sexta-feira, 01 de fevereiro de 2013 | 13:36
Felipe Seligman (Folha)
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, confirmou nesta sexta-feira (1º) que o senador Renan Calheiros (PMDB-AP), que acaba de ser eleito presidente do Senado, é acusado de ter praticado crimes de peculato, falsidade ideológica e utilização de documentos falsos. Renan teve 56 votos, o oponente Pedro Taques (PDT-MT) conseguiu 18, houve dois votos em branco e dois nulos.
Beijim-beijim, tchau-tchau
Segundo Gurgel, o senador apresentou notas frias para justificar gastos de sua verba indenizatória, o que comprovaria o desvio dos recursos público e caracterizaria o crime de peculato, cuja pena varia de 2 a 12 anos de prisão.
“O peculato está relacionado à verba de representação, cuja utilização tem que ser comprovada e, no caso, foi comprovada com a utilização de notas frias. Então a apropriação [indevida] desses recursos ficou comprovada”, disse Gurgel, ao sair do STF (Supremo Tribunal Federal), após participar da cerimônia de abertura do ano no Poder Judiciário.
Para que Renan passe a responder a processo, o STF ainda terá que analisar o conteúdo da denúncia e entender que existem indícios suficientes para a abertura da chamada ação penal.
###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG - Poucos recordam que Renan Calheiros começou sua carreira política militando no PCdoB. Aqui no Brasil, político virou sinônimo de corrupto e aproveitador (com raríssimas exceções). Os velhos comunistas, como Renan, apenas confirmam a regra. É desanimador.
http://www.tribunadaimprensa.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário