sábado, 3 de agosto de 2013

Júri condena 25 PMs a 624 anos de prisão por mortes no Carandiru

03/08/2013Márcio Pinho e Nathália Duarte  - Do G1, em São Paulo
Os 25 policiais e ex-policiais militares julgados pela participação no chamado “massacre do Carandiru”, em 2 de outubro de 1992, foram considerados culpados de homicídio qualificado e responsabilizados por 52 mortes, sendo sentenciados a 624 anos de reclusão em regime inicialmente fechado. A sentença foi lida pelo juiz Rodrigo Tellini de Aguirre Camargo na madrugada deste sábado (3). "Houve inequívoco abuso de poder", disse o juiz em sua sentença.

Os réus, porém, poderão recorrer da sentença em liberdade. A advogada de defesa dos réus, Ieda Ribeiro, afirmou que irá recorrer da decisão. Os policiais também perderam o cargo público ainda em exercício, mas essa decisão só vai valer depois de julgados todos os recursos.

O júri teve início na segunda-feira (29), no Fórum Criminal da Barra Funda, Zona Oeste de São Paulo, com a escolha dos sete jurados – todos homens.

Cada um dos jurados respondeu a quatro quesitos por réu e referente a 73 mortes relacionadas no processo. Por isso, foram, ao todo, 7,3 mil perguntas. Assim como solicitado pela promotoria, o júri absolveu os réus da acusação de homicídio de 21 presos, restanto o julgamento sobre os demais 52 detentos mortos.

Os quatro quesitos respondidos pelos jurados foram: materialidade do crime, autoria do crime, absolvição/condenação e qualificadora. A materialidade avalia se o detento de fato foi morto. A autoria questiona o jurado se aquele policial foi o autor do crime. A pergunta seguinte questionou se havia opção pela absolvição. O jurado, então, definiu se houve qualificadora, ou seja, emprego de recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

(O G1 acompanhou o julgamento em tempo real desde segunda-feira.

Os réus foram: Valter Alves Mendonça, Luiz Antonio Tavares, Carlos do Carmo Brígido Silva, Ítalo Del Nero Júnior, Carlos Alberto Siqueira, José Carlos do Prado, Marcos Gaspar Lopes, Ariovaldo dos Santos Cruz, Roberto Alves de Paiva, Valquimar Souza Gomes, Pedro Laio Moraes Ribeiro, Antonio Aparecido Roberto Gonçalves, Marcos Heber Frederico Junior, Raphael Rodrigues Pontes, Alex Morello Fernandes, Benjamin Yoshida de Souza, Marcelo Gonzalez Marques, Carlos Alberto Santos, Edson Pereira Campos, Salvador Modesto Madia, Eno Aparecido Carvalho Leite, Luiz Augusto Gervásio, Mauro Gomes de Oliveira, Roberto Lino Soares Penna, Silvério Benjamin da Silva e Walter Tadeu de Andrade.

À época do massacre na Casa de Detenção, na Zona Norte da capital, os réus integravam as Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), tropa de elite da Polícia Militar.

Lá dentro, eles teriam efetuado mais de 300 disparos no segundo andar, terceiro pavimento, do Pavilhão 9.

O júri havia sido determinado com 29 réus. Dois deles, no entanto, morreram, um passa por avaliação de sanidade mental e outro responde a processo separadamente.

Os policiais respondiam inicialmente por 73 mortes. Nesta sexta, porém, o promotor Fernando Pereira pediu que os réus respondessem por apenas 52 mortes.

Ao todo foram ouvidas quatro testemunhas de acusação, sendo uma pessoalmente e três em vídeo, e seis de defesa, sendo duas em vídeo e quatro pessoalmente. Das que foram ouvidas pessoalmente, duas não puderam ter seu depoimento acompanhado pela imprensa e pelo público por serem testemunhas protegidas. Dos 25 réus, apenas cinco foram interrogados.

