quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Blogueira cubana Yoani Sánchez visita o Brasil - Transcrição de postagens

Geração Y é um Blog inspirado em pessoas como eu, com nomes que começam ou contem um ípsilon. Nascidos na Cuba dos anos 70 e 80, marcados pelas escolas rurais, bonequinhos russos, saidas ilegais e frustração. Assim é que convido especialmente Yanisleidi, Yusimí, Yuniesky e outros que carregam seus ípsilons para que me leiam e me escrevam.

O velho ato de repúdio

Talvez vocês não saibam – porque não se conta tudo num blog – porém o primeiro ato de repúdio que vi na minha vida foi quando só tinha cinco anos. A agitação no casarão chamou a atenção das duas meninas que éramos minha irmã e eu. Assomamos a grade do corredor estreito para olhar para o piso de baixo. As pessoas gritavam e levantavam o punho em volta da porta de uma vizinha. Com tão pouca idade não tinha a menor ideia do que se passava. Mais ainda, quando agora relembro o acontecimento apenas tenho a recordação do frio do corrimão nos meus dedos e um curto instante dos que vociferavam. Anos depois pude ordenar aquele caleidoscópio de evocações infantis e soube que havia sido testemunha da violência desatada contra quem queria emigrar pelo porto de Mariel.
Pois bem, desde aquilo tenho vivido então vários atos de repúdio de perto. Seja como vítima, observadora, ou jornalista… Nunca – vale à pena esclarecer – como participante. Recordo um especialmente violento que experimentei junto as Damas de Branco, onde as hordas da intolerância nos cuspiram, empurraram e até puxaram os cabelos. Porém o de ontem a noite foi inédito para mim. O piquete de extremistas que impediu a projeção do filme de Dado Galvão em Feira de Santana era algo mais do que uma soma de adeptos incondicionais do governo cubano. Todos tinham, por exemplo, o mesmo documento – impresso a cores – com uma fieira de mentiras sobre minha pessoa, tão maniqueístas como fáceis de rebater numa simples conversação. Repetiam um roteiro idêntico e guiado, sem ter a menor intenção de escutar a réplica que eu poderia lhes dar. Gritavam, interrompiam, num momento tornaram-se violentos e de vez em quando exibiam um coro de palavras de ordem dessas que já não são ditas em Cuba.
Contudo, com a ajuda do Senador Eduardo Suplicy e a calma ante as adversidades que me caracteriza, conseguimos começar a falar. Resumo: só sabiam berrar e repetir as mesmas frases, como autômatos programados. Assim a reunião foi muito interessante. Eles tinham as veias do pescoço inchadas, eu esboçava um sorriso. Eles me faziam ataques pessoais, eu conduzia a discussão ao nível de Cuba que sempre será mais importante que esta humilde servidora. Eles queriam me linchar, eu conversar. Eles obedeciam a ordens, eu sou uma alma livre. No fim da noite sentia-me como depois de uma batalha contra os demônios do mesmo extremismo que atiçou os atos de repúdio daquele ano oitenta em Cuba. A diferença é que desta vez eu conhecia o mecanismo que fomenta estas atitudes, eu podia ver o longo braço que os move desde a Praça da Revolução em Havana.
Tradução e administração do blog em língua portuguesa por Humberto Sisley de Souza Neto
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Brasil… Ah! Brasil

