sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Comerciante é preso roubando chapa de aço, na BR-040, em Juiz de Fora

01/02/2013 
GABRIELA SALES
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FOTO: DIVULGAÇÃO/ POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL
As chapas de aço haviam caído de carreta e estavam às margens da rodovia

Um comerciante foi preso na manhã desta sexta-feira (1) roubando chapas de aço na BR-040, próximo ao trevo de acesso a BR-267, em Juiz de Fora, na Zona da Mata.

Durante patrulhamento de rotina realizado pela PRF, o condutor foi abordado recolhendo o material às margens da rodovia.

Ao ser questionado pela polícia, o homem, de 49 anos, disse ter ganhado todo o material de um caminhoneiro. A versão foi desmentida pelo dono do material. Que a pouco metros havia perdido parte da carga após a mesma ter caído da carroceria.

Na caminhonete do suspeito, a PRF apreendeu 264 chapas de aço medindo 1,22x0,50. Ainda de acordo com a polícia, além do material furtado, foi constatado que o veículo estava com a licença vencida. Todo o material foi apreendido e levado para a Delegacia de Juiz de Fora. O comerciante foi preso.

Garoto de 14 anos pego com crack pela 3ª vez em uma semana

01 de Fevereiro de 2013 - 17:51
Por Tribuna
Atualizada às 18h17

Um adolescente de 14 anos completou nesta sexta-feira (1) sua terceira passagem pela polícia em um período de pouco mais de uma semana. Em todas as apreensões, feitas pela 6ª Delegacia de Polícia Civil, o garoto foi flagrado comercializando pedras de crack no Bairro Ladeira. Desta vez, ele foi localizado com cerca de 50 invólucros da droga na Rua José Inácio Trindade, exatamente no mesmo local onde o jovem foi apreendido na última segunda-feira (21), com outros três homens, 18, 24 e 28 anos, e no dia 23 de janeiro, durante uma operação conjunta entre policiais militares e civis. Ao contrário das outras situações, quando o menor de idade foi ouvido e liberado na delegacia, desta vez ele foi encaminhado à Vara da Infância e da Juventude, onde foi ouvido pela promotoria, que representou pelo acautelamento do rapaz. A juíza Maria Cecília Gollner Stephan aceitou o pedido e decidiu, no início da noite, internar o menor de idade no Centro Socieducativo, no Bairro Santa Lúcia, Zona Norte.

Conforme explica o investigador Rogério Marinho, da 6ª Delegacia, nas duas primeiras apreensões do adolescente foram instaurados procedimentos, remetidos à Vara da Infância. Desta vez, no entanto, devido à grande reincidência, os policiais acharam melhor entregar diretamente o adolescente ao Judiciário.

Ainda na operação desta sexta-feira, foi identificado um adolescente de 16 anos, além de um usuário de droga, 25, que, com a presença dos policiais, escondeu nos ouvidos as duas pedras de crack que acabara de comprar. Sobre o menor de idade, a juíza Maria Cecília também aceitou o pedido da promotoria pelo acautelamento, que pode ocorrer a qualquer momento. O usuário foi ouvido e liberado.

A Polícia Civil agora tenta chegar ao dono da boca de fumo da Rua José Inácio Trindade. Só este mês, a equipe da 6ª Delegacia apreendeu, somente na região Sudeste, 660 pedras de crack, 24 buchas de maconha, 3,5 quilos de cocaína, além de dois revólveres calibre 38 e munições diversas.
http://www.tribunademinas.com.br/cidade/garoto-de-14-anos-pego-com-crack-pela-3-vez-em-uma-semana-1.1225215

Guarda Municipal presta assistência à população

JUIZ DE FORA - 1/2/2013 - 16:07
A Guarda Municipal (GM) de Juiz de Fora registrou três ocorrências de prestação de assistência à população nos últimos dez dias. São casos de pessoas que sofreram mal súbito em via pública, em local de serviço da GM, sendo amparadas e encaminhadas aos serviços de saúde. Todas as solicitações desta natureza são atendidas pelos guardas, que, além de possuírem treinamento em primeiros socorros, fazem o acionamento dos serviços de assistência médica, SAMU, Resgate do Corpo de Bombeiros ou mesmo assistência social, de acordo com a necessidade.

