segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

País poderá ter cadastro de ex-policiais e ex-militares expulsos pelas corporações

27/01/2014 
TV CÂMARA
Otávio Leite: explusão dos maus policiais é estratégia para lidar com a corrupção nas Polícias Civil e Militar.

A Câmara analisa proposta que estabelece procedimentos para que as Forças Armadas e demais órgãos de Segurança Pública acompanhem ex-policiais e ex-servidores que tenham sido expulsos dessas corporações. O texto em tramitação é o Projeto de Lei 5752/13, de autoria do deputado Otavio Leite (PSDB-RJ).

Pela proposta, independentemente de procedimentos criminais em curso, o ex-integrante das corporações deverá informar com regularidade a sua atual moradia e ocupação profissional ao respectivo órgão ao qual era vinculado, durante um período de pelo menos seis anos.

Se a regra não for obedecida, o ex-membro poderá ter o Cadastro de Pessoa Física (CPF) suspenso, além de ficar proibido de fazer concurso público, de ser contratado pela administração pública e de trabalhar como segurança privado.

O texto autoriza também o Ministério da Justiça a criar cadastro nacional desses profissionais, em caráter reservado, a ser regido pela Polícia Federal.

Corrupção nas corporações
O autor explica que a expulsão de maus policiais vem sendo umas das estratégias das secretarias de Segurança dos estados para lidar com a corrupção dentro das corporações das Polícias Militar e Civil.

Ele cita como exemplo o caso do Rio de Janeiro, onde as expulsões dobraram nos últimos anos. Em 2011, foram excluídos 143 policiais, índice que chegou a 317 em 2012, um aumento de 143%. Nos últimos 05 anos o total de policiais expulsos no Rio foi 1085.

“O monitoramento dos ex-policiais terá papel fundamental dentro das ações de combate ao crime organizado”, disse Otávio Leite.

Tramitação
O projeto será analisado pelas comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional; de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (inclusive quanto ao mérito). Depois, será votado pelo Plenário.

Íntegra da proposta:
Reportagem – Juliano Machado Pires
Edição – Newton Araújo

Renovação de carteira de habilitação poderá ser submetida a exame toxicológico

27/01/2014 
Gustavo Lima
Padovani: afastar os dependentes químicos das ruas e estradas pode ajudar a diminuir os perigos do trânsito.

Quem quiser obter ou renovar a carteira de habilitação deverá ser submetido a exame toxicológico. A exigência está prevista no projeto de lei (PL 6992/13) do deputado Nelson Padovani (PSC-PR), apresentado no final do ano passado.

Conforme a proposta, o exame toxicológico para verificar o consumo de substâncias psicoativas terá alcance retrospectivo de 90 dias. O texto estabelece ainda que os exames de aptidão física, mental e toxicológico de larga janela serão preliminares e renováveis a cada cinco anos, ou a cada três anos para condutores com mais de 65 anos de idade.

Exames toxicológicos de larga janela 
Os chamados exames toxicológicos de larga janela são capazes de detectar o consumo de drogas por longos período, usualmente de três a seis meses e até mais. São realizados sempre por meio de amostras de cabelo, pelos ou unhas e hoje são frequentemente utilizados em concursos públicos para ingresso em carreiras como Polícia Militar, Polícia Civil, bombeiros, guardas prisionais, guardas municipais e pilotos de avião.

O teste só funciona após uma semana de uso, mas é capaz de detectar inclusive a intensidade do consumo: se mais intensa ou moderada. Os resultados fornecem laudo completo sobre uso de 12 diferentes drogas como crack e cocaína, anfetaminas, ecstasy, maconha, heroína e morfina.

Acidentes de trânsito
Para o autor do projeto, deputado Nelson Padovani, afastar os dependentes químicos das ruas e estradas pode ajudar a diminuir os perigos do trânsito. "O nosso projeto de lei vai trazer uma condição para que a sociedade se sinta mais protegida porque os índices de acidentes e mortes no trânsito acusam a incidência de produtos como drogas de todos os produtos psicoativos no sangue dessas pessoas."

