quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Lei que reduz tempo de contribuição para deficientes é regulamentada

03/12/2013

Contribuintes já podem se valer dos direitos assegurados pela Lei Complementar aprovada pela Câmara e Senado que garante redução do tempo de contribuição para a Previdência Social em até dez anos.

Começa a valer hoje a Lei Complementar 142/13, que garante a redução em até dez anos no tempo de contribuição para aposentadoria dos segurados com deficiência. O decreto que regulamenta a lei foi assinado hoje, Dia Mundial da Pessoa com Deficiência, pela presidente Dilma Rousseff, em cerimônia no Palácio do Planalto que contou com a presença dos presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves, e do Senado, Renan Calheiros, além de parlamentares, ministros e pessoas com deficiência.

O texto indica o que são deficiências leve, moderada e grave para concessão do benefício antes do tempo regular, hoje de 35 anos de contribuição para os homens e 30 para a mulher. A lei que permite a aposentadoria especial para pessoa com deficiência foi sancionada em maio a partir de texto votado na Câmara e no Senado.

O projeto que deu origem à norma é de autoria do ex-deputado mineiro Leonardo Mattos.

O texto garante também a aposentadoria aos 60 anos de idade se homem e 55 anos se mulher, independentemente do grau de deficiência desde que cumpridos 15 anos de contribuição e comprovada a deficiência. Para se aposentar, o segurado com deficiência deve passar por três etapas de análise: administrativa, pericial e social.

O benefício pode ser solicitado pelo número 135. Hoje são mais de 46 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência.

Na cerimônia de assinatura do decreto a presidente Dilma Rousseff destacou que a deficiência não é doença mas que deve ser respeitada e que devem ser garantidos direitos previdenciários diferenciados tendo em vista a condição especial dessas pessoas no mercado de trabalho. A presidente Dilma que o decreto, além de analisar os graus de deficiência, também vai considerar, para a concessão do benefício, as condições de trabalho delas e também as condições de acesso de casa ao trabalho.

Reportagem – Ana Raquel Macêdo
Edição – Rachel Librelon

PF investigará hotel que ofereceu emprego a José Dirceu?

04/12/2013 

Alvaro Dias pede investigação da PF sobre hotel que ofereceu emprego a José Dirceu

Alvaro Dias e o líder do PSDB, Aloysio Nunes (D)

O senador Alvaro Dias (PR), solicitou ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, a abertura de investigação para permitir a identificação de “proprietários ocultos” do hotel Saint Peter, de Brasília. O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu solicitou à Justiça a saída durante o dia da prisão para trabalhar nesse estabelecimento. Na edição de terça-feira (3), o Jornal Nacional, da Rede Globo, revelou que a empresa dona do hotel tem um “laranja” entre os proprietários.

- O Jornal Nacional fez uma denúncia da maior gravidade, desenhando os caminhos da ilegalidade que levam esse empreendimento hoteleiro a uma arapuca no Panamá - – disse o líder do PSDB.

Ele fez o apelo durante a discussão de um projeto na reunião desta quarta-feira (4) da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Após pedir licença aos colegas para repercutir o assunto, o senador disse que a denúncia não pode ser ignorada. Ele lembrou que dias antes o hotel havia “se aproximado da Papuda”, a penitenciária onde Dirceu cumpre pena em decorrência do chamado processo do mensalão.

Alvaro Dias também recordou manifestação do ministro da Justiça em audiência na última terça-feira no Senado, De acordo com o senador, Cardozo foi recebido com "honras” e na ocasião, ao tratar do chamado "caso Siemens", disse que não era um “engavetador e sim um desengavetador”, em referência às providências que tomou para que a denúncia fosse investigada pela Polícia Federal.

- Com o espírito de desengavetador, nós esperamos que o Ministério da Justiça possa instaurar todos os procedimentos para uma investigação rigorosa, que possa nos levar ao esclarecimento do mistério da arquitetura dessa ilegalidade visível – afirmou.