vuelo
Carregar um caderno de viagem é tão difícil como estudar para uma prova de matemática no interior de uma discoteca. Atenta a nova realidade que se mostra ante meus olhos desde que saí de Cuba, vi-me ante a alternativa de viver ou narrar o que me ocorre, atuar como protagonista deste itinerário ou como a jornalista que o cobre. Os dois pontos de vista são difíceis de serem postos lado a lado, dado a velocidade e a intensidade de cada acontecimento, portanto tratarei de ir colocando por escrito algumas impressões. Linhas do que me sucede, fragmentos às vezes caóticos do que experimento.
A primeira surpresa do programa foi no Aeroporto Jose Martí de Havana quando depois de atravessar a porta da emigração vários passageiros começaram a se acercar e a me dar suas mostras de solidariedade. O afeto foi crescendo na medida em que o trajeto avançava e no Panamá encontrei uns venezuelanos também muito carinhosos… Apesar de me pedirem o favor de que não subisse a foto com eles para o Facebook… Para não terem problemas em seu país. Depois dessa escala veio o vôo mais longo até o Brasil, com uma sensação mental e física de descompressão. Como se houvesse estado submersa muito tempo sem poder respirar e conseguisse agora ter uma inspiração de ar.
No aeroporto de Recife um lugar para o abraço… Ali encontrei muitas pessoas que durante anos têm apoiado meu empenho de viajar para fora das fronteiras nacionais. Houve flores, presentes e até um grupo de gente me insultando que muito gostei – confesso – porque me permitiu dizer que eu sonhava com que “algum dia em meu país as pessoas pudessem expressar publicamente dessa forma contra algo, sem represálias”. Um verdadeiro presente de pluralidade para mim que chego de uma Ilha que tentaram pintar com a monocromática cor da unanimidade. Mais tarde tive aceso a uma Internet tão rápida que quase não compreendo, sem páginas censuradas nem funcionários olhando por cima do ombro a página que visito.
Desse modo que até agora vai tudo muito bem. Brasil tem me dado o presente da diversidade e do carinho, a possibilidade de apreciar e narrar tantos assombros.
Tradução e administração do blog em língua portuguesa por Humberto Sisley de Souza Neto
http://www.desdecuba.com/generaciony_pt/

Taxista é preso com mais de 2 mil pedras de crack

POR MARCELLO VICTOR

Rio - O taxista Edilson Costa Rodrigues, conhecido como Pará, de 36 anos, foi preso em flagrante por agentes da Delegacia de Combate às Drogas (DCOS), com 2.173 embalagens plásticas contendo pedras de crack, na noite desta quarta-feira, em Bonsucesso, Zona Norte do Rio. A 'carga' apreendida no veículo estava retornando das comunidades de Manguinhos e do Mandela para as favelas Nova Holanda e Parque União, no Complexo da Maré. Ela passaria por uma espécie de controle de qualidade, devido a baixa qualidade da droga reclamada por usuários.
Foto: Osvaldo Praddo / Agência O Dia

De acordo com a titular da DCOD, delegada Valéria de Aragão, os agentes da especializada vinham atuando em comunidades onde há venda de crack. Eles repararam que Edilson havia sido abordado em algumas ações, nada tendo sido encontrado. Ele passou a ser monitorado. Por volta das 20h, o taxista foi abordado no táxi que dirigia, placa KRW-0150, da Táxi Jofeva Ltda, no entroncamento da Linha Amarela com a Avenida Brasil, após deixar as comunidades de Manguinhos e do Mandela.

Cada embalagem da droga apreendida, segundo investigação da DCOD, seria comercializada por R$ 2 ou R$ 10, dependendo do tamanho da pedra de crack. Além de drogas, Edilson também atuaria no transporte de armas entre as comunidades. Ele recebia entre R$ 350 e R$ 450 a cada viagem, dependendo do tipo de material que era transportado, além de um percentual da venda da carga da droga transportada.

Transporte de drogas seria feito à noite
Ainda segundo a delegada, Edilson admitiu que participa da quadrilha e contou que o crack apreendido estava retornando para as favelas Nova Holanda e Parque União, onde o refino e endolação passaram a ser feitos pela facção criminosa Comando Vermelho, após a ocupação e instalação de Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs) no Jacarezinho e em Manguinhos. Usuários dessas comunidades teriam diminuído consideravelmente a compra de crack devido a má qualidade da droga. A carga apreendida com ele seria reavaliada, 'batizada' (misturada) e embalada novamente para venda.

"Seria uma espécie de controle de qualidade, uma visão empreendedora do tráfico de drogas para procurar 'melhorar', ou melhor, piorar a droga, a tornando mais tóxica para atender aos anseios dos usuários. Esse usuário, em seus momentos de lucidez, quer uma droga mais forte, diríamos de 'qualidade', para ter a sensação maior de prazer, de euforia inicial depois do consumo", explicou a delegada.