Já o vice-presidente da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego, Roberto Douglas, não concorda com a medida. De acordo com o dirigente, o exame toxicológico não tem como comprovar se o motorista usou drogas e dirigiu em seguida. Para ele, o caminho para melhorar o trânsito passa por campanhas educativas e pela fiscalização.

"A gente pode pensar em outra forma de ver esse risco no trânsito, como a blitz na estrada, na hora que o motorista está dirigindo. A coleta desse material praticamente não vai terminar nos laboratórios do Brasil. Como diz a própria resolução, tem laboratório fora do Brasil para completar esse resultado."

A resolução (Resolução 460/13) a que o especialista se refere foi publicada no ano passado pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). A regra torna obrigatório o exame toxicológico de larga detecção para motoristas profissionais de ônibus, caminhões e carretas (com carteira nacional de habilitação categoria C, D e E) que vão tirar ou renovar o documento, e também para mudança de categoria.

Tramitação
O projeto tramita em conjunto com o PL 2823/11 e será analisado pelas comissões de Viação e Transportes e de Constituição e Justiça e de Cidadania, em caráter conclusivo.

Íntegra da proposta:
Reportagem - Idhelene Macedo
Edição – Regina Céli Assumpção

Suspeito de homicídio se apresentou no 27º Batalhão da PM em Juiz de Fora

27 de Janeiro de 2014 - 16:48

Por Tribuna

O suspeito de assassinar Vandir Domingos se apresentou na sede do 27º Batalhão da PM, no Bairro São Judas Tadeu, Zona Norte, por volta das 17h40 desta segunda-feira (27). O homem ainda não teve sua identidade revelada. Ele chegou a pé, vestindo uma camisa rosa, calça jeans e um boné preto. Apesar de ter exigido a presença da imprensa para se entregar, ele chegou sozinho e não falou com os jornalistas e tampou o rosto com a camisa a todo o momento. O suspeito foi recebido por integrantes do comando da Polícia Militar e da chefia da Polícia Civil e foi levado para uma sala. Minutos depois, ele foi encaminhado para a sede da 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil, onde será ouvido.
O corpo do presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Juiz de Fora (CDL/JF), Vandir Domingos, foi liberado para a família por volta das 16h30 desta segunda-feira (27). O corpo segue do IML para a Santa Casa, de onde será encaminhado para a Câmara Municipal, às 18h, quando começa o velório do empresário. Familiares de Vandir acompanharam a liberação do corpo. A médica legista responsável pelos trabalhos não quis conversar com a imprensa. O enterro está marcado para às 10h desta terça-feira, no Cemitério Municipal. Vandir Domingos foi assassinado dentro de um estacionamento na Rua Marechal Deodoro, no Centro, por volta das 9h desta segunda. O suspeito foi identificado, e a polícia continua as buscas pelo homem, que teria disparado cinco vezes contra Vandir.

http://www.tribunademinas.com.br/cidade/suspeito-de-matar-vandir-se-apresenta-em-batalh-o-da-pm

Gato recebe por sete meses benefício do Bolsa Família

AE - Agencia Estado

Billy, um gato com 4 anos de idade, foi cadastrado no Bolsa-Família como Billy da Silva Rosa, e recebeu durante sete meses o benefício do governo, R$ 20 por mês. A descoberta ocorreu quando o agente de saúde Almiro dos Reis Pereira foi até a casa do bichano convocá-lo para a pesagem no posto de saúde, conforme exige o programa no caso de crianças: "Mas o Billy é meu gato", disse a dona da casa ao agente.

Ela não sabia que o marido, Eurico Siqueira da Rosa, coordenador do programa no município de Antônio João (MS), recebia o benefício do gato e de mais dois filhos que o casal não tem. Os filhos fantasmas faziam jus a R$ 62 cada, desde o início de 2008, quando Eurico assumiu o cargo.

O golpe foi identificado em setembro e o benefício foi suspenso. Eurico ainda tentou retirar Billy do cadastro e pôr o sobrinho Brendo Flores da Silva no lugar. Mas já era tarde. No início desta semana o "pai" do gato Billy acabou exonerado a bem do serviço público e está sendo denunciado à Justiça. O promotor Douglas Oldegardo Cavalheiro disse que o servidor terá de devolver o que recebeu ilegalmente. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os heróis da porrada, adorados pela imprensa — por causa de seu viés de esquerda, não o contrário — estão de volta. E aí, Dilma? Gilberto Carvalho vai continuar a piscar para eles?

