sábado, 19 de outubro de 2013

Ativistas de direitos dos animais e PMs entram em confronto em São Paulo

 19/10/13 
Manifestantes que defendem os direitos dos animais e policiais militares entraram em confronto na manhã deste sábado (19) após um protesto contra o Instituto Royal, na Rodovia Raposo Tavares, entre os quilômetros 55 e 56, em São Roque, no interior de São Paulo.

Para dispersar os manifestantes, que bloquearam os dois sentidos da rodovia e queriam se aproximar da sede do instituto, os policiais usaram bombas de efeito moral. Houve também depredação e fogo em veículos da Polícia Militar e da imprensa.

Desde a noite dessa quinta-feira (17) ativistas então no local. Na madrugada dessa sexta-feira (18), os manifestantes invadiram o instituto e levaram os animais. Eles acusam o instituto maltratar cães da raça beagle, ratos e outros animais usados em pesquisas laboratoriais.

Por meio de nota, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência informou que o Instituto Royal é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), criada para promover o desenvolvimento e a pesquisa de tecnologias inovadoras. “O instituto realiza estudos de avaliação de risco e segurança de novos medicamentos. Todos os seus experimentos são conduzidos de acordo com protocolos utilizados internacionalmente”, diz o texto, ressaltando que as pesquisas atendem a todas as exigências feitas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Agência Brasil / Jornal O Tempo

Você aí! Antes de babar no Facebook e no Twitter em defesa dos bandidos que invadiram o laboratório, quero lhe falar dos bichos que sua saúde já matou

19/10/2013 às 6:37
Aquelas pessoas que invadiram o Instituto Royal, depredaram o laboratório, destruíram pesquisa e roubaram os animais são criminosas. Apenas isso. A imprensa, mais uma vez, está fazendo outro-ladismo, como se, nesse caso, houvesse duas verdades, o bom senso no meio, equidistante das posições extremas. Trata-se de uma mentira, de uma falácia. Há apenas um lado sensato nisso tudo.

Houvesse evidências de maus-tratos dos animais, vá lá; houvesse indícios de que estavam sendo submetidos a procedimentos injustificados e injustificáveis, daria para compreender a mobilização — jamais a invasão e a depredação; isso é crime em qualquer hipótese. Mas não há nada disso. Ao contrário. O que se sabe até agora aponta que lá trabalham pessoas sérias, que fazem um serviço que é do interesse de todos nós, inclusive daqueles imbecis que protagonizaram a pantomima violenta, com a participação de uma subcelebridade, que se tornou notória, quando tinha um programa de televisão, pela parvoíce. Não conseguiu ficar nem na Rede TV… Se ninguém ainda tentou contratá-la, eis a hora.

Que tempos estes, em que os covardes permitem que prosperem os idiotas. O sujeito que eventualmente está lendo este texto pronto a verter a baba hidrófoba, responda para si mesmo, não para mim: 
a) vai abrir mão de tomar remédios quando ficar doente?;
b) vai abrir mão de vacinar os filhos que tem ou que um dia terá; 
c) se e quando um ente querido cair vítima de algum mal, vai tentar convencê-lo a recusar o tratamento que lhe for dispensado?

Você aí, que está pronto a dizer cretinices no Facebook e no Twitter. Sim, você, moça saudável, com todos os dentes. Você, rapagão cheio de saúde, que logo mais vai pra balada. Sabem quantas drogas foram testadas em beagles, macacos, ratos, gatos, coelhos, porquinhos-da-índia e outras fofuras para que vocês pudessem exibir tanta saúde? Para que a mamãe de vocês — a mãe hipotética, a mãe simbólica — não morresse de câncer de mama ou de útero; para que o papai não morresse precocemente de câncer na próstata; para que a vovó pudesse chegar com saúde aos 80 anos?

Não sabem? Então parem de perder seu tempo e vão estudar! Essa ferramenta que você têm aí na mão não serve apenas para que expressem seus sentimentos, seus rá, rá, rá, seus kkkkk e outras glossolalias. Também serve ao estudo, à pesquisa, à reflexão. Há uma enorme diferença entre torturar os bichinhos e usá-los para testar medicamentos. Não há um só país do mundo que não recorra a esse expediente.

Vi ontem uma senhora na TV. Parece ser uma das organizadoras do ato criminoso. Com a convicção de que só os ignorantes são capazes, dizia que já há maneiras de testar medicamentos sem recorrer aos animais. É mesmo? Quais? A lei que temos, que protege os bichos, já beira o temerário. Criminaliza o uso dos bichos nos testes científicos caso exista um meio alternativo. A questão é saber quem define isso. O militante? O delegado de polícia? O promotor? Por que diabos, afinal, cientistas, professores, profissionais gabaritados submeteriam os bichos a eventuais sofrimentos inúteis. Seria porque eles são pessoas más, à diferença dos invasores do laboratório, que seriam, então, pessoas boas?

