sexta-feira, 24 de maio de 2013

Lotérica foi assaltada no Progresso

24/05/2013 - Juiz de Fora 
Ilustração
Rua Américo Lobo  - Progresso 
Nessa quinta-feira(23), por volta das 17:30 h, policiais militares atenderam uma ocorrência de extorsão.
A funcionária de uma Loja de loterias foi surpreendida por um indivíduo que usava capacete e portava um revólver.
Foi anunciado o assalto e a vítima,17, teria repassado todo o dinheiro da caixa registradora. 
O autor evadiu-se em uma motocicleta de cor preta em direção ao bairro Manoel Honório.
Toda a ação foi captada pelo circuíto interno de filmagem.
A ocorrência foi registrada no 5º DP.

Bando danifica 15 carros em frente ao HU

24 de Maio de 2013 - Juiz de Fora 
Por Nathália Carvalho


Quinze alunos da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) registraram boletins de ocorrência, no final da tarde desta quinta-feira (23), alegando que seus carros haviam sofrido atos de vandalismo enquanto estavam estacionados em frente ao Hospital Universitário do Bairro Dom Bosco, na Avenida Eugênio do Nascimento, Cidade Alta. Segundo relataram à Tribuna, instruídos pela própria coordenação do curso, eles compareceram à 99ª Companhia da Polícia Militar, localizada no Bairro São Pedro, logo após perceberem a ação executada por um bando de jovens. Entre os prejuízos, os estudantes relataram que os carros foram arranhados e calotas foram roubadas. Além disso, os suspeitos teriam pulado em cima dos veículos e esvaziado os pneus.

De acordo com a estudante do sexto período de medicina, Luiza Leitão, 21 anos, desde o início do período letivo, os alunos estão tendo aula no local, e o problema está relacionado com o fato da universidade não disponibilizar estacionamento dentro do hospital. "Estamos estudando em um canteiro de obras, sem cantina, estacionamento e com muito barulho. No início, podíamos parar nossos carros dentro do HU, mas depois o pátio foi destinado aos professores", conta.

A assessoria da UFJF confirma que foi dada preferência aos funcionários do hospital, da faculdade e aos médicos residentes, porém, todos os alunos foram orientados a estacionar seus carros no pátio do Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (Caed), que fica próximo ao HU. Além disso, a universidade disponibilizou um microônibus, das 6h45 às 17h, destinado a realizar o transporte de ida e volta dos estudantes, para que não houvesse problema de deslocamento.

Luiza Leitão alega, no entanto, que o transporte não atende a todos os estudantes. "O ônibus passa de meia em meia hora e só funciona até as 17h, sendo que muitos temos aula até as 19h. Com isso, acabamos estacionando os veículos na própria avenida, mas estamos sujeitos a todo tipo de ocorrência. Temos amigos que já foram assaltados, e os seguranças da universidade alegam que não podem fazer nada por não estar nas dependências da instituição", conta. Conforme os estudantes, um abaixo-assinado será enviado hoje à universidade pedindo uma solução para o impasse.
Fonte Jornal Tribuna de Minas

Anunciadas medidas para conter violência em residenciais

24 de Maio de 2013 - Juiz de Fora 
Por Renata Brum

"Isso aqui é terra de ninguém." O desabafo de um comerciante do Bairro Parque das Águas, entre o Monte Castelo, na Zona Norte, e o Borboleta e o Caiçaras, na Cidade Alta, resume bem a atual situação do local, que se tornou palco de homicídios, disparos de armas de fogo, disputa por tráfico e brigas de gangues. O homem não quis se identificar e muito menos conversar com a Tribuna sobre a violência no bairro. Pediu desculpas por não poder falar e apenas resumiu: "Tenho filhas aqui, tenho família." O medo não é só do comerciante, mas de todas as pessoas que vivem no local. A Tribuna passou uma tarde no bairro conversando com a comunidade e percebeu que, gradativamente, o sonho das 565 famílias de conquistar a casa própria está se transformando no pesadelo da violência diante dos crimes bárbaros registrados nos últimos meses, vitimando, sobretudo, adolescentes e crianças. Na última segunda-feira, um menino de 4 anos foi baleado na cabeça quando estava no colo da mãe, que também foi atingida. A criança continua internada em estado grave, no CTI Infantil da Santa Casa de Misericórdia. No mesmo episódio, um jovem,19, foi alvejado e morreu. No mês passado, o corpo de um adolescente,14, foi encontrado amarrado a uma árvore. Ele teve o olho perfurado e a veia jugular cortada por um pedaço de pau. Em fevereiro, outro adolescente, 17, foi assassinado com três tiros, em frente de casa.

No residencial do programa federal "Minha casa minha vida", construído na antiga Fazenda Santa Cândida, faltam serviços básicos, como unidade de saúde, escolas e creches, opções de lazer e projetos sociais. Para sociólogos e para a polícia, essa seria a explicação para o índice crescente de criminalidade registrado no loteamento. A situação também explicita a ausência de um plano efetivo de habitação. Diante do quadro, vários setores da Prefeitura se reuniram nesta quinta-feira (23) e discutiram medidas emergenciais para solucionar os problemas nos residenciais do programa "Minha casa, minha vida", principalmente no Parque das Águas, e adotar ações preventivas para os futuros loteamentos. Um comitê técnico intersetorial foi montado para definir as diretrizes da política habitacional no município.

'Depósito de gente'
"O planejamento equivocado desses residenciais resultou nos problemas que temos presenciado. Hoje funciona como um depósito de gente, pessoas com diversidade cultural e ideológica muito vasta foram deslocadas para esses residenciais, sem ter havido um trabalho preparatório anterior. O Parque das Águas é um barril de pólvora, chega a ser desumano. O Poder Público tem que tomar providências e vai tomar, principalmente para conter a violência, sobretudo a oriunda do tráfico de drogas e da violência doméstica", destacou o secretário de Governo, José Soter de Figueirôa Neto, adiantando algumas das medidas: "Estamos trabalhando em duas direções. Emergencialmente, precisamos contornar os problemas atuais, adotar medidas de impacto com articulação da Polícia Militar e de vários órgãos da Prefeitura para alterar o quadro nos residenciais que já foram implantados. A outra direção é trabalhar em caráter preventivo. Novos empreendimentos estão sendo construídos e, por isso, não podemos repetir os equívocos. A primeira medida será evitar os grandes aglomerados. Os próximos terão, no máximo, 150 a 200 unidades. A segunda é montar uma grande operação urbana para verificar as necessidades de equipamentos urbanos e serviços para essas comunidades, evitando que o caos se instale. Ao mesmo tempo, realizar um trabalho preparatório com a sociedade para que ela entenda que é protagonista de sua história."

Diretor-presidente da Emcasa, Luiz Carlos Santos, enfatiza a trabalho social para reverter essa situação. "Será uma tarefa árdua equacionar os problemas, mas está sendo realizado um mapeamento das prioridades nos residenciais do 'Minha casa, minha vida'." Ainda segundo Luiz Carlos, Emcasa e Caixa também vão ser mais rigorosas, tanto na seleção de futuros espaços quanto nos cadastros.

Ociosidade gera ciclo de violência
A rotina no Parque das Águas é vigiada por policiais militares, posicionados estrategicamente no bairro vizinho, Nova Germânia. De binóculos, eles monitoram o vaivém dos moradores entre as vielas de casas semelhantes. Em plena tarde de terça-feira, a movimentação é de um fim de semana. Crianças e adolescentes, que deveriam estar nas escolas, estão nas ruas, e adultos circulam pelo bairro sem ocupação.

Quem convive diariamente na comunidade sabe que polícia é pouco para dar conta dos problemas, muitos deles relacionados à ociosidade. "Não tem nada aqui. Só uma praça, e a necessidade é muito maior. É preciso um centro educacional para que esses meninos tenham ocupação e se envolvam uns com os outros. Hoje a situação envolve muito mais brigas de gangues do que o tráfico em si. E esse atrito não tem previsão para acabar, só morrendo", explica um militar que atua na Patrulha de Prevenção Ativa (PPA), completando. "Ficamos responsáveis pelo patrulhamento no Caiçaras, Nova Vida, Nova Germânia Parque das Águas, Jardim Cachoeira e Monte Castelo. É humanamente impossível darmos conta de tudo. O que temos feito é ficar de um ponto estratégico monitorando as comunidades. Fazemos a ronda e voltamos para o ponto. O contato preventivo com a comunidade existe. Temos até um telefone na viatura para que os moradores nos acionem diretamente, mas somente isso já não é mais suficiente. Do jeito que está, é preciso um trabalho repressivo constante também. Posicionamos a viatura quando há aglomeração, mas eles migram. Fica um jogo de gato e rato."