De acordo com Valéria Aragão, após a ocupação de Manguinhos, Mandela, Varginha e Jacarezinho e a inauguração de duas UPPs há um mês, os traficantes deslocaram o processo de endolação para outras favelas próximas dominadas pela mesma facção. Eles também estariam se adequando a uma nova modalidade de transporte de drogas, utilizando motoristas de táxis. Os carregamentos de entorpecentes seria feitos principalmente à noite, quando não há operações policiais. Ela não descarta a participação de outros taxistas da cooperativa em que Edilson trabalhava.

Edilson já tinha sido preso em flagrante por tráfico de drogas em junho de 2011, no município de Rio Bonito, Região Metropolitana do Rio. Ele está recorrendo da sentença em liberdade.
http://odia.ig.com.br/portal/rio/taxista-é-preso-com-mais-de-2-mil-pedras-de-crack

Cidade tem uma morte violenta a cada dois dias

21 de Fevereiro de 2013 - Juiz de Fora 
Por Sandra Zanella e Marcos Araújo (colaborou Michele Meireles)

Mais dois homicídios foram registrados em Juiz de Fora em um intervalo de menos de dez horas, elevando para 25 o número de mortes violentas apenas nos primeiros 50 dias do ano na cidade. A quantidade de óbitos, com média de um a cada dois dias, revela a escalada da violência e já representa um quarto de todos os assassinatos de 2012, quando 99 pessoas perderam a vida por ações criminosas. Uma das mortes aconteceu no Náutico, na Zona Norte, e a outra na Vila Olavo Costa, na região Sudeste.

O último caso foi registrado na manhã de quarta, quando o corpo de Carlos Alberto Pacheco Videira Filho, 29 anos, foi encontrado com um tiro no lado esquerdo das costas em uma via vicinal na área rural a poucos metros da Estrada Elias José Mockdeci, no Bairro Náutico. Um projétil de calibre 38 foi apreendido no local. A 3ª Delegacia de Polícia Civil instaurou inquérito para apurar o assassinato e trabalha com três linhas investigavas: a de que o rapaz tenha sido vítima de um homicídio simples, de latrocínio, que é o roubo seguido de morte, uma vez que seu veículo, um Golf de cor preta, está desaparecido, e, por último, queima de arquivo em função de alguma desavença passada. A morte do rapaz, de classe média alta, morador do Centro, movimentou a delegacia. Na tarde de quarta, quatro pessoas que tinham ligação com Carlos foram ouvidas pelo titular da 3ª Delegacia, o delegado Rodolfo Rolli.

Segundo o delegado, a vítima frequentemente realizava viagens para Cabo Frio (RJ). "Todas essas informações serão checadas a fim de traçarmos o que de fato aconteceu, pois tudo leva a crer que a vítima tenha sido executada, pois seu corpo foi localizado como se estivesse de joelhos e com braços cruzados na altura do peito. Ele levou um tiro que perfurou o pulmão esquerdo e atingiu o coração", ressaltou Rolli, acrescentando que as circunstâncias podem indicar que havia algum tipo de envolvimento entre vítima e autor do disparo. A hipótese é de que Carlos tenha sido levado para o local onde foi morto, um lugar considerado ermo para a realização do crime.

Um rapaz, que teria sido a última pessoa a estar com a vítima e foi um dos ouvidos na delegacia, teria contado que esteve com a vítima, por volta da meia-noite de quarta. Conforme esta testemunha, Carlos Alberto estacionou seu veículo na rua do seu prédio e estava sozinho. Eles teriam conversado por cerca de dez minutos. Carlos teria contado que fizera um lanche na região do Bairro São Mateus e iria direto para casa. O corpo da vítima foi avistado por pessoas que passavam pela estrada vicinal. "Por volta das 6h, recebemos ligação de uma moradora falando que tinha visto um indivíduo caído ao solo, possivelmente morto. Comparecemos com duas viaturas e vimos sinais de violência no corpo, pois a camisa estava suja de sangue", disse o coordenador de policiamento do 27º Batalhão da PM, tenente Vinícius Araújo Barroso, que trabalhou na ocorrência.