Primeiro julgamento
No primeiro julgamento do caso, em 21 abril deste ano, 23 policiais militares foram condenados pela morte de 13 presos. A pena foi de 156 anos de prisão para cada, mas eles recorrem em liberdade. Três dos 26 réus que eram julgados foram absolvidos. A sentença foi lida pelo juiz José Augusto Nardy Marzagão, que presidia o júri.

As absolvições foram pedidas pelo promotor Fernando Pereira da Silva, que também solicitou aos jurados que desconsiderassem duas das 15 vítimas. Segundo ele, esses detentos foram mortos por golpes de arma branca, o que pode significar que foram assassinados pelos próprios presos. Por isso, os 23 PMs foram condenados por 13 mortes.

Os julgamentos do massacre no Carandiru ocorrem mais de 20 anos após a invasão na Casa de Detenção, na Zona Norte de São Paulo. A ação terminou com a morte de 111 presos após a Polícia Militar entrar no Pavilhão 9 para controlar uma rebelião.

Antes deste júri, desde 2 de outubro de 1992, somente um acusado havia sido julgado: o coronel Ubiratan Guimarães. Ele foi condenado em 2001 a 632 anos de prisão, em júri popular, por ter dirigido a operação. Em 2006, o júri foi anulado pelos desembargadores do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). Meses depois da absolvição, Ubiratan foi morto a tiros no apartamento onde morava, nos Jardins.

O processo do Carandiru tem ao todo 57 volumes, 111 apensos e 50 mil páginas. Por conta do número de réus, a Justiça desmembrou o caso em quatro partes ou júris diferentes, correspondentes aos andares invadidos. O critério será julgar o grupo de policiais militares que esteve em cada um dos pavimentos onde presos foram mortos. Novos julgamentos estão previstos para outubro deste ano e janeiro de 2014.

O segundo júri dia a dia
O primeiro dia de júri teve depoimentos de testemunhas de acusação, como o perito da Polícia Técnico-Científica de São Paulo Osvaldo Negrini Neto, que já havia falado no primeiro bloco do julgamento, em abril. Ele voltou a afirmar que a versão dos PMs de que agiram para se defender não se sustenta e que não havia indício de confronto.

Após o depoimento foram exibidas gravações de depoimentos do primeiro bloco do julgamento. Um dos vídeos foi do depoimento de Antonio Carlos Dias, presidiário que sobreviveu ao massacre. Também foram mostrados os depoimentos do ex-detento Marco Antonio de Moura e do ex-diretor da Divisão de Segurança e Disciplina do Carandiru, Moacir Santos.

A terça-feira (30) foi marcada por poucos depoimentos inéditos, exceto pela contribuição de duas testemunhas arroladas pela defesa e mantidas sob sigilo, cujos conteúdos das falas não puderam ser acompanhados pelos réus e por jornalistas.

Falaram pessoalmente Pedro Franco de Campos, na época Secretaria da Segurança Pública, e o então governador de São Paulo, Luiz Antonio Fleury Filho. Ambos já haviam dado seu testemunho no primeiro bloco do julgamento do caso. Campos voltou a afirmar que a entrada da Polícia Militar no presídio foi autorizada por ele, com base nas informações que recebia do coronel Ubiratan Guimarães, comandante da operação, e de Antonio Filardi, à época assessor para Assuntos Penitenciários da Secretaria de Segurança Pública. Fleury também reafirmou o que já havia defendido em depoimento anterior. “A entrada no presídio foi legítima e necessária. Isso eu reafirmo. Eu não dei a ordem, mas se estivesse no meu gabinete, com as informações que eu recebi, eu teria dado a ordem", afirmou.

Quatro oficiais foram interrogados na quarta-feira (31), quando voltaram a afirmar que agiram em defesa após agressões e tiros dos detentos. A sessão durou mais de 15 horas.

O depoimento do quinto réu, o tenente-coronel Salvador Modesto Madia, ficou para a quinta-feira (1º). Ele também disse ser inocente, e assumiu ter disparado, porém depois de ter sido alvo dos presos. No dia houve também a exibição de vídeos da defesa e da acusação.

