domingo, 4 de novembro de 2012

PM prendeu dois homens com drogas

Juiz de Fora - Avenida dos Andradas - Centro 

Nesse sábado(3), policiais militares abordaram uma dupla, que estaria em atitudes suspeitas, no interior de um bar.
Sob a mesa que ocupavam foi localizado um invólucro cinza contendo cocaína.
O autor P.S.M.C,27, portava seis papelotes de cocaína e R$15,00, enquanto que C.B.M,23, portava no interior da boca uma porção de crack.
Receberam voz de prisão em flagrante delito que foi ratificada na Delegacia de Polícia Civil.

62 mil famílias vivem em casas improvisadas

Publicado no Super Notícia em 04/11/2012
JOANA SUAREZ

FOTO: JOÃO MIRANDA
Em um cômodo de alvenaria recém-construído em uma área invadida, sem água, sem luz, sem banheiro e sem cozinha, Tatiane Louise Nonato Pinto, de 26 anos, vive com os três filhos pequenos, de 11, 8 e 5 anos. Mesmo sem nenhuma infraestrutura, ela apresenta o local como a sua "casinha" e demonstra no olhar um resquício de felicidade por ter algum lugar para dormir com as crianças. Em Belo Horizonte, pelo menos 62 mil famílias vivem em situação semelhante, sem um lar digno onde morar. 

Apesar de o acesso à moradia ser um direito estabelecido na Constituição Federal, milhares de pessoas fizeram das ruas suas residências ou ainda habitam áreas de risco e lugares inadequados, onde famílias vivem em condições precárias, sem saneamento básico. "Vivemos no improviso há 12 anos, com medo de ter uma filha atropelada pelos carros que passam na porta de casa ou de pegar uma doença com os ratos, o lixo e o esgoto na rua", disse a faxineira Leize de Jesus, de 24 anos, que mora embaixo de um viaduto do Anel Rodoviário da capital.

O último estudo divulgado pela Fundação João Pinheiro, em 2008, apontou que 214 mil domicílios na região metropolitana de Belo Horizonte carecem de infraestrutura básica, como iluminação, rede de esgoto e coleta de lixo. Desses, 24 mil não possuem nem banheiro. É o caso da residência de Tatiane, na região do Barreiro. Ela guarda no cômodo, onde mora há dois meses, uma televisão, uma geladeira e um som, todos desligados, porque a casa não tem energia. Por enquanto, a família fica à luz de velas e utiliza banheiro e cozinha comunitários. 

Esperança
Ao receber a equipe de reportagem, ela pede para que não sejam reparadas a simplicidade e a bagunça e diz, cheia de esperança: "Ainda vou construir três cômodos e vou ter até quintal para os meninos brincarem". Tatiane cuida de idosos nos fins de semana e investe os R$ 600 que recebe na alimentação dos filhos e na construção da casa, que pode vir a ser destruída, já que está em um terreno invadido. Há dois anos, a cuidadora de idosos se separou do marido, que é alcoólatra, e passou a dividir aluguel com amigos, mas não sobrava nada. "Não dava para comprar nem um biscoito para os meus filhos". 

Na capital, o déficit habitacional é de 62 mil moradias, segundo levantamento da Companhia Urbanizadora de Belo Horizonte (Urbel) realizado em 2011. Porém, o Movimento de Luta nos Bairros (MLB) estima que 150 mil famílias precisam de um lar - mais de 1 milhão de pessoas. Em contrapartida, segundo a Urbel, entre 2009 e julho deste ano, os programas habitacionais da prefeitura construíram 5.249 moradias. 
Ocupação irregular tem até creche
Com uma enxada nas mãos, o ajudante de pedreiro José Rosa da Silva, de 57 anos, começava a construir sua própria casa em uma área invadida. "Já gastei R$ 1.800 com material de construção. Tenho medo de perder tudo, mas o jeito é arriscar. Não estou conseguindo pagar o aluguel e tenho duas filhas deficientes", conta. 

Na avenida Perimetral, no Barreiro, dois terrenos vazios deram lugar a casas de alvenaria, construídas por famílias que invadiram o local. A ocupação Eliana Silva é uma delas. Em pouco mais de dois meses, foram construídos 200 barracões, creche e cozinha. O dono do terreno entrou na Justiça para tentar retirar as pessoas, mas nada foi feito. Em maio deste ano, o grupo ocupou outra área de preservação da prefeitura, próximo ao lugar atual, mas foi retirado. 

