma vítima com duas perfurações na perna estaria sob os cuidados médicos e outras três vítimas apresentavam hematomas generalizados.

Ainda não se sabe o motivo pelo qual o carro foi incendiado. o motorista teria deixado o local para receber atendimento médico.

Nenhum dos envolvidos teria sido preso/apreendido.

Conforme comentários um jovem estaria em deslocamento para o local de trabalho e fora surpreendido por vários indivíduos, tendo conseguido se desvencilhar de seus algozes e anunciado o caso ao seu genitor.

O homem teria deslocado com o automóvel até o local do fato, um dos envolvidos na confusão teria sido atropelado e culminado com o veículo automotor sendo incendiado.

Policiais prosseguem no rastreamento.....

PM prende suspeito de atropelar e arrastar adolescente em Juiz de Fora

14/03/2014 
Do G1 Zona da Mata

A Polícia Militar (PM) prendeu na manhã desta sexta-feira (14) um jovem de 21 anos suspeito de atropelar e arrastar um adolescente de 17 anos no dia 28 de janeiro na Rua José Tavares, no Bairro Santa Efigênia, em Juiz de Fora. 
Durante operação de busca e apreensão no bairro os policiais o localizaram. Na casa dele foram encontradas uma porção de maconha, dois coquetéis molotov e uma bomba caseira que podem ter sido produzidos pelo jovem. Uma equipe especializada da PM deve avaliar o material. O jovem foi levado para a Delegacia de Polícia Civil, em Santa Terezinha, onde a ocorrência está em andamento.

Lembre o caso
Segundo informações da Polícia Militar, vítima e moradores relataram que um carro com três ocupantes passou pela Estrada Marciano Pinto, no Bairro Sagrado Coração, e um deles disparou várias vezes contra o adolescente de 17 anos que andava pelo local. A vítima não foi ferida e correu para a Rua José Tavares, no Bairro Santa Efigênia. Os suspeitos seguiram o adolescente, que foi atropelado e arrastado pela rua por vários metros. O motivo seria briga de grupos rivais. A vítima foi levada para o Hospital de Pronto Socorro (HPS), onde ficou internada. Os autores foram identificados, mas na época do caso não foram localizados.

Brasil lembra centenário de escritora que definiu favela como quarto de despejo

14/03/2014 
São Paulo
Camila Maciel – Repórter da Agência Brasil 
Edição: Lílian Beraldo

“Eu denomino que a favela é o quarto de despejo de uma cidade. Nós, os pobres, somos os trastes velhos.” A metáfora é forte e só poderia ser construída dessa forma, em primeira pessoa, por alguém que viveu essa condição. Relatos como este foram descobertos no final da década de 1950 nos diários da escritora Carolina Maria de Jesus (1914-1977). Moradora da favela do Canindé, zona norte de São Paulo, ela trabalhava como catadora e registrava o cotidiano da comunidade em cadernos que encontrava no lixo. O centenário de nascimento de uma das primeiras e mais importantes escritoras negras do Brasil é comemorado hoje (14).

Nascida em Sacramento (MG), Carolina mudou-se para a capital paulista em 1947, momento em que surgiam as primeiras favelas na cidade. Apesar do pouco estudo, tendo cursado apenas as séries iniciais do primário, ela reunia em casa mais de 20 cadernos com testemunhos sobre o cotidiano da favela, um dos quais deu origem ao livro Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada, publicado em 1960. Após o lançamento, seguiram-se três edições, com um total de 100 mil exemplares vendidos, tradução para 13 idiomas e vendas em mais de 40 países.
Autora de Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada, a escritora negra Carolina Maria de Jesus nascia há 100 anos - Audálio Dantas

“É um documento [sobre o] que um sociólogo poderia fazer estudos profundos, interpretar, mas não teria condição de ir ao cerne do problema e ela teve, porque vivia a questão”, avalia Audálio Dantas, jornalista que descobriu a escritora em 1958. O encontro ocorreu quando o jornalista estava na comunidade para fazer uma reportagem sobre a favela do Canindé. “Pode-se dizer que essa foi a primeira [favela] que se aproximou do centro da cidade e isso constituía o fato novo”, relembrou. Ele conta que Carolina vivia procurando alguém para mostrar o seu trabalho.

Uma mulher briguenta que ameaçava os vizinhos com a promessa de registrar as discórdias em um livro. É assim que Audálio recorda Carolina nos primeiros encontros. “Qualquer coisa ela dizia: 'Estou escrevendo um livro e vou colocar vocês lá'. Isso lhe dava autoridade”, relatou. Ao ser convidado por ela para conhecer os cadernos, o jornalista se deparou com descrições de um cotidiano que ele não conseguiria reportar em sua escrita. “Achei que devia parar com a minha pesquisa, porque tinha quem contasse melhor do que eu. Ela tinha uma força, dava pra perceber na leitura de dez linhas, uma força descritiva, um talento incomum”, declarou.