População assustada
Uma manicure de 29 anos foi quem acionou a PM. "Meu marido saiu de casa por volta das 04:30h e, no percurso para pegar o ônibus às 05:30h, viu o homem caído. Ainda olhou com a lanterna para ver se conhecia. Quando fiquei sabendo, liguei para a polícia." Nascida na região, a moradora disse ter sido surpreendida com o assassinato na área em que reside. "Ficamos assustados, porque a gente achava que aqui era um lugar tranquilo. Mas a criminalidade chegou até nesses locais. Parece que estão vindo aqui fazer maldade."

O sepultamento de Carlos Alberto será às 10h desta quinta-feira (21), no Parque da Saudade.

Jovem morto com cinco tiros
Além do assassinato no Náutico, um jovem de 22 anos foi morto a tiros na Vila Olavo Costa, Zona Sudeste, na noite de terça-feira. Conforme o boletim de ocorrência da Polícia Militar, por volta das 20:40h, Edmar Barbosa Dias foi alvejado por cinco projéteis na Rua Padre Aloísio Jorgler, a poucos metros de onde morava. O rapaz chegou a ser socorrido e foi levado para o Hospital de Pronto Socorro (HPS), mas não resistiu às duas perfurações na cabeça, duas no tórax e uma na mão. O corpo foi encaminhado para o IML.

Segundo a PM, o suspeito de ter cometido o crime é um adolescente, 17, mas ele não foi encontrado durante rastreamento. A suspeita é de que o crime tenha relação com algum desentendimento entre os envolvidos, que já teriam sido vistos juntos. A 6ª Delegacia de Polícia Civil investiga o caso.

Aumento de casos
No ano passado, sete mortes violentas haviam ocorrido nos dois primeiros meses, número bem abaixo do atual, mas o total de crimes fatais já havia sido quase o dobro que em 2011, quando os homicídios chegaram a 52 no município em todo o ano.

Para o delegado titular da 3ª Delegacia de Polícia Civil, Rodolfo Rolli, o aumento dos crimes de homicídio em Juiz de Fora está ligado ao tráfico de drogas com a participação de adolescentes e jovens. Segundo ele, as investigações já mostram que houve uma mudança na maneira de agir dos traficantes. "Se antes aliciavam os mais novos para a entrega de drogas, agora estão utilizando-os para execução de pessoas. Estes crimes estão acontecendo em dupla e com o uso de motocicletas. Quem vai no carona é o responsável por atirar contra a vítima." Dos sete assassinatos apurados pela 3ª DPC de 1º de janeiro a 20 de fevereiro, seis têm ligação com tráfico de entorpecentes, sendo quatro com o envolvimento de menores de idade. "Os traficantes detêm as armas que estão sendo passadas para esses garotos, para acerto de contas, principalmente contra usuários que deixam de pagar pela droga. Além disso, depois do delito, essas armas voltam para a mãos de seus donos que as deixam sob a responsabilidade de "guarda-roupas", na maioria das vezes, mulheres que não têm ligação direta com o esquema de venda de entorpecente. Isso dificulta o trabalho de retirada desses artefatos de circulação, pois, em cumprimento de mandado de busca e apreensão, as armas não são localizadas nas casas dos traficantes."

No último dia 15, um jovem de 21 anos foi morto na porta de casa, no Nova Era, Zona Norte, com três tiros na altura do peito. Segundo Rolli, a vítima teria roubado certa quantidade de droga do suspeito de cometer o crime. Na tentativa de recuperar o material subtraído, o homem teria disparado contra o jovem. O crime ainda continua sob investigação. A Polícia Civil admite que há um aumento expressivo nos crimes de homicídio, que estão relacionados, na maioria das vezes, com o tráfico de drogas e as brigas de gangues. Por meio de sua assessoria, a instituição ponderou que, apesar das ações desenvolvidas para frear o crescimento nos casos, o homicídio é um crime "complexo e difícil de ser previsto". A Polícia Civil informou ainda que um mapeamento feito no ano passado apontou que as regiões com maior incidência do delito são a Norte, Leste e Sudeste, e que estes locais irão receber mais delegados e escrivães.