De acordo com uma das coordenadoras do Movimento de Luta nos Bairros (MLB), Poliana de Souza, o objetivo é transformar a ocupação Eliana Silva em um bairro. "Construímos as nossas casas dentro de um projeto organizado de moradias. Até que a gente consiga esgoto e energia de forma regular, banheiro e cozinhas comunitários são mantidos", explica. 

O movimento tem uma lista de espera de 200 famílias que querem um espaço para morar, mas, conforme o projeto, o lugar tem capacidade para 280 famílias, segundo Poliana, e está totalmente habitado. O diretor de habitação da Urbel, José Flávio Gomes, disse que 2.137 moradias na capital devem ser entregues até dezembro deste ano. 

"Não podemos apoiar essas ocupações irregulares; todos têm que entrar na fila de espera. A nossa meta é zerar o déficit habitacional até 2030", afirma. Um levantamento está sendo feito para identificar as áreas adequadas para habitação. (JS)
População de rua quase dobrou nos últimos sete anos
A Pastoral de Rua de Belo Horizonte trabalha hoje com cerca de 2.100 pessoas que vivem nas ruas da cidade. Em 2005, eram 1.200. Para o orientador social da instituição, José Coelho, o desemprego é um dos fatores que levam as pessoas a ocuparem os espaços públicos. "Muitos migram de outros municípios e não conseguem aceitação na capital ou são vítimas de violência", diz.

A ajudante de cozinha Joelma Soares dos Santos, de 39 anos, vive na rua desde que o pai faleceu, quando ela tinha 7 anos. Joelma foi casada durante 19 anos, mas o marido faleceu e a deixou sem nada. Hoje, ela mora com outro homem, em um barracão de madeira, montado às margens do Anel Rodoviário de Belo Horizonte, na altura do bairro Universitário, na Pampulha. Ela e o namorado, Josimar Rodrigues, de 42 anos, pagaram R$ 1.000 na compra do barraco, sem banheiro nem água, apenas um teto sob o qual eles dormem correndo o risco de um acidente na via atingi-los. 

"Só queria ter um lugar para descansar após um dia de trabalho. Chego aqui e ainda tenho que ir buscar água no vizinho para lavar vasilha. Uma vez, um caminhão quase tombou em cima da gente", conta a ajudante de cozinha, que perdeu todos os documentos de identificação e trabalha informalmente em um restaurante para ganhar R$ 50 por semana. 

Perto do casal, embaixo de um viaduto no Anel, mais de cem famílias vivem em barracos sem esgoto e coleta de lixo, segundo a comunidade local. (JS)

Blitz da Lei Seca em BH prende grupo com R$ 14 mil em notas falsas

04/11/2012 

Pedro Rotterdan - Do Hoje em Dia

Uma blitz da Lei Seca se transformou em uma ocorrência de tráfico e falsificação de dinheiro na madrugada deste domingo (4) no bairro São Pedro, região Centro-Sul de Belo Horizonte. Policiais do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar encontraram quase R$ 14 mil em notas falsas em um Renault Clio, preto, abordado durante a operação. Três homens e uma mulher, que estavam no veículo, foram presos.

Segundo a Polícia Militar, a quantia exata encontrada com o grupo é de R$ 13.400 em notas de R$ 100 falsificadas, além de R$ 4.000 em cédulas verdadeiras. 

Após a inspeção do veículo, os policiais seguiram até a casa dos suspeitos e em uma das residências foram encontrados dois tabletes de maconha com aproximadamente dois quilos. O carro foi apreendido e a ocorrência encaminhada à Polícia Federal que vai investigar o envolvimento dos suspeitos com falsificação de moeda e tráfico de drogas.

PM registra dez assassinatos em 24h na Grande BH

04/11/2012 
Do G1 MG

A Polícia Militar (PM) registrou dez assassinatos em 24 horas na Região Metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com a polícia, os crimes aconteceram entre 1h de sábado (3) e 1h de domingo (4).

Ainda segundo a PM, nove pessoas foram mortas a tiros e uma com ferimentos na cabeça. Em Belo Horizonte, as cinco vítimas foram encontradas nos bairros Petrópolis, Serra, Jardim São José, Jardim Vitória e Heliópolis.