Mistura de bairros
Delegado responsável pela Zona Norte, Rodolfo Rolli, relaciona o crescimento da violência na região à ausência de estrutura. "Considero essa situação gravíssima. Não é só instalar pessoas em uma área e abandoná-las sem escolas, quadras poliesportivas e projetos sociais. A ociosidade gera um ciclo de violência. Isso é o que está acontecendo. A ociosidade faz aumentar o consumo de drogas, consequentemente fortalece o tráfico, o que acirra ainda mais a disputa entre os grupos rivais. E no caso do Parque das Águas, a situação é pior pois os rivais estão dentro de um mesmo lugar. Tem gente do Olavo Costa, Bela Aurora, Jardim Natal. Isso precisa ser revisto."

Eduardo Salomão Condé, diretor do Instituto de Ciências Sociais da UFJF, especialista em políticas públicas e desigualdade, também condena a forma como foi conduzida a implementação dos residenciais. "Essas pessoas foram conduzidas de um ponto a outro da cidade, perderam toda a relação de vizinhança, toda a ideia de pertencimento. E leva tempo para se construir uma nova identidade. Fica difícil até a relação de solidariedade entre eles. E esse clima em um loteamento mal estruturado agrava o problema. Acaba afastando as pessoas. O lugar pode até não ser ruim, mas passa a ficar para eles."

Moradores preferem manter o silêncio
Janelas se fechando, pessoas correndo para dentro das casas. O clima de medo já leva a comunidade a se calar. Durante a tarde em que a Tribuna esteve no bairro, muitos preferiram o silêncio. Quem falou, diz que muitos moradores já estão deixando o bairro ou pensando em se mudar e outros construindo muros, na tentativa de impedir o avanço da violência para dentro de casa. "A polícia quase nunca passa. Precisamos de um posto policial aqui urgente. Não deixo meus filhos na rua, e a alternativa está sendo murar as casas", contou uma moradora de 29 anos.

"No dia que acharam o corpo do adolescente amarrado na árvore, fiquei desesperada, sem chão. Em nove meses que estou aqui, foram cinco acontecimentos com gente baleada ou morta. Fico dentro de casa, e meus filhos cada vez mais presos. Já tem muita gente indo embora. Minha ex-cunhada mesmo já saiu daqui", relatou outra moradora, 32.

Uma vendedora, 19, moradora do Santa Cruz, se instalaria essa semana no Parque das Águas, mas está reavaliando a mudança após a ocorrência desta semana. "Não sei mais se venho. No fim de semana passado arrombaram a casa. Agora, fiquei sabendo do menino de 4 anos baleado. Tenho um filho da mesma idade, penso que poderia ter sido ele", desabafou.

Os atritos resultam muitas vezes em depredações dos imóveis. Na segunda-feira, quando o menino de 4 anos, sua mãe 19, e outro jovem também de 19 foram baleados, duas casas foram quebradas. "Três amigos meus estavam aqui, e um grupo já chegou com pedras e paus, e quebraram tudo", contou a moradora, 31.

Comandante da 269ª Cia, tenente Flávio Campos, informou que a PM tem realizado um cadastramento dos moradores suspeitos para controle da situação. Garantiu, ainda, que o policiamento tem acontecido por meio de patrulhas móveis, que permitem a mobilidade e o pronto atendimento, e que, periodicamente, a 3ª Companhia de Missões Especiais também tem atuado na área com a cavalaria.

Já a Prefeitura informou que caberá ao comitê montado traçar um diagnóstico e um prognóstico das ações que deverão ser tomadas de imediato. A assessoria da PJF garantiu que duas novas escolas serão construídas no Jardim Cachoeira para atender as crianças da região, sobretudo, do Parque das Águas. Será um Centro de Educação Infantil, para crianças de 0 a 5 anos e outra de ensino fundamental, do 1º ao 9º ano, com capacidade para cerca de 600 estudantes.
http://www.tribunademinas.com.br/cidade/anunciadas-medidas-para-conter-violencia-em-residenciais

Em 1ª ação conjunta de drones, FAB e PF apreendem drogas na fronteira

23/05/2013 
Tahiane Stochero
Do G1, em São Miguel do Iguaçu (PR)
Drone da PF à frente e o da FAB atrás (Foto: Tahiane Stochero/G1)

Em uma ação inédita, os drones (veículos aéreos não tripulados – ou vants, na sigla em português) da Força Aérea Brasileira e da Polícia Federal começaram a voar juntos para reprimir crimes na fronteira do Paraná com o Paraguai.

