sexta-feira, 14 de junho de 2013

Jovens de BH se reúnem no sábado e prometem manifestação tão impactante quanto a de São Paulo

14/06/2013 12:20 
Amanda Paixão - Hoje em Dia
Reprodução/Facebook
Em várias capitais, jovens foram às ruas reivindicar a redução da passagem e exigir direitos

Os movimentos contra o aumento das passagens de ônibus, metrô e trem nas principais capitais brasileiras, principalmente em São Paulo, têm ganhado força nos últimos dias e, no mesmo caminho, moradores de Belo Horizonte tentam se organizar.

Através do Facebook, jovens mineiros programam uma reunião na Praça da Savassi, na região Centro-Sul da cidade, neste sábado (15), a partir das 13 horas. A intenção deles é definir a data e o direcionamento de uma grande manifestação exigindo a redução da passagem de ônibus, cujo valor aumentou para R$ 2,80 no primeiro dia deste ano, o que representou um reajuste de 5,66%.

Na página do evento, que até a manhã desta sexta-feira (14) já contava com mais de 4 mil participantes confirmados, os organizadores chamam a atenção para a necessidade de BH se "sintonizar" com as outras cidades, tudo por um "ato nacional".

O local para a reunião não teria sido escolhido aleatoriamente. No mesmo dia, integrantes do Comitê Popular dos Atingidos Pela Copa (COPAC) deverão promover um ato lúdico na praça.

Para chamar a atenção da sociedade, o comitê pretende fechar uma das avenidas da região e realizar um campeonato de futebol. Outros grupos sociais, moradores de rua e movimentos sindicais também devem estar presentes.

"Resolvemos fazer a reunião lá pra aproveitar a presença desses companheiros. A ideia é somar os dois movimentos, ficarmos maiores e mais mobilizados", escreveu um dos idealizadores, identificado como Tom Caetano.

Em São Paulo, uma onda de protestos gera polêmica devido aos conflitos entre estudantes e polícia, que tem agido com arbitrariedade e violência. Pelo menos 237 pessoas foram detidas e diversos manifestantes e jornalistas feridos por policiais militares e do Choque.

Ainda pelo Facebook, os organizadores mineiros antecipam que uma possível manifestação pode tomar grandes proporções, como na capital paulista. "Vamos fazer isso aqui virar São Paulo! (...) Não esperemos mais um aumento! Levantemo-nos já! 2,80 já é um roubo há muito tempo! Se a passagem não cair, BH vai explodir", avisa o comunicado.

Outras manifestações
Ainda no sábado, estão programadas outras duas manifestações: o Ato contra o Estatuto do Nasciturno e também o "picnic" (sic) junino do Fica-Ficus. O primeiro deve acontecer às 13 horas, na Praça Sete. A intenção dos protestantes é impedir que o Estatuto do Nascituro, que prevê a chamada "bolsa-estupro", seja aprovado. Assim como o ato a favor da redução das passagens em BH, o movimento também é organizado pelo Facebook. Neste caso, mais de 1.160 pessoas confirmaram a presença.

Já o "picnic" (sic) junino do Fica-Ficus ocorre no mesmo horário. O grupo defende a permanência dos Fícus da rua Bernardo Monteiro e de todos os outros da cidade. "Mas, [o protesto] vai além da defesa de árvores adoecidas pelo descaso e pretende defender e lutar pelo aumento de áreas verdes em nossa cidade", afirmam os idealizadores por meio do site Fica Ficus

Custo da energia aumenta, e indústrias ameaçam fechar

14/06/2013
Victor Purri lamenta o aumento de custos provocado pelo reajuste da energia elétrica

Propalada com pompa aos quatro cantos pelo governo federal desde o início deste ano, a redução das tarifas de energia elétrica simplesmente não chegou a alguns setores da indústria mineira. Pior que isso: houve reajuste para o consumo em larga escala em alguns horários. Há casos de aumentos de até 70% no valor cobrado pelo quilowatt/hora (kW/h).

Na ponta do lápis, o empresariado mineiro já faz as contas do incremento de custos. Alguns industriais já pensam até em fechar as portas e transferir a produção para outros países.