Três pessoas foram encontradas mortas em Contagem, uma em Santa Luzia e outra em Pedro Leopoldo.

4 de novembro: Dia do Inventor, Aniversário das Cidades:São Carlos / Ubiratã e saiba + conforme Wikipédia

sábado, 3 de novembro de 2012

Contos de Simões Lopes Neto estão em cartaz nos cinemas. Longa é formado por pequenas histórias, cada uma com elenco próprio

03/11/2012 

¨Contos Gauchescos¨ tem a direção de Henrique de Freitas Lima 
Crédito: Fernando Riegel / Divulgação / CP

O cineasta Henrique de Freitas Lima, em sua trajetória cinematográfica, aborda frequentemente a figura do gaúcho, como já fez em 'Lua de Outubro' e 'Concerto Campestre'. Agora, o diretor leva para o cinema a adaptação de 'Contos Gauchescos', livro de Simões Lopes Neto que é considerado um dos clássicos da literatura pampeana e que, neste ano, tem celebrado seu centenário de publicação. O longa-metragem está em cartaz nos cinemas de Porto Alegre, Santa Maria e Pelotas desde ontem. E formado, como diz o título, por pequenas histórias, cada uma com elenco próprio.

Paixões, jogos, brigas de faca, guerras e lendas fazem parte dos dramas e romances em exibição. Com uma equipe que reuniu cerca de 600 pessoas nos sets, o cineasta teve o mérito de tornar não apenas a obra do escritor pelotense mais conhecida, mas também incluiu um prólogo em que apresenta uma síntese da biografia de Simões Lopes Neto. Esta introdução é bastante didática e se encaixa no projeto de levar o filme para escolas e universidades. Uma das questões que têm surpreendido o cineasta é que, onde já foi exibido, o audiovisual está estimulando a leitura. 'O filme está servindo de porta de entrada para o livro', comentou Freitas Lima.

O elenco conta com nomes como Pedro Machado, Leonardo Machado, Ingra Liberato, João França, Ida Celina, Miguel Ramos, Tiago Real, Renata de Lélis, Roberto Birindelli, Nelson Diniz e Evandro Soldatelli, entre outros. As locações ocorreram em Pelotas, São Gabriel e Piratini. O filme é, portanto, uma oportunidade rara de conhecer um pouco mais sobre a cultura gaúcha nos cinemas.

Jogo Brutus

sábado, 03 de novembro de 2012 | 12:51

Jacques Gruman

Ao Carlos Heitor Cony, por uma inspiração involuntária

Somos um país de torcedores. Como em folhetins de todas as épocas, existe uma tendência nacional de reduzir tudo a heróis e vilões. Para a turma da minha geração, a mamadeira já vinha acompanhada de boas doses de Ted Boy Marino contra Verdugo (no inesquecível Telecatch Montilla), de Mickey contra João Bafo de Onça, de Popeye contra Brutus, de Super Homem contra Lex Luthor. Esses polos deixam de ser inocentes manifestações de paixão quando se transportam para o mundo puro e duro.


Utilizar a linguagem dos quadrinhos para se entender a sociedade leva a aberrações como, por exemplo, chamar o ministro do STF, Ricardo Lewandowski, de “vendido” e “traidor”, e o também ministro Joaquim Barbosa, de “herói nacional”. Ou vice-versa, dependendo do gosto do freguês. A simplificação do Fla-Flu nunca foi boa conselheira.

O julgamento do mensalão segue, em grandes linhas, o padrão das torcidas. Há um clima de quase histeria em certos momentos. O que me inquieta é a base movediça que informa os torcedores. Quantos deles têm acesso aos autos dos processos ? Quantos, entre eles, têm competência jurídica para avaliar pareceres e sentenças ? Quantos entendem o idioma dos Meritíssimos ? Isso vale, claro, para todos os “times” envolvidos e nos remete a uma questão essencial: uma vez que depende de interpretações, não há neutralidade na Justiça. Aliás, não há neutralidade na vida.