A participação de adolescentes nos esquemas de venda de entorpecente foi evidente em ocorrência registrada pela Polícia Militar, na tarde desta quarta. Um garoto de 16 anos foi aprendido, na Cidade do Sol, Zona Norte, com 48 buchas de maconha. Ele estava próximo a uma escola quando foi abordado pelos policiais. Conforme o cabo da 173ª Companhia da PM, Luiz Filho, o adolescente contou que o material seria de um traficante que atua naquela região e que ele vendia cada unidade por R$ 5. Parte do lucro seria destinada para ele. O garoto foi encaminhado para prestar esclarecimentos na delegacia.
http://www.tribunademinas.com.br/cidade/cidade-tem-uma-morte-violenta-a-cada-dois-dias-

Presos fazem dois reféns durante rebelião na Penitenciária Nelson Hungria

21/02/2013 
TABATA MARTINS
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FOTO: CRISTIANO TRAD/O TEMPO

Os presos mantém uma professora e um agente penitenciário reféns em Contagem

Detentos da Penitenciária Nelson Hungria, localizada em Contagem, na Grande BH, fazem uma rebelião na manhã desta quinta-feira (21). De acordo com informações passadas pela diretoria da prisão aos militares do 18º Batalhão da Polícia Militar, os presos mantêm uma professora e um agente penitenciário reféns.

Um dos detentos envolvidos na rebelião usou um celular para ligar para a Rádio Itatiaia e se identificou como Daniel Cipriano. Durante o contato telefônico com a equipe de reportagem da emissora, o preso alegou que o motim, iniciado no Pavilhão 1 e que já conta com a participação de 100 detentos, é feito como forma de reivindicação à proibição de visitas de mulheres grávidas e mudança nos horários para que os parentes vejam os detentos.

O preso ainda reclamou de agressões e permitiu que a professora refém falasse com uma repórter. A vítima afirmou estar bem e, em seguida, Daniel exigiu a presença de toda a imprensa e do deputado Durval Ângelo (PT), que é presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas (ALMG). A presença do secretário de Estado de Defesa Social, Rômulo de Carvalho Ferraz, também foi pedida.

Agentes do Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE) e do Corpo de Bombeiros foram acionados e estão a caminho da cadeia, localizada no bairro Nova Contagem. Os detentos colocaram fogo em alguns colchões.

Por meio de nota, a Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi) informou que o motim começou por volta das nove horas da manhã e envolve cerca de 90 detentos. Segundo a Suapi, a professora e o agente foram rendidos no momento em que estavam na sala de aula que funciona dentro da unidade prisional e que, por enquanto, não há feridos.

Ainda segundo o órgão, Bruno Fernandes, o goleiro Bruno, não está envolvido no motim. O atleta está preso há dois anos e meio na penitenciária e será julgado em 4 de março deste ano, pelos crimes de homicídio, ocultação de cadáver, sequestro e cárcere privado de Eliza Samudio.

Agentes do Comando de Operações Especiais da Suapi (COPE) isolaram o local.

Aguarde mais informações.

Matéria atualizada em 21/02/2013, às 12:02h.

Crianças "viciadas" em TV são mais sujeitas a cometer crimes

Publicado no Jornal OTEMPO em 21/02/2013
FOTO: STOCKXPERT
Excesso. Pesquisa diz que o fato de assistir muito à televisão está ligado à tendência de sentir mais emoções negativas

Dunedin. Nova Zelândia. Uma pesquisa realizada na Nova Zelândia aponta que crianças que assistem à televisão em excesso são mais sujeitas do que outras a cometer crimes ou ter atitudes agressivas quando adultas.

A Universidade de Otago acompanhou mais de mil adolescentes nascidos no início da década de 70 desde os 15 anos de idade até os 26 para avaliar os potenciais impactos da televisão nos seus comportamentos.