Com apoio de especialistas à investigação, conforme o senador, o ministro não terá dificuldades para chegar aos reais proprietários do hotel.
Gorette Brandão

Agência Senado

CCJ aprova em turno suplementar multas mais pesadas para infrações de trânsito

04/12/2013 

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou, em turno suplementar, nesta quarta-feira (4), projeto que prevê a ampliação de punições para motoristas que dirigirem embriagados e também para outras infrações graves de trânsito previstas na Lei 12.760/2013, conhecida como Nova Lei Seca. O texto recebeu decisão terminativa e poderá seguir para a Câmara dos Deputados se não houver recurso para votação pelo Plenário do Senado.

O Projeto de Lei (PLS) 684/2011, do senador Benedito de Lira (PP-AL), multiplica até por 10 o valor de multas fixadas pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e estabelece que, em caso de reincidência da mesma infração no período de um ano, essas multas já elevadas deverão ser aplicadas em dobro.

Além de sentir o peso da infração no bolso, o motorista flagrado disputando racha ou participando de competição não autorizada vai amargar, por exemplo, a suspensão do direito de dirigir por um ano. O substitutivo elaborado pelo relator, senador Magno Malta (PR-ES), também determina a suspensão cautelar do direito de dirigir por até dois anos para quem dirigir sem habilitação ou com a carteira cassada. A medida deverá ser definida - em despacho fundamentado - pela autoridade de trânsito encarregada de julgar o processo administrativo de cassação da habilitação.

No substitutivo, Malta amplia de dois para três anos o prazo para o infrator com a habilitação cassada requerer o direito de voltar a dirigir. Mas abre a possibilidade de o motorista punido com a suspensão cautelar da carteira recorrer da decisão. Esse período de suspensão cautelar deverá ser descontado do prazo de cassação da habilitação.
Simone Franco

 Agência Senado

Presos espancam agente penitenciário dentro da PEP e clima é tenso em dia de visita

Publicado em 4 de dezembro de 2013

Por Elizangela Jubanski e Antônio Nascimento

Três presos espancaram um agente penitenciário na tarde desta terça-feira (3) dentro da Penitenciária Estadual do Paraná (PEP). Em forma de protesto, agentes não estão cumprindo as atividades rotineiras e o clima é tenso dentro da penitenciária. Durante toda a manhã, os agentes estão se recusando em receber as sacolas das famílias dos presos, já que hoje é dia de visita. A informação obtida pela Banda B é que representantes da categoria e a direção da penitenciária vão se reunir nesta tarde.

O desentendimento entre os presos e o agente aconteceu no início da tarde de ontem. Os presos conseguiram agredir o agente durante o deslocamento deles dentro das alas da penitenciária. O agente penitenciário foi encaminhado a uma unidade hospital em Curitiba e até a manhã de hoje permanecia internado. O presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen), José Roberto Neves, disse à Banda B que a falta de segurança dentro da PEP já foi denunciada há anos.

“Esse não foi um confronto normal. Esse agente estava de licença por questões de saúde e voltou recentemente. Cerca de 10 o rodearam para os outros espancarem ele. Esse problema de insegurança nessa unidade está sendo reclamado há muito tempo pelo sindicato. Inclusive, com petição para a Secretaria de Justiça por causa dessas ameaças constantes”, contou.

A condição para os agentes penitenciários voltem às atividades normais, de acordo com o sindicato, é que a secretária de Justiça, Maria Tereza Gomes, receba representantes dos agentes para uma reunião de emergência.

Nota

A secretaria de Justiça do Paraná informou à Banda B que deu toda a assistência necessária ao agente agredido e reforçou que a profissão de agente penitenciário é de risco e recebem mais de 100% de gratificação salarial. O Departamento Penitenciário investiga como a agressão aconteceu para evitar que novos fatos como esse aconteçam.

Ligações

A Banda B recebeu diversas ligações de familiares que estavam sendo informados pelos próprios presos, de dentro da penitenciária, sobre o clima tenso dentro do local. Embora ilegal, a mãe de um dos presos disse à reportagem que conversa todos os dias com o filho. Questionada sobre essas ligações, rebateu. “O país inteiro tem corrupção. Mas, isso não vem ao caso”.

Policiais federais acusam governo de impedir combate a corrupção

04/12/2013
Policiais colocaram gelo em seus distintivos para fazer uma menção a ação do governo com a categoria.

FERNANDA VIEGAS

Cerca de 40 policiais federais estão concentrados na porta da Superintendência Regional da Polícia Federal em Minas Gerais, no bairro Gutierrez , na região Oeste da capital, para uma manifestação contra o que a categoria chama de “congelamento” da corporação, na tarde desta quarta-feira (4).

De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Federais no Estado de Minas Gerais, Rodrigo Porto, está acontecendo um controle político das investigações feitas pela polícia federal. “A gente está querendo alertar a população para o congelamento da Polícia Federal. Os indiciamentos sobre lavagem de dinheiro caíram cerca de 90% de 2007 para 2013. o governo federal está querendo congelar e para isso estão criando racha entre os policiais valorizando uma pequena categoria de 15% e não valorizam o restante. E não é só financeiramente, mas de não oferecer curso e não dar expectativa de melhoria”, criticou.

Ainda segundo a categoria, menos verba está liberada para as operações de inteligência. “O foco da polícia que seria o combate a corrupção parou. E temos que fazer o registro para o governo dos políticos que estamos investigando”, contou Porto.

Segundo o Sindicato, o movimento também acontece em Brasília (DF). Pela manhã, o grupo panfletou na praça Sete, no centro da capital, junto com policiais civis.

Até o momento, a Polícia Federal em Minas Gerais não se manifestou sobre o protesto.

Governador exonera Comandante Geral da PMDF

04/12/2013 
'Estou trocando o comandante da Polícia Militar', diz governador do DF
Exoneração é por causa de suspensão de convênios médicos de policiais. 
Nome do novo comandante deve ser anunciado nesta quarta, diz GDF.

Do G1 DF
O comandante da PMDF, coronel Jooziel Freire, e o governador Agnelo, durante homenagem a policiais (Foto: Lucas Nanini/G1 DF)

O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, afirmou nesta quarta-feira (4) que vai exonerar o comandante-geral da Polícia Militar, Jooziel Freire. Nesta terça, o GDF disse que exoneraria todos os envolvidos na suspensão de convênios médicos da Polícia Militar, mas não indicou quem seriam os demitidos (veja nota abaixo).

“Está tendo investigação. A pessoa que assinou o ato [de suspensão dos convênios] está fora. E eu estou trocando o comandante da Polícia Militar do Distrito Federal”, falou o governador.

De acordo com a Secretaria de Comunicação, até o fim desta quarta, será divulgado o nome do novo comandante da corporação. A mudança deve ser oficializada na próxima edição do Diário Oficial do DF, junto com o projeto que trata da alocação orçamentária para o Fundo de Saúde da PM, com finalidade de normalizar a situação dos convênios. 

A assessoria de imprensa da Polícia Militar informou que o comandante Jooziel está em Bonito, no Mato Grosso do Sul, na Conferência Nacional de Comandantes das Polícias Militares e Bombeiros do Brasil. A PM confirmou se Freire antecipará o retorno dele a Brasília.
Está tendo investigação. A pessoa que assinou o ato [de suspensão dos convênios] está fora. E eu estou trocando o comandante da Polícia Militar do Distrito Federal"
Agnelo Queiroz, governador do Distrito Federal

A medida foi tomada após as declarações do coronel Sérgio Luiz de Souza Cordeiro, ex-chefe do Departamento de Saúde da Polícia Militar do Distrito Federal, que nesta terça-feira (3), disse que tomou sozinho a decisão de suspender os convênios médicos firmados com PM.

"Essa decisão [a suspensão dos convênios] eu tomei ouvindo o meu corpo técnico, em função das circunstâncias e porque eu estava no limite. Porque se eu continuasse a permitir que o atendimento permanessesse, eu iria responder por realizar despesar pública sem crédito orçamentário. Eu tomei essa decisão porque não havia, por parte do Comando [da PM], uma solução para o problema."

A suspensão dos convênios de saúde dos policiais militares foi anunciada no dia 26 de novembro, pelo Departamento de Saúde da PM. O setor alegou falta de verba.

O documento que oficializa a suspensão informa que a PM não autoriza nenhum tipo de procedimento médico-hospitalar, inclusive de urgência e emergência. O ofício diz ainda que a interrupção dos atendimentos vai até o dia 31 de dezembro e sugere que os policiais militares procurem a rede pública do DF.

Ao contrário do que disse o comandante-geral da Polícia Militar, Jooziel Freire, no último dia 29 de novembro ao G1, o coronel Cordeiro garante que os pagamentos aos hospitais que participam do convênio com a PM continuam suspensos.

O ex-chefe do Departamento de Saúde afirma que o comandante-gera da PM foi comunicado várias vezes sobre o risco de suspensão do serviço. O primeiro alerta, segundo Cordeiro, foi feito oficialmente em 4 de junho deste ano.

Na entrevista ao G1 no último dia 29 de novembro, Freire disse que foi pego de supresa com a suspensão dos convênios.

Cordeiro também diz que a secretária interina de Planejamento, Wanderly Ferreira da Costa, e o gestor do Fundo Constitucional do DF, Paulo dos Santos de Carvalho, são responsáveis pela retirada de recursos necessários à manutenção dos convênios de saúde da PM.

Cordeiro contou que ele, junto com sete oficiais da área técnica da PM, o gestor do Fundo Constitucional do DF e a secretária interina de Planejamendo participaram de uma reunião no fim do mês passado.

Nesse encontro, diz Cordeiro, Wanderly afirmou que não haveria, em “hipótese alguma”, a possibilidade de repassar mais recursos para o Fundo de Saúde da PM. Segundo o coronel, naquela ocasião, o orçamento do fundo de saúde da PM já estava 80% executado.

O coronel disse que, durante a reunião, a secretária teria recomendado que a PM reconhecesse a dívida sobre os convênios de saúde. Na prática, essa recomendação significaria manter os convênios, mas sem condições de arcar com os pagamentos aos hospitais e clínicas este ano, deixando a dívida para 2014.

Cordeiro afirma que não concordou com a proposta de Wanderly, porque a medida, segundo ele, poderia resultar em uma punição por improbidade administrativa.

O coronel diz que a “única solução legal” para resolver o assunto é injetar recursos no Fundo de Saúde da PM. Durante a entrevista, o oficial ironizou ao dizer que outra alternativa é que o novo gestor de saúde da corporação determine a continuidade do serviço e responda civil e criminalmente por isso.

O G1 procurou a Secretaria de Planejamento do DF, o gestor do Fundo Constitucional do DF e o Comando da PM. Até a publicação desta reportagem, apenas a Polícia Militar havia respondido.

A corporação diz que todos os esclarecimentos acerca do afastamento do ex-chefe do Departamento de Saúde serão apurados em sindicância já instaurada pela Corregedoria.
Sindicância interna

O comandante-geral da PM, Jooziel Freire, disse que a sindicância interna aberta para apurar a conduta do coronel Cordeiro pode levar até três meses para ser concluída.

O coronel Cordeiro afirma que ainda não tomou conhecimento formal dessa investigação, mas que está tranquilo quanto aos resultados dela. Durante a entrevista, o oficial disse que não teme ser afastado da PM. "Eu tenho certeza absoluta do que eu estou fazendo. Eu estou respaldado na lei", disse Cordeiro.

Recursos para o Fundo de Saúde da PM
Na tarde desta terça-feira (3), a Câmara Legislativa do DF aprovou um projeto de lei, de autoria do Poder Executivo, que destina crédito suplementar de R$ 35 milhões para o Fundo de Saúde da Polícia Militar.

O projeto foi aprovado em regime de urgência e segue para sanção do governador Agnelo Queiroz. Segundo o GDF, a verba será utilizada para regularizar o funcionamento do plano de saúde dos policiais militares.

