Por Redação O TEMPO Publicado em 7 de novembro de 2023 | 11h56 - Atualizado em 7 de novembro de 2023 | 12h04
Servidores mineiros estão na ALMG, onde protestam contra adesão do Estado ao RRF — Foto: Videopress Produtora
Centenas de servidores públicos iniciam uma greve geral e ocupam, nesta terça-feira (7), diversos espaços no entorno da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), onde protestam contra o Regime de Recuperação Fiscal (RRF) proposto pelo governador Romeu Zema (Novo).
A mobilização começou por volta das 9h, com a participação na audiência pública promovida pela Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia sobre os impactos do RRF na educação e na prestação de serviços à população mineira. Mais tarde, às 14h, haverá uma assembleia geral com as categorias presentes, realizada para definir os próximos passos do movimento.
De acordo com Jairo Nogueira, presidente da Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT-MG), pelo menos 25 sindicatos que representam o funcionalismo público, além de estatais como Cemig e Copasa, aderiram ao ato.
O plano de adesão ao RRF apresentado pelo Governo de Minas ao Tesouro Nacional relativo à dívida de quase R$ 160 bilhões que o Estado tem com a União prevê uma série de restrições orçamentárias durante os próximos nove anos, período de vigência do regime. Entre elas estão a suspensão dos concursos públicos, a limitação ou congelamento dos reajustes salariais dos servidores, e a federalização de estatais como a Codemig.
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