O estudo, publicado nesta semana na revista americana "Pediatrics", conclui que existe uma forte correlação entre a exposição excessiva de crianças à televisão e comportamentos antissociais de jovens adultos.

"O risco de um jovem adulto ter antecedentes criminais aumenta em 30% para cada hora em que assistiu à televisão em média durante uma semana quando criança", disse Bob Hancox, coautor da pesquisa.

O estudo também apontou que o fato de assistir à televisão em excesso está ligado a comportamentos agressivos e a à tendência de sentir mais emoções negativas.

Essas ligações são ainda mais significantes em termos de estatísticas quando são levados em conta fatores como a inteligência, a condição social e a educação dada pelos pais.

"Ao mesmo tempo que não podemos dizer que a televisão leva diretamente a comportamentos antissociais, os resultados da nossa pesquisa sugerem que o fato de se passar menos tempo assistindo à televisão pode reduzir os comportamentos antissociais na sociedade", analisou Hancox.

Grave acidente mata três pessoas da mesma família próximo à Unaí, MG

21/02/2013 
Do G1 Grande Minas

Três pessoas da mesma família morreram em um acidente envolvendo um carro de passeio e uma carreta na MG-188, próximo à Unaí (MG), na madrugada desta quinta-feira (21). De acordo com o Corpo de Bombeiros, o motorista do Fiat Uno com placa de Pires do Rio, em Goiás, seguia no sentido Paracatu, quando perdeu o controle do veículo, atravessou a pista e bateu de frente com a carreta bitrem, com placa de Panorama(SP).

Dia do Naturismo - 21/02

Naturismo
A Federação Internacional de Naturismo – INF fundada em 1953 em Montalivet, França adotou a seguinte definição para o Naturismo: “É um modo de vida em harmonia com a natureza, caracterizado pela prática do nudismo em grupo, que tem por intenção favorecer o auto-respeito, o respeito pelo outro e o cuidado com o meio ambiente”.
Naturismo é muito mais abrangente do que o simples fato de praticar o nudismo, é um conjunto de princípios éticos e comportamentais voltados a natureza, com a finalidade de estabelecer um modo de vida saudável fisicamente e mentalmente agregado à conservação do meio ambiente, assim sendo, a prática nudista, principal fundamento doutrinário do naturismo, deve servir de base para uma melhor qualidade de vida e educação, inclusive de jovens e crianças.
A prática do naturismo faz com que cada pessoa viva da forma mais natural e espontânea possível, sem as características padronizadas que movem a maioria da sociedade. O naturismo não prega modismos, hábitos ou ideologias, apenas o direito a liberdade de expressão e pensamento dos seus praticantes.

Fonte:
Federação Brasileira da Naturismo - FBrN - www.fbrn.com.br

21/02- Dia do Imigrante Italiano


21/02,segundo estabelece uma lei aprovada pelo Congresso Nacional no dia 8 /05 e sancionada dia 02/06 pelo presidente da República em exercício, José Alencar.

A data de 21 de fevereiro, segundo o senador Gerson Camata, do Espírito Santo, marca o dia da chegada, em 1874, da primeira expedição de italianos, a bordo do vapor “Sofia”. 

Um total de 380 famílias desembarcaram na cidade de Vitória para substituir a mão de obra escrava negra nas lavouras da região. Era o início da grande migração de italianos em direção ao Brasil, onde hoje vive uma população calculada entre 25 e 30 milhões de descendentes. 

Na solenidade de sanção, realizada no Palácio do Planalto, além do senador Gerson Camata e do governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, estavam presentes o embaixador da Itália no Brasil, Michele Valensise e representantes dos diversos consulados italianos que funcionam no Brasil. 

