segunda-feira, 25 de março de 2013

Juiz-forano é campeão de taekwondo no Rio

25 de Março de 2013 - 17:24
Por Tribuna
O tecondista juiz-forano IGOR RIBEIRO (Machado e Souza Construções), 16 anos, da equipe Fernando TKD/Vianna Júnior, sagrou-se campeão da categoria júnior da faixa preta 1º dan, na divisão para atletas até 63kg, no keorugui - as lutas propriamente ditas - do Open Cidade Maravilhosa, no último fim de semana, no Rio de Janeiro. O local venceu seus três combates, conquistando 5 pontos no ranking nacional e começando com o pé direito a temporada 2013. Na seletiva nacional de poomse - no qual o atleta simula um combate realizando formas e movimentos característicos da arte marcial - Igor foi o quinto melhor da competição que reuniu atletas de todo o país. Apenas o primeiro colocado, o gaúcho Gabriel Deluchi, garantiu o direito de representar o Brasil no Pan-Americano, em setembro, em Porto Rico, e no Mundial de Poomse, em outubro, na Indonésia.

Ops! Isis Valverde sobe ao palco e deixa bumbum à mostra

25/03/2013 
Isis Valverde se descuidou e mostrou demais

Isis Valverde e Claudia Leitte chamam a atenção por onde passam. Na tarde deste domingo (24) não foi diferente. A atriz e a cantora estiveram no lançamento de um novo modelo de carro, em São Bernardo do Campo, em São Paulo.

Claudinha foi convidada para se apresentar no evento e a produção usou um ventilador forte para que o cabelo da loira ficasse esvoaçante. Acontece que quando Isis Valverde foi se juntar à cantora, o vento pegou na parte debaixo de seu vestido, que subiu e deixou o bumbum da atriz à mostra.

Sem se preocupar muito com o ocorrido, a atriz abaixou a saia do vestido e sorriu simpática com cara de "ops!".

http://www.24horasnews.com.br/m428482/ops_isis_valverde_sobe_ao_palco_e_deixa_bumbum_mostra.html

Boldo - Nossos antepassados já sabiam que tudo está em ordem quando o fígado funciona bem.

25/03/2013
Boldo
Boldo-da-terra ou boldo-de-jardim (Plectranthus barbatus
Classificação científica
Reino:Plantae
Divisão:Magnoliophyta
Classe:Magnoliopsida
Ordem:Lamiales
Família:Lamiaceae
Género:Plectranthus
Espécie:P. barbatus
Nome binomial
Plectranthus barbatus
Sinônimos
Coleus barbatus
Coleus forskohlii
Plectranthus forskalaei Willd.
Plectranthus forskohlii
Boldo-do-Chile
Boldo-do-Chile
Classificação científica
Reino:Plantae
Divisão:Magnoliophyta
Classe:Magnoliopsida
Ordem:Laurales
Família:Monimiaceae
Género:Peumus
Espécie:P.boldus
Nome binomial
'''Peumus boldus'''
Boldo-baiano
Boldo baiano.jpg
Estado de conservação
Não avaliada
Classificação científica
Reino:Plantae
Divisão:Magnoliophyta
Classe:Magnoliopsida
Ordem:Asterales
Família:Asteraceae
Género:Vernonia
Espécie:Vernonia condensata Backer
Nome binomial
Vernonia condensata
Nome trinomial
Vernonia condensata Backer
O boldo traz melhoramentos especialmente para o fígado. Ajuda-o a funcionar melhor, e é ótimo para quem tem hepatite ou problemas assíduos ligados ao fígado, como dor de cabeça, suores frios e mal estar. O boldo, tomado antes da comida ajuda na digestão e nas funções do aparelho digestivo. É ótimo para quem tem intestino reprimido, cálculos biliares e gastrite.

- O escalda pés acalma e dá um sono tranqüilo.

- Os banhos de macerado de boldo ajudam a acalmar crianças e adultos.
- Esses mesmos banhos são ótimos para cuidar de neuróticos e doentes mentais agressivos.
- Uma compressa de folhas de boldo piladas em pasta, colocadas no chacra coronário, limpa-o e nos abre para as mensagens do cosmos.
- Essa mesma compressa no coração alivia angústia.

Normalmente dentro de uma pessoa mal-humorada há sempre um fígado trabalhando mal. É um órgão essencial, do qual depende não só a saúde mas também o vigor e o bom humor. Para o perfeito funcionamento do fígado, a medicina popular aconselha o chá de boldo. A receita é muito simples: 2 colheres de sopa de folha de boldo cozida em 1 litro de água.