A primeira ocorrência foi no Terminal Rodoviário Miguel Mansur, onde o quadro de hipertensão de um homem de 44 anos evoluiu para crise convulsiva. Ele foi contido pelos GMs de serviço e encaminhado para cuidados no Hospital de Pronto Socorro (HPS), através do acionamento do Resgate do Corpo de Bombeiros. O segundo atendimento aconteceu no Parque Halfeld, quando uma jovem de 19 anos passou mal no banheiro, com dores abdominais e pressão baixa, de modo que não conseguia se levantar. A terceira assistência prestada foi na Câmara Municipal, onde a equipe da GM, presente no Parque Halfeld, foi chamada para ajudar uma jovem de 16 anos que também passava mal. A partir do contato da Guarda, o Resgate conduziu a paciente ao HPS.

Embora a função principal da Guarda Municipal seja a proteção do patrimônio público, bens, serviços e instalações, a corporação também trabalha pela vida, auxiliando quem esteja em situação de vulnerabilidade. Diariamente, a Guarda atende pessoas que necessitam de ajuda, como andarilhos, crianças e adolescentes em situação de risco social, moradores de rua, idosos, deficientes e usuários de drogas. 

Dentre os casos mais comuns estão o encaminhamento de menores para abrigos onde podem dormir e se alimentar com segurança, e moradores de rua, que recebem atenção da equipe de abordagem da AMAC. Também são atendidas pessoas que necessitam retornar a seus municípios de origem, mas que, por falta de recursos, se abrigam nas ruas. Nestes casos, o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) é acionado para cadastramento e viabilização das passagens. 

*Outras informações com a Assessoria de Comunicação da SARH pelo telefone 3690-7599.
SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO E RECURSOS HUMANOS

Sem gasolina, viaturas da PM param, e crimes aumentam

Publicado no Jornal OTEMPO em 01/02/2013
VINÍCIUS D´OLIVEIRA

O trabalho de prevenção e combate ao crime desempenhado pela Polícia Militar (PM) está comprometido, em Mirabela, no Norte de Minas, por causa da falta de combustível para abastecer os veículos da corporação. As duas viaturas que fazem o patrulhamento na cidade estão paradas há, pelo menos, duas semanas. Segundo a Polícia Civil, com as viaturas da PM impedidas de circular, houve um aumento no número de ocorrências no município de 13 mil habitantes.

A Polícia Civil informou que, só em janeiro, foram 135 ocorrências registradas em Mirabela. Em cerca de 40% delas, a PM não compareceu porque não foi possível se deslocar para os locais de crime com as viaturas. Além disso, nas duas últimas semanas, o número de roubos subiu 300% no município, patrulhado por oito policiais militares. Alguns comerciantes têm até doado combustível para tentar diminuir o problema, mas as contribuições não têm sido suficientes.

SOLUÇÃO. A Prefeitura de Mirabela declarou que busca uma alternativa e que já encaminhou um pedido ao Ministério Público para que o órgão renove o convênio com a Polícia Militar. 

O comando da 11ª região da PM informou que um processo de licitação foi aberto, mas nenhum representante de posto de combustível se candidatou para oferecer o serviço. Um novo processo deve ser anunciado para contratar uma empresa interessada.

Procurador confirma acusação contra Renan por três crimes, e ele já é presidente do Senado

sexta-feira, 01 de fevereiro de 2013 | 13:36

Felipe Seligman (Folha)

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, confirmou nesta sexta-feira (1º) que o senador Renan Calheiros (PMDB-AP), que acaba de ser eleito presidente do Senado, é acusado de ter praticado crimes de peculato, falsidade ideológica e utilização de documentos falsos. Renan teve 56 votos, o oponente Pedro Taques (PDT-MT) conseguiu 18, houve dois votos em branco e dois nulos.