Nesta sexta-feira (2), defesa e acusação tiveram cinco horas cada, entre falas, réplica e tréplica, para debater. Ao final das exposições dos promotores Fernando Pereira e Eduardo Olavo Canto Neto e da advogada Ieda Ribeiro, os réus se reuniram para definir a sentença.

Corintianos são libertados na Bolívia após 5 meses presos, diz Itamaraty

02/08/2013Felipe Néri e Renan Ramalho - Do G1, em Brasília

Os cinco corintianos que permaneciam presos na cidade de Oruro, na Bolívia, foram libertados por volta de 18h30 no horário local (19h30 em Brasília) desta sexta-feira (2), informou o Ministério das Relações Exteriores. De acordo com o Ministério da Justiça, os torcedores retornam no sábado ao Brasil e devem chegar em Guarulhos às 13h.

Eles foram presos no dia 20 de fevereiro com outros sete torcedores, soltos em junho, sob suspeita de causarem a morte do adolescente Kevin Espada, de 14 anos, no jogo entre Corinthians e San José pela Libertadores.

A decisão judicial para libertar os corintianos foi emitida nesta sexta, com a rejeição de recurso da família de Spada e do clube San José contra a libertação dos brasileiros. Na semana passada, o Ministério Público da Bolívia concluiu que não havia provas contra os brasileiros. Kevin estava na arquibancada e morreu após ser atingido pelo disparo de um sinalizador.

A decisão é fruto de um acordo firmado pelo Ministério da Justiça com a defesa dos torcedores e a Justiça boliviana para liberar os corintianos. O time brasileiro ofereceu o pagamento de US$ 50 mil à família do garoto como indenização. A negociação foi viabilizada pela Defensoria Pública da União e pelo Ministério Público do Distrito de Oruro.

No último dia 24, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, afirmou que os cinco corintianos que permanecem presos deveriam ser libertados nas horas seguintes, o que acabou não acontecendo, por causa do prazo para recursos.

Em 9 de junho, desembarcaram em São Paulo os outros sete corintianos que também estavam presos no país vizinhoem razão da morte do adolescente boliviano durante a partida de futebol.

'Preocupação'
Em nota, o Itamaraty disse que desde a prisão, a presidente Dilma Rousseff "preocupação com a situação dos brasileiros" ao presidente da Bolívia, Evo Morales.

"Os ministros das Relações Exteriores e da Justiça tomaram providências imediatas para garantir a dignidade dos brasileiros detidos e o respeito a todos os seus direitos. Também foi oferecida ao governo boliviano cooperação jurídica para auxiliar no esclarecimento do episódio que levou à morte do jovem boliviano Kevin Espada", diz o comunicado.

O Ministério das Relações Exteriores também disse que a Embaixada do Brasil em La Paz "prestou toda assistência consular e jurídica a esses brasileiros, com empenho em assegurar o respeito aos seus direitos, inclusive no que se refere à garantia de condições minimamente dignas de detenção e ao adequado seguimento dos trâmites legais pertinentes".

"Essa assistência jurídica foi prestada a partir do momento em que o Governo brasileiro foi informado da detenção. A Embaixada em La Paz manteve contato constante com as autoridades bolivianas para tentar obter uma solução satisfatória para a questão. Diplomatas da Embaixada do Brasil em La Paz – inclusive o Embaixador – fizeram visitas regulares aos detidos, algumas das quais em companhia de parlamentares e outras autoridades brasileiras"

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Supremo rejeita recursos de Rita Lee contra condenação por danos morais

02/08/2013 
Mariana Oliveiira
Do G1, em Brasília

O Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou recursos apresentados pela cantora Rita Leecontra decisões que a condenaram a pagar indenizações a sete policiais de Sergipe por danos morais. Com isso, outras 25 ações semelhantes que estavam paradas no Tribunal de Justiça de Sergipe devem ser retomadas.