Nossos antepassados já sabiam que tudo está em ordem quando o fígado funciona bem. E, na verdade, a maior glândula do nosso corpo tem uma atuação fundamental no balanceamento do organismo e na manutenção da energia e do seu bom humor. Afinal, além de liberar a glicose, eles contem uma série de vitaminas e tornam assimiláveis substâncias como proteínas e gorduras. E, como se não bastasse, ele ainda torna inofensivos certos elementos tóxicos que, sem a sua atuação, nos intoxicariam.
Redação Bem de Saúde 

Direitos legais são desrespeitados nas maternidades

25/03/2013
Por Andrea Dip

Além do nosso código penal e dos vários tratados internacionais que regulam de forma geral os direitos humanos e direitos das mulheres em especial, a portaria 569 de 2000 do Ministério da Saúde, que institui o Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento do SUS, diz: “toda gestante tem direito a acesso a atendimento digno e de qualidade no decorrer da gestação, parto e puerpério” e “toda gestante tem direito à assistência ao parto e ao puerpério e que esta seja realizada de forma humanizada e segura”. 

A lei Nº 11.108, DE 7 DE ABRIL DE 2005 garante às parturientes o direito à presença de acompanhante durante o trabalho de parto, parto e pós-parto imediato nos hospitais do SUS. Mas dificilmente essas normas são seguidas, como explica a pesquisadora Simone Diniz (leia entrevista na íntegra), formada em Medicina Preventiva pela Universidade de São Paulo, que participou da pesquisa Nascer no Brasil: Inquérito Nacional sobre Parto e Nascimento, grande e minucioso panorama realizado pela Fiocruz em parceria com o Ministério da Saúde – ainda sem data para lançamento.
“O parto é muito medicalizado e muito marcado pela hierarquia social da mulher no Brasil. Para algumas questões de saúde, como para quem tem HIV, precisa de um antiretroviral ou de uma cirurgia, você tem o mesmo procedimento público e privado, existe um padrão do que é considerado como aceitável. Para o parto não. A assistência ao parto para as mulheres de menor renda e escolaridade e para aquelas que o IBGE chama de pardas e negras, é muito diferente das mulheres escolarizadas, que estão no setor privado, pagantes. Normalmente as mulheres de renda mais baixa têm uma assistência que não dá nenhum direito a escolha sobre procedimentos. Os serviços atendem essas mulheres para um parto vaginal com várias intervenções que não correspondem ao padrão ouro da assistência, como ficar sem acompanhante e serem submetidas a procedimentos invasivos que não deveriam ser usados a não ser com extrema cautela, como o descolamento das membranas, que é muito agressivo, doloroso, aumenta o risco de lesão de colo e infecções, a ruptura da bolsa, como aceleração do parto. É uma ideia de produtividade que parte do pressuposto que o parto é um evento desagradável, degradante, humilhante, repulsivo, sujo e que portanto aquilo deve ser encurtado. No setor público é pior, mas é preciso levar em conta que no setor privado, 70% das mulheres nem entra em trabalho de parto, vão direto para cesarianas eletivas”.

Cesariana desnecessária: mais uma violência contra mulher
A imposição de uma cesariana desnecessária também tem sido vista pelos pesquisadores e pelas próprias mulheres como uma forma de violência porque além de um procedimento invasivo, oferece mais riscos a curto e longo prazo para a mãe e o bebê. “Hoje nós sabemos que existe muito mais segurança nos partos fisiológicos do que nas cesáreas. Não tenha dúvidas de que elas são um recurso importante que salva vidas quando realmente necessárias. Mas no parto fisiológico o bebê tem menor chance de ir para uma UTI neonatal, de ter problemas respiratórios, metabólicos, infecções, tem o melhor prognóstico de todos” explica Simone Diniz. “O bebê nasce estéril e a medida que ele entra em contato com as bactérias da vagina durante o parto, é colonizado por elas e isso fará com que ele desenvolva um sistema imune muito mais saudável do que se nascer de cesárea e for contaminado por bactérias hospitalares. Esse é conhecimento recente, mas já saíram pesquisas sobre risco diferenciado de asma, diabete, obesidade e uma série de doenças crônicas”.