A Resolução 1507 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), de 5 de abril deste ano, determinou à Cemig reajustes que variam entre 53% e 70% para os consumidores que usam tensão entre 2,3 quilovolts (kV) e 25 kV. Embora tenha havido descontos para a demanda (uma espécie de franquia acertada entre empresas e Cemig) e consumo no horário de ponta – três horas de pico –, os reajustes autorizados foram para o consumo nos demais horários do dia.

“Esse reajuste mexe com a nossa produção. Não dá simplesmente para mudarmos horários de produção sem sequer fazer um planejamento e remanejar nossos sistemas. Isso é absurdo”, reclama Victor José Bicalho Purri, diretor superintendente da Pomar Brasil Agroindustrial, empresa sediada em Jaíba, no Norte de Minas, e que atua no processamento de polpa de frutas tropicais.

A indústria têxtil também sente reflexos do aumento de custos causados pelo reajuste. O diretor geral da Sinterama no Brasil, Marco Mascetti, afirma que o reajuste médio de suas tarifas fora de ponta –, considerando-se o perfil de uso de energia pela empresa, foi de 60%. De cerca de R$ 0,10 por kW/h, a empresa passou a pagar R$ 0,16. “Isso está me dando um aumento de custos da ordem de 33%. Hoje, temos a concorrência dos tecidos chineses chegando baratos. Aumentam nossa energia e nos deixam na mão. Como o Brasil quer ser competitivo?”, questiona Mascetti.

REAÇÃO. Embora ainda estejam aguardando uma solução, os executivos ouvidos já começam a cogitar medidas para que as empresas passem incólumes ao reajuste. “Ainda é cedo, mas um aumento de 60% nos custos médios que temos não pode ser absorvido. Podemos reduzir a produção, o que pode gerar redução de pessoal ou diminuir, e muito, a margem de lucro da empresa. Com isso, pararíamos de investir”, diz Victor Purri.
Marco Mascetti pensa em alternativas mais drásticas. Multinacional, a Sinterama – que tem uma planta no México – pode até mesmo fechar a fábrica no Brasil. “É uma possibilidade. Não queremos, mas não podemos arcar com esses custos altos”, avalia.

A Aneel confirmou a resolução que gerou o aumento na tarifa de alguns setores da indústria mineira. A Cemig, por sua vez, afirmou que cumpriu a resolução. A companhia também informou que os reajustes das tarifas fora de ponta foram causados pelo período seco prolongado, quando algumas termelétricas foram ligadas. A empresa vai tentar uma solução. “Vamos procurar esses clientes. Não queremos que eles gastem apenas por gastar”, diz Mauro Marinho, gerente de gestão e controle do faturamento da Cemig.
RODRIGO FREITAS 
Jornal O Tempo

Operação fecha cerco contra explosões de caixas eletrônicos em Minas Gerais

PUBLICADO EM 14/06/13 
ALINE DINIZ

Durante quatro dias de trabalhos, a operação “Força de Minas/ Pedreira”, que tem o intuito de coibir e reprimir a fabricação e armazenamento ilegal de explosivos, fiscalizou 53 municípios de Minas Gerais e inspecionou 100 empresas do Estado. Dessas companhias, 40 foram autuadas. Cerca de duas toneladas de explosivos, geralmente usados para explodir caixas eletrônicos, foram destruídos em duas cidades, Brumadinho e Rio Acima, ambas na região metropolitana de Belo Horizonte.

A secretária adjunta da Secretaria de Estado de defesa Social (Seds), Cássia Virgínia Serra Teixeira Gontijo, explicou que o número de explosões de caixas eletrônicos é preocupante e que, por isso, é necessário fiscalizar as instituições que possuem esse tipo de material, como pedreiras e empresas de mineração “É uma maneira mais efetiva de combater essa modalidade de ocorrência. Muitas vezes essas companhias são vítimas de roubos ou extravios desse material”, relata.

Ela revela ainda que o número de explosões de caixas eletrônicos tiveram uma redução nos últimos dois meses. Além disso, o número de prisões relativas a esse crime em 2013 foi maior do que o registrado durante todo o ano de 2012.