Não acredito na ingenuidade e “espírito público” dos ilustres petistas que indicaram oito dos onze ministros do STF (e também os dois procuradores do mensalão, o que fez a denúncia inicial e o atual). Desconfio seriamente que imaginavam criar uma boa blindagem no Judiciário, uma sublegenda legal de confiança. Não à toa, antes do julgamento, Jilmar Tatto, líder do PT na Câmara dos Deputados, declarou, com toda a arrogância a que tinha direito: “Os réus petistas vão ser todos absolvidos. Vocês vão ver. Os ministros do STF são corajosos”. Corajosos ? Hoje, são rotulados de “farsantes” por esses torcedores. O time deles, afinal, está perdendo.

###
IMPUNIDADE

Parte do sentimento popular com relação à malha de corrupção que está sendo julgada vem da história de impunidade para os criminosos de colarinho branco. Como dizem os juristas, neste país só são condenados os três Ps: pobres, pretos e putas. Com bons advogados e legislação leniente, é praticamente impossível que os abastados paguem por seus crimes. No Brasil, existe uma aristocracia que se comporta com a absoluta certeza de que está acima da lei.

Além disso, há uma lamentável, mas compreensível, péssima avaliação dos políticos em geral, não raro comparados a bandidos. Na sua época, digamos, veemente, Lula chegou a dizer que havia 300 picaretas no Congresso. Hoje, seu partido dissolveu todas as fronteiras éticas e se alia com o que há de pior, em todos os sentidos, da política brasileira. Como explicar isso ao cidadão comum ? Como defender a atividade política, quando lideranças importantes prostituem suas biografias e aderem ao vale-tudo ?

Não vou cair na armadilha da arquibancada. Estou acompanhando com seriedade as sessões do STF, estranhando “dosimetrias” e outros jargões, mas me considero incapaz de avaliar o trabalho dos juízes. Minhas conclusões são, portanto, políticas, desenhadas a partir dos dados de conhecimento público. Há indícios muito fortes de que se montou uma operação financeira, alimentada em parte por recursos públicos, com o objetivo de corromper políticos da base aliada do primeiro governo Lula, garantindo, dessa forma, a “governabilidade” e o continuísmo.

###
AMANCEBANDO-SE

O jurista Fábio Konder Comparato, um intelectual de esquerda, escreveu: “Esse partido (o PT) surgiu, e permaneceu durante alguns poucos anos, como uma agremiação política de defesa dos trabalhadores contra o empresariado. Depois, em grande parte por iniciativa e sob a direção de José Dirceu, foi aos poucos procurando amancebar-se com os homens de negócio”. Tarso Genro, quadro petista histórico, disse, em entrevista ao Estadão: “Que tem pessoas que cometeram ilegalidades, não tenho dúvida. Seria debochar da Justiça do país e do processo dos inquéritos achar que todo mundo é inocente”.

Lula teve, desde o início, um comportamento de biruta de aeroporto. Atordoado pelas denúncias iniciais, fez dois comentários sintomáticos … e conflitantes. Em entrevista dada em Paris, sem qualquer base factual, afirmou que tudo não passava de rearranjo de caixa dois de campanha, coisa que, no Brasil, “todo mundo faz”. Caixa dois que o então ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, dizia ser “coisa de bandido”. Em seguida, numa reunião ministerial, desabafou:

“Eu me sinto traído por práticas inaceitáveis sobre as quais eu não tinha qualquer conhecimento. Não tenho nenhuma vergonha de dizer que nós temos de pedir desculpas. O governo, onde errou, precisa pedir desculpas”. Jamais revelou quem traiu. Hoje, há uma blitzkrieg governista, recusando todas as denúncias e colocando-se como vítima de uma “farsa”, montada por “golpistas” e “conspiradores”. Da confirmação à negação total: uma ponte esquizofrênica.

Os estilhaços não param de se espalhar. Os que pretendem ser “prisioneiros políticos” se forem para a cadeia por corrupção ativa e formação de quadrilha são, não apenas um refluxo patético de seu passado militante, mas uma ofensa grave aos verdadeiros presos políticos de todos os quadrantes e épocas. Uma comparação inaceitável e demagógica.

Na entrevista ao jornal argentino La Nación, Lula não conteve a soberba: “Já fui julgado pelas urnas. A eleição de Dilma foi um julgamento extraordinário”. Ato falho ? Ao que se saiba, o companheiro ex-metalúrgico não está no banco dos réus. Ao menos por enquanto. É melancólico.