Em abril, ela foi condenada pela Turma Recursal do TJ-SE a pagar R$ 5 mil para cada um dos sete policiais militares que trabalhavam durante um show em janeiro, na Barra dos Coqueiros.

Na ocasião, a roqueira interrompeu o show para reclamar da ação dos policiais que revistavam o público em busca de drogas. A cantora utilizou palavras de baixo calão para ofender os militares por entender que eles estavam sendo agressivos.

A defesa de Rita Lee apresentou recursos ao TJ contra a condenação, que foram negados. Então, ela recorreu ao Supremo. Os pedidos da cantora não chegaram a ser analisados por nenhum ministro, mas foram recusados administrativamente pela Secretaria Judiciária do tribunal por ausência de "repercussão geral", quando o caso se repete e decisão do STF deve ser seguida pelas demais instâncias.

A defesa ainda poderá apresentar recursos ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) ou recorrer com outros argumentos ao Supremo.

Além dos sete processos em que a cantora já foi condenada, há ainda mais 25 ações contra Rita Lee e que ainda não foram julgadas no TJ de Sergipe. A análise das ações estava parada à espera de uma decisão do STF, como os recursos não foram analisados, os processos serão retomados, segundo o advogado Plínio Karlo, que defende os policiais.

"O Supremo não admitiu os recursos. O processo ainda não acabou, mas, acho que, nessa situação, o caso deve se encaminhar para a execução, o pagamento das indenizações", disse Plínio Karlo.

Vendedor é suspeito de pagar R$ 2.500 a matador

02 de Agosto de 2013 - Juiz de Fora 


Um vendedor de 29 anos foi preso pela Delegacia Especializada em Homicídio suspeito de ser o mandante do assassinato da atendente de telemarketing Andressa Aparecida Minervino Hauck, 26, ocorrido no último dia 30, no distrito de Paula Lima, na Zona Rural. Ele teria contratado um homem para executar o crime pela quantia de R$ 2.500. O vendedor foi capturado, no início da noite de quinta-feira, no Bairro Recanto dos Lagos, na Zona Nordeste, depois que as investigações apontaram o paradeiro dele. A prisão ocorreu menos de 36 horas após o homicídio. O delegado à frente do caso, Rogério Woyame, solicitou à Justiça a prisão temporária do suspeito, válida por 30 dias. O vendedor foi conduzido para o Ceresp. O executor do crime, conforme a polícia, já foi identificado, mas ainda não foi localizado pela equipe. 

O inquérito apontou que o suspeito preso teria feito contatos com a vítima por meio das redes sociais, em outubro de 2012. No notebook dele, que foi apreendido, os policiais encontraram conversas entre o vendedor e a atendente. Em seu depoimento na delegacia, ele negou participação no crime.

Em abril de 2013, sabendo que Andressa iria trabalhar numa empresa de telemarketing, ele teria ingressado no mesmo local. Para comprovar a suspeita, a polícia ouviu diversas testemunhas no Bairro Paula Lima, que confirmaram que o vendedor, por diversas ocasiões, ameaçou a vítima e sua família, inclusive tendo ameaçado o marido dela. Para fazer a ameaças, o vendedor iria até o local usando um veículo Golf, preto, de propriedade da noiva dele, ou a própria motocicleta CG 150 de cor vermelha. 

A polícia constatou que o suspeito vinha acompanhando toda a rotina de Andressa, inclusive pela internet. Em abril, ela registrou um boletim de ocorrência contra ele, alegando perturbação, uma vez que o suspeito estaria indo até a casa dela, fazendo ameaças. Conforme a Polícia Civil, esse registro não resultou em investigação na época, porque a vítima precisava ter representado contra o suspeito oficialmente na delegacia, o que não foi realizado. 

A atendente de telemarketing foi assassinada com quatro tiros ao desembarcar de um ônibus e seguir a pé para casa. Um homem de bicicleta teria atirado seis vezes contra ela. Familiares ainda tentaram socorrer a vítima, mas ela já teria chegado morta na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Norte. O homicídio chocou moradores da localidade considerada pacata e revoltou parentes e amigos de Andressa, que não teria tido chance de se defender.