O G1 acompanhou nesta quinta-feira (23) uma operação na base da PF em São Miguel do Iguaçu, a 40 km de Foz de Iguaçu, de onde partiram dois drones da FAB e um da PF para vasculhar a fronteira. Com câmeras infravermelhas e sensores térmicos, os drones têm permitido o monitoramento de suspeitos de tráfico, fazendo com que policiais em terra abordem os carros e as embarcações após a visualização.
Álvaro Marques, da PF e o coronel Donald Gramkow, comandante do Esquadrão Hórus, da FAB (Foto: Tahiane Stochero/G1)

Nesta quinta, o tempo fechado não permitiu muitos voos e os aviões fizeram apenas uma identificação de áreas na fronteira para mapeamento. Mas na terça-feira (22), quando os drones começaram a operar conjuntamente pela primeira vez, os militares e os policiais dividiram o espaço aéreo sobre o Lago de Itaipu, cercando completamente a área. A ação resultou na apreensão de cerca de 200 kg de maconha, segundo o chefe do Centro de Inteligência e Análise Estratégica da PF, Disney Rossetti. 

A PF não diz se a droga estava em uma embarcação ou em um carro, pois não fornece informações sobre investigações em andamento.

A ideia é que o teste conjunto de drones da PF e da FAB possa ser expandido de forma ininterrupta nas fronteiras, em especial no Norte do país, afirma o delegado Rossetti. A ação integrada permite que “alvos”, como a polícia denomina quadrilhas sob investigação, possam ser monitorados diuturnamente. Isso porque se o drone da PF precisar voltar para a base para reabastecer, o da FAB pode “rendê-lo” e continuar seguindo os suspeitos.

“Estamos unindo forças e compartilhando conhecimento. A PF tem um know-how de agir como polícia e usamos os vants neste sentido, como arma de inteligência. O uso de vants ainda é novo para todos nós”, diz Rossetti.

O coronel Donald Gramkow, comandante do Esquadrão Hórus, a tropa da FAB que voa com os drones no Brasil, destaca a união das instituições. “Os vants têm finalidades diferentes e nós também possuímos conhecimentos e empregos diferentes. Somos militares de uma força armada, formados para a guerra. Eles são policiais, possuem uma formação de inteligência. Como estamos atuando há mais tempo, nossos pilotos, que são pilotos de caça e outros aviões também, já adquiriram uma técnica que pode ser compartilhada sobre como atuar com segurança."

Gramkow diz que os aviões não tripulados têm um fator surpresa. “Com o vant, a gente pode ver os suspeitos, acompanhar os criminosos, descobrir coisas sem que eles, em terra, nos vejam”, acrescenta.

'Disputa'
A PF e a FAB, que usam aviões de empresas concorrentes, negam que haja uma eventual disputa entre as corporações. “Não há briga nenhuma entre os vants da PF e da FAB. Isso nunca houve. A ideia do trabalho conjunto é para gerar padrões de atuação. Eles são militares, têm uma visão diferente. Nós temos uma visão policial. Eu tenho quatro pilotos formados para o vant, todos são pilotos comerciais também. Os três pilotos deles que estão aqui são pilotos de caça. Aqui é a oportunidade para nossos pilotos conversarem, trocarem experiências que podem gerar um padrão de atuação para o futuro, para os grandes eventos”, diz o coordenador do projeto vant da PF, Álvaro Marques.

Apesar de serem de empresas concorrentes, tanto os drones da PF como os da FAB são israelenses. A PF opera dois drones Heron, da Israel Aeroespace Industries (IAI), que pesam até 1.100 kg e possuem autonomia de até 36 horas. Mas como possui apenas uma central de controle em solo, que recebe as imagens captadas e retransmite para um centro de controle em Brasília, a PF não tem capacidade de colocar os dois aviões voando ao mesmo tempo.

