domingo, 7 de julho de 2013

Manutenção de comandantes militares é irregular, diz dirigente de entidade

Por Vasconcelo Quadros - iG São Paulo | 07/07/2013 10:00
Agência Brasil
Comandantes Enzo Per i(Exército), Juniti Saito(Aeronáutica) e Moura Neto (Marinha)

Denúncia encaminhada ao Ministério Público Federal de Brasília pelo sargento reformado Marcelo Machado, presidente da Associação Nacional dos Militares do Brasil (ANMB) - entidade que representa militares da ativa e da reserva -, sustenta que os comandantes do Exército, general Enzo Peri; da Marinha, almirante Julio Soares de Moura Neto; e da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, estão sendo mantidos irregularmente nos cargos.

Com mais de 70 anos, os três, segundo argumenta em ofício o presidente da entidade, ultrapassaram o limite de idade da “expulsória” definido pela Constituição e pelo Estatuto dos Militares (Lei 6880) - pelo qual a reforma se dá aos 68 anos - e estão impedindo a promoção de outros oficiais generais aos postos de comando das Forçadas Armadas.

Ele cita também a Lei Complementar 97/99, que impede a permanência em postos de comando dos militares reformados por idade, o que é o caso dos três. A mesma lei, segundo Machado, só permitiria a permanência em postos de comando desde que os indicados pelo governo estejam em situação de reserva remunerada. No Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro que chega aos 70 anos deixa automaticamente a função. É a chamada expulsória. 

Conforme a representação encaminhada ao MPF, com informações retiradas do site oficial das três Forças, Julio Soares, Saito e Enzo Peri já têm completos, respectivamente, 70, 71 e 72 anos. Os três foram empossados em 2007 pelo ex-ministro da Defesa Nelson Jobim, no início do segundo mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e estão sendo mantidos pela presidente Dilma Rousseff.

Procurado pelo IG, o ministro da Defesa, Celso Amorim, disse, por meio da assessoria de imprensa, que não comentaria a denúncia. A indicação ou exoneração dos comandantes das Forças Armadas, que têm status de ministros e funcionavam como órgãos distintos na Esplanada antes da criação da Defesa, é de livre nomeação da Presidência da República.

O dirigente da entidade sustenta que o Palácio do Planalto faz vistas grossas ao que determina a legislação por medo de mexer na área mais sensível do governo diante do quadro de instabilidade gerado com as recentes manifestações.

“A meu ver e de boa parte da tropa, é a garantia que o governo tem de manter as FFAA no cabresto”, afirma Marcelo Machado, que está coordenando a mobilização de associados da ANMB - entidade inexpressiva, mas que representa militares das Forças Armadas, dos corpos de bombeiro e policiais militares - para uma manifestação na próxima terça-feira na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

O protesto é contra a corrupção e por melhores salários, mas na pauta estará também o que ele chama de passividade dos comandantes do militares diante dos baixos salários e da crise política e econômica que o País vem enfrentando. 
“Os comandantes militares têm se comportado como meras figuras decorativas em nossos pleitos e reivindicações. Não sentem o peso da inflação em seus soldos, que são compostos por gratificações, diárias e outros aditivos que a grande maioria da tropa não tem”, cutuca o militar. Ele diz que pediu providências ao MPF como cidadão e afirma que o governo administra com artifícios políticos a insatisfação generalizada no meio militar.

Antes da eclosão da crise política provocada pela onda de manifestações, a manutenção de Enzo Peri, Juniti Saito e Julio Soares tinha como objetivo evitar estremecimento do governo com a área militar por causa da Comissão Nacional da Verdade (CNV). A mesma entidade, embora inexpressiva e ligada a grupos políticos de direita, chegou a pedir que a CNV investigasse também os exageros cometidos pelas organizações de esquerda durante os anos de chumbo.

Os coordenadores da CNV criaram um canal de interlocução com Exército, Marinha e Aeronáutica por meio dos três comandantes e sempre argumentaram que qualquer mexida nesses cargos poderia interromper o fluxo de informações indispensáveis para reconstituir os crimes da ditadura militar e esclarecer o paradeiro dos desaparecidos políticos.

Resende vence Tupi-MG na presença de pouco mais de 200 torcedores

07/07/2013 

Por GLOBOESPORTE.COM
Resende, RJ

Mesmo com o time desfalcado, sem seus principais jogadores, o Resende bateu o líder do grupo A6, Tupi-MG por 1 a 0, na tarde deste domingo, no estádio do Trabalhador, em Resende, interior do Rio de Janeiro. O único gol da partida saiu dos pés do meia Hiroshi e foi comemorado por um pouco mais de 200 torcedores. 

O resultado do confronto fez o Resende respirar, pois ainda não tinha pontuado no campeonato. A equipe fluminense se mantém na 3ª posição, com três pontos. Já os mineiros permanecem na ponta da tabela, com seis pontos. 

Na quarta rodada, no próximo domingo (14) o Tupi-MG folga e o Resende joga, mais uma vez em casa, no estádio do Trabalhador, contra o Araxá, às 15h. 

Anfitriões dominam, mas visitantes dão trabalho 
O Resende teve controle, quase total, no primeiro tempo. A equipe manteve a estratégia declarada pelo técnico Paulo Campos antes da partida e correu para o ataque. E aos 26 minutos, depois de um cruzamento pela direita e falha da zaga, a bola caiu nos pés de Hiroshi, que não desperdiçou a chance e bateu para o fundo da rede adversária. 

No segundo tempo, o Tupi-MG acordou e pressionou muito os jogadores, principalmente o goleiro Arthur. A equipe mineira, com quatro atacantes em campo, criou mais chances de finalização, mas não teve êxito. Para complicar mais a vida do Resende, o zagueiro Marcelo recebeu dois cartões amarelos e foi expulso nos últimos minutos de jogo, que foram sofridos para os donos da casa. Mesmo assim, conseguiram segurar o placar até o fim.

Traficantes são suspeitos de matar casal após homem enterrar a própria mãe no quintal, em Venda Nova

07/07/2013 08:49 - Atualizado em 07/07/2013 08:49

Danilo Emerich - Hoje em Dia

Uma denúncia anônima levou a Polícia Militar a descobrir nesse sábado (6) um crime bárbaro na região de Venda Nova, em Belo Horizonte. Traficantes do bairro Minas Caixa mataram um casal no início de junho. A motivação do duplo homicídio seria o fato de o homem ter matado a própria mãe e enterrado o corpo dela no quintal da casa.

Segundo a PM, uma ossada humana foi encontrada enterrada debaixo de um tanque de lavar roupas, no quintal de uma residência, na rua N. A informação é que se trata de Alinete Rosa da Silva, de 52 anos, que teria sido assassinada em dezembro pelo filho, Amilton Eustáquio da Silva, de 29 anos. Exames ainda irão comprovar a identidade do cadáver.

Traficantes do bairro teriam ficado sabendo do crime e assassinado o filho e a mulher dele, identificada apenas como Jaqueline. Após amarrar o casal, os traficantes aplicaram a técnica conhecida como “micro-ondas” na mulher, incendiando o corpo em meio a pneus. O corpo de Jaqueline foi localizado na casa, em avançado estado de decomposição e carbonizada. Já o cadáver de Amilton ainda não foi localizado.

Segundo a Polícia Militar, a autoria do assassinato do casal é apontada como de Rafael Jonathan Magalhães, de 26 anos, e Fernando Lélis Oliveira da Silva, de 21 anos. Eles são conhecidos no bairro como de alta periculosidade e com muitas passagens por crimes diversos. A dupla suspeita ainda não foi localizada.

Desmilitarização da polícia - Protesto reacende debate

07/07/2013
Em Belo Horizonte, postura da polícia mediante os manifestantes foi tachada de agressiva e desnecessária

RAQUEL SODRÉ

As imagens de policiais lançando bombas de gás lacrimogêneo e atirando balas de borracha contra manifestantes durante os protestos que ocuparam as ruas de todo o Brasil no último mês trouxeram de volta para a pauta de discussões um assunto desconhecido para a maioria das pessoas: a desmilitarização da polícia brasileira.

Defendida por especialistas e por conselho da Organização das Nações Unidas (ONU), a proposta acaba com o modelo adotado pelo país, que separa o policiamento ostensivo do investigativo, unificando suas ações em uma única entidade, de natureza civil.

Tal mudança não significa que a polícia será pacífica e desarmada, incapaz de enfrentar situações de risco, segundo o professor de direito penal Túlio Vianna, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). “É mais uma questão de mentalidade, treinamento e cultura do que de deixar de usar a força quando ela se fizer necessária”, explica, reforçando o argumento de que a estrutura, a hierarquia e a formação da Polícia Militar distanciam a corporação do cidadão.