Sistema de abastecimento da cidade será interrompido no próximo domingo

02/08/13 - Juiz de Fora 
No próximo domingo, 4, a Cesama irá realizar uma paralisação no sistema de abastecimento da cidade. A interrupção no fornecimento de água, feita de meia-noite às 15 horas do domingo, será necessária para execução das obras de expansão do sistema, que consistem na interligação da nova adutora de São Pedro e da estação de bombeamento (booster) - junto ao Parque de Exposições - à Terceira Adutora.

A Cesama lamenta os transtornos causados, mas lembra que esta é uma importante obra que contribuirá para melhorias significativas no sistema de distribuição de água do município. A orientação é para que todos os usuários economizem água já no sábado, dia 3. A regularização total do abastecimento deve acontecer durante a segunda-feira, 5 de agosto.

*Outras informações com a Assessoria de Comunicação da Cesama, pelo telefone 3239-1255. 

Dengue - Saúde recomenda que população não descuide no combate

JUIZ DE FORA - 02/08/2013 - 18:12

Apesar das baixas temperaturas nesta época do ano, a Secretaria de Saúde alerta a população para que não descuide na prevenção e no combate à dengue. O clima frio mascara a falsa sensação de equilíbrio dos focos do mosquito Aedes aegypti, que não proliferarem nesta época. Mas os ovos continuam sendo depositados nos criadouros pelas fêmeas e sobrevivem por mais de um ano.

Segundo o coordenador de campo do Departamento de Vigilância Epidemiológica e Ambiental (DVEA), Juvenal Marques Franco, os agentes de Combate a Endemias (ACE) continuam encontrando focos dentro das casas visitadas diariamente. “É nesta fase do ano que os moradores devem intensificar a eliminação de criadouros nas suas residências, já que por volta de outubro e novembro as temperaturas vão voltar a subir e os ovos voltarão a eclodir. Caso a prevenção não seja feita ao longo de todo o ano, a situação pode se tornar alarmante nas épocas de clima mais quente”, enfatiza o coordenador.

Para a chefe do DVEA, Mônica Santana, a tarefa de eliminar os focos de dengue é um esforço conjunto entre a população e as equipes de saúde. “Além de cuidar do nosso quintal, da nossa casa, precisamos ficar atentos quanto ao que os nossos vizinhos estão fazendo para evitar a dengue. Se ficar claro que não está havendo um esforço de todos, é preciso denunciar. Nosso Disque Dengue existe pra isso,” explica Mônica, lembrando que o número é 3690-7290.

Denúncias de suspeitas de focos e imóveis abandonados que possam contribuir para a proliferação do mosquito devem ser feitas às equipes de Endemias. Após o chamado, agentes de endemias visitarão o local para verificar se a denúncia procede, vistoriar os possíveis criadouros e também realizar o tratamento focal dos mesmos.

De acordo com dados apresentados pelo DVEA esta semana, já foram notificados 5.801 casos de dengue na cidade, sendo 5.258 confirmados, 535 descartados e oito ainda aguardam resultados.

Confira dicas para evitar a proliferação da dengue:

Acondicionar adequadamente o lixo;
Eliminar pratos de vasos de plantas ou mantê-los sem água parada;
Manter bebedouros de animais limpos e trocar a água diariamente;
Manter as caixas de água limpas e devidamente tampadas;
Eliminar adequadamente os pneus ou mantê-los abrigados das chuvas;
Manter limpas as calhas e demais possíveis depósitos de água suspensos;
Manter as piscinas tampadas, com algum tipo de cobertura que evite o acúmulo de água;
Manter os tampos de vasos sanitários e ralinhos de banheiro fechados;
Manter limpas bandejas de ar condicionado e geladeiras que possam acumular água;
Vedar com cimento os cacos de vidro nos muros, que podem acumular água;

*Informações com a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Saúde pelo telefone 3690-7389.