O projeto de Camata estipula ainda a inclusão da data no calendário comemorativo das escolas públicas e privadas de todo o Brasil. 
A criação de um dia específico para homenagear os imigrantes italianos – segundo a assessoria parlamentar de Camata - confirma a importância da contribuição do país europeu para o progresso brasileiro e consolida os laços de amizade entre as duas nações. “A importância do projeto foi ratificada pela presença do Embaixador da Itália, Michele Valensise e de todos os representantes dos consulados Italianos no Brasil”, diz um comunicado do gabinete do senador. 
http://www.insieme.com.br

FEB - Batalha de Monte Castelo completa 68 anos

21/02/2013
A Batalha de Monte Castelo, bravura da FEB
Brasil no Front: Tomada de Monte Castelo

“Já era fevereiro de 1945 o setor da FEB (Força Expedicionária Brasileira), incorporada ao V Exército Americano, sofria com temperaturas abaixo de 10 graus, no Teatro de Operações na Itália, no vale do Reno, onde ficava nas encostas um dominante arco de elevações - Belvedere, Gorgolesco, Monte Castelo, Della Torracia e Torre di Nerone, e do qual Monte Castelo, funcionava como uma privilegiada situação topográfica e tática, defendida pela aguerrida 232ª Divisão de Infantaria alemã.

Os soldados brasileiros com neve até o peito, eram ainda acompanhados pelo fogo inimigo de morteiros, cujas granadas "pipocavam" ao lado dos jeeps e caminhões.”

Durante esse clima de conflito em Monte Castelo,estava presente Seu Raul,um bravo jovem que foi mandado para a Itália durante a Segunda Guerra Mundial. Ele foi um dos heróis da Batalha de Monte Castelo ajudando na libertação da cidade,mas nem tudo foi só alegria.Certa vez,após várias noite sem dormir,a expedição de Seu Raul resolveu descansar em um celeiro,quando todos se preparavam para dormir um amigo dele estava manuseando a arma,quando acidentalmente disparou um tiro em direção a Seu Raul,que quase ficou paraplégico. Após esse feito eles saíram para a tomada de Monte Castelo.

Por causa da bravura dos nossos soldados,eles são lembrados até hoje na Itália.Em Monte Castelo a população se veste com as roupas da FEB e cantam a canção do Expedicionário,no dia 28 de Abril, dia da libertação da cidade.

É uma pena que em Salvador eles não são tão lembrados e homenageados, Salvador foi a última capital brasileira a ter o monumento homenageando os guerreiros da Segunda Guerra Mundial, que fica localizado na Mouraria.
http://brasileagrandeguerra.blogspot.com.br/2011/05/batalha-de-monte-castelobravura-da-feb.html

Os soldados mais cascas-grossas do mundo (Top 10)

por Tiago Cordeiro
10. Jack G. Hanson
Cargo: Soldado dos EUA
Ocasião: Guerra da Coreia
Ano: 1951

Atacado por norte-coreanos, um grupo de infantaria foi forçado a recuar. Jack e outros quatro soldados ficaram na cobertura da retirada, mas todos se feriram e ele ficou sozinho. Duas horas depois, os norteamericanos voltaram ao ataque. Encontraram Jack morto, com uma pistola descarregada cheia de sangue no cabo, a metralhadora também sem munição e 22 inimigos mortos à sua volta. Alguns tinham sido golpeados com coronhadas.

9. James H. Howard
Cargo: General dos EUA
Ocasião: 2ª Guerra Mundial
Ano: 1944

Durante uma batalha aérea sobre o território da Alemanha, James se viu no ar, sozinho, em meio a algo entre 30 e 40 aviões alemães. Em vez de recuar seu Mustang, ele partiu invocado para o ataque. Durante 30 minutos, derrubou seis aviões e só recebeu uma bala na asa. Só voltou para a base, são e salvo, quando ficou sem combustível.

8. Yogendra Singh Yadav
Cargo: Soldado indiano
Ocasião: Guerra contra o Paquistão
Ano: 1999

Para facilitar um ataque contra três bunkers, Yogendra escalou uma montanha coberta de gelo. Enquanto subia, foi atingido três vezes por tiros, mas não recuou. Com uma granada, destruiu o primeiro bunker. No segundo, já sem munição, matou quatro inimigos com as mãos. O terceiro bunker se rendeu. Ele ganhou o maior prêmio militar indiano, dado apenas a militares que fazem algo considerado impossível.

