24 de Maio de 2013 - Juiz de Fora
Por Nathália Carvalho
Quinze alunos da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) registraram boletins de ocorrência, no final da tarde desta quinta-feira (23), alegando que seus carros haviam sofrido atos de vandalismo enquanto estavam estacionados em frente ao Hospital Universitário do Bairro Dom Bosco, na Avenida Eugênio do Nascimento, Cidade Alta. Segundo relataram à Tribuna, instruídos pela própria coordenação do curso, eles compareceram à 99ª Companhia da Polícia Militar, localizada no Bairro São Pedro, logo após perceberem a ação executada por um bando de jovens. Entre os prejuízos, os estudantes relataram que os carros foram arranhados e calotas foram roubadas. Além disso, os suspeitos teriam pulado em cima dos veículos e esvaziado os pneus.
De acordo com a estudante do sexto período de medicina, Luiza Leitão, 21 anos, desde o início do período letivo, os alunos estão tendo aula no local, e o problema está relacionado com o fato da universidade não disponibilizar estacionamento dentro do hospital. "Estamos estudando em um canteiro de obras, sem cantina, estacionamento e com muito barulho. No início, podíamos parar nossos carros dentro do HU, mas depois o pátio foi destinado aos professores", conta.
A assessoria da UFJF confirma que foi dada preferência aos funcionários do hospital, da faculdade e aos médicos residentes, porém, todos os alunos foram orientados a estacionar seus carros no pátio do Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (Caed), que fica próximo ao HU. Além disso, a universidade disponibilizou um microônibus, das 6h45 às 17h, destinado a realizar o transporte de ida e volta dos estudantes, para que não houvesse problema de deslocamento.
Luiza Leitão alega, no entanto, que o transporte não atende a todos os estudantes. "O ônibus passa de meia em meia hora e só funciona até as 17h, sendo que muitos temos aula até as 19h. Com isso, acabamos estacionando os veículos na própria avenida, mas estamos sujeitos a todo tipo de ocorrência. Temos amigos que já foram assaltados, e os seguranças da universidade alegam que não podem fazer nada por não estar nas dependências da instituição", conta. Conforme os estudantes, um abaixo-assinado será enviado hoje à universidade pedindo uma solução para o impasse.
Fonte Jornal Tribuna de Minas
Fonte Jornal Tribuna de Minas
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