A operação começou na última segunda-feira (10) e terminou nessa sexta-feira (14). A ação contou com o apoio do Exército, das polícias Militar e Civil, da Receita Estadual, além do Ministério Público. Para a secretária-adjunta, além dos números satisfatórios, a união dessas forças já é um ganho. “Qualquer operação que tenha o esforço conjunto de tantas instituições já é uma vitória. É a demonstração de que elas têm a capacidade de trabalhar o conjunto. Além disso, os números da operação foram satisfatórios”, revela.

Explosões
Segundo Cássia, parte do material estava com a data de validade vencida. “É obrigação do Exército fiscalizar os explosivos e foi constatado que a única solução seria a destruição”, esclarece. Os explosivos foram destruídos em duas ocasiões: na quinta-feira (13) em Brumadinho e nesta sexta-feira (14), em Rio Acima. O material foi apreendido, em sua maioria, em pedreiras e empresas de mineração. A secretaria adjunta lembrou que, desde novembro de 2012, esse tipo de operação já é realizada no Estado, e o objetivo é continuar.
Jornal OTempo

Desistam! Neste blog, vândalos e baderneiros não se criam! Param no mata-burro. Vão procurar a sua turma! Ou: Um pouco de memória a um veterano e venerando

14/06/2013
 às 15:40
Não adianta! É inútil! Eu não vou aderir à onda de linchamento da Polícia Militar e não vou publicar os comentários dos aloprados que decidiram ou flertar com os terroristas ou apoiar abertamente as suas práticas. Para isso, já contam sites e blogs financiados por estatais e pelo governo federal. Para isso, já contam com setores consideráveis da ex-grande imprensa, convertidos à causa daqueles que reivindicam depredando, incendiando, espancando. Que os excessos cometidos por POLICIAIS MILITARES — NÃO PELA POLÍCIA MILITAR — sejam apurados e punidos. Eu não apoio espancadores de pessoas, seja de que lado for. Mas não sou ingênuo nem hipócrita: quem decide enfrentar a polícia no mundo inteiro num confronto corpo a corpo, tem de saber o que o espera. Numa das invasões do Crusp, na USP, levei umas cacetadas. Não gostei, não. Apanhar é ruim. Mas considerei que o policial cumpria a sua função. Sim, é verdade, polícia também é povo. Há mais de 30 anos, da USP, o único povo do confronto era a polícia. Nesta quinta, em São Paulo, de novo, o único povo da rua era a polícia.