Apesar do índice máximo de cesarianas aconselhado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) ser o de 15%, o Brasil lidera o ranking na América Latina, segundo a Unicef, com mais de 50% de nascimentos através da cirurgia. O índice sobe consideravelmente quando se olha apenas para os hospitais particulares. Em 2010, 81,83% das crianças que nasceram via convênios médicos, vieram ao mundo por cesarianas. Em 2011, o número aumentou para 83,8%, segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Há ainda hospitais particulares como o Santa Joana, em São Paulo, que no primeiro trimestre de 2009 apresentou taxa de 93,18% cesarianas, segundo o Sistema de Informações de Nascidos Vivos (SINASC). Questionada a respeito, a ANS declarou por meio de assessoria de imprensa que “vem trabalhando, desde 2005, para a diminuição do número de partos cesáreos, mas o problema é bastante complexo e multifatorial, envolvendo a organização do trabalho do médico, dos hospitais e a própria cultura e informação da população brasileira”. Disse ainda que “não existe limite para a realização de partos cesáreos” e que isso depende da indicação médica.
No filme “O Renascimento do Parto”, ainda sem data de estreia no Brasil, mas que já possui uma versão resumida no Youtube, o pediatra Ricardo Chaves questiona: “Eu quero saber o seguinte: nós combinamos com o bebê que ele vai nascer sexta-feira, quatro da tarde? Ele respondeu que tem condição de nascer?”

Nos consultórios, a prática é assustar a mulher

Os profissionais têm opiniões diferentes a respeito do grande volume de cesarianas. Para a médica obstetra representante do Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) Silvana Morandini, “a medicina defensiva está indicando mais a cesárea. Se o bebê tem circular de cordão no pescoço, se é um feto muito grande, se tem placenta marginal, qualquer diagnóstico que possa dar problema, aumenta a prescrição”. Ela chama isso de “conduta defensiva”, por “medo de dar errado”. Silvana também acredita que “o grande número de cesáreas é cultural. A mulher brasileira tem a ideia de que com o parto vaginal vai ficar com o períneo mais flácido”.

Já o obstetra especialista em parto humanizado Jorge Kuhn acredita que “a grande culpada pelo boom de cesarianas foi a mudança do modelo obstétrico. 

Antigamente o modelo era centrado na obstetriz. O médico era chamado nos casos de complicação. A transformação do parto domiciliar em hospitalar, na década de 1970, aumentou a incidência de cesarianas. É lógico que esse índice também cresceu por outras razões, como gravidez múltipla, idade avançada e riscos reais ”. Ele explica que outro fator importante foi a entrada dos convênios médicos nos planos de parto. “Eles perceberam que para vender planos de saúde, um bom argumento era o de que a mulher faria o pré-natal com o mesmo médico que faria o parto e isso é a maior cilada. Porque o médico prefere ficar no consultório a sair para ganhar tão pouco. 

Dizem que a mulher escolhe a cesariana, mas o parto normal é desconstruído no consultório consulta a consulta. Frases como ‘nossa, mas esse bebê está crescendo muito’ dão a conotação subliminar de que a mulher não poderá ter parto normal. Circular de cordão, bacia estreita, feto grande, feto pequeno, pouco líquido, muito líquido, pressão arterial alta, diabetes, nada disso é indicação de cesariana. Foi se criando o conceito de que o corpo da mulher é defeituoso e requer assistência. Que ela precisa ser cortada em cima ou embaixo para poder parir”.

Um médico obstetra com 15 anos de formação, que atende a convênios e preferiu ter sua identidade preservada, confirma a fala de Jorge Kuhn.

Ele explica que com o valor irrisório pago pelos convênios (cerca de 300 reais por parto normal ou cesárea) não compensa para o profissional largar o consultório cheio ou sair de casa de madrugada para passar 10, 12 horas acompanhando um parto normal. “Eu digo para as minhas pacientes logo nas primeiras consultas que se elas optarem por marcar uma cesariana eu farei, mas se optarem por um parto normal vão ter com plantonista”. Para ele, apesar das pesquisas e das indicações internacionais como a da OMS, a cesariana é a melhor opção para a mãe e o bebê. “No hospital particular eu acho que acontece o real parto humanizado. Porque tem uma assistência muito maior. Com 5 para 6 cm de dilatação a gente instala a anestesia, aí a paciente já não sente dor, faz a tricotomia (raspagem dos pelos) porque é mais higiênico, rompe a bolsa, acelera o trabalho de parto. Minha filha nasceu por cesárea, minhas sobrinhas também. Se eu achasse tão bom o parto normal teria feito. Claro que se o médico marcar a cirurgia para muito antes, o bebê pode nascer prematuro, com problemas respiratórios, pode complicar sua saúde a longo prazo. Mas no parto normal existe mais risco de asfixia e paralisia cerebral. Se você for perguntar, 90% dos filhos de médicos nascem por cesárea”.