27/01/2014 às 6:51
Dilma e coraçãozinho: até quando? Pânico chega ao Planalto

Nunca um clichê foi tão oportuno: depois de anos semeando vento — até anteontem, com os rolezinhos (já chego lá) —, o PT agora está desesperado, com medo da tempestade. Pois é… A baderna violenta havida em São Paulo no sábado já levou o pânico para as hostes do governo. Já chego ao ponto. Antes, algumas considerações.

Já há gente no governo federal querendo culpar a Polícia Militar de São Paulo pela elevação da tensão. Aliás, a imprensa paulistana faz a mesma coisa. A gente lê os relatos e tem a impressão de que, não fossem os PMs, tudo teria se dado da melhor forma possível. Nem parece que os policiais só entraram em ação porque vândalos incendiaram um carro, depredaram ônibus, bancos, lojas… “Ah, mas os policiais do choque estavam sem identificação”. Que se apure e se tomem as devidas providências. Atenção para o que vem agora — não justifica, mas explica e aponta para um problema sério, que terá de ter uma resposta da polícia e da sociedade. Conversei com um policial dia desses. Ele me disse que muitos retiram a identificação porque não querem ver seus respectivos nomes circulando em filmetes feitos por provocadores. Nas suas palavras: “O nome da gente fica na Internet e é visto por todo mundo, inclusive pelos bandidos”. É um problema? É, sim. Ou há alguma forma de um policial — que está cumprindo um dever desagradável — se sair bem reprimindo “manifestantes”? Acho que não. Bem, de junho pra cá, escrevi dezenas de textos abordando os riscos decorrentes desse processo de demonização das PMs Brasil afora. Sigamos.

É simplesmente mentira que é a reação da PM que açula esses trogloditas. “Como você sabe?” Porque tenho a história a meu favor. Voltem a junho: os três primeiros protestos — 6, 7 e 11 — em São Paulo foram notavelmente violentos, e a PM havia atuado apenas na contenção. Um policial foi praticamente linchado. A polícia só reagiu — de modo, então, meio atrapalhado — no dia 13. E aí foi o que se viu. Assim, ainda que fosse verdade que a “repressão” estimula o vandalismo, resta evidente que a não repressão também. Ou a PM fez algo de errado enquanto a manifestação seguia pacífica?

Essas coisas — ATÉ PORQUE TRATADAS COM SIMPATIA PELA IMPRENSA — têm um forte efeito imitação. Podem escrever: haverá outros protestos, e a disposição dos mascarados é partir para a briga; é enfrentar a PM. Há grupos achando que existem as precondições para reeditar junho, e isso deixa Dilma em pânico. No momento, ela está lá se divertindo no presídio mantido por Fidel e Raúl Castro. Quando voltar, quer fazer uma reunião com seus ministros para debater a questão. “Que resposta dar?”

Pois é… Até agora, a presidente só se referiu a esses episódios com a boca entortada pelo uso do cachimbo petista. É claro que governante que vai à TV choramingar por causa de protestos só excita a fúria de seus algozes. O ponto não é esse, não! Tem de falar de “autoridade” — de autoridade democrática. E, se for o caso, deixar claro que as leis disponíveis serão aplicadas para coibir a desordem.

Ao longo de sua história, mais do que tolerar, o PT é um estimulador de “movimentos” que só existem porque transgridem as leis por princípio, com incrível determinação. É o caso do MST. É o caso dos movimentos de sem-teto, em São Paulo, que agora estão nos calcanhares dos próprios petistas. É o caso da sublevação de índios em vários pontos do país — com a colaboração da Secretaria-Geral da Presidência, de Gilberto Carvalho. No caso dos rolezinhos, como apontei aqui muitas vezes, o PT, de novo, apelou ao perigo e passou a acusar severas maquinações racistas.