 
Beijim-beijim, tchau-tchau

Segundo Gurgel, o senador apresentou notas frias para justificar gastos de sua verba indenizatória, o que comprovaria o desvio dos recursos público e caracterizaria o crime de peculato, cuja pena varia de 2 a 12 anos de prisão.

“O peculato está relacionado à verba de representação, cuja utilização tem que ser comprovada e, no caso, foi comprovada com a utilização de notas frias. Então a apropriação [indevida] desses recursos ficou comprovada”, disse Gurgel, ao sair do STF (Supremo Tribunal Federal), após participar da cerimônia de abertura do ano no Poder Judiciário.

Para que Renan passe a responder a processo, o STF ainda terá que analisar o conteúdo da denúncia e entender que existem indícios suficientes para a abertura da chamada ação penal.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG - Poucos recordam que Renan Calheiros começou sua carreira política militando no PCdoB. Aqui no Brasil, político virou sinônimo de corrupto e aproveitador (com raríssimas exceções). Os velhos comunistas, como Renan, apenas confirmam a regra. É desanimador.
http://www.tribunadaimprensa.com.br/

Vexame. Senador ficha suja foi eleito presidente do senado

Militares retomam buscas por tripulantes de aeronave desaparecida na região do Sul de Minas

01/02/2013 
GABRIELA SALES
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FOTO: ARQUIVO PESSOAL/ DIVULGAÇÃO
Militares da Força Aérea Brasileira (Fab) retomam na manhã desta sexta-feira (1), as buscas pelos tripulantes do monomotor que desapareceu próximo a Serra da Mantiqueira, em Monte Verde, Sul de Minas. O acidente aconteceu na última segunda-feira (28). 

Na noite dessa quinta-feira (30), o comandante da PM de Monte Verde estava fazendo uma trilha na região quando avistou a aeronave. Os dois ocupantes, no entanto, ainda não foram achados.

De acordo com a Polícia Militar, o local onde a aeronave está é de difícil acesso, o que deve dificultar os trabalhos.
Após o desaparecimento da aeronave, os militares da Fab sobrevoam a área entre São Francisco Xavier, na Serra da Mantiqueira, em São Paulo, e Monte Verde, no Sul do Estado na tentativa de localizar o monomotor.

O avião RV-7 desapareceu durante uma viagem entre as cidades paulistas de Ubatuba e Rio Claro.

CENTRO - Apreensão de drogas

Juiz de Fora - No dia 30 de Janeiro de 2013, por volta das 10:30 h, durante o patrulhamento pela área Central, a guarnição avistou alguns indivíduos em atitudes suspeitas em um ponto de parada de ônibus.
Os suspeitos seriam conhecidos no meio policial pela prática de uso e comércio de drogas.
Ato contínuo os militares efetuaram as abordagens, localizaram uma pequena quantidade de maconha e R$149,00 em cédulas de pequeno valor. 
Diante do exposto foi dada voz de prisão aos autores, que foram conduzidos à 7ª D.R.P.C.