Jorge Kuhn, que foi recentemente denunciado pelo Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro e responde a processo no CREMESP por ter declarado em um programa de televisão ser favorável ao parto domiciliar para gestantes de baixo risco, lembra que para o hospital também é muito mais lucrativo e conveniente que se façam cesarianas. “Eles sabem quais são os recursos humanos e materiais que têm em vésperas de feriados, principalmente os mais prolongados, e têm os agendamentos da sala certinhos. Fazer uma cesariana em trabalho de parto resulta em maior custo para o hospital. Quando a mulher ficou tantas horas em trabalho de parto e passa para uma cesárea, isso é um problema. Uma vez eu perguntei para um gestor quanto eu custava, fazendo mais partos normais. Ele disse que o problema é quando meus partos normais viravam cesáreas, porque já tinha gasto tempo e material naquele parto e gastava com a cirurgia. Mas tanto faz em termos de custo. O agendamento que facilita. Nenhum hospital no Brasil tem condições de atender partos normais como a OMS aceita, com no máximo 15% de cesarianas. Não têm estrutura física para isso, é uma formula difícil de fechar. Mas basicamente é uma tríade: comodidade dos médicos e hospitais, indiferença das mulheres e mercado. Sempre é uma questão de dinheiro”.

Ana Cristina acrescenta que quanto mais complicado for o parto, mais lucro o hospital terá. “anestesia, cirurgia, drogas, antibióticos, compressas, equipamento, equipe de enfermagem. Se rolar uma UTI neonatal por dois dias, já vai mais uma boa grana, quase a de um parto. E esses equipamentos todos da UTI estão pagos, precisam ser usados para gerar lucro. A UTI custa muito caro. Então qual é o problema? É que nós estamos colocando bebês para nascer em uma estrutura muito cara, que precisa se pagar”.

Para incrementar, alguns hospitais particulares oferecem alguns “extras” a seus pacientes, conta Simone Diniz. “Existe uma coisa chamada ‘janela de plasma’, que fica no centro cirúrgico e dá para um pequeno auditório anexo. É uma janela opaca que fica transparente quando o bebê nasce e o médico pode apresentá-lo à plateia. Algumas famílias fazem festas, com serviço de catering etc. Isso não pode acontecer em um parto normal, certo? Precisa ser agendado com antecedência. Aí você vê como hoje o parto fisiológico é subversivo, porque subverte toda essa lógica hospitalocêntrica”.

Alternativa subversiva 
O modelo alternativo, hoje conhecido como parto humanizado, se baseia em exemplos usados há muitos anos em países como Holanda e Alemanha, e é centrado na autonomia da mulher, pensando o parto como algo fisiológico, natural, com pouca ou nenhuma intervenção médica. O direito da mulher sobre o seu próprio parto também é uma das principais bandeiras de um movimento feminino que cresce a cada dia no Brasil, principalmente através de blogs e articulações por redes sociais.

No filme inglês Freedom For Birth, que conta a história da parteira húngara Ágnes Geréb, processada criminalmente e condenada a dois anos de prisão porque, até 2011, não havia regulamentação para os profissionais que assistiam partos domiciliares, a antropóloga americana Robbie Davis-Floyd critica o modelo atual, em que o corpo da mulher é tratado como uma máquina, e o parto como um processo mecânico disfuncional, que precisa das intervenções médicas para trazer o bebê ao mundo porque não confia na fisiologia natural do parto. Em seu estudo “Birth as an American rite of passage (1984)” ela lembra que o parto, até pouco tempo, era vivido como algo exclusivamente feminino e privado, com as mulheres dando a luz em suas casas amparadas por outras mulheres: parteiras, mães, amigas mais experientes. A ideia de “mulher empoderada”, que escolhe onde, como e com quem quer parir, ou no mínimo opina a quais procedimentos quer ou não se submeter é o centro deste pensamento.

O parto humanizado pode acontecer em casas de parto, em casa (somente para gestantes de baixo risco) e até em salas especiais que muitos hospitais estão criando com esta finalidade. A equipe geralmente é reduzida, com uma enfermeira obstetra (ou médico que siga esta filosofia), um neonatologista e uma doula – profissional treinada a dar suporte físico e emocional à mulher desde o pré-natal. Na hora do parto, a doula orienta sobre exercícios e posições, respiração e fornece um arsenal de recursos não farmacológicos para alívio dor, como massagens, bolas, óleos, exercícios e banhos. A mulher pode comer, tomar água, andar e ficar na posição que se sentir mais a vontade para parir. Cada vez mais mulheres têm optado por este modelo, mas nem todas têm acesso. Um parto domiciliar custa de 5 a 10 mil reais (somando os honorários de todos os profissionais). No hospital, além da equipe, é preciso pagar a internação em pacotes de parto, que podem custar em média mais 8 mil reais.