Entenderam o ponto? Embora seja um partido da ordem; embora seja uma legenda do establishment; embora esteja obrigado a se mover no espaço da legalidade, o PT não resiste à tentação de flertar com o perigo. Foram as esquerdas petistas e petizadas que tentaram conferir um rosto político aos rolezinhos — prática desmoralizada, creio, pela pesquisa Datafolha.

No caso da reedição — vamos ver se apenas episódica — das manifestações violentas contra a Copa, petistas entram em pânico, mas não dão a cara ao tapa de jeito nenhum! Alimentam, com seu discurso, a prática do vale-tudo. Na verdade, é o partido que carrega o DNA da mobilização não apenas contra a ditadura — que esta já acabou faz tempo —, mas também contra a ordem democrática. Alguma vez o partido hesitou em jogar seus “movimentos” — aqueles que Gilberto Carvalho chama “tradicionais” — contra as instituições, muito especialmente quando se trata de atacar um adversário político?

Existem os fatos, cada um deles com sua gênese, com sua cadeia de causalidades e suas consequências, e existe o tempo em que eles se dão. E esse tempo tem um espírito. E o espírito deste tempo é atropelar a legalidade — A DEMOCRÁTICA — para fazer justiça. Mas qual justiça? Ora, aquela que os donos da causa decidirem que é. Fim de papo. Então os índios fazem a justiça dos índios; o sem-terra fazem a justiça dos sem-terra; os sem-teto, a dos sem-teto; os rolezeiros, a dos rolezeiros, e os black blocs, a dos black blocs. Em todos os casos, a violência passou a ser a linguagem aceitável.

É claro que há alguma coisa muito errada quando a polícia está apanhando feito cão danado nos jornais de hoje, depois daquilo a que se assistiu no Centro de São Paulo. Calma lá! Aqueles facinorosos meteram fogo num carro com uma família de quatro pessoais ainda dentro. E daí? “Ah, mas não estamos defendendo isso; apenas atacando o despreparo da polícia, que entrou num hotel…” Aqueles que se acoitaram no estabelecimento tinham acabado de depredar uma concessionária de veículos. Há relatos de hóspedes que ficaram acuados em seus respectivos quartos, com gente dando porrada do outro lado da porta. Aí dizem os “especialistas” nos jornais: “A polícia jamais deveria ter entrado…”. Afirmar isso a frio, com o traseiro tranquilamente posto no sofá e depois do fato, é fácil. O problema é a resposta da hora, quando vândalos que estão quebrando tudo invadem um espaço onde trabalham e se hospedam pessoas.

Olhem aqui: a história informa — e não o chute ou esfera de sensações — que a não repressão não torna menos violentos esses que vão para as ruas com a determinação de quebrar e incendiar. Isso é bobagem. O que não se tem, aí sim, é uma lei eficaz para coibir e punir esse tipo de banditismo — a não ser uma: a de Segurança Nacional, que está em vigor. Mas aí o viés ideológico não deixa. Logo alguém diz: “Imaginem usar isso juto os 50 anos do golpe”…

E é claro que pode ficar pior. Vai que os PMs se cansem dessa brincadeira e façam como uma porta-voz da corporação no Rio que explicou por que havia um monte de jovens bandidos assaltando pessoas no Centro da cidade, sem interferência dos policiais. Segundo ela, aquele não era um caso de segurança, mas social e de saúde. Quem se dá mal com aqueles marginais nas ruas? Os pobres honestos que circulam por lá e são roubados todos os dias. Imaginem se a PM de São Paulo decide que protestos contra a Copa são políticos — e, pois, fora de sua alçada…

A Copa está chegando. Falta muito pouco. Dilma precisa decidir se investe na ordem ou se ela própria e seus ministros, muito especialmente Gilberto Carvalho, continuarão a dar piscadelas para a baderna.

Uma coisa é certa: os heróis da porrada, adorados pela imprensa — por causa de seu viés esquerdista, não o contrário —, estão de volta. Vento aqui, vento lá, vento acolá… Se planta, tende a colher.