7. Audie Murphy
Cargo: Soldado dos EUA
Ocasião: 2ª Guerra Mundial
Ano: 1944

Em 1945, na França, era um dos 19 sobreviventes de uma tropa de 128. O maluco assumiu o único tanque M-10 que tinham – pegando fogo – para atacar 12 tanques alemães. Uma hora depois, a munição acabou e Audie saiu do M-10 vitorioso, minutos antes do veículo explodir. Ganhou todas as honrarias da época e se tornou um ator famoso em filmes que reproduziam suas façanhas.

6. Dominic McCarthy
Cargo: Soldado australiano
Ocasião: 1ª Guerra Mundial
Ano: 1917

Durante uma batalha no norte da França, formou um grupo para atacar uma trincheira alemã que impedia o avanço das tropas aliadas. Dominic chegou antes dos outros no primeiro ninho de metralhadoras inimigas, matou todos ali e seguiu em frente, com um rifle e algumas granadas. Ao fim da ação, tinha percorrido 500 m de trincheiras, matado 22 alemães e capturado 50. Só então recuou.

5. Jack Churchill
Cargo: Capitão britânico
Ocasião: 2ª Guerra Mundial
Ano: 1942

Dizia que “oficial que vai para a batalha sem sua espada não está propriamente vestido” e não andava sem a sua, maior e mais pesada do que as espadas cerimoniais. Armado com sua lâmina, Jack se infiltrou, de madrugada, em um comando alemão e matou 42 deles. Preso nessa e noutra ocasião, escapou as duas vezes – na segunda, caminhou 240 km até ser resgatado.

4. Robert Cain
Cargo: Major britânico
Ocasião: 2ª Guerra Mundial
Ano: 1944

Durante a batalha de Arnhem, na Holanda, um tiro de tanque atingiu seu esconderijo, e ele ficou parcialmente cego. Como se não bastasse, o oficial ficou sozinho com a morte do soldado que era seu parceiro. Robert ficou escondido durante três dias, circulando entre tanques alemães. Destruiu pelo menos seis e perdeu quase toda a audição por causa do barulho causado pelas explosões de sua arma antitanques.

3. Thomas Alfred Jones
Cargo: Soldado britânico
Ocasião: 1ª Guerra Mundial
Ano: 1916

Durante a Batalha do Somme, na França, ele abandonou a posição quando seu comandante estava distraído, correu 180 m até encontrar um sniper inimigo, o matou e começou a caçar soldados alemães entricheirados. Matou dezenas e desarmou 102 alemães. Foi só na falta de mais inimigos à vista que voltou para sua trincheira.

2. Lachhiman Garung
Cargo: Soldado britânico
Ocasião: 2ª Guerra Mundial
Ano: 1943

Ao ser cercado por 200 japoneses, que lançaram três granadas dentro do seu esconderijo, Lachhiman pegou duas e lançou de volta. A terceira detonou na mão, arrancando seus dedos e deixando a parte direita do corpo em carne viva. Sozinho, fincou uma faca no chão e prometeu que nenhum inimigo passaria dali. Ficou posicionado em um ponto cego e, com o braço esquerdo, atirou durante quatro horas. Matou 31 inimigos até ser resgatado.
1. Simo Hayha
Cargo: Fazendeiro finlandês
Ocasião: 2ª Guerra Mundial
Ano: 1939

Em 1937, passou o ano cumprindo o serviço militar obrigatório. Terminado o dever, voltou para sua fazenda e lá ficou, até 1939, quando a União Soviética invadiu a Finlândia. Simo, então, vestiu uma roupa branca para ficar camuflado na neve, posicionou-se com seu rifle sobre uma árvore, à beira de uma estrada, e começou a atirar em todos os russos que encontrou. Ao fim de 100 dias, matou 705 invasores, incluindo atiradores russos de longa distância deslocados especificamente para caçá-lo. Virou lenda entre os inimigos, que o chamavam de “morte branca”.
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/os-10-soldados-mais-cascas-grossas