Já a FAB opera quatro drones do modelo Hermes, da Elbit, com autonomia média de 16 horas e peso de 450 kg. Na operação, porém, apenas dois são empregados.

Mecânicos e técnicos de ambas as empresas israelenses conversam e participam, nos bastidores, do teste, comparando o desempenho dos drones.

“A primeira coisa que queríamos descobrir era se, voando juntos, um não interferia no outro. Os vants possuem radares e antenas para que possam transmitir as imagens, em tempo real, para nossa base de controle em solo. Com o vant da FAB e o nosso próximos no ar, constatamos que não havia problemas, que a integração era perfeita”, diz Álvaro Marques.

“Outro teste que fizemos era para o caso de perda do link (chamado pela FAB de “enlace”), que permite que o piloto em terra veja e controle o vant. Se, por acaso, os três vants voando (os dois da FAB e um da PF) perdessem o contato com o solo ao mesmo tempo, o que podia acontecer? Como faríamos para eles voarem em segurança e pousarem sem cair ou se chocar no ar? Combinamos que cada um voltaria para a pista por um lado de uma cabeceira. E deu tudo certo”, acrescenta Marques.

Antes de ser agente da PF, Marques foi militar da Força Aérea e colega do coronel Gramkow na academia militar que forma os oficiais. “Fomos colegas e somos amigos. Aqui é de piloto para piloto, não tem competição”, afirma.
Drone da FAB é usado em operação (Foto: Tahiane Stochero/G1)

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Inscrição para concurso da PM encerra na terça-feira



Hoje em Dia

Frederico Haikal/Hoje em Dia



PM abre 1.300 vagas para o cargo de assistente administrativo, com vencimentos de R$ 1.123


Quem ainda não se inscreveu para o concurso público da Polícia Militar de Minas Gerais tem só até terça-feira para garantir sua participação no processo seletivo. O concurso tem como finalidade preencher 1.300 vagas do cargo de assistente administrativo, dentro da corporação. Os vencimentos são de R$ 1.123 e é exigido apenas ensino médio completo.

No entanto, o candidato deve ter em mente que se aprovado ele será um funcionário público civil da Polícia Militar e caso queira fazer parte do efetivo da corporação terá que se candidatar em um novo concurso, como explica o chefe do Centro de Recrutamento e Seleção, o tenente-coronel Josan.

“Este concurso é para um cargo civil e para desempenhar funções burocráticas dentro da Polícia Militar. Caso o candidato aprovado queira ingressar como militar deverá aguardar concurso específico. Lembrando que não há qualquer tipo de favorecimento por ser funcionário público da PM”, aponta o oficial.

De acordo com o tenente-coronel, um novo concurso para soldado só pode acontecer a partir de 2014, pois a PM acabou de encerrar um processo seletivo e as nomeações devem ocorrer no início do ano que vem.

Estabilidade

Ser militar ou civil não é problema para o técnico em informática Anderson Seta, que tenta concurso público pela segunda vez.

“No último concurso para o setor administrativo, eu me classifiquei, mas não cheguei a ser chamado. Vou participar novamente a acho que tenho preparo para garantir uma vaga. Minha prioridade é garantir estabilidade e ter tempo livre para estudar e exercer outras atividades”, explica Seta, uma vez que a carga horária semanal é de apenas 30 horas.

Sargento da PM acusado de estuprar sete mulheres em BH e região é condenado a 101 anos de prisão

22/05/2013 

MÁBILA SOARES

O sargento da Polícia Militar (PM) acusado de estuprar sete mulheres e de tentar abusar de outras duas em Belo Horizonte, Contagem e Betim, na região metropolitana, foi condenado a 101 anos, cinco meses e 12 dias de prisão. Os crimes ocorreram entre agosto de 2011 a janeiro do ano passado.

A decisão é do juiz Milton Lívio Lemos Salles, da 4ª Vara Criminal da capital mineira, e foi divulgada nesta quarta-feira (22). Alexander Lourenço da Silva está detido desde o dia 8 de março, na Academia de Polícia Militar, em Contagem. Por ser de Primeira Instância, cabe recurso da decisão.