Aiaotoélio Gaspari descobriu — pelo visto, estava na passeata, ou confiou cegamente no relato de quem estava — o momento exato do começo do conflito. Segundo ele, 19h10. Tudo teria começado com um grupo de 20 PMs da Tropa de Choque. Experiência pessoal por experiência pessoal, minha mulher me avisou bem antes, em mensagem: “Não venha pra cá. O bicho está pegando. Caio Prado, Consolação, Maria Antônia, tudo tomado pelo antipovo. Há confrontos.” Mas isso é o de menos.
Essa mesma turma havia feito três outras manifestações: todas violentas, todas partindo para o confronto, a depredação, a violência. Viraram os novos Anjinhos da Maria Antônia do texto de Elio Gaspari, que, sabidamente, não gosta de Geraldo Alckmin. Isso é política. NOTA: Nem os aninhos da Maria Antônia de 3 de outubro de 1968 eram anjinhos, como todo mundo sabe.
Há duas versões do texto de Gaspari: a da Internet, mais longa, e a de papel. Na eletrônica, ele recorre a uma imagem para evidenciar como o protesto estava sendo civilizado, antes de a Polícia supostamente ter dado início ao confronto: “Parecia Londres…”
Londres, Elio Gaspari?
Em agosto de 2011, o caos tomou conta de Londres e se espalhou por outras cidades. Jovens de classe média saíram quebrando, incendiando, depredando tudo o que viam pela frente. Assaltavam lojas também. Ninguém entendia direito os motivos. O governo custou a reagir. Descobriu-se depois a causa: eles fizeram porque achavam que podiam; porque “dava barato”. E pronto.
No dia 18 de setembro de 2011, escrevi aqui um post cujo título é este: ”Quem vai a Londres nas asas da lógica não precisa de avião”. Reproduzo trecho, que alude a um post anterior, do dia 12 de agosto. Segue em azul. Depois volto a este nosso 14 de junho de 2013.
Lembram-se das arruaças ocorridas em Londres e em outras cidades da Inglaterra? Escrevi alguns textos a respeito sem sair do meu escritório. Pra quê? Há certos lugares a que só se chega nas asas da lógica e de alguma bibliografia. Abaixo, vai um trecho de um post que escrevi no dia 12 de agosto e que sintetiza a minha opinião sobre aqueles eventos. Leiam (em itálico). Volto depois para explicar por que faço essa sugestão.
*
A canalha é igual em toda parte: em Paris, Londres, São Paulo, Rio… A esta altura, já está mais do que claro o que se deu na Inglaterra. Não há crise econômica que justifique o que se viu lá. Havia gente de todo tipo nos saques: ricos, classe média e, claro!, muitos estado-dependentes, que vivem da “generosidade” do sistema. Sem precisar lutar para ter uma moradia – o estado fornece – ou o bastante para se alimentar, o vagabundo sai metendo fogo no que encontra pela frente. Não foi diferente em 2005, em Paris. Os “jovens rebeldes” da periferia, que enchiam certos intelectuais de excitação revolucionária, tinham e têm casa, comida e roupa lavada doadas pelo estado.
(…)
Os “estado-dependentes” – gente sustentada pelo estado, brutalizada pela assistência social – sempre exercem papel importante nesses distúrbios. Alimente um desocupado, dê-lhe moradia, escola e financie seu vício, e ele fatalmente escarrará na boca que o beija. A violência só tomou aquela proporção em Londres, circunstancialmente, porque o estado demorou para reagir – faltaram Locke como teoria e Hobbes como prática. A razão de fundo, no entanto, é outra: o estado bonzinho não dá a esses caras outra alternativa à medida que lhes tira a obrigação e o direito de lutar pelo próprio sustento. Só lhes resta apedrejar a mão que os afaga. Corte-se-lhes a papinha, e veremos como se amansa.
Voltei
Muito bem! A VEJA desta semana publica uma excelente entrevista com o filósofo inglês Roger Scruton, feita por Gabriela Carelli. Leiam um trecho.
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O filósofo inglês Roger Scruton, de 67 anos, é presença constante nos debates realizados em seu país quando é preciso ter na mesa um pensador independente e corajoso. Autor de 42 livros de ensaios, Scruton é uma pedra no sapato da ideologia politicamente correta que predomina bovinamente na Europa. Multiculturalismo? Um desastre. A arte moderna? Detestável, e por aí vai o filósofo, que lecionou nas universidades de Oxford, na Inglaterra, e Boston, nos Estados Unidos, e atraiu para si o cognome de “defensor do indefensável”. Um dos fundadores do Conservative Action Group, que ajudou a eleger a primeira-ministra Margaret Thatcher. Scruton publicou recentemente um novo livro, “As Vantagens do Pessimismo”, ainda sem previsão de lançamento no Brasil.
VEJA – Um bom número de intelectuais ingleses interpretou a onda de vandalismo em Londres e arredores como atos de jovens niilistas sem maiores repercussões. O senhor concorda?