O especialista esclarece que, desmilitarizando, haveria a mudança de alguns pontos fundamentais. O policiamento ostensivo e preventivo passaria a ser realizado também pela Polícia Civil. “É muito mais efetivo, prático e barato. Gastamos uma grande soma de dinheiro para manter uma máquina que é redundante”, defende Vianna.

Hierarquia. Além disso, ainda haveria mudanças na hierarquia. Os policiais de cargos – e não mais patentes – mais baixos seriam subordinados somente a seu chefe direto, ao contrário do que ocorre hoje. E podendo executar tanto funções de patrulhamento como de investigação, “o policial teria uma possibilidade de carreira mais inteligente”, afirma.

A reformulação também chegaria à formação dos agentes de segurança. “O resquício cruel da ditadura militar treina os policiais para o combate e, não, para proteger o cidadão. Ele é treinado para eliminar o criminoso”, explica o professor. Com a desmilitarização, o foco da polícia seria a cidadania e os direitos civis, favorecendo abordagens mais humanas. Por fim, seria extinta a Justiça Militar.

Cautela. Nesse processo, entretanto, é preciso ter cautela. O professor Roberto Kant de Lima, do Departamento de Segurança Pública da Universidade Federal Fluminense (UFF), alerta que somente a desmilitarização não é suficiente. “A polícia, de uma maneira geral, tem um comportamento ostensivo. Ela atua somente quando os conflitos se tornam policiáveis, e o trabalho de administração de conflitos é deixado de lado”, explica.

Para ele, deve-se ter o cuidado de não deixar de lado outro fator de muita violência e desigualdade, que é o treinamento da Polícia Civil brasileira, e recomenda que se pense conjuntamente. “Tem que haver uma transformação na missão, na ideologia da polícia”, defende.

PECs da desmilitarização no Brasil
Existem no Brasil duas Propostas de Emenda Constitucional (PEC) em tramitação que propõem ou possibilitam a desmilitarização da polícia.

PEC 432/2009 – A proposta, em tramitação na Câmara dos Deputados, visa à unificação das polícias Civil e Militar dos Estados e do Distrito Federal, além da desmilitarização do Corpo de Bombeiros. O documento também pretende dar outras funções para as Guardas Municipais.

PEC 102/2011 – Permite que cada Estado opte por unificar suas polícias em uma única corporação civil, que terá funções de polícia judiciária, apuração de infrações, polícia ostensiva, administrativa e preservação da ordem pública. A PEC está em tramitação no Senado.

07/07/2013 - Anderson Silva foi nocauteado no 2º Round

Anderson provocou durante toda a luta e deixou alguns golpes de Weidman entrar. Em um deles, fingiu que estava balançado. E foi aí que a luta acabou. 
O estadunidense não quis saber se era brincadeira ou não, foi para cima e acertou um direto no queixo do rival. Anderson caiu já nocauteado, mas ainda tomou mais alguns golpes antes de a luta ser encerrada.

Acidente de Boeing 777 nos EUA, deixa ao menos 2 mortos

06/07/2013 20:50 h - Atualizado em 07/07/2013 03:19 h
Do G1, em São Paulo
Ao menos duas pessoas morreram após um avião do tipo Boeing 777 sofrer um acidente enquanto pousava no Aeroporto de San Francisco, nos Estados Unidos, informou a chefe dos bombeiros na cidade, Joanne Hayes-White, em entrevista coletiva neste sábado (6).

"Até o momento há duas fatalidades associadas com esse incidente", disse ela, por volta das 20h20 (hora de Brasília), em entrevista veiculada por emissoras americanas de TV.

De acordo com a chefe dos bombeiros de São Franciso, Joanne Hayes-White, as duas pessoas foram encontradas mortas fora do avião. "Meu entendimento é que elas foram encontradas na pista", disse ela. As duas vítimas eram portadoras de passaportes chineses, segundo o Ministério dos Transportes da Coreia do Sul.

O avião trazia 291 passageiros e 16 tripulantes, totalizando 307 pessoas, afirma uma nota divulgada pela empresa Asiana Airlines, que operava o voo. O comunicado diz ainda que o voo OZ214 partiu do Aeroporto Inernacional Incheon, em Seul, na Coreia do Sul, e seguiu até o Aeroporto de San Francisco neste sábado.

O agente especial do FBI Dave Johnson afirmou aos jornalistas que não há sinais de que o acidente esteja ligado a um atentado terrorista.