Equipe:  SD Carlos -  SD Mesquita

ACONTECEU: Grajaú/ Poço Rico/ Filgueiras/ Centro

Por: Tribuna de Minas  - Juiz de Fora 
Um homem de 38 anos sofreu uma tentativa de homicídio na Rua Francisco Falci, no Bairro Grajaú, região Sudeste. Conforme relato da vítima, por volta das 18h, ele estava passando pela via, quando o suspeito o abordou com uma arma de fogo e aplicou-lhe uma coronhada no rosto. Em seguida, o criminoso teria disparado por quatro vezes em direção à vítima. A Polícia Militar conseguiu localizar o atirador, que foi encaminhado à 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil. A vítima foi socorrida no HPS, onde foram constatadas duas perfurações na coxa e uma fratura no maxilar.
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Mais um supermercado foi alvo de assaltantes e teve um caixa eletrônico dentro de suas dependências arrombado. O caso aconteceu na madrugada de quinta-feira (31) em um estabelecimento da Avenida Francisco Valadares, no Poço Rico, Zona Sudeste. A ocorrência chamou a atenção por ter tido o mesmo modus operandi do crime ocorrido na unidade de outra rede de supermercados, no dia 25, em Santa Terezinha, Zona Nordeste. Na ação mais recente, três bandidos, um deles armado com revólver, entraram no supermercado arrombando com um pé de cabra a porta de acesso ao depósito. O trio rendeu um funcionário, 39 anos, que foi amarrado e mantido no cômodo mediante ameaças. Com a vítima dominada, os ladrões seguiram até o caixa eletrônico e, com um maçarico, abriram o compartimento de notas, de onde conseguiram roubar dinheiro. O valor levado não foi informado.

Quando os policiais militares chegaram ao local, por volta das 4h40, encontraram o pé de cabra usado na ação criminosa, uma blusa de empresa de segurança e duas camisas do supermercado. A suspeita é de que os ladrões usaram as roupas para se passarem por funcionários do local e não despertarem atenção de quem transitava pela rua. Ainda foram apreendidas duas notas queimadas, de R$ 20 e R$ 50. O dinheiro teria sido danificado pelo uso do maçarico. O roubo foi gravado pelo circuito de vigilância, que não teria intimidado os bandidos. Peritos da Polícia Civil estiveram no local para realizar os levantamentos. 

A titular do Núcleo de Ações Operacionais da Polícia Civil (Naop), Sheila Oliveira, acredita que o assalto pode ter tido participação dos mesmos criminosos que agiram no roubo da semana passada, ocorrido na Avenida Rui Barbosa, a apenas um quarteirão da sede da 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil. O crime ousado foi praticado por uma quadrilha armada, que usava roupas e calçados pretos. Quatro vítimas foram ameaçadas pelo bando e ficaram trancadas na sala da tesouraria por cerca de uma hora, até que tiverem os gritos de socorro ouvidos por policiais militares. Com o uso de maçarico e esmerilhadeira, os ladrões roubaram dinheiro de um caixa eletrônico e de um cofre da empresa, que teria sido aberto com pé de cabra. Ninguém foi preso, e o Naop investiga o caso.
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Uma família do Bairro Filgueiras, Zona Nordeste, teve a casa invadida e ficou refém de bandidos na noite de quarta-feira (30). De acordo com informações da Polícia Militar, um homem, 30 anos, e uma mulher, 21, relataram que assistiam TV com seus familiares, por volta das 21:30h, quando foram surpreendidos por três criminosos, que entraram na residência, na Rua Orlando Riani. Um dos ladrões estava armado com faca e outro portava uma arma de fogo. Mediante ameaças, as vítimas foram obrigadas a seguir para um quarto, onde foram trancadas.

Os assaltantes vasculharam o imóvel em busca de dinheiro e objetos de valor e deixaram o local levando R$ 400, três pares de tênis e uma máquina fotográfica. Os moradores só saíram do cômodo quando perceberam que os ladrões haviam fugido. A PM foi acionada e realizou rastreamento na região, mas nenhum suspeito foi encontrado. O caso será investigado pela 4ª Delegacia de Polícia Civil.
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No início da noite desta quinta-feira (31), criminosos invadiram um restaurante na Avenida Rio Branco, no Centro, próximo ao Parque Halfeld. Segundo relato das vítimas, por volta das 18h30, três homens armados com um revólver entraram no estabelecimento e anunciaram o assalto. Antes da fuga, o trio determinou que as vítimas entrassem no banheiro da loja e teria feito contato com um quarto homem que aguardava o grupo do lado de fora. A Polícia Militar foi acionada, porém não conseguiu localizar os suspeitos. Os ladrões levaram a quantia aproximada de R$ 560 em dinheiro, um relógio de pulso, uma garrafa de vinho italiano, um aparelho de celular e três folhas de cheques preenchidas e assinadas por clientes no valor total de R$ 650.