O policial militar era lotado na Orquestra Sinfônica da Academia da Polícia Militar. Ele foi preso após investigação do Ministério Público e da Corregedoria da corporação. As vítimas do suspeito relataram que eram ameaçadas com facas, foice, canivete e machadinha e eram obrigadas a entrar em um Fusca de cor claro.

De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), a defesa do policial argumentou que houve nulidades processuais, dentre elas o ilegal reconhecimento do militar na delegacia e a rejeição do pedido de complementação de perícia. O juiz Milton Lívio Lemos Salles destacou que as provas que foram expostas no processo criminal são “robustas” para a condenação. Segundo ele, “as vítimas unanimemente reconheceram o acusado e forneceram suas características físicas e vestimentas condizentes com as apreendidas nos autos”.

Para cada vítima, o magistrado fixou uma pena que, somadas, resultam em 101 anos de reclusão. Foi ainda mantida a prisão preventiva do militar para resguardar a aplicação da lei penal.

Prisão
Em março, enquanto se preparava para uma apresentação da orquestra no Palácio das Artes, o sargento foi preso por militares da Corregedoria da PM, dentro da Academia da Polícia Militar, no Prado, na região Oeste de Belo Horizonte. As mulheres reconheceram o carro e o suspeito por meio de fotos. Foi com base nesses relatos que a denúncia foi elaborada.

Assessoria de Comunicação Institucional

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Ministério da Justiça manda recolher lotes do analgésico Tylenol

22/05/2013 

O Ministério da Justiça anunciou, nesta quarta-feira (22), o recolhimento de mais de três milhões de embalagens do analgésico Tylenol em gotas.

Dezenove lotes do Tylenol gotas de 200 miligramas - de uso adulto e pediátrico - serão recolhidos de farmácias e distribuidores a partir de segunda-feira.

As unidades foram fabricadas entre dezembro de 2011 e novembro de 2012, e a numeração dos lotes vai de PPL055 a RJL123.

Em nota, o laboratório esclareceu que a decisão não afeta os outros produtos da linha Tylenol, que continuam a ser vendidos normalmente.

O laboratório ressaltou, também, que o remédio que será retirado das prateleiras é seguro e que o problema está apenas na embalagem.

O defeito de fabricação é no bico dosador que ficou frouxo. Ele sai com muita facilidade. O risco é na hora de apertar o frasco para pingar as gotas na boca da criança. Veja no vídeo o que pode acontecer.

O pediatra e toxicologista Anthony Wong explica que o Tylenol é um analgésico eficaz, mas, como todo remédio, tem limite de dosagem. Se a criança engolir mais do que meio frasco, existe o risco de desenvolver hepatite toxicológica, que pode levar à morte. Por isso, é sempre bom prevenir.

"Tanto para esse remédio como qualquer remédio em gotas para criança, os pais devem sempre gotejar o número de gotas em uma colherzinha. Nunca pingar do frasco na boca. Porque com isso há sempre risco ou de derramar ou de superdosagem”, sugere.

O laboratório que fabrica o Tylenol informou que os consumidores que quiserem devolver o produto devem ligar para o número: 0800 728 6767.
http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2013/05/ministerio-da-justica-manda-recolher-lotes-do-analgesico-tylenol.html

Mais de três milhões de embalagens do analgésico Tylenol em gotas serão recolhidas. 19 lotes do medicamento com embalagens de 200 microgramas por mililitro, fabricados entre dezembro de 2011 e novembro de 2012, apresentaram risco do gotejador se soltar do frasco.

As embalagens com numeração de lote, não sequencial, estão compreendidas entre os intervalos PPL-055 a RJL-123.

O laboratório garantiu que o defeito está apenas no bico do dosador e informou que os consumidores que quiserem devolver o produto devem ligar para o número 0800-728-7676 ou pelo site.

Detalhes sobre a campanha de chamamento também estão disponíveis no site do Ministério da Justiça.

Dupla rouba R$ 4,1 mil em 'saidinha de banco' e é presa em Porto Ferreira

22/05/2013 
Do G1 São Carlos e Araraquara
Dois homens, de 21 e 28 anos, foram presos em flagrante nesta quarta-feira (22), no Centro de Porto Ferreira (SP), depois de um assalto conhecido como ‘saidinha de banco’. A dupla roubou R$ 4,1 mil de uma auxiliar administrativo que tinha acabado de sacar o dinheiro.