O prefeito de São Francisco disse que todos os passageiros do vôo 214 foram contabilizados. Das 307 pessoas a bordo, duas morreram, 182 foram levadas a hospitais (das quais 49 ficaram feridas gravemente) e 123 permanecem no terminal do aeroporto, sem ferimentos, afirmou o chefe dos bombeiros durante a entrevista coletiva.
Representantes da Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) e do Comitê Nacional pela Segurança no Transporte (NTSB, na sigla em inglês) estão investigando as causas do acidente, afirma uma nota oficial das instituições. O governo sul-coreano e a companhia Asiana Airlines também enviarão neste domingo suas respectivas equipes para San Francisco para ajudar nas investigações.

De acordo com um dos funcionários da empresa Asiana Airlines, um dos quatro pilotos do voo 214 é Lee Jeong-min. "O nome do piloto é Lee Jeong-min, e ele é um veterano piloto com longa experiência", disse o funcionário, que pediu anonimato. "Nosso comitê de investigação está investigando o acidente em San Francisco", disse ele à agência de notícias Reuters.

Resgate
De acordo com a chefe dos bombeiros de San Francisco, o acidente ocorreu às 11h27 (hora local). Quando o resgate chegou, muitas pessoas já estavam saindo da aeronave para ficar em segurança, disse ela.

Um vídeo publicado no YouTube mostra a fumaça causada pelo incêndio no avião (veja aqui). Imagens exibidas pela emissora americana de TV "CNN" mostram que a aeronave perdeu um pedaço da cauda e partes da fuselagem superior foram incendiadas e destruídas. A emissora diz que o avião rodou após tocar a pista do aeroporto, enquanto pegava fogo.

Em um comunicado divulgado na internet, a Asiana Airlines disse estar "investigando a causa específica do incidente, assim como os danos causados para os passageiros". Segundo a empresa, 141 passageiros do avião eram chineses, 77 eram sul-coreanos, 61 eram americanos e um era japonês. Os demais não foram identificados na nota da empresa.

Aeroporto fechado
O Aeroporto de San Francisco foi fechado logo depois do acidente, informou a FAA. Mais tarde, duas pistas foram reabertas.

O aeroporto está a cerca de 20 quilômetros da área urbana de San Francisco. Aviões que deveriam aterrissar no local estão sendo enviados para aeroportos em Oakland, Sacramento e outras localidades, afirma a "CNN".

A Asiana Airlines é uma das maiores de companhias aviação da Coreia do Sul ao lado da Korean Air, ainda de acordo com a emissora.

Passageiro
O executivo da Samsung David Eun, que relatou no Twitter ser um dos passageiros do voo, afirmou em mensagens na rede social que a maioria das pessoas parece ter sido retirada da aeronave sem problemas. Há feridos entre eles, ainda de acordo com o executivo.

"Bombeiros e agentes trabalhando no resgate por todos os lados. Eles estão retirando os feridos. (...) Tentando ajudar as pessoas a permanecer calmas", disse Eun, em seu Twitter.

O avião que caiu em San Francisco é o segundo Boeing 777 a sofrer um acidente grave em cinco anos, afirma o jornal "New York Times". Em janeiro de 2008, uma aeronave do mesmo tipo operada pela empresa British Airways teve um acidente no Aeroporto de Heathrow, em Londres, após um voo vindo de Pequim, na China.

No acidente ocorrido na Grã-Bretanha, só uma pessoa ficou seriamente ferida entre os 152 passageiros e a tripulação do avião, disse o "New York Times". Uma investigação sobre as causas do acidente, na época, indicou que gelo acumulado nos tubos de combustível pode ter contribuído para a queda do avião.
Imagem publicada no Twitter de David Eun, que afirma ser um dos passageiros do voo, mostra pessoas saindo do Boeing 777 após acidente no Aeroporto de San Francisco (Foto: Reprodução/Twitter/Eunner)
Bombeiros atuam em avião que sofreu acidente em San Francisco (Foto: Reprodução/KTVU/CNN)
Imagens apontam que o avião perdeu parte da cauda e pegou fogo (Foto: Reprodução/KTVU/CNN)
Imagem mostra acidente com avião ocorrido em Aeroporto de San Francisco (Foto: Reprodução/KTVU/CNN).


