segunda-feira, 22 de abril de 2013

Google com doodle animado presta homenagem ao Dia do Planeta Terra

22/04/2013

Doodle Google em homenagem ao Dia da Terra

O Dia do Planeta Terra foi criado pelo senador estadunidense Gaylord Nelson, no dia 22 de Abril de 1970.

Tem por finalidade criar uma consciência comum aos problemas da contaminação, conservação da biodiversidade e outras preocupações ambientais para proteger a Terra.

História
A primeira manifestação teve lugar em 22 de abril de 1970. Foi iniciada pelo senador Gaylord Nelson, ativista ambiental, para a criação de uma agenda ambiental. Para esta manifestação participaram duas mil universidades, dez mil escolas primárias e secundárias e centenas de comunidades. A pressão social teve seus sucessos e o governos dos Estados Unidos criaram a Agencia de Proteção Ambiental (Environmental Protection Agency) e uma série de leis destinadas à proteção do meio ambiente.

Em 1972 se celebrou a primeira conferência internacional sobre o meio ambiente: a Conferência de Estocolmo, cujo objetivo foi sensibilizar aos líderes mundiais sobre a magnitude dos problemas ambientais e que se instituíssem as políticas necessárias para erradicar-los.
O Dia da Terra é uma festa que pertence ao povo e não está regulara por somente uma entidade ou organismo, tampouco está relacionado com reivindicações políticas, nacionais, religiosas ou ideológicas.

O Dia da Terra refere-se à tomada de consciência dos recursos na naturais da Terra e seu manejo, à educação ambiental e à participação como cidadãos ambientalmente conscientes e responsáveis.

No Dia da Terra todos estamos convidados a participar em atividades que promovam a saúde do nosso planeta, tanto a nível global como regional e local.

"A Terra é nossa casa e a casa de todos os seres vivos. A Terra mesma está viva. Somos partes de um universo em evolução. Somos membros de uma comunidade de vida independente com uma magnífica diversidade de formas de vida e culturas. Nos sentimos humildes ante a beleza da Terra e compartilhamos uma reverência pela vida e as fontes do nosso ser..."

Surgiu como um movimento universitário, o Dia da Terra se converteu em um importante acontecimento educativo e informativo. Os grupos ecologistas o utilizam como ocasião para avaliar os problemas do meio ambiente do planeta: a contaminação do ar, água e solos, a destruição de ecossistemas, centenas de milhares de plantas e espécies animais dizimadas, e o esgotamento de recursos não renováveis. Utiliza-se este dia também para insistir em soluções que permitam eliminar os efeitos negativos das atividades humanas. Estas soluções incluem a reciclagem de materiais manufaturados, preservação de recursos naturais como o petróleo e a energia, a proibição de utilizar produtos químicos danosos, o fim da destruição de habitats fundamentais como as florestas tropicais e a proteção de espécies ameaçadas. Por esta razão é o Dia da Terra.

Este dia não é reconhecido pela ONU.
Fonte Wikipédia

domingo, 21 de abril de 2013

Planos de mortes mantidos em nome da investigação

21/04/2013 

Rio - Mortes em tempo real. O assassinato de seis pessoas e o atentado à vida de outras sete foram acompanhados praticamente simultaneamente por agentes da Polícia Federal durante a apuração da Operação Gladiador.

Passados quase sete anos da ação policial que colocou atrás das grades os chefões da contravenção da Zona Oeste do Rio, chegam à Justiça denúncias de que os investigadores da Missão Suporte da Federal ouviram nas conversas telefônicas monitoradas toda a trama e planos das quadrilhas para se livrar dos adversários. E o pior: deixaram de evitar as mortes para não vazar informações e atrapalhar o andamento da operação.