###
NA DIREITA

Um esclarecimento indispensável. O PT não é uma associação criminosa, como verbera a mídia de direita. Não é, claro, o inimigo principal na luta por um Brasil socialista. Tem quadros e militantes dedicados, honestos e sinceramente empenhados em lutas progressistas. Ocorre que renunciou, faz tempo, à esquerda. O projeto do partido no poder tem sido administrar os interesses do capital, conciliar com as forças conservadoras e amortecer os conflitos sociais, cooptando organizações populares. Desde a Carta aos Brasileiros, de 2002, o PT adernou para o centro e, em muitas situações, à direita. Nas campanhas eleitorais, que praticamente não se diferenciam dos demais partidos, trata de não fazer marola e retira a política da agenda.

Hoje, é legítimo perguntar: qual é o projeto político do PT ? Não levo a sério essa história de “conspiração” e ameaça às elites. Luta de classes é um conceito manipulado pelo PT ao sabor das conveniências. Quando se trata do mensalão, são a “mídia golpista” e as “elites” que querem destruir um partido de origem popular. Quando se trata de atender às demandas da burguesia, estende-se o tapete vermelho e toma de isenção fiscal, aumento de crédito e outros mimos. Replica o modelo consumista dos países capitalistas centrais, sem uma crítica consistente às limitações desse modelo.

Como nas novelas policiais, fica a pergunta: alguém irá preso ? No Brasil, não há a mínima condição de se responder. Tudo tem um bouquet meio shakespeareano. No magnífico Julio César, há o discurso de Marco Antônio, amigo do candidato a ditador que é assassinado. Os conspiradores convencem o povo, num primeiro momento, de que o crime tinha sido necessário para abortar a ameaça de um regime tirânico. Chega Marco Antônio e, com extrema habilidade, muda o estado de espírito da massa. Ficou célebre sua ironia sobre Brutus, um dos assassinos: “Venho aqui no funeral de César. Ele era meu amigo, fiel e justo comigo. Mas Brutus disse que ele era ambicioso, e Brutus é um homem honrado”. Todos os delinquentes se acham homens honrados. Há outra passagem no texto, menos citada. César tinha medo da inteligência. Referindo-se a um senador, diz: “Ele pensa demais. Homens assim são perigosos”. Profetas e Padins Ciços concordariam com César. E eles abundam no Brasil.

PS: A cara feia do fascismo: Dois graves incidentes marcaram a eleição de ontem em São Paulo. No primeiro, o ministro do STF Ricardo Lewandowski foi ofendido enquanto aguardava para votar. “Bandido, corrupto, ladrão, traidor”, gritaram-lhe alguns eleitores. No segundo, o coordenador da Comissão de Ética do PT paulista, Danilo Camargo, que é advogado (!), agrediu a socos o humorista Oscar Filho, do programa “CQC”, da TV Bandeirantes. Alegou ter sido “provocado”. Expando aos dois casos a nota do presidente da OAB-RJ, Wadih Damous, que se referiu apenas ao ministro Lewandowski: “Trata-se da conduta de vândalos, com conotações fascistas”. Caso de gente que só sabe conviver com o sim, senhor.
Transcrição do Blog Tribuna da Internet

Bombeiros orientam mãe por telefone e conseguem salvar bebê em Itabira

02/11/2012 
MÁBILA SOARES
Siga em: twitter.com/OTEMPOonline

FOTO: FOTOS ITABIRA NET
Menina foi atendida pelos médicos e, em seguida, voltou para casa

Uma bebê de nove meses foi salva por militares do Corpo de Bombeiros de Itabira, na região Central de Minas, nesta sexta-feira (2), depois de apresentar dificuldades para respirar.

Por volta das 7h, a mãe da criança ligou para a corporação pedindo socorro e foi atendida pelo cabo Marcos Augusto, que a instruiu por meio do telefone de emergência 193. A mulher realizou os primeiros atendimento e, em seguida, o cabo e sua equipe, composta pelos soldados Paranhos e Charbaje, foram até à casa dela, que fica na rua Papagaio, no bairro Pedreira.
Ao chegarem ao local os bombeiros perceberam que a criança estava com febre e ainda apresentava dificuldade para respirar. Os militares conseguiram desobstruir as vias respiratórias da criança e a levaram para o Pronto Socorro Municipal. A menina foi atendida pelos médicos de plantão e, em seguida, voltou para casa.