Saiba mais

sábado, 6 de julho de 2013

PM prendeu homem que portava revólver municiado

06/07/2013 -  Juiz de Fora
Imagem ilustrativa
Rua da Estação - Igrejinha 
Neste sábado(6), por volta de 01:50 h, policiais militares suspeitaram das atitudes de um indivíduo e o abordaram.

Wiverson Caique dos Reis, 19, lançou um objeto ao solo, ao ser vistoriado ficou constatado se tratar de um revólver, marca Taurus, com três cartuchos intactos de calibre 32.

Recebeu voz de prisão em flagrante delito por porte ilegal de arma de fogo e juntamente com o material arrecadado foi conduzido ao 3º D.P onde a ocorrência foi registrada.

PM prendeu um assaltante no Centro da cidade

06/07/2013 - Juiz de Fora 

Rua Marechal de Deodoro - Centro
No início deste sábado(6), policiais militares atenderam uma ocorrência de roubo.

A vítima,33, repassou as características dos assaltantes e narrou que um deles havia lhe pedido para acender um cigarro; que o segundo elemento surgiu com uma faca e lhe subtraíram R$75,00.

Durante o rastreamento os militares abordaram Wendel Francisco Rosa,34, arrecadaram uma faca, R$50,00, sendo o indivíduo reconhecido pela vítima como um dos autores.

No 7º D.P a prisão em flagrante delito foi ratificada.

PM prendeu dois homens que portavam drogas/ PM recapturou foragido da justiça

06/07/2013 - Juiz de Fora
Imagens ilustrativas
Rua São João Batista - Parque Guarani
Nessa sexta-feira(5), por volta das 20:00 h, policiais militares abordaram dois homens saindo de uma residência.

Vanderley V. Silva, 37, e Jonathan W.Costa, 26, portavam seis pedras de crack e conduziam um aparelho de televisão, 21 polegadas, marca LG e R$140.

Os autores receberam voz de prisão em flagrante delito e juntamente com o material arrecadado foram apresentados no 4º Distrito Policial onde a ocorrência ocorreu o registro da ocorrência.
Rua Elmaia Cunha - Ipiranga
Nessa sexta-feira, por volta das 23:50 h, policiais militares suspeitaram das atitudes de um indivíduo.

Abordaram Diogo S. Nascimento,21,que possuía em seu desfavor um mandado de prisão em aberto.

Recebeu voz de prisão e a ocorrência foi encerrada no 1º D.P.

Justiça deixa Bejani inelegível por 8 anos

06 de Julho de 2013 - Juiz de Fora 

Por Renato Salles

A juíza da 1ª Vara Empresarial de Registros Públicos, Fazenda Pública e Autarquias Municipais de Juiz de Fora, Roberta Araújo de Carvalho Maciel, julgou procedente ação civil pública proposta pelo Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MP), que acusa o ex-prefeito Carlos Alberto Bejani (PSL) de enriquecimento ilícito e prática de irregularidades administrativas durante seu primeiro mandato à frente da Prefeitura, entre 1989 e 1992. 

Na sentença publicada na semana passada, a magistrada determina a suspensão dos direitos políticos de Bejani por oito anos. O ex-chefe do Executivo também terá que pagar multa civil correspondente a duas vezes os danos causados ao erário municipal apontados no processo. O montante deverá ser definido pela Corregedoria Geral de Justiça de Minas Gerais, que irá converter cerca de 20 operações consideradas irregulares em moeda corrente, com as devidas correções. Também serão acrescidos juros de mora de 1% ao mês. A decisão passa a valer a partir do momento em que o processo for considerado transitado em julgado, entretanto, a defesa de Bejani já afirmou que irá recorrer em 2ª instância.

"Já fui informado, mas ainda não fui notificado sobre a decisão. De qualquer forma, já estamos preparando um recurso. É inadmissível uma decisão como essa sem que haja uma prova conceitual. Considero uma decisão arbitrária", afirmou o ex-prefeito. Ainda de acordo com a sentença da magistrada, Bejani também pode ficar impedido de estabelecer contratos com o Poder Público ou receber quaisquer tipos de incentivos fiscais ou creditício, direta ou indiretamente. A determinação também prevê a "perda em favor do município de Juiz de Fora de todos os bens e valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio do requerido até o valor total do dano causado". Publicada no último dia 24, a decisão em primeira instância acontece quase 11 anos após o início da tramitação do processo, em julho de 2002.

