Espetáculo que conta a história do Museu Mariano Procópio estreia no dia 18

JUIZ DE FORA - 11/7/2023 - 10:59

Foto: Gabriel Voltz

Estreia na próxima terça-feira, 18, às 18h30, no Museu Mariano Procópio, o espetáculo teatral em formato de vídeo “A Espera do Amanhã - Teatro Tridimensional”, do GTMG/Cia Tralha. Com texto e direção de Alexandre Guttierrez, o projeto é inspirado na obra “Alfredo Ferreira Lage: o Mecenas de Juiz de Fora”, de Natálio Luz, e foi viabilizado com patrocínio do Programa Cultural Murilo Mendes, mantido pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) e gerido pela Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage (Funalfa). A segunda exibição está agendada para o dia 20 de julho, às 19h30, desta vez, no Teatro Paschoal Carlos Magno, localizado na Rua Gilberto de Alencar, atrás da Igreja São Sebastião, Centro.

Ambas as sessões têm entrada franca, com retirada de convites a partir do dia 15 de julho, no Espaço Cidade, localizado no Paço Municipal, Avenida Rio Branco 2.234, Centro, de terça a sexta-feira, das 10h às 18h, e aos sábados e domingos, das 10h às 14h. Em seguida, a produção poderá ser acessada no YouTube do grupo GTMG/Cia Tralha, sempre às sextas-feiras, até o dia 22 de setembro.

O trabalho conta, de forma dramatizada, a história do Museu Mariano Procópio, o primeiro de Minas Gerais. A narrativa itinerante tem início pelo parque, culminando com uma encenação, gravada dentro da Galeria Maria Amália, com quadros vivos, que representam peças do acervo da instituição. O diretor Alexandre Guttierrez afirma que “A Espera do Amanhã” utiliza um espaço não convencional de teatro, e acrescenta que o GTMG/Cia Tralha, que soma 29 anos de estrada, se dedicou nas últimas duas décadas a um teatro mais sensorial, itinerante e andarilho pelo espaço de encenação, com a proposta de trazer o espectador para algo maior.

Guttierrez ressalta que “uma das principais razões para o desenvolvimento deste espetáculo é a importância do Museu Mariano Procópio, com suas riquezas históricas e naturais”. O equipamento cultural, gerido pela Prefeitura de Juiz de Fora, permaneceu fechado por mais de 15 anos, sendo totalmente reaberto ao público pela prefeita Margarida Salomão, no dia 31 de maio deste ano, data em que a cidade completou 173 anos.

Símbolo da memória do Brasil, possui um dos mais significativos acervos artísticos, históricos e de ciências naturais do país, com relevância internacional. Marcada pelo ecletismo, a coleção soma em torno de 53 mil itens, em categorias diversas, como pinturas, esculturas, gravuras, desenhos, livros raros, documentos, fotografias, mobiliário, prataria, armaria, numismática, cartofilia, indumentária, porcelanas e cristais, além de peças de História Natural.

Ficha Técnica

Direção: Alexandre Guttierrez

Assistente de Direção: Frederico Crochet

Elenco: Alexandre Guttierrez, Gladys Hypolito, Nicolas Guttierrez, Marina Ferrara, Fred Alvim, Marina de Paula, Betânia Reis, Ligia Mattos

Classificação Livre

Duração: 1h20

https://www.pjf.mg.gov.br/noticias/view.php?modo=link2&idnoticia2=80430