E o Ministério Público?
Não é possível que profissionais sérios e que empresas que fazem um trabalho honesto vivam sob o signo da suspeição porque alguns malucos decidiram que não aceitam mais que animais sejam usados pela ciência. O promotor Wilson Velasco Júnior, atenção!, abriu inquérito em dezembro de 2012 — há quase um ano — para apurar as denúncias de maus-tratos no Instituto Royal. Até agora, ele não chegou a nenhuma conclusão? O MP tem competência legal e recursos para recorrer a especialistas, que podem tirar as dúvidas dos promotores. Uma perícia no laboratório teria bastado para demonstrar que tudo estava nos conformes. Mas quê…

Coisas assim acabam acontecendo porque, enquanto dura um procedimento como esse, é evidente que a empresa fica sob suspeição e se transforma em alvo potencial de trogloditas. Agora diz o doutor que eventuais provas foram danificadas pelos terroristas. É patético! Anos de pesquisa podem ter se perdido ali. Se alguma droga foi ministrada aos cães para testar reação, sem o cuidado dos especialistas para minimizar eventuais efeitos adversos, podem é ficar doentes. Vale dizer: esses caras não prestam nem para proteger gente nem para proteger cachorro.

A condescendência de vários setores ditos formadores de opinião com o baguncismo que chegou às ruas em junho está dando nisso aí. Ninguém mais quer conversa. Se acha que está certo, vai e invade, ocupa, quebra, põe fogo. Em junho, havia gente com tocha acesa na mão, a sapatear no teto do Congresso. Outros depredavam o Itamaraty. Jornalistas de TV chamavam aquilo de “manifestação pacífica”, embora perturbada por alguns “infiltrados”. Sei…

Os canalhas que hoje partem para o pau, para a ação direta, para a depredação têm a certeza absoluta — e não sem razão — de que encontrarão pela frente uma imprensa compreensiva, cordata, amiga, que se pela de medo das redes sociais. Vai que alguém fale mal da emissora no Facebook e no Twitter… Boa parte do jornalismo se tornou refém de delinquentes. 

Com o laboratório destruído, com anos de pesquisa jogados no lixo, tendo de enfrentar trogloditas reacionários, fascistoides, apesar de tudo isso, os representantes do laboratório é que estavam, de algum modo, na defensiva.

Mais uma vez, os bandidos foram transformados em heróis, e as vítimas é que tiveram de se explicar. Isso está virando uma rotina. Podem apostar: não vai acontecer nada com eles. Ninguém será condenado nem preso. Estamos indo de uma barbárie a outra sem passar pelo estágio da civilização.

Por Reinaldo Azevedo

Centenário de Vinícius de Moraes em Doodle Google

19/10/2013
Vinícius de Moraes
Informação geral

Nascido Marcus Vinicius de Moraes

Nascimento 19 de outubro de 1913
Local de nascimento Rio de Janeiro, RJ
Data de morte 9 de julho de1980 (66 anos)
Local de morte Rio de Janeiro, RJ


Poeta essencialmente lírico, o que lhe renderia a alcunha "poetinha", que lhe teria atribuído Tom Jobim, notabilizou-se pelos seus sonetos

Conhecido como um boêmio inveterado, fumante e apreciador do uísque, era também conhecido por ser um grande conquistador.

O poetinha casou-se por nove vezes ao longo de sua vida. 


Tarde em Itapoã - Vinícius e Toquinho


Um velho calção de banho
O dia pra vadiar
Um mar que não tem tamanho
E um arco-íris no ar
Depois na praça Caymmi
Sentir preguiça no corpo
E numa esteira de vime
Beber uma água de coco
É bom
Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã
Enquanto o mar inaugura
Um verde novinho em folha
Argumentar com doçura
Com uma cachaça de rolha
E com o olhar esquecido
No encontro de céu e mar
Bem devagar ir sentindo
A terra toda a rodar
É bom
Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã
Depois sentir o arrepio
Do vento que a noite traz
E o diz-que-diz-que macio
Que brota dos coqueirais
E nos espaços serenos
Sem ontem nem amanhã
Dormir nos braços morenos
Da lua de Itapuã
É bom
Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã

Durou pouco. Eu sabia. Os baderneiros do Rio já estão à solta. Lei existe! O que falta é coragem....Reinaldo Azevedo

18/10/2013  às 22:50

Durou pouco. Eu sabia. Os baderneiros do Rio já estão à solta. Lei existe! O que falta é coragem. Ou: Querem provar que certos estão os que mandam as lei à “zerda”

Lá vou eu com mais uma dos dois-correguenses. Não dou ponto sem nó. Quando defendi que os bandidos mascarados que são presos fossem enquadrados na Lei de Segurança Nacional, sabia que a acusação de crime de “formação de quadrilha ou bando” dificilmente é aceita pelos juízes. Fica fácil descaracterizar: “Senhor Bandoleiro 1, Vossa Senhoria (canalha que depreda bens públicos e privados merece respeito no Brasil) conhece o Senhor Bandoleiro 2, o Senhor Bandoleiro 3 e o Senhor Bandoleiro N?”. Não, meritíssimo! Ele não conhece. Não, meritíssima, eles não se conhecem. Eles só se juntam para quebrar tudo a cada manifestação. O conluio se dá de outra maneira. Não há propriamente uma organização. “Então está todo mundo solto.”
E assim será. De volta às ruas, na próxima manifestação, o 1, o 2, o 3 e o N se juntam de novo. Mas, claro!, eles não formam uma quadrilha. São, como diria o poeta Gonçalves Dias em “I Juca Pirama”, apenas “troços guerreiros” (atenção: lê-se “trôço”, com o “o” fechado”; não digo o que é; quem consultar no dicionário não esquece mais). Leiam trecho do que informa a Folha Online. Volto em seguida.
*
Após determinar a liberação de 22 pessoas presas na manifestação da última terça-feira no Rio, a Justiça mandou soltar mais 31 pessoas na tarde desta sexta-feira (18). Com a decisão sobe para 53 o número de manifestantes presos e autuados no crime de formação de quadrilha que tiveram liberdade concedida. Todos são maiores de idade.
A juíza do caso, que antes havia endurecido e substituído a prisão dos acusados de flagrante para provisória, voltou atrás e determinou a liberdade dos 31 presos. Em sua decisão, publicada na tarde desta sexta-feira, a juíza Cláudia Pomarico, da 21ª Vara Criminal, afirmou que não é possível provar que os presos formavam de fato uma quadrilha e nem que tenham sido eles os responsáveis por depredações verificadas durante a manifestação.
“A lei e a jurisprudência exigem que se tenham indícios suficientes de autoria e materialidade para a conversão da prisão em flagrante em preventiva. A materialidade pode se encontrar fundamentada nos danos sofridos pelos patrimônios públicos e particulares. Porém, a autoria está esvaziada, na medida em que não se pode afirmar coerentemente que as pessoas detidas foram as responsáveis pela prática dos crimes noticiados. Diga-se ainda que aos detidos foi imputado o crime de associação criminosa, previsto no artigo 288, paragrafo único, do código penal. Tal delito não se pode comprovar numa situação flagrancial, pois para sua prática exige-se estabilidade e ato isolado não configura estabilidade, tampouco vínculo entre os associados e permanência”, afirma a juíza.
Na quinta-feira, outra juíza já havia determinado liberação de outros 20 presos autuados em flagrante por formação de quadrilha, dano ao patrimônio público, roubo e incêndio. Daniela Alvarez Prado, juíza da 35ª Vara Criminal, interpretou que, por não terem antecedentes criminais e pelo fato de a polícia não ter explicado em detalhes nos autos do processo quem teria cometido qual crime, eles não deveriam permanecer presos.
“Em prestígio aos princípios fundamentais constitucionais do direito à liberdade e da presunção de inocência, tão caros a um Estado de direito democrático, o processo penal pode seguir seu rumo respeitando a instrução e o resultado final sem implicar na máxima agressão que é o aprisionamento”, afirma a magistrada no despacho.
Os presos que agora tiveram liberdade decretada fazem parte do grupo que foi preso nas escadaria da Câmara Municipal por volta das 23h30 da terça-feira. Um cerco policial deteve todos que estavam na escadaria. A reportagem estava presente no momento da detenção. As pessoas que estavam nas escadarias não participavam de depredações no momento da detenção. Os detidos na ocasião formaram dois grupos, levados para duas delegacias diferentes em ônibus da polícia.
(…)
Voltei
Existe algo de errado com leis que permitem que gente assim fique solta? Acho que sim. É o que dizem o bom senso e o senso comum. Mas há uma penca de doutores a afirmar que não, né? Como o Brasil, com o concurso desses sábios, é o paraíso da justiça, então eles devem estar certos…
A cada dia, tenta-se provar por A mais B que, no país, agem bem os que mandam as leis à zerda.
Por Reinaldo Azevedo
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/

