Publicado em 4 de Maio de 2020
Estimado e respeitadíssimo Guru
Mesmo impedido de participar, como mandam as Escrituras, do culto dominical ao Senhor, vali-me de pequena indulgência que os meios eletrônicos me facilitam (WhatsSapp – Rezando com o Evangelho), para tomar ligeiro contato com a Palavra e para minha surpresa o texto sagrado de hoje me levou a pensar na atemporalidade do pensamento cristão, provocando-me produzir o pensamento eu tomo a liberdade de lhe passar.
Não é nada.
É tão somente, como dizia o jornalista Millôr Fernandes, o pensar é o pensar.
Abraços, reverências e votos de uma semana mais tranquila para todos nós.
* * *
Por janelas e outras passagens
Em verdade, em verdade vos digo, quem não entra no redil das ovelhas pela porta, mas sobe por outro lugar, é ladrão e assaltante. (João, 10, 1-10).
Quando Maurício Assuero, um dos estimados colunistas que ponteiam nas páginas honradas desse hebdomadário intimorato, nos relembra os caminhos tortos percorridos por esses “ínclitos” cultores do direito e da moralidade que constituem o augusto pretório, alguns deles provavelmente nele ingressando pelas janelas de ventilação de sanitários pouco cuidados, para ingressar nessa subida corte (Clique aqui para ler), vemos perfeitamente a atemporalidade das palavras de Cristo, tema do Evangelho de hoje, quando Ele nos diz a verdade desse procedimento.
Relendo o mencionado colunista e pesando suas afirmações mais peremptórias, vemos muito bem como se deu o ingresso desses luminares na casa que eles deslustram com uma desfaçatez que fariam corar a Velhinha de Taubaté, se ainda estivesse entre nós.
Do “jurista de merda” ao filho da lavadeira, passando pelas relações de parentesco e bons serviços prestados, talvez até em causas menos nobres, temos tudo para o gosto do freguês, notadamente se este for bastante abonado, como decerto dirá um daqueles atendentes de balcão das ‘vendas’ cultuadas pelo nosso Jessier Quirino.
Permito-me discordar um pouco do já mencionado colunista quando ele lembra que esses notáveis e sábios juristas, já e já, usarão as páginas enxovalhadas de nossa C(Pr)constituição para higienizar suas preclaras nádegas, pois que pelo meios e modos de proceder que estão sendo adotados naquele frege, deveriam estar sendo limpas com folhas de nossa urtiga branca.
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