Investigação que prendeu Fernando Iggnácio (óculos) teria detectado as mortes | Foto: Paulo Araújo / Agência O Dia

A análise dos antecedentes criminais das seis vítimas fatais mostra que pelo menos três não eram envolvidas com a máfia dos caça-níqueis. E bem mais grave: duas foram atingidas por balas perdidas. É com base neste argumento que as famílias tentam na Justiça provar a responsabilidade civil do Governo Federal pela negligência dos agentes.

Assassinato de mulher foi planejado por 19 dias
Um dos casos mais emblemáticos e com maior tempo para análise das ligações telefônicas é o de Judith da Rocha Pinto Reis, assassinada, em Anchieta, no dia 5 de outubro de 2006. Durante 19 dias, os criminosos acertaram detalhes da morte em conversas com expressões facilmente compreendidas.

Judith era casada com o ex-PM Jadir Simeone Duarte—preso por envolvimento na morte do bicheiro Paulo Roberto de Andrade Silva —, mas se separou e passou a namorar outro policial. Inconformado, o ex-policial pressionou os parceiros dizendo que a ex-mulher poderia incriminar ainda mais a quadrilha na Justiça. E pede, de forma bem explícita:
“Tem que ‘resolver’ ela para mim. Você não vai deixar eu sofrer aqui (sic)”.

Sem Cérebro recebeu pedido para ‘resolver’ ex-mulher de PM: ela morreu | Foto: Fernando Souza / Agência O Dia

Só 16 dias após a execução de Judith, que estava com a filha no colo, os policiais responsáveis por ouvir as interceptações enviaram o alerta sobre a morte.

A morte do cabo Gilmar da Silva Simão também levou dias de discussões no ‘tribunal’ de inquisição do bicho. Envolvido na chacina de 29 pessoas na Baixada, Gilmar era acusado de trabalhar para Rogério de Andrade e tinha os passos seguidos pelos rivais desde 2 de outubro de 2006, quando foi visto com fuzis.

Gravações mostram que os criminosos, no primeiro dia, só identificam o militar como Simão. Logo depois divulgam a identidade e o local onde ele trabalhava: batalhão do Méier. Cinco dias antes da morte, Fernando Iggnácio recebeu ligação e autorizou o crime — como aconteceu nas seis mortes. Gilmar é assassinado após depor na 4ª DPJM, em Sulacap. No atentado, o subtenente Francisco Gomes foi baleado.

Polícia Federal disse que agentes demoraram a ter acesso aos áudios
A Polícia Federal nega a negligência dos investigadores. E argumenta que houve um longo tempo entre a captação das conversas nos computadores da Missão Suporte e o acesso dos agentes aos áudios das gravações. E mais: justifica que os alvos da operação falavam sempre em códigos e houve redução no quadro de policiais.

Nos quatro meses em que ouviram os telefonemas dos investigados, os agentes mostraram rapidez em vários momentos. Em uma delas, levam menos de 12 horas entre os diálogos dos criminosos captados pelos computadores e a inspeção das malas do bicheiro Fernando Iggnácio, no Aeroporto Internacional do Rio.

E olha que os investigadores tiveram tempo para passar na 4ª Vara Federal Criminal e obter do juiz o mandado de busca e apreensão. Uma eficiência em tempo real obtida exatamente um dia antes da primeira ligação de Jadir Simeone pedindo para Marcos Paulo Moreira da Silva, o Marquinhos sem Cérebro, ‘resolver’ Judith Reis e ouvir que o ‘papai’ (Fernando Iggnácio) iria tomar uma atitude radical.

Outra demonstração de agilidade no dia 6 de setembro: menos de oito horas após captar a conversa de Fernando Iggnácio, os policiais montaram ação para flagrar o encontro dele com o ‘Zero Um do Azul’ — comandante de batalhão da PM.

Negociação de pagamentos
Investigado por ligações com a máfia das cooperativas de transporte alternativo, o sargento Michelle Aurélio Lo Mônaco acabou morto com um tiro na cabeça apenas por acompanhar o primo Carlos César Arras Tavares, cabo do Corpo de Bombeiros e baleado na ação, em 31 de outubro de 2006.