Quase 300 pessoas são detidas em operação de combate a jogos ilegais no Estado

18/10/2013
Parte do material apreendido em uma das cidades mineira
Parte do material apreendido em uma das cidades mineira
Parte do material apreendido em uma das cidades mineiras

JULIANA BAETA

Durante a operação Fukujin, realizada em todo o Estado pela Polícia Militar com o objetivo de combater os jogos ilegais, 285 pessoas foram presas nessa quinta-feira (17). Além disso, 96 máquinas caça-níqueis, três armas de fogo, munição, 140 comprimidos de estimulante sexual e cerca de R$ 270 mil entre moeda nacional, cheques e euros foram apreendidos.

De acordo com o balanço, 53 dos detidos eram de Juiz de Fora, na Zona da Mata, 48 foram presos em Montes Claros e dois na Divisa Alegre, no Norte de Minas, 44 em Divinópolis, na região Centro-Oeste do Estado, 27 em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, 22 em Barbacena, na região Central, 21 em Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte, 19 em Poços de Caldas, oito em Pouso Alegre e oito em Lavras, no Sul de Minas, 12 em Ipatinga, no Vale do Aço, 11 em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, seis em Patos de Minas, no Alto Paranaíba, três em Unaí,na região Noroeste de Minas, e um em Nanuque, no Vale do Mucuri.

Mais de 70 mandados de busca e apreensão foram cumpridos, e meia tonelada de papel com anotações do jogo do bicho, além de vários materiais que comprovam o jogo como blocos de anotações, talões e quadros de aviso de apostas e resultados de jogo, foram apreendidos.

Segundo o superintendente de Investigações e Polícia Judiciária, delegado Jeferson Botelho, o nome da operação faz uma referência aos sete deuses da boa sorte, fortuna e felicidade da mitologia japonesa. “Essas práticas ilegais constituem fator de preocupação social, fomentando o vício e desestruturando famílias. Os dados obtidos nos permitem ainda conseguir informações de quadrilhas envolvidas na prática de outros crimes, como lavagem de dinheiro, por exemplo”, conclui.

Na operação, foram mobilizados 997 policiais civis e 328 viaturas. Os detidos foram ouvidos e liberados, por se tratar apenas de contravenções penais. Eles serão convocados a comparecer em audiência na Justiça, podendo ser condenados a até seis meses de prisão e pagamento de multa ou serviços prestados a comunidade.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Krokodil - A droga que consome a carne humana


MAIS PARTES
Lágrimas de Krokodil - Parte 1
Há várias teorias que tentam explicar o motivo de a Sibéria estar sendo inundada por narcóticos. Visitamos o coração do comércio local de heroína e conhecemos pessoas diretamente afetadas pela droga.

Leia também: Lágrimas de Krokodil
http://www.vice.com/pt_br/vice-news/lagrimas-de-krokodil-parte2

O LADRÃO DA IGREJA - CENAS DO CAMINHO - Violante Pimentel- Blog Besta Fubana

18/10/2013

O LADRÃO DA IGREJA

Havia numa cidade do interior do Rio Grande do Norte um rábula, que se destacava pelo empenho com que fazia a defesa dos réus pobres. Quase sempre a sentença do Juiz era pela absolvição. Impressionavam a todos a perspicácia e o poder de persuasão que o rábula exercia sobre o julgador. Ele tinha o dom da oratória e as suas defesas orais atraíam uma grande platéia. Apesar de não ter diploma de advogado, esse homem, que era servidor público, era dotado de grande Inteligência e exerceu essa atividade durante vários anos. Nessa época, década de 50, a cidade era muito pequena e atrasada, e as ocorrências delituosas eram quase sempre ligadas a furtos de animais.
Num certo dia, houve uma ocorrência diferente na cidade, quando um ladrão conseguiu entrar na Igreja de São Judas Tadeu, e levar todo o dinheiro das coletas que o vigário guardava numa gaveta. O dinheiro era resultante das ofertas dos fiéis e devotos de São Judas Tadeu. O homem foi preso e respondeu a processo criminal. Como não podia pagar advogado, o juiz nomeou o conhecido rábula para fazer a sua defesa.