Scruton - Acho essa explicação muito simplista. Muitos desses desordeiros são realmente niilistas, que não acreditam em nada e não se identificam com nenhuma instituição, crença ou tradição capaz de fazer florescer em cada um deles o senso de responsabilidade e o respeito pelo próximo. Alguns não têm emprego. Mas, na maior parte dos casos, eles agiram por uma escolha deliberada. Desemprego e niilismo sempre existiram. Ninguém mencionou como uma das causas da baderna a deformação causada nesses jovens pelas políticas do estado do bem-estar social. Diversos estudos mostram com clareza a vinculação desses programas assistencialistas com a proliferação de uma classe baixa ressentida, raivosa e dependente. Não quero ser leviano e culpar apenas as políticas socialistas pelos tumultos. As pessoas promovem arruaças por inúmeras razões. Entre os jovens, a revolta é uma condição inerente, um padrão de comportamento. Mas é preciso um pouco mais de honestidade intelectual para buscar uma resposta mais concreta sobre o que ocorreu em Londres. Por debaixo do verniz civilizatório, todo homem tem dentro de si um animal à espreita. Infelizmente, se esse verniz for arrancado, o animal vai mostrar a sua cara. A promessa de concessão de direitos sem a obrigatoriedade de deveres e de recompensas sem méritos foi o que arrancou o verniz nessa recente eclosão de episódios de vandalismo na Inglaterra.
VEJA – Os distúrbios em Londres e os protestos no Cairo, em Atenas, em Madri e em Tel-Aviv são um mesmo “grito dos excluídos”?
Scruton - Sou cético em relação à idéia de que os protestos que eclodiram em diversos pontos do mundo têm a ver com exclusão, com o suposto aumento no número de pobres ou com concentração de renda. Os baderneiros de Londres são, pelos padrões do século XVIII, ricos. Desculpe-me, mas é resultado de exclusão depredar uma cidade porque você tem só um carro, um apartamento pequeno pelo qual não pagar aluguel, recebe mesada do governo sem ter de fazer nada para embolsá-la, compra três cervejas, mas gostaria de beber quatro, e acha que ter apenas um televisor em casa é pouco? Não. Ver exclusão nesses episódios só faz sentido na cabeça de um professor de sociologia. É um absurdo também comparar os tumultos de Londres com os eventos no Oriente Médio. Os jovens do Egito exigiam algo do governo. Os jovens ingleses não dão a mínima para o governo ou para as instituições.
(…)
Volto a junho de 2013
O Brasil não é um exemplo de estado de bem-estar social. Mas cresce a percepção — até mais do que a sua efetiva realização — de que o Estado deve ser o grande provedor da felicidade geral. E que se deve conquistar o que se quer na porrada. Aliás, esses extremistas de classe média que estão botando fogo no circo são os mais beneficiados, é bom deixar claro — bem mais do que os pobres que dizem defender.
Elio Gaspari quer falar de Londres? Eu também. Cumpre lembrar, então, de uma reportagem publicada no Estadão no dia 12 de agosto de 2011:
Após quatro dias de saques e depredações em várias cidades britânicas, o premiê David Cameron anunciou ontem ao Parlamento um pacote de medidas para combater novos distúrbios. A partir de agora, em caso de violência, as Forças Armadas da Grã-Bretanha terão aval para ocupar as ruas do país.Estuda-se ainda a possibilidade de o Estado ter autoridade para derrubar redes sociais e bloquear mensagens de celular.
A nova política do governo conservador pretende evitar que revoltas como as de Londres, Birmingham, Manchester e Liverpool se repitam. Ao mesmo tempo, Cameron tenta reverter a imagem de apatia deixada pelo governo e pela Scotland Yard na rebelião iniciada no sábado, após a morte de um jovem no bairro londrino de Tottenham.
(…)
Como nota o veterano jornalista, Londres sabe onde lhe aperta o calo. Se os distúrbios de rua tomam proporções alarmantes, a civilização chama não a Polícia, mas as Forças Armadas.
Para encerrar
Eu estou pouco me lixando para o que diz o Datafolha. Como é? 55% dos paulistanos apoiam os protestos? Ótimo! Estou com os 44% que reprovam. No dia em que eu tiver de dar uma opinião pautado pelo que pensa a maioria, vou fazer outra coisa. No dia em que me sentir obrigado a dar piscadelas para terroristas para “não destoar” de coleguinhas, prefiro pedir esmola. Felizmente, não tenho de fazer nem uma coisa nem outra.
Assim, os que apoiam a baderna e integram correntes de demonização da PM podem desistir: vão ser barrados pelo mata-burro. Aqui não comentam. Este blog é feito para quem reconhece as regras do estado democrático e de direito. E eu estou entre aqueles QUE ACHAM QUE A DEMOCRACIA É O REGIME EM QUE NEM TUDO É PERMITIDO. A propósito: o regime em que tudo é permitido é a ditadura — desde que se esteja ao lado do ditador, é claro, seja ele um indivíduo ou um partido.
E, bem, não custa informar: este blog deve ter hoje mais de 200 mil visitas. E sem ninar terroristas. Ao contrário: eu os quero na cadeia. Se ele me leem, e leem, é só porque são fiéis a seu ódio, não porque eu os queira aqui ou os adule para parecer um senhor moderninho. Eu não sou um senhor moderninho.
Por Reinaldo Azevedo