Sua morte foi tramada por dois dias e os criminosos chegaram a tratar os valores da recompensa — R$ 12 mil. Entre as seis mortes assistidas ‘online’, a de Manoel dos Santos Filho, no dia 21 de outubro, é outra em que o pagamento é discutido sem rodeios entre os criminosos.

Presidente do STF, Joaquim Barbosa, é homenageado em Ouro Preto (MG)

21/04/2013 
Humberto Trajano
Do G1 MG, em Ouro Preto
Ministro Joaquim Barbosa recebeu Grande Colar,na Praça Tiradentes (Foto: Humberto Trajano/ G1)

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, participou como orador oficial da solenidade de entrega da Medalha da Inconfidência, em Ouro Preto, na Região Central de Minas Gerais, neste domingo (21). A cerimônia foi realizada no Dia de Tiradentes, em memória ao líder do movimento de libertação do domínio português. O ministro recebeu o Grande Colar, homenagem máxima do governo mineiro durante a cerimônia.

A solenidade ocorreu na Praça Tiradentes, ponto turístico da cidade histórica. Às 11h10, o presidente do STF foi recebido pela Guarda de Honra, formada por cadetes da Polícia Militar (PM), ao lado do governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia. Em seguida, o chefe do Executivo estadual depositou um coroa de flores no monumento dedicado a Tiradentes. Em seguida, foi executado o hino nacional. Ele recebeu o Grande Colar ao lado do governador de MG e do senador Aécio Neves.
Presidente do STF foi recebido pela Guarda de Honra da Polícia Militar (Foto: Humberto Trajano/ G1)

De acordo com o governo estadual, a comenda é entregue a personalidades que ajudaram no desenvolvimento de Minas e do Brasil. A cerimônia foi criada em 1952, durante o governo de Juscelino Kubitschek. Como é tradição no evento, um decreto transfere simbolicamente o título de capital do estado à cidade de Ouro Preto durante comemorações relativas à Inconfidência Mineira.

A solenidade é marcada por ritos, como a chegada do chamado fogo simbólico. Cerca de mil cavaleiros se revezaram num percurso de 355 quilômetros, passando por várias cidades históricas, até chegar em Ouro Preto com uma tocha. As autoridades foram recebidas com salva de 21 tiros.

Durante discurso, Barbosa ressaltou valores como liberdade e igualdade e se referiu a Tiradentes como um “herói”. O ministro destacou o “legado republicano” do mártir mineiro para a conquista da independência. “Tal como Tiradentes, inúmeros mineiros desbravaram caminhos que levaram à construção da nossa República, tornando o Brasil um país melhor para os que aqui viviam e decidiram aqui viver”, disse no encerramento da cerimônia.

Ao todo, a 62º edição da medalha presta homenagem a 164 pessoas. As outras designações são Grande Medalha, Medalha de Honra e Medalha da Inconfidência. A ministra chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, o ministro de Ciência e Tecnologia, Marco Antônio Raupp, a ministra do STF, Rosa Maria Weber Candiota, e os ministros Sebastião Alves dos Reis e Laurita Hilário Vaz, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), também foram convidados para receber a comenda.

Joaquim Barbosa nasceu em Paracatu, na Região Noroeste de Minas, onde fez os estudos primários no Grupo Escolar Dom Serafim Gomes Jardim e no Colégio Estadual Antonio Carlos. Cursou o segundo grau no Colégio Elefante Branco, de Brasília. Fez também estudos complementares de línguas estrangeiras no Brasil, na Inglaterra, nos Estados Unidos, na Áustria e na Alemanha.

Ao fim da cerimônia, o senador Aécio Neves falou sobre a homenagem a Joaquim Barbosa e afirmou que a escolha do ministro não foi um ato político. "Eu acho que nós estamos homenageando um mineiro que é reconhecido não apenas no Brasil, mas no mundo, pela importância que tem. Eu não tenho dúvida de que o recente julgamento do Supremo Tribunal Federal, que hoje é presidido pelo ministro Joaquim Barbosa, é um marco importante para a constitucionalidade, para própria democracia Brasileira," disse.