Veja a nota do governo DF, divulgada nesta terça-feira (3), sobre o caso dos convênios da PM:

"O governador Agnelo Queiroz disse que a suspensão dos planos de saúde dos policiais militares e seus familiares foi um ato de irresponsabilidade, que colocou em risco a vida das pessoas que trabalham pela segurança do DF. O governador disse ainda que todos os envolvidos nesse caso serão exonerados dos seus cargos. E, para resolver esse problema imediatamente, o governador Agnelo enviou um projeto de lei à Câmara Legislativa destinando mais R$ 35 milhões para a saúde da PM."

Inabilitado desobedece ordem de "parar" e atropela PM

 04/12/2013 - Juiz de Fora 

Rua Filonila Carlota de Jesus - Olavo Costa 

Na tarde dessa terça-feira(3), policiais militares atenderam uma ocorrência onde o condutor de uma motocicleta, marca Honda, modelo Biz, cor preta, ano 2007, JF/MG, recebeu ordem de parar o veículo.
J.L.S.T, 25, desobedeceu a ordem e atropelou um policial militar, tendo ambos caído ao solo, bem como a motocicleta.
O atropelado,39, e o atropelador,25, foram atendidos na UPA Norte, sofreram pequenas escoriações e foram liberados.
O inabilitado recebeu voz de prisão em flagrante delito e a motocicleta foi apreendida.
Na 7ª Delegacia foi lavrado o T.C.O.

Jovem perdeu R$ 3.400,00 para golpistas

04/12/2013 - Juiz de Fora
Imagem ilustrativa
Rua Halfeld -Centro 

Nessa terça-feira (3), por volta das 14:40 h, policiais militares atenderam uma ocorrência de extorsão.
Um jovem,18, alegou que um indivíduo de cor preta, trajando camisa de cor azul com listras amarelas, lhe entregou uma bolsa contendo relógios e pedras preciosas. Ato contínuo, se fez presente um indivíduo de cor clara, trajando calça de cor branca, camisa social de cor azul, que agradeceu e ofereceu-lhe uma recompensa por haver encontrado a sua bolsa.
A vítima deslocou-se em companhia dos indivíduos à Galeria Constância Valadares, teria recebido um embrulho com papel de presente, sendo orientada a deslocar-se à Loja Kika, onde receberia a recompensa.
A dupla teria solicitado que a vítima deixasse a carteira como garantia, tendo assim procedido.
A vítima efetuou o deslocamento e quando retornou, a dupla já havia evadido-se, tendo verificado que teria caído em um golpe e perdido R$3.400 que estariam em sua carteira.
Autores não foram localizados e a ocorrência foi registrada na 7ª Delegacia de Polícia Civil.

Quadrilha vendia vagas em faculdades de medicina

04 de Dezembro de 2013 - Juiz de Fora


Estudante de JF é suspeita de participar de esquema aplicado em 17 municípios

Por Tribuna

Vinte e uma pessoas foram presas na manhã desta terça-feira (3) por suspeita de envolvimento com uma quadrilha que vendia vagas em cursos de medicina de faculdades particulares nos Estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro. O grupo vinha sendo investigado pela Polícia Civil de Minas há pelo menos oito meses e chegou a movimentar milhões de reais na venda de vagas em instituições particulares mineiras e fluminenses. Em Juiz de Fora, uma estudante, 33 anos, foi detida em sua residência, no Bairro São Mateus, suspeita de ter comprado a transferência para a Faculdade Universidade Presidente Antônio Carlos (Unipac), considerada como vítima pela Polícia Civil. 

Ainda conforme a investigação, a aluna também é suspeita de angariar novos clientes para a quadrilha. As investigações apontaram que a organização criminosa auxiliava o candidato a ingressar ilicitamente no curso de medicina, cobrando pelo "serviço" valores que variavam entre R$30 mil a R$140 mil, dependendo da modalidade de fraude utilizada. O método podia ser aplicado por meio de telefone celular, ponto eletrônico, vaga direta, terceiros que faziam a prova no lugar do candidato ou pela falsificação de históricos escolares.