Por Reinaldo Azevedo

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/os-herois-da-porrada-adorados-pela-imprensa-por-causa-de-seu-vies-de-esquerda-nao-contrario-estao-de-volta-e-ai-dilma-gilberto-carvalho-vai-continuar-a-piscar-para-eles/

Pelo direito de furar policiais e virar herói em setores da imprensa paulistana

27/01/2014 às 15:50

Ah, bom! Agora aprendemos que, quando alguém perseguido pela polícia se volta, com um canivete na mão (pouco imposta se estilete, caco de vidro ou uma simples caneta esferográfica), contra um policial caído, este deve dizer: “Calma, meu rapaz, não é assim que se faz. Por favor, vamos dialogar”.

A escalada da irresponsabilidade no caso dos protestos, sob ou o silêncio cúmplice das autoridades federais — Dilma inclusive (ainda volto a esse ponto) —, ou o franco estimulo à baderna está perdendo a noção do ridículo.

Reivindicou — e levou — o “direito” de fazer manifestação onde dá na telha, de depredar patrimônio público e privado, de paralisar a cidade e por aí vai…

Agora, pelo visto, os “progressistas” querem também pôr fim ao direito à legítima defesa. Se o “sujeito” for um “manifestante”, ele ganha o direito de furar os policiais.

É asqueroso!

Por Reinaldo Azevedo
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/pelo-direito-de-furar-policiais-e-virar-heroi-em-setores-da-imprensa-paulistana

Imagem do suposto autor do homicídio no centro de JF em 27-01-2014

27/01/2014 - Juiz de Fora 
Compartilhou a foto de Rogério Campos.
SUSPEITO DE AUTORIA DE HOMICÍDIO OCORRIDO HOJE PELA MANHÃ NO CENTRO DE JF.

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Juiz de Fora, Vandir Domingos da Silva, de 63 anos, foi assassinado a tiros na manhã desta segunda-feira (27) em um estacionamento na Rua Marechal Deodoro, no Centro de Juiz de Fora. A informação foi confirmada pela Delegacia de Homicídios da Polícia Civil. A Polícia Militar (PM) divulgou foto do suspeito que está foragido.

Acidente com ônibus, carreta e trator deixa 14 mortos na Bahia, diz PRF

27/01/2014 
Do G1 BA
Acidente na Bahia deixou pelo menos 14 mortos (Foto: Carlos Alberto/site Aragão Notícias)

Um acidente envolvendo uma carreta, um trator e um ônibus deixou 14 pessoas mortas na manhã desta segunda-feira (27), na BR-110, na região do município de Inhambupe, a 167 quilômetros de Salvador. Até as 11h40, havia a confirmação de 21 feridos, que foram levados para hospitais de Alagoinhas.

Segundo a Policia Roviária Federal (PRF), o ônibus da empresa Gontijo, que vinha de São Paulo com destino a Paulo Afonso, na Bahia, bateu de frente com o trator, que caiu de uma carreta. De acordo com a PRF, o motorista do ônibus está entre os mortos.

"Vinha uma carreta com um trator [em cima] e, em uma curva, o trator se desprendeu e caiu na pista. Aí o ônibus, que vinha no sentido contrário, bateu de frente com o trator", relatou o policial rodoviário Valdir Cordeiro.

A empresa Gontijo informou que 30 passageiros estavam no veículo na hora do acidente, além do motorista.

A PRF confirmou ao G1, até as 12h, o número de 14 mortos no acidente. Já a empresa Gontijo disse que 12 pessoas morreram no local e uma no hospital. Sobre o número de feridos, a Gontijo informou que tinha a informação de 18 vítimas.

Representantes da companhia foram até o local para dar suporte às vítimas. A Gontijo afirma que não vai divulgar os nomes dos passageiros, em razão de um contrato de confidencialidade firmado com os clientes.

O motorista da carreta deixou o lugar do acidente e, no início da tarde, se apresentou à Delegacia de Polícia Civil de Alagoinhas. Segundo o advogado, que acompanhou o condutor para depoimento, o motorista tem 43 anos e é habilitado. Ainda segundo ele, o trator estava amarrado à carreta e eles desconhecem o que pode ter havido para provocar o acidente. 

A polícia não soube informar se todas as vítimas eram passageiras do ônibus. Os feridos foram encaminhados ao Hospital Dantas Bião e ao Hospital das Clínicas de Alagoinhas (HCA).