Barbosa e o governador Antonio Anastasia saíram sem conversar com a imprensa.

Protesto diante de autoridades
Integrantes de movimentos sociais e sindicais mineiros que participam de um congresso em Ouro Preto, na Região Central de Minas Gerais, aproveitaram a presença de autoridades na cidade história para protestar neste domingo (21).
Servidores públicos fizeram protesto enquanto ocorria a solenidade (Foto: Humberto Trajano/ G1)

De acordo com a presidente da Central Única dos Trabalhadores em Minas Gerais (CUT-MG), Beatriz Cerqueira, o funcionalismo público enfrenta problemas como baixos salários. “Os movimentos sociais e sindicais vieram protestar contra o governo. Chamar a atenção para os problemas dos trabalhadores do serviço público”, disse.

Manifestantes também reclamaram que foram impedidos de assistir à entrega da medalha, alegando que a Praça Tiradentes foi cercada e a cerimônia foi restrita a convidados.

Campeonato Mineiro - Classificação e resultado da última rodada

21/04/2013
ChavePos.EquipePGJVDEGPGCSG%AP
Chave Única1Cruzeiro311110013192293.94
Chave Única2Atlético271192030111981.82
Chave Única3Tombense FC19116411612457.58
Chave Única4Villa Nova18115331511454.55
Chave Única5Tupi15114431316-345.45
Chave Única6Caldense15113261210245.45
Chave Única7Guarani14114521619-342.42
Chave Única8América12113531418-436.36
Chave Única9Nacional11113621318-533.33
Chave Única10Boa11113621219-733.33
Chave Única11América - Teófilo Otoni711281824-1621.21
Chave Única12Araxá EC6112901023-1318.18


21/04/2013 - 11ª Rodada - 16:00 h
                      Atlético 2 X 1 Villa Nova 
                      Tupi      0 X 2 Cruzeiro 
                      América 0 X 2 Tombense FC 
  América -Teófilo Otoni 1 X 1 Caldense 
                      Guarani 2 X 1 Boa 
                     Nacional 2 X 1 Araxá 








Fonte FMF

Grupo é preso em operação contra venda irregular de ingressos no Mineirão

21/04/2013 
BRUNA CARMONA
Siga em: twitter.com/OTEMPOonline

Nove homens e uma mulher foram presos em uma operação realizada pela Polícia Militar (PM), próximo ao Mineirão, para combater a venda irregular de ingressos nas imediações do estádio.

De acordo com a PM, foram apreendidos R$ 11 mil em dinheiro, uma máquina de cartão e um mapa do Mineirão, que segundo a polícia era usado para encaminhar os compradores para o portão que daria acesso ao jogo, além de um veículo, utilizado pelo grupo como base para as negociações.

Quatro dos suspeitos estavam espalhados nos entornos do estádio, enquanto os outros esperavam no carro, estacionado em um posto de combustíveis próximo a avenida Antônio Abrahão Caran. Ainda segundo a PM, dois funcionários do posto, que durante o jogo funcionou irregularmente como estacionamento, são suspeitos de ajudar o grupo no controle da entrada de torcedores. A situação foi comunicada pelos militares a prefeitura de Belo Horizonte, que deve multar o estabelecimento.

Dos dez suspeitos presos em flagrante, pelo menos dois são reincidentes. A ocorrência será encerrada na Delegacia do Mineirão.