Além da equipe que realizou a prisão da estudante em Juiz de Fora, comandada pelo delegado Armando Avolio Neto, mais de 20 policiais civis da cidade, coordenados pela delegada regional Sheila Oliveira e pelo delegado Rogério Woyame, viajaram para o Rio de Janeiro para cumprir cinco mandados de prisão em Bangu e Nova Iguaçu, resultando na prisão de quatro mulheres e um homem. No total, a ação aconteceu paralelamente em 17 municípios mineiros e fluminenses, incluindo as duas capitais. As instituições envolvidas como vítimas são a Unipac de Juiz de Fora, PUC e Faminas de Belo Horizonte, Unec de Caratinga, UI de Itaúna, Unig de Itaperuna e Nova Iguaçu (RJ), Unifeso de Teresópolis (RJ), FMP de Petrópolis (RJ), Univaço de Ipatinga e Funjob de Barbacena. Entretanto, conforme a polícia, elas também serão investigadas na modalidade da venda direta.

No início da tarde, os 21 presos foram apresentados em Caratinga, município mineiro, onde teve início as investigações. Um funcionário público, 63 anos, e uma mulher, 37, são considerados os coordenadores do grupo. Entre os outros 19 detidos está um fazendeiro, vários estudantes de medicina, dentista, fisioterapeuta e um policial reformado do Rio, 60 anos. Com a quadrilha foram apreendidos cerca de R$ 500 mil em dinheiro, sendo U$ 25 mil, celulares, documentos, pontos eletrônicos, munições de uso restrito e um veículo de passeio.

Toda ação foi coordenada pelo superintendente de Investigações e Polícia Judiciária, delegado Jeferson Botelho. Segundo Botelho, os presos por envolvimento no esquema poderão responder por crimes como fraude de certames de interesse público, estelionato, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.

"As prisões e apreensões fecham uma etapa importante da investigação, mas o trabalho não termina aqui. Pelo contrário, vamos aprofundar os levantamentos a fim de solidificar ainda mais a nossa convicção de que desvendamos um esquema criminoso altamente rentável e que permitia a entrada de profissionais despreparados no mercado da medicina", ressaltou Botelho. A operação foi denominada "Hemostase" em referência ao conjunto de procedimentos cirúrgicos para estancar uma hemorragia.

Diretor administrativo e financeiro da Unipac de Juiz de Fora, Gilberto Esteves, informou no final da tarde desta terça que a instituição ainda não havia sido comunicada oficialmente a respeito da prisão da aluna, que cursava o terceiro período do curso de medicina. Segundo ele, a estudante não fez vestibular na Unipac e ingressou na universidade, no segundo período, por meio de um pedido de transferência. "Ela apresentou toda a documentação necessária, que estava legal, e foi aceita", explicou o diretor. Ele ainda ressaltou que o exame vestibular realizado pela Unipac é elaborado de forma terceirizada por uma fundação ligada a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). "Desse modo, podemos assegurar que nosso vestibular é seguro."

Dia de Santa Bárbara/ Criciúma/ Salvador-Bahia/Orientador Educacional/Perito Criminal/Santa Bárbara d'Oeste/Propaganda e saiba +

04/12/2013 

Dia de Santa Bárbara, padroeira dos artilheiros e dos mineiros. 
Feriado em Criciúma - SC
Dia do Orientador educacional
Dia do Perito Criminal

Dia Latino-americano da Propaganda, data escolhida em homenagem à fundação, em 4 de dezembro de 1936, em Buenos Aires, da "Asociación de Jefes de la Propaganda"

Nascimentos
1900 - Waldemar Levy Cardoso, último militar brasileiro a deter a parente de marechal (m. 2009).
1905 - Emílio Garrastazu Médici, presidente do Brasil (m. 1985).
1944 - Dennis Wilson, baterista, pianista e cantor dos Beach Boys (m. 1983).
1965 - Luma de Oliveira, modelo e empresária brasileira.
Falecimentos
1976 - Tommy Bolin, guitarrista estadunidense, ex-integrante do grupo Deep Purple (n. 1951).


1985 - Teixeirinha, considerado o pai da música regionalista gaúcha.
2003 - Maria de Arruda Müller, educadora e poetisa (n.1898).
2011 - Sócrates, futebolista brasileiro (n. 1954).