Apesar de em 2011 o governo federal ter lançado a Rede Cegonha, que tem como objetivo humanizar o parto e criar casas de parto normal integradas ao SUS, ainda há poucas opções e somente em grandes centros urbanos – até 2014, segundo o Ministério da Saúde, serão 200 em todo o país. Com pouca ou nenhuma divulgação, sobram leitos em muitas delas. A Casa de Parto de Sapopemba em São Paulo, por exemplo, referência no atendimento a gestantes de baixo risco, não só não é divulgada, como não se consegue entrevistar os profissionais que atendem na Casa. Alertada por colegas jornalistas, eu tentei entrar em contato através da assessoria de imprensa da prefeitura mas não obtive resposta, apesar da insistência. Durante a reportagem, conheci uma enfermeira obstétrica que foi demitida por ter concedido entrevista a um jornal sem autorização. Uma reserva que faz lembrar o que acontece com os programas de redução de danos – cala-se a respeito para evitar polêmica, ou a adesão excessiva em relação às dimensões previstas por essas políticas públicas.

Simone Diniz conta que a própria mulher que resolve esperar o trabalho de parto é hostilizada. “As pesquisas indicam que entrar em trabalho de parto aumentam muito o risco de você sofrer violência. É muito interessante o grau de hostilização da mulher em trabalho de parto. No setor privado, acham o fim da picada que aquela mulher queira dar trabalho para eles. Uma mulher contou que como insistiu muito com o médico que queria parto normal, ele indicou um psicólogo dizendo que ela tinha traços masoquistas!” O Conselho Federal de Medicina é totalmente contra o parto domiciliar. Assim como os conselhos regionais que quiseram caçar o registro de Jorge Kuhn. O Conselho de Enfermagem (COFEN) também tentou por muito tempo fechar o novo curso de obstetricia da USP Leste, mas desde dezembro de 2012, o curso ganhou, através de liminar do Ministério Público, não só o direito ao funcionamento como ao registro específico no COFEN.
Por mim você pode cortar a mulher em quatro…

Essa “caça às bruxas do parto humanizado” não é exclusividade brasileira – vide Àgner Gereb. Jorge Kuhn conta que quando chegou ao Brasil após uma temporada aprendendo sobre parto humanizado na Alemanha, foi procurar os gestores de grandes hospitais para implantar essas técnicas de redução de cesarianas, mas que foi recebido com declarações como “por mim você pode cortar a mulher em quatro desde que me entregue um bebê bom”. Ainda assim, o obstetra é otimista: “O filósofo Schopenhauer dizia que toda verdade passa por três estágios: No primeiro, ela é ridicularizada. No segundo, é rejeitada com violência. No terceiro, é aceita como evidente por si própria. Estamos no segundo estágio”.

Outra alternativa bonita para quem procura por um parto “empoderado” (no sentido de dar poder à mulher sobre o parto) é a Casa Ângela, em São Paulo. Criada pela Associação Comunitária Monte Azul, a Casa de Parto, instalada na periferia da zona sul da cidade, se mantém com financiamentos de parceiros nacionais e internacionais e, desde o começo de 2012, faz uma média de 10 partos por mês, e acompanha mais de 250 mães e bebês. O nome homenageia a parteira alemã Ângela Gehrke, que nas décadas de 1980 e 1990, atendeu a mais de 1500 mulheres da favela Monte Azul e foi referência de parto humanizado no Brasil. Ângela morreu de um câncer em 2001 mas o trabalho com a comunidade foi retomado alguns anos depois.

A casa é linda, iluminada, arejada e no dia que visitei, um cheiro de bolo assando perfumava o ambiente. Nada ali lembrava o ambiente hospitalar. Anke Riedel, obstetra coordenadora do projeto, me conta que por causa da grande procura de mulheres de outras regiões e até outras cidades, a casa criou um plano de sobrevivência, no qual cobra um pequeno valor para quem não é da comunidade. O pacote padrão, que inclui o pré-natal, a triagem para fatores de risco no parto (as regras são rígidas e somente as gestantes que não apresentam riscos podem ser atendidas na casa), o parto e o acompanhamento do puerpério e do bebê por um pediatra, custa 3.500 reais, que pode ser negociado conforme as condições financeiras do casal. “Como não recebemos qualquer ajuda do governo, essa foi a forma que encontramos de manter a casa e poder atender às gestantes, além do apoio dos parceiros”. Na equipe, obstetrizes atendem às gestantes e, em casos de urgência, a casa possui equipamento e ambulância próprios para remoções para hospitais próximos. Segundo Anke, algumas vezes estas remoções acontecem, mas nunca houve uma de urgência.
Em vez de maca e soro, uma leoa com o bebê nos braços