01/02/2013- 39 anos do trágico incêndio do Edifício Joelma - SP

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O Edifício Joelma (atual Praça da Bandeira) em 2008
Informações
Localização São Paulo, SP, Brasil
Status Completo
Abertura 1971 
Destruição Incêndio em 1 de fevereiro de 1974 (39 anos)
Após reforma foi reaberto em 1978
Restauração 1974 - 1978
Uso Comercial
Detalhes técnicos
Andares 25
Elevadores 4

O edifício Joelma, atualmente denominado edifício Praça da Bandeira, é um prédio situado na cidade de São Paulo. Foi inaugurado em 1971.

Com vinte e cinco andares, sendo dez de garagem, localiza-se no número 225 da Avenida Nove de Julho, com outras duas fachadas para a Praça da Bandeira (lateral) e para a rua Santo Antônio (fundos).

Tornou-se conhecido nacional e internacionalmente quando, em 1 de fevereiro de 1974, um incêndio provocou a morte de 187 pessoas.

Construção
O prédio foi construído utilizando-se uma estrutura de concreto armado, com vedações externas de tijolos ocos cobertos por reboco e revestidos por ladrilhos na parte externa. As janelas eram de vidro plano em esquadrias de alumínio, e o telhado de telhas de cimento amianto sobre estrutura de madeira.

O subsolo e o térreo seriam destinados à guarda de registros e documentos; entre o 1° e o 10° andar, ficariam os estacionamentos; e, do 11° ao 25°, as salas de escritórios.

O edifício no momento do incêndio

Concluída sua construção em 1971, o edifício foi imediatamente alugado ao Banco Crefisul de Investimentos.

No começo de 1974 a empresa ainda terminava a transferência de seus departamentos quando, no dia 1 de fevereiro, às 08:54 da manhã de uma sexta-feira, um curto-circuito em um aparelho de ar condicionado no 12° andar deu início a um incêndio que rapidamente se espalhou pelos demais pavimentos.

 As salas e escritórios no Joelma eram configurados por divisórias, com móveis de madeira, pisos acarpetados, cortinas de tecido e forros internos de fibra sintética, condição que muito contribuiu para o alastramento incontrolável das chamas.

Quinze minutos após o curto-circuito era impossível descer as escadas que, localizadas no centro dos pavimentos, não tardaram a serem bloqueadas pelo fogo e fumaça.

Na ausência de uma escada de incêndio, muitas pessoas ainda conseguiram se salvar descendo pelos elevadores, mas estes também logo deixaram de funcionar, quando as chamas provocaram a pane no sistema elétrico dos aparelhos e a morte de uma ascensorista no 20° andar.

Sem ter como deixar o prédio, muitos tentaram abrigar-se em banheiros e nos parapeitos das janelas. Outros sobreviventes concentraram-se no 25° andar, que tinha saída para dois terraços. Lembrando-se de um incidente similar ocorrido no Edifício Andraus dois anos antes, em que as vítimas foram salvas por um helicóptero que se aproveitou de um heliporto no topo do prédio, eles esperavam ser resgatados da mesma forma.

Resgate
O Corpo de Bombeiros recebeu a primeira chamada às 09:03 da manhã. Dois minutos depois, viaturas partiram de quartéis próximos, mas devido a condições adversas no trânsito só chegaram no local às 09:10.

Helicópteros foram acionados para auxiliar no salvamento, mas não conseguiram pousar no teto do edifício pois este não era provido de heliporto; telhas de amianto, escadas, madeiras e a fumaça do incêndio também impediram o pouso das aeronaves.