Apesar de os cadernos conterem contos, poesias e romances, Audálio se deteve apenas em um diário, iniciado em 1955. Parte do material foi publicado em 1958, primeiramente, em uma edição do grupo Folha de S.Paulo e, no ano seguinte, na revista O Cruzeiro, inclusive com versão em espanhol. “Houve grande repercussão. A ideia do livro coincidiu com o interesse da Editora Francisco Alves”, relatou. O material, editado por Audálio, não precisou de correção. “Selecionei os trechos mais significativos. [O texto] foi mantido na sintaxe dela, na ortografia dela, tudo original”, apontou.

Entre descrições comuns do cotidiano, como acordar, buscar água, fazer o café, Audálio encontrou narrativas fortes que desvendavam a vida de uma mulher negra da periferia. “Ela conta que tinha um lixão perto da favela, onde ela ia catar coisas. Lá, ela soube que um menino, chamado Dinho, tinha encontrado um pedaço de carne estragada, comeu e morreu. Ela conta essa história sem comentário, praticamente. Isso tem uma força extraordinária”, exemplificou.

Para Carolina, a vida tinha cores, mas, normalmente, essa não é uma referência positiva. A fome, por exemplo, é amarela. Em um trecho do primeiro livro, a autora discorre sobre o momento em que passa fome. “Que efeito surpreendente faz a comida no nosso organismo! Eu que antes de comer via o céu, as árvores, as aves, tudo amarelo, depois que comi, tudo normalizou-se aos meus olhos.” Para Audálio, o depoimento ganha ainda mais importância por ser real. “Um escritor pode ficcionar isso, mas ela estava sentido”, disse.

Audálio relata que Carolina tinha muita confiança no próprio talento e já se considerava uma escritora, mesmo antes da publicação. “Quando o livro saiu, a alegria dela foi muito grande, mas era uma coisa esperada”, relatou. O sucesso da primeira publicação, no entanto, não se repetiu nos outros títulos. Após o sucesso de Quarto de Despejo, a Editora Francisco Alves encomendou mais uma obra, a partir dos diários escritos por ela quando já morava no bairro Alto de Santana, região de classe média. Surgiu então o Casa de Alvenaria (1961) que, segundo o jornalista Audálio Dantas, responsável pela edição do material, vendeu apenas 10 mil exemplares.

Audálio lembra que Carolina se considerava uma artista e tinha pretensões de enveredar por diferentes ramos artísticos. Um deles foi a música. Em 1961, ela lançou um disco com o mesmo título de seu primeiro livro. A escritora interpreta 12 canções de sua autoria, entre elas, O Pobre e o Rico. “Rico faz guerra, pobre não sabe por que. Pobre vai na guerra, tem que morrer. Pobre só pensa no arroz e no feijão. Pobre não envolve nos negócios da nação”, diz um trecho da canção.

Para o jornalista, a escritora foi consumida como um produto que despertava curiosidade, especialmente da classe média. “Costumo dizer que ela foi um objeto de consumo. Uma negra, favelada, semianalfabeta e que muita gente achava que era impossível que alguém daquela condição escrevesse aquele livro”, avaliou. Essa desconfiança, segundo Audálio, fez com que muitos críticos considerassem a obra uma fraude, cujo texto teria sido escrito por ele. “A discussão era que ela não era capaz ou, se escreveu, aquilo não era literatura”, recordou.

Carolina de Jesus publicou ainda o romance Pedaços de Fome e o livro Provérbios, ambos em 1963. De acordo com Audálio, todos esses títulos foram custeados por ela e não tiveram vendas significativas. Após a morte da escritora, em 1977, foram publicados o Diário de Bitita, com recordações da infância e da juventude; Um Brasil para Brasileiros (1982); Meu Estranho Diário; e Antologia Pessoal (1996).

http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2014-03/brasil-lembra-centenario-de-escritora-que-definiu-favela-como-quarto-de

Foragido da justiça foi recapturado no São Sebastião

14/03/20124 - Juiz de Fora

Rua Ari Barroso - São Sebastião

Nessa quinta-feira(13), por volta das 17:55 h policiais militares registraram uma ocorrência de recaptura de foragido da justiça.

Um cidadão acionou a polícia e comunicou que um indivíduo estaria em atitudes suspeitas e que haveria em seu desfavor um mandado de prisão preventiva.

Leonardo S,37, foi abordado e realmente o fato foi confirmado, sendo encaminhado à delegacia e posteriormente ao Sistema prisional. 

PM apreendeu revólver com ocupantes de motocicleta

14/03/2014 - Juiz de Fora 
Rua Espírito Santo c/ Avenida Itamar Franco - Centro

Nessa quinta feira(13), por volta das 21:15 h policiais militares registraram uma ocorrência de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido.
Uma dupla ocupando uma motocicleta foi visualizada no momento em que o condutor repassava para o carona um objeto que aparentava ser um revólver.
A dupla Claudinei M.S,22, e E.R.W,17, resistiu a abordagem policial, mas foi imobilizada.
Foram arrecadados um revólver da marca Taurus. calibre 32, seis munições intactas, dois aparelhos celulares e R$333,00. 
A motocicleta da marca Honda, CG de cor preta foi removida pelo auto socorro.
O adulto recebeu voz de prisão em flagrante delito e o adolescente foi apreendido por haver cometido, em tese, ato infracional análogo ao crime de porte de arma de fogo.