Fui convidada a conhecer Aline, de 26 anos e seu marido Marcos, da mesma idade, moradores da comunidade que tiveram seu bebê na casa na noite anterior. Quando entrei no quarto, a primeira surpresa. Nada de maca ou soro. Apenas um casal deitado em uma cama com o bebê nos braços, com luz baixa e largos sorrisos no rosto. Aline me mostrou a pequena Sofia, que veio ao mundo sem qualquer intervenção médica ou farmacológica. Ela conta que o bebê nasceu na banheira, à luz de velas e música ambiente, com o marido fazendo massagem e ajudando nas posições. Que se apaixonou pela Casa assim que conheceu a proposta e que durante o pré-natal, ela foi bem orientada e tratada pelo nome, ao contrário do atendimento no posto de saúde em que era uma “mãezinha”.

Um nó aperta minha garganta, é impossível não fazer comparações. Marcos diz que estava orgulhoso da mulher, que mais parecia uma leoa poderosa no parto. Compara ao que já tinha visto na televisão ou nas novelas: “Aquelas mulheres gritando, deitadas, aquele desespero. Nada disso aconteceu. Teve hora que a enfermeira abraçava, dava beijo na testa dela, esse afeto fez diferença. No hospital você fica vendo seu parto acontecer.” Flashes do meu parto não param de vir à mente. Sou feliz por Aline e Marcos. E muito revoltada por mim mesma. Vendo e ouvindo essas histórias de amor, assistindo a vídeos de partos humanizados, dignos, nos quais as mulheres foram protagonistas do nascimento dos seus filhos, só posso chegar a uma conclusão: Violaram meu momento. Roubaram meu parto de mim.
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Fonte:http://www.cartacapital.com.br/sociedade/direitos-legais-sao-desrespeitados-nas-maternidades/

Justiça cassa prisão domiciliar do ex-juiz Nicolau dos Santos Neto

25/03/2013 
Do G1 São Paulo
O ex-juiz Nicolau dos Santos Neto, ao voltar para casa, de maca, depois de deixar a prisão na carceragem da Polícia Federal, em janeiro de 2007
(Foto: Arquivo/Agência Estado)

O Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) cassou a prisão domiciliar que vinha sendo cumprida pelo ex-juiz do Trabalho Nicolau dos Santos Neto. Com a decisão, ele deve voltar à prisão para prosseguir o cumprimento da pena. Neto foi condenado por desviar quase R$ 170 milhões da construção do Fórum Trabalhista de São Paulo e está preso em regime domiciliar.

A decisão foi tomada na segunda-feira (18), mas divulgada nesta segunda (25). O relator foi o desembargador federal Luiz Stefanini. O pedido para que ele deixasse a prisão domiciliar foi feito pelo Ministério Público Federal.

O advogado do ex-juiz, Francisco de Assis Pereira, informou que já recorreu na manhã desta segunda-feira no superior tribunal de justiça (STJ) em Brasília.

De acordo com a Justiça, a defesa sustentava que o réu, tendo mais de 80 anos de idade e com problemas de saúde, deveria continuar em sua casa, onde pudesse ser atendido caso houvesse necessidade de intervenção médica.

A sentença afirma que o ex-juiz "já havia sido submetido a exames médicos, que concluíram por condições estáveis de saúde e, assim, a situação da prisão domiciliar não mais se justificava".

"Certo é que a aplicação da lei mais benigna somente há de ser realizada pelo Juízo da Execução Criminal após o trânsito em julgado da sentença penal condenatória, fato que ainda não ocorreu no caso presente", afirmou o magistrado em sua decisão.

"O agente possuir mais de oitenta anos, por si só, não obriga o juiz a converter a prisão preventiva em domiciliar", complementou o relator.

Desvio
O ex-juiz foi presidente do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo na época do desvio. Em maio de 2006, no julgamento criminal, o condenado a 26 anos de prisão. No começo de 2007, ele conseguiu que a Justiça o autorizasse a cumprir a pena em prisão domiciliar, alegando depressão.

Criminoso invade casa, ameaça família e atira em Benfica

25 de Março de 2013 - 19:40 - Juiz de Fora 
Por Sandra Zanella

Depois de uma noite violenta entre sexta-feira e sábado, quando seis pessoas foram baleadas em um intervalo de oito horas, mais duas tentativas de assassinato foram registradas pela Polícia Militar no fim de semana. Na noite de sábado, moradores de uma casa na Rua Evaristo da Veiga, em Benfica, Zona Norte, viveram momentos de pânico durante a invasão do domicílio por um bandido armado, que realizou disparos no interior da residência e fez ameaças de morte. Entre as vítimas estavam um bebê de 6 meses, um idoso, 73, uma adolescente, 16, além de duas mulheres, de 33 e 48, e dois jovens, de 18 e 25 anos. Apesar da ousadia do criminoso e da violência da ação, ninguém ficou ferido.