Prefeitos ganham quase igual a Dilma

21 de Abril de 2013 - 07:00
Por NATHÁLIA CARVALHO Repórter
A falta de uma legislação capaz de normatizar o salário dos prefeitos tem permitido grande disparidade entre os subsídios recebidos pelos chefes do Executivo em várias cidades mineiras. Em levantamento realizado pela Tribuna, na última semana, um dos casos que chama a atenção é o salário pago pelo prefeito Aloysio Aquino (PSDB), de Muriaé, na Zona da Mata. Enquanto ele recebe R$ 25.744,56 para governar uma cidade de pouco mais de cem mil habitantes, a presidente Dilma Rousseff ganha R$ 26.723,13 para comandar o país inteiro. Uma diferença de apenas R$ 978. Se comparado ao prefeito da capital mineira, Márcio Lacerda (PSB), o gestor de Muriaé ganha R$ 2.314 a mais.

Vale lembrar que Belo Horizonte possui uma população de mais de dois milhões de habitantes e um PIB superior a R$ 50 bilhões, enquanto a cidade da Zona da Mata tem cem mil habitantes e PIB de cerca de R$ 1 bilhão. O valor pago a Aloysio foi reajustado no ano passado, quando ele então ocupava o cargo de vice-prefeito. O reajuste de 20,3% foi proposto e aprovado pela Câmara através de projeto de lei, que também estabeleceu o aumento de 38% para os vereadores. Os percentuais passaram a valer a partir de 2013.

A relação entre o tamanho e a riqueza da cidade parece não nortear o que é pago aos prefeitos. Em Juiz de Fora, por exemplo, onde o PIB é de R$ 8,3 bilhões e a população de 516 mil habitantes, o prefeito Bruno Siqueira (PMDB) recebe R$ 20.042,35. Já em Uberlândia, com PIB duas vezes maior (18,3 bilhões) e população superior (604.013), o prefeito Gilmar Machado (PT) ganha praticamente o mesmo salário. O último reajuste do vencimento do prefeito de JF foi autorizado em janeiro de 2012, pela Lei 12.462. O aumento, de 16%, foi sancionado pelo então prefeito Custódio Mattos (PSDB) e passou a vigorar em janeiro deste ano.

E não só a comparação entre os chefes dos Executivos municipais revela diferenças. O salário recebido pelo governador Antonio Anastasia (PSDB), de R$ 10.500, também chama a atenção por estar entre os menores do Brasil. Os chefes de estado do Paraná, Roraima e Distrito Federal, por exemplo, ganham mais de R$ 26 mil mensais. Já o salário dos governadores de estados da Região Sudeste, como Rio de Janeiro e São Paulo, é de pouco mais de R$ 20 mil, o dobro do recebido pelo tucano. Por mais que pareçam controversos, os valores são legítimos. Os salários de ocupantes de cargos públicos da União, estados, municípios e detentores de mandato eletivo devem apenas respeitar o limite imposto pela Constituição aos servidores públicos, que estabelece o teto de R$ 28.059,29, com base no que é pago aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Desde que respeitem o limite constitucional, os subsídios dos prefeitos são definidos em votação nas Câmara de vereadores de cada cidade e, logo em seguida, sancionados pelos próprios chefes do Executivo para a legislatura seguinte.

Sem oposição
Claudio Weber Abramo, diretor-executivo da Transparência Brasil - organização não governamental que, desde 2000, promove ações de combate à corrupção -, classifica a situação como absurda. Segundo Abramo, a contradição política de salários acontece de forma recorrente em todo o Brasil, principalmente em cidades de pequeno porte. "O que vemos acontecer, na maioria das vezes, é que o único poder que conseguiria impor limites e estabelecer parâmetros para os salários dos prefeitos, o Legislativo, é formado por vereadores totalmente dependentes e favorecidos pelo Executivo", avalia.

Para Abramo, a presença de políticos que possuem salários maiores em cidades não tão ricas é mais comum do que nos grandes centros urbanos. "Nesses lugares, onde não existem disputas de empresas e de capital financeiro, nem grandes postos de trabalho, os conflitos de interesses são reduzidos. Com isso, o prefeito acaba 'nadando de braçada', pois não existe força política capaz de se opor à Prefeitura. É a carência econômica e social aliada à legalidade garantida pela Constituição", explica. Segundo o diretor- executivo da entidade, em cidades como São Paulo torna-se talvez mais difícil a ocorrência de salários abusivos dada a grande cobrança enfrentada pelos políticos.