14/03- Dia da Poesia em homenagem ao dia do nascimento de Castro Alves

14/03/2014 -  Clique sobre e saiba +  

1 Alguns dados biográficos

Castro Alves Academia Brasileira de Letras
Nome completoAntônio Frederico de Castro Alves
Nascimento14 de março de 1847
Fazenda Cabaceiras, próxima a Curralhinho, atual Castro Alves
Morte6 de julho de1871 (24 anos)1
Salvador1
Nacionalidade Brasileiro
OcupaçãoPoeta
Escola/tradiçãoRomantismo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Castro_Alves

quinta-feira, 13 de março de 2014

Mais um general brasileiro comandará missão de paz da ONU no Haiti

13/03/2014 
Brasília
Carolina Sarres - Repórter da Agência Brasil 
Edição: Nádia Franco


A Organização das Nações Unidas (ONU) nomeou hoje (13) o general brasileiro José Luiz Jaborandy Júnior para comandar a Força de Paz da Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah). Jaborandy substituirá o atual comandante da missão, também brasileiro,Edson Leal Pujol. O anúncio da nomeação foi feito nesta quinta-feira pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.

José Luiz Jaborandy Júnior é o décimo general brasileiro a assumir o cargo, já que o Brasil comanda a força militar da Minustah desde 2004, quando a missão foi criada. A exceção foi um período de poucos dias, em janeiro de 2006, quando as tropas ficaram sob comando interino de um general chileno, logo após a morte do general brasileiro Urano Bacellar.

Jaborandy ingressou no Exército em 1976. Formou-se oficial de Infantaria em 1979 e se distinguiu na carreira militar ocupando uma série de postos de comando. O general é formado pela Escola de Comando e Estado-Maior do Brasil e pelo Instituto de Estudos Superiores Militares de Portugal. Jaborandy serviu como assessor parlamentar do gabinete do comandante do Exército e integrou o Grupo de Observação da ONU na América Central em 1991 e a Missão de Observação da ONU em El Salvador em 1992.

A Minustah foi criada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas em 30 de abril de 2004 na tentativa de colaborar com o governo haitiano para a restauração da ordem no país. O Haiti sofre com as consequências de um longo período de instabilidade política, dificuldades econômicas e violência urbana.

A missão tem como metas estabilizar o Haiti, pacificar e desarmar grupos guerrilheiros e rebeldes, promover eleições livres e colaborar com o desenvolvimento institucional e econômico do país. Diante da estabilização política e do controle da violência, a ONU trabalha para a retirada gradativa dos militares estrangeiros. Em março de 2013, o governo brasileiros começou o processo de redução do efetivo militar no país.

http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2014-03/novo-general-brasileiro-e-nomeado-comandante-da-missao-de-paz-no-haiti

Suspeito de roubar R$ 112 mil em eletrônicos de loja é preso em Cuiabá

13/03/2014 
Denise Soares
Do G1 MT

Um homem de 30 anos foi preso nesta quinta-feira (13), suspeito de ter participado de um assalto em uma loja de móveis e eletrodomésticos, em Cuiabá. De acordo com a Polícia Civil, em fevereiro deste ano, o suspeito e outro comparsa se passaram por clientes e anunciaram o assalto no estabelecimento localizado na Avenida Fernando Corrêa da Costa, na capital. A Polícia Civil estima que a dupla conseguiu levar 106 aparelhos, em um prejuízo de R$ 112 mil.

O rapaz foi detido em uma casa no Bairro Jardim Vitória, na capital, através de um mandado de prisão temporária. Ele é considerado uma pessoa perigosa, já condenado a seis anos por ter assaltado caixas eletrônicos na cidade de Poxoréo, a 259 km de Cuiabá. Além disso, estava na lista de pessoas presas na operação Sétimo Mandamento, do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), Ministério Público do Estado (MPE). De acordo com a Polícia Civil, ele estava em liberdade condicional.

A Operação Sétimo Mandamento investigou uma quadrilha de 43 assaltantes especializada em roubar clientes na saída de agências bancárias. Segundo a Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf), o suspeito e o comparsa entraram na loja durante a tarde do dia 28 de fevereiro. No local, um deles comprou a vista uma cafeteira, enquanto o outro simulava que iria trocar um produto na loja.

Enquanto esperava para retirar o produto no setor de estoque, o suspeito anunciou o assalto e rendeu os funcionários da loja. No mesmo momento o segundo ladrão recolhia aparelhos celulares e outros objetos. O comparsa ainda não foi identificado ou preso pela polícia.