Os bombeiros, muitos deles desprovidos de equipamentos básicos de segurança, como máscaras de oxigênio, decidiram entrar no prédio para o resgate, tentando alcançar aqueles que haviam conseguido chegar ao topo do edifício. Foram apenas parcialmente bem sucedidos; a fumaça e as chamas já haviam vitimado dezenas de pessoas. Alguns sobreviventes, movidos pelo desespero, começaram a se atirar do edifício. Mais de 20 saltaram; nenhum sobreviveu.

Apenas uma hora e meia após o início do fogo é que o primeiro bombeiro conseguiu, com a ajuda de um helicóptero do Para-Sar (o único potente o suficiente para se manter pairando no ar enquanto era feito o resgate), chegar ao telhado. Já então muitos haviam perecido devido à alta temperatura no topo do prédio, que chegou a alcançar 100 graus celsius.
A maioria dos sobreviventes ali conseguiu se salvar por se abrigarem sob uma telha de amianto.

Por volta de 10:30 da manhã o fogo já havia consumido praticamente todo o material inflamável no prédio. O incêndio foi finalmente debelado, com a ajuda de 12 auto-bombas, 3 auto-escadas, 2 plataformas elevatórias e o apoio de dezenas de veículos de resgate.
Às 13:30, todos os sobreviventes haviam sido resgatados.

Personagens
A ampla cobertura da imprensa tirou do anonimato muitas das vítimas do incêndio e pessoas envolvidas diretamente nas operações para seu salvamento. Diversos veículos de comunicação reproduziram seus relatos e histórias da tragédia, que reunidos ajudaram a reconstruir os momentos dramáticos do incêndio.
Joel Correia - instalado com seu telescópio numa das extremidades do Viaduto do Chá, comunicou à rádio Jovem Pan a existência de sobreviventes no edifício, mesmo com o incêndio dominado e os pilotos de helicóptero não avistando mais feridos a serem resgatados. Mais tarde o comandante do Serviço de Salvamento do Corpo de Bombeiros reconheceu a ajuda, afirmando que as vítimas estavam realmente vivas e foram salvas.
Rolf Victor Heuer - Gaúcho, então com 54 anos, passou mais de três horas sentado em um dos parapeitos do edifício esperando para ser resgatado. Enquanto aguardava fumava vários cigarros, e sua imagem de aparente tranquilidade foi captada pelas câmeras dos noticiários de televisão e amplamente reproduzida. Antes de ser salvo, ainda conseguiu subir ao 19° andar, onde acalmou uma mulher que ameaçava se jogar de uma janela.
José Roberto Viestel - Gerente do estacionamento do edifício, estava em casa quando foi acordado com a notícia do incêndio. Tentou chegar ao local e, impedido pelo trânsito caótico, deixou as chaves de seu carro com um guarda e seguiu a pé. Lá chegando, ajudou os manobristas na retirada dos veículos guardados para evitar o risco de mais explosões, e quando as mangueiras dos bombeiros começaram a falhar providenciou as do estacionamento, que ele mesmo testava uma vez por semana, para o combate ao fogo.

Consequências
Dos aproximadamente 756 ocupantes do edifício, 191 morreram e mais de 300 ficaram feridos.
A grande maioria das vítimas era formada por funcionários do Banco Crefisul de Investimentos.

A tragédia do Joelma, que se deu apenas dois anos após o incêndio no Edifício Andraus, reabriu a discussão popular com relação aos sistemas de prevenção e combate a incêndio nas metrópoles brasileiras, cujas deficiências foram evidenciadas nos dois grandes incêndios. Na ocasião, o Código de Obras do Município de São Paulo em vigor era o de 1934, um tempo em que a cidade tinha 700.000 habitantes, prédios de poucos andares e não havia a quantidade de aparelhos elétricos dos anos 70.

A investigação sobre as causas da tragédia, concluída e encaminhada à justiça em julho de 1974, apontava a Crefisul e a Termoclima, empresa responsável pela manutenção elétrica, como principais responsáveis pelo incêndio. Afirmava que o sistema elétrico do Joelma era precário e estava sobrecarregado. Além disso, os registros dos hidrantes do prédio estavam inexplicavelmente fechados, apesar de o reservatório conter na hora do incêndio 29,000 litros de água.