Ong Contas Abertas defende mobilização por mudança
Para o fundador e secretário-geral da Associação Contas Abertas, Gil Castello Branco, esse tipo de discrepância, apesar de legal, traz à tona uma série de atitudes imorais. "Não há qualquer sentido em um prefeito de cidade pequena, com riqueza e população menores, ganhar melhor do que aquele que governa metrópoles. Este tipo de situação acaba se tornando um ônus pesado para a economia da cidade."

Essa diferença pode ser verificada ao se comparar cidades mineiras mais ricas com outras da região da Zona da Mata. Em Ipatinga, município com 239 mil habitantes e PIB de R$ 7,3 bilhões, o salário da prefeita Cecília Ferramenta (PT) é de pouco mais de R$ 14 mil. Já em Goianá, onde residem cerca de 3.600 pessoas e o PIB não ultrapassa a casa dos R$ 30 milhões, a autoridade máxima do Executivo, Maria Elena Zaidem (DEM), ganha R$ 12 mil, apenas R$ 2 mil a menos. O salário foi aprovado em setembro de 2012, com um reajuste de 22,5%, sob a gestão de Geraldo Coutinho (PMDB). quando a. Outra comparação semelhante pode ser feita entre três municípios Leopoldina, São João Nepomuceno e Lima Duarte. Apesar de se diferenciarem pelo porte e riqueza, pagam praticamente o mesmo salário a seus prefeitos, cerca de R$ 15 mil. Em Leopoldina, por exemplo, com 51 mil moradores, o PIB de R$ 576 milhões é mais que o dobro do de São João Nepomuceno (R$ 209 milhões), onde há 25 mil habitantes. Na menor delas, Lima Duarte, o PIB é de R$ 140 milhões e a população, de 16 mil habitantes.

Situação complexa
Cláudio Abramo, diretor-executivo da Transparência Brasil, entende ser legítimo o fato de os gestores receberem salários diferentes, portanto, acredita que tornaria-se inviável uma regulamentação. "Quanto maior a cidade, maior tendem a ser os problemas sociais e econômicos, diante de uma estrutura administrativa complexa. Por isso, municípios com desenvolvimentos econômicos diferentes devem pagar salários proporcionais aos prefeitos, até mesmo pela geração de riqueza que elas fornecem. O problema é que estamos diante de situações contrárias", afirma.

Para Gil Castelo Branco, tal distorção necessita ser objeto de uma revisão política, com o objetivo de ser eliminada. "Sob o ponto de vista legal, caberia às Câmaras cassarem esse privilégio absurdo, mas já que são elas mesmas que estão aprovando a prática, o fato deve provocar indignação do Ministério Público e da própria sociedade, que paga os impostos futuramente revertidos nesses salários. Temos que começar uma nova mobilização que envolva todo o país, tendo em vista a legitimidade de levá-la ao Congresso Nacional", comenta.

Dispositivos de roubo em caixas eletrônicos. Os equipamentos, conhecidos como "pescador", foram encontrados ontem em três agências do Centro

