JUIZ DE FORA - 24/5/2021 - 16:56
Foto: Acervo da biblioteca do Museu Mariano Procópio
Os ex libris da biblioteca do Museu Mariano Procópio (Mapro) foram escolhidos como a Peça da Semana. Nesta edição da websérie, vamos falar sobre essa locução latina que significa “dos livros de” ou “dentre os livros de”, e que foi muito utilizada para inserir as obras em uma coleção e fazer com que elas não fossem perdidas. Os ex libris, no entanto, são bem mais complexos e interessantes que isso.
Assim como as assinaturas, carimbos e dedicatórias, os ex libris contribuem para personalizar a obra, além de dificultar que elas sejam extraviadas. Coladas no verso da capa, essas etiquetas possuem um valor que extrapola o mero utilitarismo da identificação.
Sua produção, desde a origem, é revestida de caráter artístico, que individualiza e personaliza a obra ao identificar os gostos, os ideais, os costumes, a profissão, as características e o grupo social de seu proprietário. Os ex libris podem apresentar temas muito variados, desde simbólicos e religiosos até humorísticos e eróticos.
De acordo com a historiadora do Mapro, Priscila Pinheiro, a partir do século XIX essa marca de propriedade despertou a atenção de colecionadores, motivando a criação de diversas associações de exlibristas e a montagem de exposições pelo mundo afora. Diversas obras se tornaram raras não pelo seu conteúdo, mas pelos ex libris que possuem.
No caso da Biblioteca do Museu Mariano Procópio, podemos conferir várias obras portadoras dessa marca. São ex libris pertencentes a indivíduos que ocuparam posições de destaque no cenário nacional, como Álvaro Simões Corrêa, Cândido L. M. de Oliveira, Eduardo Prado, visconde e viscondessa de Cavalcanti.
https://www.pjf.mg.gov.br/noticias/view.php?modo=link2&idnoticia2=71014
Assim como as assinaturas, carimbos e dedicatórias, os ex libris contribuem para personalizar a obra, além de dificultar que elas sejam extraviadas. Coladas no verso da capa, essas etiquetas possuem um valor que extrapola o mero utilitarismo da identificação.
Sua produção, desde a origem, é revestida de caráter artístico, que individualiza e personaliza a obra ao identificar os gostos, os ideais, os costumes, a profissão, as características e o grupo social de seu proprietário. Os ex libris podem apresentar temas muito variados, desde simbólicos e religiosos até humorísticos e eróticos.
De acordo com a historiadora do Mapro, Priscila Pinheiro, a partir do século XIX essa marca de propriedade despertou a atenção de colecionadores, motivando a criação de diversas associações de exlibristas e a montagem de exposições pelo mundo afora. Diversas obras se tornaram raras não pelo seu conteúdo, mas pelos ex libris que possuem.
No caso da Biblioteca do Museu Mariano Procópio, podemos conferir várias obras portadoras dessa marca. São ex libris pertencentes a indivíduos que ocuparam posições de destaque no cenário nacional, como Álvaro Simões Corrêa, Cândido L. M. de Oliveira, Eduardo Prado, visconde e viscondessa de Cavalcanti.
https://www.pjf.mg.gov.br/noticias/view.php?modo=link2&idnoticia2=71014
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