Problemas recentes
Em fevereiro, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) já havia condenado Bejani a devolver R$ 155 mil aos cofres públicos. O valor seria referente a juros cobrados da PJF pelo ex-prefeito, em sua primeira gestão. À época, alegando dificuldades para pagar o 13º salário para o funcionalismo público, repassou recursos próprios ao Município, operação considerada irregular pela conselheira relatora Adriene Andrade, durante sessão da Segunda Câmara do TCE em 2008, que determinou o ressarcimento de todo o valor do empréstimo, estimado em aproximadamente R$ 2,3 milhões.

A defesa apresentou recurso afirmando que o montante já havia sido incorporado à receita da Prefeitura, não podendo ser contabilizado novamente. Assim, a última decisão do pleno do TCE foi de que acontecesse devolução apenas da diferença dos juros cobrados pelo mercado e aqueles praticados por Bejani. Segundo o órgão, descontada a inflação, as taxas bancárias no período giravam em torno de 7%, enquanto o ex-prefeito havia cobrado 17,7%. No ano passado, o ex-chefe do Executivo teve sua candidatura à Câmara Municipal indeferida pelo TRE, que entendeu que a renúncia ao mandato de prefeito em 2008, às vésperas da abertura de processo de cassação pelo Legislativo, infringiu a Lei da Ficha Limpa, com pena de oito anos de inelegibilidade. Nos dois casos, a defesa apresentou recursos.

MP questiona três ex-prefeitos
Além da decisão publicada na última semana, Bejani terá que prestar mais esclarecimentos à Justiça por conta de um pacote de pelo menos 13 novos processos movidos pelo Ministério Público (MP) em que aparece arrolado como réu. Todas as peças foram apresentadas no primeiro semestre de 2013. A maioria é por denúncias de atos de improbidade administrativa, como dano ao erário e violação aos princípios administrativos. Dois processos são ações civis públicas. Somados, os valores questionados nas ações em tramitação nas 1ª e na 2ª varas da Fazenda Pública Municipal ficam próximos de R$ 30 milhões.

No início da semana, a Tribuna tentou ter acesso aos processos para identificar o teor dos questionamentos. Porém, por terem entrado em tramitação recentemente, houve dificuldade em consultar as peças. Apesar de apresentar caráter público, a maioria estava nas mãos de juízes ou de advogados dos envolvidos. A reportagem também tentou ter acesso às iniciais dos processos junto à assessoria do MP, mas, até esta sexta-feira (5), não havia obtido respostas.

Apenas um documento estava disponível no momento em que a reportagem visitou as varas de registros da Fazenda Municipal. Trata-se de ação de improbidade administrativa, protocolada pelo promotor de Justiça, Paulo César Ramalho, pela recorrente renovação de contrato com empresa especializada em radiologia, que teria sido feita sem a realização de processo licitatório, durante o segundo mandato de Bejani. Na causa, com valor estipulado em R$ 1 mil, também aparece o atual diretor-presidente da Empav e ex-prefeito, José Eduardo Araújo. Os nomes de integrantes do secretariado da segunda administração bejanista também são citados em algumas ações.

"Cada cabeça pensa a sua maneira. Respeito muito o trabalho feito pelo Ministério Público, mas acho exagerado o número de ações que o MP tem entrado contra mim e contra meu secretariado. Minha equipe tinha juristas experientes e até juiz aposentado. Pessoas competentes que não permitiriam que nada de errado fosse feito. Pergunto: qual foi o prejuízo que deixei para Juiz de Fora? Não assinei nenhum cheque. Qualquer procedimento que não seja legal não chega na mesa de prefeito, governador ou presidente. Há profissionais competentes para evitar isso. Não sei o porquê desse rancor contra mim. Não vou aceitar ser feito de saco de pancada em jogo político. Vou até o Supremo se for preciso", defende-se Bejani. Nesta sexta-feira, a Tribuna tentou contato com José Eduardo Araújo, mas, segundo a assessoria da Empav, o ex-prefeito estava em viagem.

O nome de outro ex-chefe do Executivo local também consta nos processos propostos pelo MP em 2013. Juntamente com Bejani, que o sucedeu no cargo de prefeito, Tarcísio Delgado é arrolado como réu em uma das ações de improbidade por violação dos princípios administrativos. A causa é estipulada em R$ 1 mil. "Não fui comunicado e nem intimado. De qualquer forma, estou tranquilo. Tenho certeza absoluta de que não houve nada errado em minha administração", afirma Tarcísio.