O caso aconteceu por volta das 19h. O jovem de 25 anos estava no portão da casa, quando o suspeito teria tentado entrar à força no imóvel. Ao ser impedido, ele sacou uma arma e disse que iria matar o rapaz. Em seguida, o criminoso conseguiu entrar na residência e realizou vários disparos. O outro jovem, que supostamente estaria sendo procurado pelo atirador, escutou o barulho dos tiros e conseguiu se esconder no guarda-roupa de um quarto. Uma moradora disse aos policiais que o homem armado invadiu a sala, após arrombar a porta com o pé, e estava transtornado, gritando a todo momento que iria matar as pessoas presentes.

Após a ação criminosa, o atirador fugiu em uma moto e não foi localizado. Peritos da Polícia Civil estiveram no local para realizar os levantamentos e, segundo a PM, verificaram marca de tiro na parede externa e vidro da janela quebrado à bala. Ainda foi apreendido um projétil calibre 38 encontrado atrás do armário onde uma das vítimas ficou escondida. A motivação da tentativa de homicídio não foi esclarecida. A 3ª Delegacia vai investigar o crime.

Baleado na Cidade Alta
Já no início da madrugada de domingo, um homem, 33, foi alvejado por três tiros no Bairro Santos Dumont, Cidade Alta. Segundo a PM, o suspeito de atirar é um adolescente, 17, que estava na companhia de outros dois garotos, um deles munido com arma de brinquedo. A vítima contou aos militares que estava passando pela Rua Aristeu David Andrade, quando viu os suspeitos em um escadão. O atirador estaria portando um revólver calibre 32 e teria feito cinco disparos em direção ao homem, atingido nos dois antebraços e na região glútea.

A vítima foi socorrida pelo Samu e levada para o Hospital de Pronto Socorro (HPS). Conforme a PM, ela foi medicada e permaneceu em observação. Dois adolescentes suspeitos de envolvimento no crime foram identificados, mas nenhum deles foi localizado. O homem baleado informou aos policiais já ter tido problema de dívida com os garotos, mas afirmou não saber a motivação da tentativa de assassinato. O caso será investigado pela 2ª Delegacia de Polícia Civil.
http://www.tribunademinas.com.br/cidade/criminoso-invade-casa-ameaca-familia-e-atira-em-benfica

Brasil 1 X 1 Rússia - Nova falha de Júlio César. Kaká, Hulk, Neymar e Oscar ainda não mostraram suas qualidades....

25/03/2013 

Seleção brasileira consegue empate no final da partida 

Em Londres, Brasil 1 X 1 Rússia, nesta segunda-feira(25).
O selecionado brasileiro sem vitória desde o retorno de Felipão apresentou novamente um futebol bem acanhado.
Fred empatou aos 44 do segundo tempo.
Júlio César se precipitou no primeiro gol.
Kaká, Hulk, Neymar e Oscar estão devendo uma apresentação melhor, pois o quarteto é possuidor de qualidades. Mas, ainda não demonstraram as suas capacidades.
Com isso as cobranças devem aumentar junto a Felipão.

Juiz de Fora - Março já tem chuvas 40% acima do esperado

25 de Março de 2013 - 19:05 - Juiz de Fora


Por Tribuna

A Defesa Civil de Juiz de Fora registrou 16 ocorrências relacionadas a chuvas entre 8h e 17:50 h desta segunda-feira (25). Foram seis chamados na Zona Leste, cinco na Sul, duas na Norte, um na região Sudeste, um na Nordeste e um no Centro. Durante a tempestade que atingiu a cidade no final da tarde, choveu, em cerca de uma hora, 25 milímetros, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O valor representa 12% do esperado para todo o mês de março. Ao mesmo tempo, o instituto registrou rajadas de vento de até 65 km/h. Conforme o Inmet, as temperaturas variaram entre 16 e 33 graus nesta segunda.

No acumulado do mês, março está com chuvas acima da média histórica em Juiz de Fora. Até o meio-dia desta segunda-feira, já havia chovido 278 milímetros, 40% acima do esperado para o todo o mês, tradicionalmente bastante úmido. Para esta terça, o tempo deve ser de sol entre nuvens, com novas pancadas de chuvas e trovoadas, segundo o Inmet. A mínima deve permanecer em 16 graus e a máxima em 30.