PMs têm de fazer 'rodízio' de coletes à prova de bala em São Paulo

03/11/2012 
Chico Siqueira, especial para o Estado

Os policiais militares do Estado de São Paulo estão sendo obrigados a fazer um "rodízio" no uso de coletes à prova de balas no horário de serviço. Isso ocorre porque o equipamento de proteção individual está em falta e o comando da PM ainda não conseguiu fazer a reposição das peças. Uma licitação em andamento prevê a entrega de 35 mil peças - 60% na região de Araçatuba.

Até o ano passado, cada PM tinha um colete exclusivo, de uso individual. Mas recentemente eles foram retirados dos soldados porque muitos estavam com data de validade vencida e a quantidade que sobrou não era suficiente para atender toda a tropa.

Outro problema foi uma determinação do comando da PM que obrigou a tropa a usar colete com capa azul por baixo da farda. Mas o uso foi rejeitado porque causava imobilidade, desconforto e até micose. O comando revogou a medida, mas já tinha retirado da corporação as capas de cor marrom e, como é proibido usar colete com capas da mesma cor da farda, a falta do equipamento se agravou mais ainda.

Para evitar que homens ficassem sem a proteção, os comandos da PM então recolheram os coletes dos militares, adotando a chamada "operação arma-desarma". Com isso, os coletes passaram a ficar nos quartéis, com o militar usando o equipamento somente no horário de serviço. "O problema mais grave é que deixamos de usar esses coletes na ida ou vinda do trabalho, que também são momentos de riscos. E também porque muitas vezes pegamos alguns com tamanho maior ou menor, que não se encaixam corretamente no nosso corpo", declarou um PM que trabalha em Araçatuba. A reclamação é a mesma em outras regiões. O PM recebe o colete quando entra em serviço e o entrega para outro colega quando sai.

PM
Em nota, a corporação confirmou o problema ocorrido na licitação, mas não deu detalhes. A assessoria da PM não informou quantos comandos no Estado estão enfrentando a falta do equipamento, mas a informação de um oficial, que pediu para não ser identificado, é de que apenas um lote, dos três da licitação, seria entregue em 16 de outubro para o Comando de Policiamento Metropolitano Leste (CPAM-4) e ao Comando de Policiamento do Interior/Litoral (CPI-6). Os outros comandos receberiam os equipamentos em outros dois lotes, marcados para ontem e para 2 de dezembro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Traficante morre em acidente de carro e PM apreende quase 200 kg de droga

03/11/2012 
MÁBILA SOARES
Siga em: twitter.com/OTEMPOonline

FOTO: FOTOS DOUGLAS MAGNO
Material foi apreendido em várias casas

Um homem apontado como um dos chefes do tráfico de droga na Pedreira Prado Lopes, região Noroeste da capital, morreu nessa sexta-feira (2) em um acidente de trânsito no bairro Santo André, na mesma região. Duas pessoas estavam no veículo e foram socorridas em estado grave. Segundo a polícia, durante a ocorrência, informações anônimas levaram os militares até a casa dos envolvidos, onde foram apreendidos quase 200 quilos de droga.

Segundo a Polícia Militar, por volta das 7h, o traficante estava em um Uno de cor cinza e, ao perder o controle de direção do veículo, chocou-se contra uma árvore no bairro Santo André. Com o impacto da batida, o homem morreu na hora. Dentro do carro havia ainda um casal, sendo uma mulher de 22 anos e um homem de 37 que, de acordo com a polícia, também teria envolvimento com o tráfico de drogas. Os feridos foram levados para o Hospital de Pronto Socorro João XXIII em estado grave.
Durante a ocorrência, denúncias anônimas levaram a polícia até a casa da vítima fatal, na rua Itu, no bairro Concórdia, onde estaria escondida grande quantidade de entorpecente. No local foram apreendidos maconha e cocaína prontas para a venda. Durante buscas na casa dos demais envolvidos foram localizados ainda mais droga. Ao todos teriam sido apreendidos quase 200 quilos de entorpecentes, conforme a PM.

A ocorrência foi atendida na 2ª Companhia do Tático Móvel do 34º Batalhão de Polícia Militar e, em seguida, encerrada na Seccional Leste.