20 de Abril de 2013 - 17:50 - Juiz de Fora 
Por Kathlenn Batista

Três agências de uma mesma rede bancária foram alvo de ação criminosa descoberta na manhã deste sábado. A Polícia Militar encontrou dispositivos instalados em oito caixas eletrônicos dos três estabelecimentos bancários. Conhecido como "pescador", o equipamento retém os envelopes de depósito, que não é efetuado. Duas das agências onde as máquinas foram adulteradas estão localizadas na Avenida Rio Branco, e a outra, na Rua Halfeld. Foi nesta última que o golpe começou a ser desvendado pela PM. Uma professora de 46 anos contou que, após inserir o envelope de depósito com dinheiro no caixa eletrônico, não recebeu o comprovante. "Eu fiquei preocupada. Como eu iria provar que depositei?". Como não conseguiu entrar em contato com o banco, decidiu ir a outra agência, que fica a poucos metros, na Avenida Rio Branco, onde encontrou um policial que havia sido acionado por um cliente que teve o mesmo problema. Os policiais militares, então, foram às três agências da rede situadas próximas e constataram o golpe em oito caixas eletrônicos. A ação foi acompanhada pela perícia da Polícia Civil. "É um dispositivo muito simples. Fácil de fazer. É só colocar na entrada da máquina onde é feito o depósito e depois puxar o envelope que estiver lá. Por isso, esse dispositivo é conhecido como 'pescador'", explicou um perito que auxiliou nos trabalhos junto aos caixas dos estabelecimentos bancários. Os equipamentos (pescadores), os envelopes e os valores em dinheiro foram apreendidos e encaminhados à Policia Judiciária para demais providências.

Outro caso
Já na noite de sexta-feira, outro golpe em caixas eletrônicos foi descoberto pela Polícia Militar. Desta vez, a ação ocorreu em uma agência bancária do Bairro São Mateus, Zona Sul da cidade. Uma testemunha acionou a polícia após perceber dois suspeitos tentando colar placas na saída de dinheiros de dois caixas eletrônicos. A dupla estaria em um carro modelo Corsa de cor prata. No estabelecimento bancário, os policiais militares encontraram os dispositivos em duas máquinas. Eram duas espécies de plaquetas que bloqueariam a saída do dinheiro no momento do saque. A perícia da Polícia Federal chegou a ser acionada. Nem o carro nem os suspeitos foram localizados.

Há uma semana
No último dia 13, a Polícia Militar encontrou um equipamento conhecido como "chupa-cabra" instalado em um caixa eletrônico de uma agência bancária da Rua Espírito Santo, no Centro. O alarme do banco havia disparado, e os militares, ao chegar ao local, verificaram que o lacre de um terminal estava violado. Um gerente do estabelecimento compareceu ao local e confirmou que materiais utilizados na coleta de dados haviam sido instalados. Na época, a PM apreendeu ferramentas e um computador com fonte de alimentação e cabos usados para conexão com o caixa eletrônico. Nenhum suspeito havia sido encontrado.

sábado, 20 de abril de 2013

Ladrão invade casa e aguarda proprietário bebendo uísque

20/04/2013 
Do G1 Sul de Minas

Um ladrão teve uma atitude ousada no final da tarde desta sexta-feira (19) em Pouso Alegre(MG). Segundo a Polícia Militar, depois que ele invadiu a casa de um veterinário no bairro Jardim Guanabara após arrombar a porta da cozinha, o criminoso abriu uma garrafa de uísque e aguardou até o proprietário do imóvel chegar na casa. Assim que o veterinário chegou, ele se deparou com o ladrão bebendo o uísque dele e com as chaves da casa na mão.

Ainda conforme a PM, o veterinário, que foi ameaçado com uma faca, ainda teve dois aparelhos celulares, um relógio e um notebook levados.

Após o assalto, o ladrão fugiu e até a publicação desta reportagem, ele ainda não havia sido encontrado.

Sargento reformado é morto a tiros na porta de casa em São José da Lapa

19/04/2013 
TABATA MARTINS
Siga em: twitter.com/OTEMPOonline

Um sargento reformado de 50 anos foi brutalmente assassinado na noite dessa quinta-feira (18), em São José da Lapa, na região metropolitana de Belo Horizonte. Ronaldo Schuwenk Ferreira, que há cinco anos era lotado no 36º Batalhão da Polícia Militar, foi baleado seis vezes na porta de casa, na rua Irmãos Vital, no centro da cidade.

Segundo relatos da esposa de Ronaldo Schuwenk Ferreira os militares que atenderam a ocorrência, o sargento reformado foi atingido pela grande quantidade de tiros no momento em que acompanhou umas das filhas do casal, de apenas 8 anos, a colocar o lixo para fora da residência.