'Sucesso" nova droga que é subproduto do lança-perfume

25/03/2013 
Do G1 RS
Botijões de gás e frascos da droga foram apreendidos no laboratório (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Agentes do Departamento Estadual do Narcotráfico (Denarc), da Polícia Civil, fecharam um laboratório de drogas sintéticas neste domingo (24) em Viamão, na Região Metropolitana de Porto Alegre. No local, os policiais descobriram a produção de uma nova droga, chamada de “Sucesso” e considerada um subproduto do lança-perfume. De acordo com a polícia, a droga causa dependência química, danos cerebrais e pulmonares.

Segundo o delegado Rodrigo Zucco, que coordenou a operação, a mercadoria seria vendida em uma festa rave marcada para o dia 30 de março. Um suspeito de 28 anos foi preso com cerca de R$ 2,5 mil em dinheiro. Ele foi encaminhado ao Presídio Central.

No laboratório, a polícia apreendeu quatro botijões de gás e mais de 100 frascos que armazenavam o produto. Para produzir o “Sucesso”, traficantes utilizavam essências de hortelã, maracujá, morango e baunilha. A substância ainda não consta como droga na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas a inclusão já foi solicitada pela Polícia Civil gaúcha.

Vinte e seis são presos por aborto clandestino e venda ilegal de remédios, em BH.

25/03/2013 
DA REDAÇÃO
Uma operação deflagrada na manhã desta segunda-feira (25) terminou com a prisão de 26 pessoas investigadas por envolvimento em abortos e venda ilegal de medicamento. Segundo o Ministério Público de Minas Gerais, a quadrilha é constituída por médicos. As ações ocorreram em Belo Horizonte e em Diadema, em São Paulo. Na capita mineira, houve busca e apreensão em uma clínica localizada no centro da cidade.

A "Operação Vida" foi desencadeada em março de 2012 pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio da Coordenadoria Estadual de Combate aos Crimes Cibernéticos. O objetivo foi identificar os membros de uma organização criminosa envolvida em aborto com o consentimento da gestante e venda ilegal de medicamento. Essa quadrilha é constituída, entre outros, por médicos que utilizam a internet para divulgação de suas atividades ilícitas.

As investigações tiveram início em razão de representação formalizada na Coordenadoria. Após levantamentos preliminares, foi apurado que a mesma notícia havia sido veiculada, no dia 13 de setembro de 2011, em um site com a manchete "Clínica clandestina em região nobre de BH cobra até R$3 mil para fazer aborto". Após levantamentos preliminares na rede mundial de computadores, o MPMG chegou aos sites utilizados pelos agenciadores da quadrilha, nos quais havia os números de telefone para contato dos interessados. Com autorização judicial, foram realizadas interceptações das comunicações telefônicas dos números indicados.

Segundo se apurou das interceptações telefônicas, as mulheres, após confirmação da gravidez por meio de exames laboratoriais e decididas a interromperem o processo de gestação, buscavam na web endereços de clínicas clandestinas e/ou pessoas dispostas a realizarem a prática ilícita. As negociações eram feitas através de agenciadores, que indicavam os médicos e negociavam os preços, que eram definidos de acordo com a idade gestacional. No dia e horário previamente agendado consuma-se o aborto. O método utilizado pelo médico/executor do procedimento dependia do tempo de gestação da grávida. Durante o período de interceptação foram identificados a utilização quatro formas: indução, curetagem, sucção ou administração de fármacos (normalmente o Cytotec).

Organograma da quadrilha
Os gerentes são os responsáveis pelos locais onde é realizado o atendimento, realizando a recepção das gestantes e fazendo a sua preparação. No caso do núcleo de Belo Horizonte, o próprio gerente é quem realiza o procedimento, pois é médico formado em Universidade do Rio de Janeiro/RJ. No caso do núcleo de Diadema/SP, a gerente realiza procedimentos em gestantes com baixa idade gestacional, através da ministração de fármacos.

As pessoas que atuam como agenciadores são os primeiros a terem contato com as gestantes. O taxista é quem presta serviços para a gerente e a suposta médica do núcleo de Diadema/SP. Recebe pagamentos altos pelos deslocamentos a qualquer hora em troca da sua discrição e sigilo. 

Agentes públicos, policiais civis, são pagos para proporcionar segurança aos quadrilheiros do núcleo de Diadema/SP. 

As fornecedoras contribuem disponibilizado farta quantidade de Cytotec para os quadrilheiros. 

A lavadora é quem cuida da higienização do ambiente e dos materiais utilizados nos procedimentos do núcleo de Diadema/SP.
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