SECRETARIA DE SAÚDE

Guarda Municipal acompanha alunos da UFJF em aula nas trilhas do Morro do Cristo

JUIZ DE FORA - 02/08/2013 - 17:34
Uma aula diferente. Essa foi a motivação que levou cerca de 50 alunos do curso de Geografia da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) às trilhas do Morro do Cristo nesta sexta-feira, 2. Eles foram guiados pela Guarda Municipal, departamento da Secretaria de Administração e Recursos Humanos (SARH), realizando os percursos de subida e descida por dentro da mata, onde a professora Cássia de Castro Martins Ferreira fez várias paradas para abordagem do tema climatologia. 

Durante o trajeto, que durou cerca de três horas, foi possível sentir o que são os microclimas existentes num mesmo município. Na área urbana há uma temperatura; ao entrar na mata de bambuzal, outra sensação térmica; e ao descer, em meio à vegetação mais densa, com árvores de maior porte, nova mudança. "Vocês perceberam que, quando subíamos, entre a mata de bambus, havia radiação solar, com menos umidade, e estava bem mais quente que aqui, onde se percebe bastante umidade", demonstrou a docente em um dos pontos da trilha com mata. Detalhes de vegetação também foram apontados, como a presença de arbustos rasteiros, característicos de mata secundária.

Além da bela vista da cidade, na parte superior do morro, os universitários tiveram uma lição ao ar livre. A professora aproveitou para falar das características topográficas da cidade, usando os exemplos à sua frente, no grande cenário de montanhas ocupadas por moradias. Sobre a região central, ela destacou a pouca presença de áreas verdes, o que leva a um desconforto térmico nos períodos de calor. Também levou ao conhecimento de todos o fato de o Rio Paraibuna ter tido seu curso retificado no passado, e a área original de seu leito aterrada, dando lugar ao vale onde se assenta o Centro da cidade.

Desde 2010, a Guarda Municipal realiza vistorias preventivas no Morro do Cristo, com o objetivo de minimizar a prática de ilícitos, proteger este importante patrimônio natural e paisagístico do município e prevenir a ocorrência de incêndios. O apoio da Guarda à incursão dos estudantes foi solicitado com base neste trabalho. 

* Informações com Assessoria de Comunicação da SARH pelo telefone 3690-8552.

SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO E RECURSOS HUMANOS

Menino raptado em Lagoa de Baixo é ouvido na delegacia de Salinas

02/08/2013 
Do G1 Grande Minas

O adolescente de 11 anos que estava desaparecido desde o dia 20 de julho, e foi encontrado em Cotia (SP), está sendo ouvido na delegacia de Salinas, no Norte de Minas. Luan Rodrigues chegou de São Paulo na manhã desta quinta-feira de (1), acompanhado por uma equipe do Conselho Tutelar de Salinas e de Fruta de Leite.

Segundo informações da Polícia Civil, Luan Rodrigues entrou em um carro, que seria roubado, com um casal dentro. O garoto estava na porta de casa, onde mora com os avós em Lagoa de Baixo, distrito de Rubelita.

Ainda de acordo com a PC, Jane Kelly do Prado, de 22 anos e o homem, que não teve o nome divulgado, saíram da cidade com o menino. O homem teria deixado o menino e a mulher em um trevo em Fruta de Leite, e de lá eles teriam conseguido uma carona para Montes Claros(MG), onde pegaram um ônibus para Cotia.

A Polícia Civil informou também que Jane Kelly deveria estar cumprindo prisão domiciliar em Salinas por roubo. Já em São Paulo, a suspeita teria entrado em contado com a irmã, que mora em Salinas, e dito que só entregaria a criança para ela. A irmã então, informou a localização do menino ao Conselho.

A Políca ainda não sabe a motivação do crime, mas informou que o menino disse que teria entrado no carro por vontade própria. Jane Kelly do Prado foi ouvida e liberada, após assinar um termo circusntanciado. O outro suspeito está foragido.