Ronaldo Schuwenk Ferreira chegou a ser socorrido por um policial à paisana, após o mesmo escutar o barulho dos disparos de arma de fogo e ver um carro prata passando em alta velocidade perto da casa do sargento reformado. Em poucos minutos, cabo Piter foi ao local e pediu reforço ao encontrar a vítima caída ao chão e sangrando muito.

Ronaldo Schuwenk Ferreira foi levado até a Policlínica de São José da Lapa, onde recebeu os primeiros socorros e, em seguida, teve que ser transferido de ambulância para o Hospital Risoleta Tolentino Neves, em Venda Nova, na capital mineira. Porém, o sargento reformado não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade de saúde.

A autoria e motivação do homicídio ainda são desconhecidas e investigas pela Polícia Civil. Durante socorro do sargento, a esposa dele informou aos policiais que não encontrou a carteira do marido e que, provavelmente, o pertence foi levado pelo autor ou autores dos tiros que mataram a vítima.

Dois policiais civis são presos suspeitos de matar jornalistas

Publicado no Jornal OTEMPO em 20/04/2013
JOHNATAN CASTRO
Enviado especial
FOTO: RODRIGO LIMA
Cúpula. Troca no comando local da Polícia Civil foi anunciada no início da tarde de ontem, em coletiva; ao centro, Cylton Brandão

Ipatinga. Dois policiais civis foram presos ontem suspeitos de participação nos assassinatos do repórter Rodrigo Neto, em 8 de março, e do fotógrafo Walgney Carvalho, no último domingo, na região do Vale do Aço. Mais cedo, a Polícia Civil já havia anunciado a queda da cúpula da Polícia Civil de Ipatinga. Na ocasião, Cylton Brandão reconheceu o envolvimento de policiais nas mortes e admitiu participação de servidores nos crimes que eram investigados por Neto e que podem ter levado a seu assassinato. 

A assessoria da polícia não deu detalhes sobre os policiais detidos. O chefe da corporação disse, por telefone, que os dois têm ficha criminal - ele não informou os crimes cometidos -, e que serão trazidos hoje para Belo Horizonte. Eles ficarão detidos na Casa de Custódia da corporação, no Horto, na região Leste.

Troca de comando. O chefe do 12º Departamento de Polícia Civil da cidade, delegado José Walter da Mota, foi substituído pelo subcorregedor da polícia, Elder D´Ângelo, que vai acumular os dois cargos. Já Irene Angélica Franco, que atuava na Delegacia da Mulher, assumirá o cargo de delegada regional de Ipatinga, que antes era ocupado por Gilberto Simão. Mesmo admitindo relações de policiais com os crimes, Cylton negou que os delegados substituídos tenham participação neles. 

Para Robson Sávio, pesquisador do Núcleo de Estudos Sociopolíticos da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), as trocas podem indicar alguma participação ou conivência dos substituídos. 

"Uma mudança de chefes da polícia no meio de uma investigação grave não é comum. Aliás, isso indica que outros policiais podem ser afastados. A questão é: se as trocas forem para enterrar o processo ou dar qualquer proteção a esses delegados, o que pode acontecer, aí temos uma situação terrível".


Policial nega novas ameaças
Ipatinga.O chefe de Polícia Civil, Cylton Brandão, negou ter conhecimento de ameaças a outros dois jornalistas de Ipatinga e afirmou estar trabalhando para garantir a segurança dos profissionais. "As ameaças não são verídicas". O TEMPO adiantou que o radialista Carioca e o editor Fernando Benedito teriam sido ameaçados de morte.

Profissionais da imprensa da região, no entanto, contam que a categoria está com medo. "O clima é de intranquilidade. O repórter que entraria no lugar do Rodrigo Neto pediu para voltar à sua editoria de origem. Ele não aceita trabalhar na área policial", afirmou o editor do "Jornal Vale do Aço", Breno Brandão. (JHC)