Dupla assaltou padaria no centro

14/06/2013 - Juiz de Fora 
Avenida Olegário Maciel - Centro 
Nessa noite de quinta-feira(13), dois indivíduos adentraram o estabelecimento comercial e surpreenderam a atendente da caixa registradora.

Um dos autores, também utilizando boné, teria apontado uma arma de fogo em direção a vítima, subtraído R$50,00 e cinco maços de cigarros.

A dupla teria evadido-se em um veículo GM, Monza.

A ocorrência foi registrada na delegacia.

PM apreendeu quatro assaltantes (atos infracionais).

14/06/2013 - Juiz de Fora
Avenida Garcia Paes - Araújo
Nessa quinta-feira(13), por volta das 22:00, policiais militares atenderam uma ocorrência de roubo onde uma das vítimas teria sido alvejada por projetil de arma de fogo.

Quatro menores infratores: L.F.S.S,17, O.M.G,17, W.O.B.M,14 e G.G.R,14, renderam os frentistas e W,14, rendeu um policial militar, de folga e em traje civil, que efetuava o reabastecimento de seu veículo sendo lhe roubado um aparelho celular.

Ato continuo o adolescente efetuou um disparo de arma de fogo que atingiu o pé (E) do policial que foi encaminhado ao HPS e posteriormente ao Hospital Albert Sabin.

Um coletivo urbano parou no posto de combustíveis e o cobrador e o motorista foram rendidos pelo bando.  

Seis vítimas foram relacionadas e os menores infratores evadiram-se, mas durante o rastreamento o quarteto foi localizado.

Receberam voz de apreensão por cometimento, em tese, de atos infracionais análogos aos crimes de roubo, lesão corporal e outros.

Os materiais foram recuperados, bem como a arma de fogo utilizada nos atos infracionais.

Os infratores apontaram a participação de um outro adolescente que não foi localizado e dois dos apreendidos teriam participado, em data pretérita de ocorrências de homicídios.

A ocorrência foi registrada na delegacia onde os representantes legais dos menores infratores se fizeram presentes.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

PRF abre concurso para mil vagas

12 de Junho de 2013 

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou o edital de abertura das inscrições do concurso público para mil vagas, sendo 5% delas destinadas a pessoas com deficiência. O cargo é de Policial Rodoviário Federal. As vagas exigem nível superior em qualquer área e que o candidato tenha carteira nacional de habilitação, categoria (CNH) 'B'. O salário é de R$ 6.106,81, mais benefícios, e a jornada é de 40 h semanais. 

Para se candidatar, o interessado precisa acessar o site da banca organizadora do concurso entre os dias 24 de junho e 8 de julho para fazer a inscrição. A taxa é de 150. 

O processo seletivo será dividido em duas etapas. A primeira inicia com as provas objetivas e discursivas, que serão aplicadas no dia 11 de agosto, na parte da manhã, em todas as capitais. 

Os aprovados passarão, ainda, por teste físico, exames de saúde, avaliação psicológica e de títulos. e investigação social. A segunda etapa será o Curso de Formação Profissional (CFP), com duração de aproximadamente três meses. 

No CFP, os alunos terão aulas de abordagem e tiro, direitos humanos, ética, defesa policial e fiscalização de trânsito, entre outras.
Fonte Jornal Tribuna de Minas

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Policial ficou sozinho em manifestação, foi agredido e um grupo de manifestantes o protegeu

O Sd V.Vignoli,42, que trabalha na Segurança do Tribunal de Justiça de SP, acredita que o grupo que o atingiu com pedradas durante protesto contra o aumento na tarifa dos transportes, na noite desta terça-feira (11), não estava interessado na causa. Eles queriam o caos. Cheguei a ouvir eles dizendo ‘tem que causar o caos’."

Com cinco pontos na cabeça acredita que tenha vivido um dos momentos mais dramáticos de seus 20 anos de corporação. “Nessa gravidade nunca tinha passado por situação de risco. Extrapolou".

Ressaltou que um grupo de manifestantes impediu o seu linchamento.

Índios – Comissão da Câmara convoca Carvalho, a mão que balança o berço do Mal…dos!