O resultado do julgamento foi divulgado em 30 de abril de 1975: Kiril Petrov, gerente-administrativo da Crefisul, foi condenado a três anos de prisão. Walfrid Georg, proprietário da Termoclima, seu funcionário, o eletricista Gilberto Araújo Nepomuceno e os eletricistas da Crefisul, Sebastião da Silva Filho e Alvino Fernandes Martins, receberam condenações de dois anos.

Após o incêndio, o prédio ficou interditado para obras por quatro anos. Com o fim das reformas, foi rebatizado de Edifício Praça da Bandeira.

Repercussão na mídia
Pouco depois da tragédia, uma pequena produtora norte-americana produziu o curta-metragem "Incêndio, contando as causas e consequências do fogo, utilizando técnicas de animação gráfica e imagens da cobertura da imprensa."

Em 1979 foi rodado o filme Joelma 23º Andar, baseado no livro Somos Seis, do médium Chico Xavier, no qual se conta a história de uma garota que morreu no incêndio (Volquimar Carvalho dos Santos, sendo que no filme ela era interpretada com o nome de Lucimar). O papel da protagonista foi interpretado pela atriz Beth Goulart.

No dia 30 de junho de 2005, o programa Linha Direta da Rede Globo, exibiu o quadro Linha Direta Mistério, com o caso Joelma.

Em 5 de julho de 2008 foi transmitida no Jornal da Record uma reportagem da série "Bombeiro: Herói de Todos", que relembrou o incêndio, mostrando várias cenas da tragédia e o difícil salvamento. Nessa mesma reportagem foi abordado o incêndio do Edifício Andraus, ocorrido em 1972; o caso do Bateau Mouche, barco que afundou na Baía de Guanabara em 31 de dezembro de 1988, matando várias pessoas; e do Elevado Paulo de Frontin, que desabou sobre carros e ônibus em 1971, matando mais de 40 pessoas.

Fama de mal-assombrado
A tragédia acabou ajudando a espalhar entre a população rumores de que o terreno onde o prédio foi construído seria amaldiçoado, com especulações de que ali até o final do século XIX teria sido um pelourinho, e que fantasmas rondavam o local.
Durante o incêndio, treze pessoas tentaram escapar por um elevador, mas não conseguiram. Os corpos, não identificados, foram enterrados lado a lado no Cemitério São Pedro, em São Paulo. O fato acabaria sendo a inspiração para o chamado "mistério das 13 almas", que atribui a elas diversos milagres.
A fama de mal-assombrado aumentou ainda mais após a divulgação de que ali teria sido local de diversos assassinatos, no chamado "Crime do Poço".

O Crime do Poço
Em 1948, antes do Joelma ser construído, havia naquele terreno uma casa que era do professor Paulo Camargo. Ele morava com a mãe e as irmãs. Ele as matou e em seguida sepultou suas vítimas no poço que fora construído no fundo da casa justamente para esse fim. A polícia descobriu o crime por meio de denúncias relatando o desaparecimento de várias mulheres no local. Descoberto o mistério, Paulo Camargo se matou.

Os bombeiros resgataram os corpos (no resgate, um dos bombeiros sofreu um tipo de infecção cadavérica e mais tarde veio a morrer[carece de fontes]).
A polícia naquela época trabalhava com duas hipóteses que seriam motivos para o crime. A primeira, seria o fato da mãe e das irmãs não terem aprovado uma namorada dele. A segunda, por sua mãe e irmãs estarem muito doentes e por isso o professor não quis cuidar delas. [carece de fontes]. 
A verdadeira causa dos assassinatos nunca foi descoberta. Passado o tempo, a casa foi demolida e deu lugar ao edifício.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Edif%C3%ADcio_Joelma