A defesa do rábula, nesse processo, excedeu a todas as expectativas, constituindo-se uma peça “sui generis”:

“-Senhor Juiz, o acusado Manoel Manu está sendo julgado por um ato que não pode ser considerado crime! O que ocorreu, na verdade, foi um verdadeiro milagre de São Judas Tadeu! Foi o santo que apareceu em sonho a Manoel Manu e sussurrou ao seu ouvido que podia levar aquele dinheiro, para amenizar as necessidades por que vinha passando. São Judas Tadeu ficou com pena desse pobre homem, da miséria em que vive! Ele tem mulher e filhos em casa com fome, e por isso o Santo lhe deu o dinheiro, dizendo assim: “Meu filho, este dinheiro não é meu. Eu não preciso de dinheiro. Este dinheiro foi o povo que trouxe. É do povo com fome. Pode levar o dinheiro. E ele levou!!! Que crime ele cometeu? Se houve um criminoso, o criminoso é São Judas Tadeu, que deu ao réu, todo o dinheiro da Igreja. Então, quem deve ser processado é São Judas Tadeu! É ele quem deve ser julgado, como réu deste processo! E é importante lembrar que São Judas Tadeu age com o consentimento de Deus! E Deus pode tudo. Se ele não quisesse que o acusado levasse o dinheiro, teria impedido! Mas Deus não impediu! Se não impediu, é porque não viu nada errado! Se Deus não viu nada errado, então não existe crime!”

E o acusado foi absolvido!

http://www.luizberto.com/Blog Besta Fubana

Polícia desmonta rede e prende 12 por tráfico de drogas

Duas quadras de escolas de samba são interditadas na cidade

18/10/2013  - Juiz de Fora 

As quadras das escolas de samba Real Grandeza e Turunas do Riachuelo foram interditadas nesta semana por falta de documentação exigidas pela legislação e estão impossibilitadas de realizarem novos eventos. Na manhã desta sexta-feira (18), funcionários da Secretaria de Atividades Urbanas (SAU), juntamente com o Corpo de Bombeiros, estiveram na sede da Real Grandeza para realizar a interdição, que dura por tempo indeterminado. O principal motivo está relacionado com a falta do auto de vistoria do Corpo de Bombeiros. Na terça-feira, o Turunas foi temporariamente fechado em um ação isolada da SAU. 

Por meio de nota, a secretaria informou que ambas as ações ocorreram pela falta de documentação relativa às exigências contidas na legislação vigente. Segundo o subcomandante da Companhia de Prevenção e Vistoria do Corpo de Bombeiros, tenente George Santana, no caso da Real Grandeza, uma advertência foi emitida à escola pela corporação em julho de 2011. Após esta primeira notificação, a escola entrou com um projeto de regularização do auto de vistoria. "Depois disso, eles (Real Grandeza) ficaram muito tempo parados e sem movimentar o projeto. Pela persistência nas irregularidades, conforme consta na legislação, no início do ano emitimos a primeira multa", conta. Em agosto, foi enviada a segunda penalidade, no valor de R$ 2.001,28. "Passados 30 dias, já teríamos permissão de fechar o local, o que acabou acontecendo." 

Conforme explica o assessor de comunicação do 4º Batalhão de Bombeiros Militar (4ºBBM), capitão Marcos Moreira Santiago, caso haja descumprimento na determinação, os proprietários podem ser detidos por desobediência. "Enquanto não apresentarem o projeto e ele passar por aprovação, a casa não pode funcionar", diz. 

Segundo o presidente da Real Grandeza, Luiz Carlos Masson, já existe o projeto de regularização, em fase de finalização técnica. "A quadra está toda reformada, arrumada e com uma ótima estrutura. Contratamos empresa de engenharia credenciada para realizar o projeto e agora estamos aguardando a aprovação e vistoria do Corpo de Bombeiros." Contudo, de acordo com o tenente Santana, o projeto está em tramitação com a empresa responsável desde o dia 11 de junho e ainda não foi devolvido à corporação para análise.

Ainda de acordo com o tenente, outras casas de shows estão sendo periodicamente avaliadas e há possibilidade de novas interdições. "Atualmente, apenas a boate K2 permanece interditada. As outras que fechamos já regularizaram a situação", explica.

Evento é mantido
O presidente do conselho deliberativo do Turunas, José Adriano da Silva, explica que a escola está trabalhando para regularizar a situação. Ele acrescenta que, apesar da interdição, o evento programado para esta sexta na sede da escola foi autorizado pela Prefeitura. Segundo o assessor do secretário da SAU, Paulo César Mariano, a direção do Turunas acionou o órgão pedindo a liberação do evento de moda em virtude do baixo público que estará presente. "Liberamos o evento por não demandar alta produção musical. Em seguida, o local será interditado novamente", explica.