O Hospital Dantas Bião informou por volta das 12h desta segunda-feira que 17 vítimas do acidente estavam internadas na unidade de saúde, sendo algumas em estado grave e outras no centro cirúrgico. Já o HCA afirmou que quatro feridos deram entrada no hospital. Não há detalhes sobre o estado de saúde deles.

Três ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) fizeram o deslocamento dos feridos para os hospitais. Até por volta das 10h, algumas vítimas permaneciam presas nas ferragens.

Trânsito
Por conta do acidente, o tráfego de veículos ficou lento durante toda a manhã na BR-110, nos dois sentidos. Segundo a PRF, até o início da tarde desta segunda-feira, os veículos ainda não tinham sido retirados da via.
Acidente deixa o trânsito lento na BR-110 (Foto: Carlos Alberto/site Aragão Notícias)
Trator caiu em pista e atingiu ônibus (Foto: Carlos Alberto/site Aragão Notícias)
Feridos estão sendo levados para dois hospitais de Alagoinhas, na Bahia (Foto: Carlos Alberto/site Aragão Notícias)

Ladrões rendem família e roubam R$ 30 mil de empresa em Juiz de Fora

27/01/2014 
Do G1 Zona da Mata

Uma empresa foi assaltada na madrugada desta segunda-feira (27) no Bairro Industrial em Juiz de Fora. De acordo com a Polícia Militar (PM), um casal de 50 anos e o filho deles, que residiam ao lado da firma, foram surpreendidos por três ladrões que estavam armados. Uma das vítimas era vigia do estabelecimento. Os ladrões fugiram com R$ 30 mil.

Depois de serem abordados pelo grupo que bateu na porta da casa, a mulher e o filho dela foram levados para dentro do imóvel e amarrados. Segundo a PM, o marido da vítima foi levado para uma empresa que fica ao lado da residência, onde o homem trabalha como vigia. Sob ameaça de morte, ele foi obrigado a abrir o depósito e as portas internas do escritório do local.

Ainda de acordo com a PM, mesmo com os alarmes acionados, os autores levaram aproximadamente R$ 30 mil da empresa. Segundo uma das vítimas, também foram levados quatro celulares que estavam na residência e R$ 500. O vigia da empresa afirmou que um dos suspeitos o chamou pelo nome e provavelmente o conhecia.

Presidente da CDL é morto dentro de estacionamento em Juiz de Fora

27/01/2014 
Rafaela Borges e Roberta Oliveira
Do G1 Zona da Mata
Estacionamento atraiu curiosos (Foto: Roberta Oliveira/G1)

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Juiz de Fora, Vandir Domingos da Silva, de 63 anos, foi assassinado a tiros na manhã desta segunda-feira (27) em um estacionamento na Rua Marechal Deodoro, no Centro de Juiz de Fora. A informação foi confirmada pela Delegacia de Homicídios da Polícia Civil. A Polícia Militar (PM) divulgou foto do suspeito que está foragido.
Vandir Domingos estava à frente da CDL de Juiz de Fora (Foto: Reprodução/TV Integração)

De acordo com o capitão Alexandre Barbosa, responsável pela 30ª Companhia de Polícia Militar que atua no Centro, a Polícia Civil está no local para iniciar as investigações. "A vítima estava indo pegar o veículo que estava estacionado no local quando foi abordada pelo suspeito. A perícia irá determinar a quantidade de tiros efetuados”, relatou. O estacionamento tem circuito interno, mas, segundo a PM, por questões estratégicas o vídeo não será divulgado.

O G1 entrou em contato com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que confirmou o atendimento à ocorrência. Profissionais tentaram reanimar a vítima, que não resistiu e morreu no local.

O chefe do 4º Departamento da Polícia Civil, Rogério de Melo Franco Araújo, afirmou que o crime tem características de execução. Segundo o delegado de homicídios, Armando Avolio Neto, a vítima foi atingida por cinco perfurações. O corpo já foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML).

Nenhum responsável pelo estacionamento quis falar sobre o assunto com a imprensa. O estabelecimento foi reaberto às 12h10.
Polícias Militar, Civil e Federal estão no local do crime (Foto: Roberta Oliveira/G1)