O Cadete da PM morreu depois de ser baleado dentro de Batalhão em BH

02/08/2013
Um cadete do Curso de Formação de Oficiais (CFO) da Polícia Militar morreu no fim da tarde desta sexta-feira depois de ser baleado dentro do 5º Batalhão da Polícia Militar, Bairro Gameleira, Região Oeste de Belo Horizonte. Ele participava de uma instrução de tiro e as circunstâncias em que foi baleado ainda não foram esclarecidas.

De acordo com a Polícia Militar, o cadete se tornaria oficial da corporação no fim deste ano. A aula de tiro já havia acabado quando ele foi baleado. Segundo a assessoria de imprensa da corporação, o tiro teria sido disparado quando era feita a limpeza e organização das armas. O caso está sendo tratado como incidente.

O tiro atingiu o abdômen do militar, que chegou a ser levado para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, mas não resistiu ao ferimento e morreu. O fato ocorreu por volta das 17h e, segundo a PM, até as 18h a família do cadete ainda não havia sido contatada. Por isso, a identidade do militar não foi divulgada.

A PM destacou ainda que será instaurado um procedimento para investigar as circunstâncias em que o cadete foi baleado.

Jornal Estado de Minas 

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O cadete José Camargos Sales Filho era casado, deixa um filho de 8 anos e, antes de entrar para o curso de formação, atuava como bombeiro militar. 

Estava no 3º ano do CFO e se formaria em novembro deste ano.

Pedro Meyer é condenado e polícia está à procura do ex-bancário

02/08/2013 
Rosildo Mendes - Hoje em Dia

Flávio Tavares/Arquivo
Pedro Meyer é acusado de pelo menos 16 estupros em BH e Contagem

A Polícia Civil está à procura do ex-bancário Pedro Meyer Ferreira Guimarães, de 55 anos e que foi condenado a 13 anos e quatro meses de prisão em regime fechado nessa quinta-feira (1º). Ele foi condenado pelo estupro de uma jovem há 16 anos, em Belo Horizonte.

Na sentença, proferida pelo juiz substituto Alexandre Cardoso Bandeira da 8ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), foi negado ao réu o direito de recorrer em liberdade. Além disso, foi expedido pela Justiça um mandado de prisão contra o ex-bancário e, até a tarde desta sexta-feira (2), o acusado de estuprar pelos menos 17 mulheres, ainda não havia sido preso. 

Em abril, Pedro Meyer, que ficou conhecido como o "Maníaco do Anchieta" e é suspeito de estuprar 17 menores durante a década de 1990 em Belo Horizonte e Contagem, voltou às ruas da capital. Segundo o Fórum Lafayette, o defensor de Pedro Meyer, Lucas Laire Faria de Almeida entrou com um pedido de Habeas Corpus na 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que foi acatado. No documento, o defensor alegou que havia excedido o prazo de instrução do processo, alegando ainda que nos autos estaria faltando a complementação do laudo de sanidade mental do acusado.

Das 11 acusações encaminhadas contra o “Maníaco do Anchieta” pela Polícia Civil, dez foram consideradas prescritas e arquivadas, uma vez que já venceu o prazo de 16 anos para o julgamento, que vigorava na lei à época dos crimes. Conforme a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), Pedro Meyer, deixou o presídio Inspetor José Martinho Drummond, em Ribeirão das Neves, no dia 10 de abril, amparado por um Alvará de Soltura.

O caso 
Pedro Meyer é acusado de violência sexual contra 17 mulheres, na década de 1990, em Belo Horizonte e Contagem, na Grande BH. Entre as vítimas estão duas mulheres que foram estupradas juntas, no bairro Nacional, em Contagem. O crime aconteceu em 2001, quando as vítimas tinham 16 e 18 anos. Uma outra mulher teria sido abusada em 1994, no bairro Cidade Nova, região Nordeste de BH. Na época ela tinha 11 anos.