A Polícia Militar fazia patrulhamento de rotina pelo local quando observou que um dos suspeitos dirigia uma motocicleta na contramão. Em seguida, o outro suspeito chegou correndo, subiu na moto e os dois fugiram. Eles foram perseguidos pela viatura, que ainda não sabia do furto, até a Rodovia Anhanguera (SP-330) e foram abordados próximo à entrada do Jardim Santa Marta.

Com eles, a PM encontrou o dinheiro roubado, um revólver calibre 38 e uma touca ninja. Só depois da abordagem é que os policiais receberam a informação de que uma pessoa tinha registrado boletim de ocorrência de um roubo efetuado no mesmo local.

Segundo a polícia, a vítima reconheceu os assaltantes, que são da capital. Os dois homens foram presos e encaminhados ao centro de triagem de São Carlos.
Dupla rouba R$ 4,1 mil em 'saidinha de banco' e é presa em Porto Ferreira (Foto: Osni Martins)

Motorista tenta subornar policiais e acaba preso na MG-353

22 de Maio de 2013 - Juiz de Fora 

Um motorista de 26 anos foi preso nesta quarta-feira (22) após tentar subornar policias rodoviários militares. De acordo com o pelotão rodoviário, o jovem conduzia um caminhão-cegonha, com placa de São José dos Campos, e trafegava pela pista esquerda da MG-353, proibida para caminhões. Ele foi abordado próximo ao posto policial e, quando os policiais verificaram a documentação, constataram que faltava uma autorização especial para fazer o transporte de veículos. Em meio aos documentos, ele teria deixado R$ 40. Quando perguntado sobre o motivo de o dinheiro estar ali, o condutor teria afirmado que era para os policiais. Ele foi preso em flagrante por tentativa de suborno e levado para a delegacia, onde foi ouvido e encaminhado ao Ceresp.
http://www.tribunademinas.com.br/cidade/motorista-tenta-subornar-policiais-e-acaba-preso-na-mg-353

Presos suspeitos de assaltar supermercados

22 de Maio de 2013 - Juiz de Fora 

Uma ação conjunta das polícias Civil e Militar culminou nesta quarta-feira (22) com a prisão dois homens, 24 e 27 anos, suspeitos de envolvimento com uma série de roubos a uma rede de supermercados da cidade. 

O mais jovem foi encontrado no Bairro Linhares, Zona Leste. Já o outro, apontado como o chefe do bando, foi preso no Bairro Parque das Torres, região Norte. Um terceiro suspeito está foragido. 

De acordo com a delegada Sheila Oliveira, que no início das investigações respondia pelo extinto Núcleo de Ações Operacionais (Naop), a dupla foi reconhecida por meio de imagens do circuito de câmeras dos estabelecimentos. "Eles teriam cometido pelo menos três assaltos, um em um mercado no Alto dos Passos, outro no Centro e o último na Avenida Brasil."

Ela afirmou que a ousadia do grupo chamou a atenção da polícia. "Eles eram audaciosos, assaltavam em horário de muito movimento e não se preocupavam em serem identificados". Na residência dos suspeitos foram apreendidos capacetes e roupas, que teriam sido utilizadas durante as ações criminosas. Na casa do mais velho, os policiais apreenderam uma moto, que serviria para a prática dos delitos. Eles foram presos e levados para o Ceresp, onde irão cumprir prisão provisória.

Furto em condomínio
Outra ação da Polícia Civil, desta vez desencadeada pela 2ª Delegacia, identificou três jovens, 18, 22 e 29, como suspeitos de assaltarem diversas vezes um condomínio residencial que fica no Bairro Borboleta, na Cidade Alta. A administradora do empreendimento, que ainda não está concluído, estima um prejuízo de cerca de R$ 70 mil.

Segundo as investigações da Polícia Civil, os furtos aconteciam desde o ano passado, e os autores levavam sempre portas e janelas de alumínio."Os dois mais novos agiam durante a noite e retiravam os materiais de um depósito. Depois disso, repassavam os materiais a um receptador, que revendia os produtos na feira da Avenida Brasil," explicou o delegado José Márcio Carneiro. O grupo contava com a participação de outro homem, que está foragido. O trio foi ouvido e liberado, já que não houve flagrante.