JUIZ DE FORA - 17/1/2019 - 17:23
Foto: Gil Velloso
Prestes a completar 130 anos, o Museu Marmelos Zero, primeira usina hidrelétrica da América do Sul, reabriu as portas nesta quinta-feira. A solenidade de retomada da visitação, que também foi liberada para o Memorial da Energia, parte do mesmo complexo, reuniu autoridades locais e de Belo Horizonte, que destacaram a importância do espaço, marco do pioneirismo do empresário Bernardo Mascarenhas e do caráter desenvolvimentista de Juiz de Fora.
Inaugurada em 1889, apenas sete anos após a primeira usina hidrelétrica do mundo entrar em operação, nos Estados Unidos, Marmelos Zero gerava energia para a Companhia Têxtil Bernardo Mascarenhas e para a iluminação de Juiz de Fora. O empreendimento foi instalado às margens da Estrada União e Indústria, e a crescente demanda por energia elétrica levou à expansão do complexo, com a criação das usinas Marmelos Dois e Três, que ainda estão em operação.
O espaço pertence à Cemig, e o acervo é composto por peças que contam a história da energia elétrica e da usina, incluindo mobiliário, documentos, fotografias, maquinário e miniaturas. Nesta nova fase, são oferecidas duas modalidades de visitação:
- Público geral – acesso ao Museu Marmelos Zero a cada 40 minutos, com acompanhamento de um mediador
- Grupos para visitas guiadas – acesso ao Museu Marmelos Zero e ao Memorial, mediante prévio agendamento pelo e-mail museumarmeloszero@cemig.com.br
Em ambos os casos, a entrada acontece pela Estrada para Usina Marmelos 620/628 – Graminha, e seguindo o cronograma estabelecido pela Cemig (em anexo).
O prefeito Antônio Almas agradeceu o esforço da Cemig para reabrir o Museu Marmelos Zero, cujo acervo permite conhecer a importância e a grandeza da cidade, além de homenagear o visionário Bernardo Mascarenhas. O superintendente de Comunicação Empresarial da companhia elétrica, Etevaldo Lucas Queiroz, observou que o espaço conta a história não somente de Juiz de Fora, mas também de Minas e de todo o país.
O superintendente da Funalfa, Zezinho Mancini, também destacou a atuação de Mascarenhas, que ele definiu como um dos maiores expoentes da cidade. ´Deixou um legado de empreendedorismo e modernidade que pode inspirar as atuais e novas gerações`.
* Informações com a Assessoria de Comunicação da Funalfa – 3690-7044.
Portal PJF
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