PUBLICADO EM 14/06/13
ALINE DINIZ
Durante quatro dias de trabalhos, a operação “Força de Minas/ Pedreira”, que tem o intuito de coibir e reprimir a fabricação e armazenamento ilegal de explosivos, fiscalizou 53 municípios de Minas Gerais e inspecionou 100 empresas do Estado. Dessas companhias, 40 foram autuadas. Cerca de duas toneladas de explosivos, geralmente usados para explodir caixas eletrônicos, foram destruídos em duas cidades, Brumadinho e Rio Acima, ambas na região metropolitana de Belo Horizonte.
A secretária adjunta da Secretaria de Estado de defesa Social (Seds), Cássia Virgínia Serra Teixeira Gontijo, explicou que o número de explosões de caixas eletrônicos é preocupante e que, por isso, é necessário fiscalizar as instituições que possuem esse tipo de material, como pedreiras e empresas de mineração “É uma maneira mais efetiva de combater essa modalidade de ocorrência. Muitas vezes essas companhias são vítimas de roubos ou extravios desse material”, relata.
Ela revela ainda que o número de explosões de caixas eletrônicos tiveram uma redução nos últimos dois meses. Além disso, o número de prisões relativas a esse crime em 2013 foi maior do que o registrado durante todo o ano de 2012.
A operação começou na última segunda-feira (10) e terminou nessa sexta-feira (14). A ação contou com o apoio do Exército, das polícias Militar e Civil, da Receita Estadual, além do Ministério Público. Para a secretária-adjunta, além dos números satisfatórios, a união dessas forças já é um ganho. “Qualquer operação que tenha o esforço conjunto de tantas instituições já é uma vitória. É a demonstração de que elas têm a capacidade de trabalhar o conjunto. Além disso, os números da operação foram satisfatórios”, revela.
Explosões
Segundo Cássia, parte do material estava com a data de validade vencida. “É obrigação do Exército fiscalizar os explosivos e foi constatado que a única solução seria a destruição”, esclarece. Os explosivos foram destruídos em duas ocasiões: na quinta-feira (13) em Brumadinho e nesta sexta-feira (14), em Rio Acima. O material foi apreendido, em sua maioria, em pedreiras e empresas de mineração. A secretaria adjunta lembrou que, desde novembro de 2012, esse tipo de operação já é realizada no Estado, e o objetivo é continuar.
Jornal OTempo
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