12/06/2013 às 16:36

Os conflitos indígenas no Brasil têm um epicentro: a secretaria-geral da Presidência, cujo titular é Gilberto Carvalho. Informa Laryssa Borges na VEJA.com que o a Comissão de Agricultura da Câmara aprovou nesta quarta-feira a sua convocação para explicar os conflitos e a dificuldade do governo em solucionar demarcações de terras indígenas no país. Como se trata de uma convocação — e não de um convite —, o ministro não pode se recusar a prestar esclarecimentos aos parlamentares. A data da audiência ainda não foi agendada. Na Mosca! Carvalho tanto é “o” homem como é o chefe do homem. Já chego lá.

Dilma delegou à Secretaria-Geral da Presidência o chamado “diálogo” com os movimento sociais. Juntou a fome com a vontade comer. Carvalho é o segundo homem mais importante do PT. Só perde para Lula. Sim, no partido, ele manda mais do que Dirceu — e tem, assim, uma vocação mais missionária. Quando Dilma lhe atribuiu esse papel, formalizou a entrega dos ditos movimentos sociais ao PT. O partido passou a fazer a sua “política” com recursos do estado. E isso vale também para os índios.

Há quase um mês, no dia 15 de maio, demonstrei aqui por que é na Secretaria-Geral que mora o perigo. O homem que lida diretamente com as lideranças dos movimentos sociais, especialmente aos índios, é Paulo Maldos, secretário nacional de Articulação Social e ex-marido de Marta Azevedo, demitida do comando da Funai na semana passada. 

Os proprietários rurais podem se preparar para uma longa jornada. Estão lidando com profissionais do conflito. Maldos é braço-direito de Carvalho. A ele cabe conversar com os movimentos sociais. Essa “conversa” assume um sentido muito particular: na prática, o governo os organiza e os financia. Maldos foi, por exemplo, o coordenador-geral do grupo de trabalho criado pelo governo federal para promover a desocupação de uma região chamada Marãiwatséde, em Mato Grosso.

Como ele trabalha? Nessa área, havia uma fazenda chamada Suiá-Missú, que abrigava, atenção, um povoado chamado Posto da Mata, distrito de São Félix do Araguaia. Moravam lá 4 mil pessoas. O POVOADO FOI DESTRUÍDO. Nada ficou de pé, exceto uma igreja — o “católico” Gilberto Carvalho é um homem respeitoso… Nem mesmo deixaram, então, as benfeitorias para os xavantes, que já são índios aculturados. Uma escola que atendia a 600 crianças também foi demolida. Quem se encarregou da destruição? A Força Nacional de Segurança. Carvalho e Maldos foram, depois, para a região para comemorar o feito. Republico este vídeo que mostra o que restou daquela comunidade.

Maldos tem dito a interlocutores que não descansa enquanto 25% do território brasileiro não forem destinados a reservas indígenas. Tem dito também que a violência dos índios é compreensível porque isso é uma espécie de direito à rebelião. De novo: o Brasil já destina hoje aos pouco mais de 500 mil índios que moram em reservas (de um total de pouco mais de 800 mil) uma área correspondente a 26,6 Holandas, 11 Portugais ou duas Franças. Maldos quer 40 Holandas, 17 Portugais e 3,1 Franças para… 500 mil índios. Agora o Pinheirinho.

Pinheirinho
Paulo Maldos não é um qualquer. Trata-se, reitero, de um profissional do conflito — e não da resolução de conflitos. Vocês devem se lembrar da desocupação do Pinheirinho, no interior de São Paulo. A Justiça determinou — e não cabia contestação à ordem — a desocupação de uma propriedade. Carvalho e Maldos acompanhavam tudo de perto. A Polícia Militar não podia mandar a Justiça às favas. Tinha de cumprir a ordem. O governo federal poderia ter resolvido tudo com uma assinatura: bastava desapropriar o terreno. Não o fez. Ficou esperando o conflito. Esperando? Não! Fez um pouco mais do que isso.

No dia da desocupação, adivinhem quem estava lá, ajudando a organizar a “resistência” dos invasores? Acertou quem chutou “Paulo Maldos”. Depois ele veio a público, com grande estardalhaço, anunciar que tinha sido atingido por uma bala de borracha. ATENÇÃO: ELE SE NEGOU A FAZER EXAME DE CORPO DELITO. Saiu a exibir uma bala de borracha por aí, dizendo ter sido atingido por um artefato daquele e posando de herói. Sim, uma tragédia poderia ter acontecido. Não aconteceu. Forças do oficialismo chegaram a denunciar ao mundo a existência de mortos e desaparecidos. Era tudo mentira.

Trabalho organizado
Os proprietários rurais estão sendo vítimas do trabalho organizado de agitadores profissionais que hoje estão aboletados no estado. O que aconteceu em Posto da Mata será o destino de centenas de propriedades rurais e vilarejos se os celerados não forem contidos.

Um dia a presidente Dilma será lembrada pela história como aquela em cujo governo uma vila de 4 mil habitantes, tamanho, quero crer, de centenas (quem sabe, mais de milhar) de cidades brasileiras, foi destruída por ordem do estado brasileiro. Dito de outro modo: o governo que se orgulha de distribuir casas no Programa Minha Casa Minha Vida destrói a moradia daqueles que conseguiram prover seu próprio sustento e erguer seu próprio teto sem ajuda oficial.

O modelo exige um povo grato, sorridente, humilde, de joelhos. Se estiver de pé, o governo chega para humilhá-lo com a marreta e o trator. Ao volante, Gilberto Carvalho e Paulo Maldos.

Por Reinaldo Azevedo

Lei da Copa é promulgada em MG e prevê venda de bebidas em estádio

12/06/2013 
Do G1 MG

A promulgação da Lei da Copa pelo Governo de Minas Gerais vai permitir aos belo-horizontinos o consumo de bebidas alcoólicas dentro do Mineirão e também o uso de ônibus gratuitos para o transporte dos torcedores nos jogos da Copa das Confederações e do Mundial de 2014. No dia das partidas também vai haver recesso escolar e ponto facultativo, informou a Secretaria Estadual Extraordinária da Copa (Secopa). A determinação em relação às competições foi publicada nesta quarta-feira (12) no Diário Oficial dos Poderes do Estado e é válida provisoriamente para o período dos jogos.

De acordo com a norma, haverá a venda de cerveja dentro do estádio, antes proibido por decisão municipal. Mas não é permitida a entrada com bebidas e alimentos, que devem ser adquiridos apenas nos bares e restaurantes do Mineirão, informou a Fifa.

Outra determinação, de acordo com a Secopa, é a de oferecer aos torcedores com ingressos o transporte gratuito para os jogos. Cada um terá direito a duas viagens diárias, de ida e de volta. Os ônibus especiais vão sair de cinco pontos diferentes de Belo Horizonte.

Quanto ao valor dos ingressos, o desconto de 50% é válido para estudantes, pessoas com 60 anos ou mais e participantes de programas federais de transferência de renda, mas a redução no preço é deliberada pela Fifa.

Ainda conforme a lei, a segurança nos locais oficiais de competição, como o Mineirão e os centros de treinamento, assim como vias no entorno, hotéis onde as seleções vão se hospedar e aeroportos é de responsabilidade do poder público. A medida prevê a possibilidade de segurança privada para o estádio, contratada pela Fifa ou pelo Comitê Organizador Local (COL).

Durante o torneio, o governo estadual deve promover campanhas de sensibilização contra a exploração de crianças e adolescentes, e ainda de combate às drogas e à violência, como previsto pela legislação.

De acordo com a Secopa, a lei prevê também, que o acesso aos locais de competição é restrito a pessoas autorizadas pela Fifa.

Determina ainda que o preço dos ingressos para as competições será deliberado pela entidade, que concederá desconto de 50% nos ingressos apenas para estudantes, pessoas com idade igual ou superior a 60 anos e participantes de programa federal de transferência de renda.

Ponto facultativo
Segundo a Secopa, as repartições públicas estaduais vão ter ponto facultativo a partir das 12h desta segunda-feira (17), em decorrência do jogo entre Taiti e Nigéria. Isto é válido para toda a Região Metropolitana de Belo Horizonte. Também foi definido recesso escolar para os dias 17 e 16 de junho. A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) não terá aulas.