sábado, 17 de março de 2018

A Heroína no Brasil

A Heroína chegou ao Brasil por volta da década de 80. Como é relatado no livro "Só Por Hoje e Para Sempre - Diário do Recomeço", biografia póstuma do cantor Renato Russo, em que ele conta que experimentou a droga em uma passagem pelo Rio de Janeiro, quando o foi oferecido por um amigo da Zona Sul. Outro relato memorável é do ex-traficante João Guilherme Estrella dono da história que inspirou o filme "Meu Nome Não É Johnny", ele contou em entrevista, "Já vi sim pessoas usando aqui (no Brasil), mas eu sabia que se entrasse nessa não teria oportunidade de sair. Isso se deve parte ao Christiane F,todo adolescente dos anos 80 e 90 tinha visto o filme, e todo mundo dizia 'Não, não, heroína não'."

A Heroína começou a ter força considerável no Brasil no começo dos anos 2000. O primeiro lugar em que a droga foi disseminada foi a cidade de São Paulo, dessa vez para estudantes de classe alta. Em Fevereiro de 2003, foi feita a primeira apreensão da droga, perto de um colégio de alto padrão da Capital Paulista. Três adolescentes foram apreendidos. A reportagem foi capa do Jornal "Folha de S.Paulo".

A droga começou a ser vendida em bairros de Classe A, como o Itaim Bibi entre 2005 e 2006, no mesmo ano o plano dos traficantes era espalhar a droga para cidades do interior como Campinas e Sorocaba. Isso foi revelado em uma escuta mostrada pela TV Gazeta.

Em 2008 foram feitas pequenas apreensões de Heroína em Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre que somados ultrapassaram a marca de 40 gramas.

Em 2015 uma reportagem do Jornal Nacional mostrou que a droga estava sendo vendida na região da Cracolândia por valores que iam de R$ 30,00 a R$ 100,00 a dose.

Segundo o delegado Getúlio Bezerra "A heroína vai invadir o mercado". Em 2000, nenhum grama da droga foi apreendido no Brasil, segundo a PF. No ano passado, contudo, foram 27 quilos. E apenas nos primeiros três meses a polícia recolheu 11 quilos. "Estamos falando da próxima epidemia de drogas nesse País, se não tomarmos cuidado, a Heroína vai ser o novo Crack".

Em Outubro de 2016, houve uma nova apreensão da droga em São Paulo. Em reportagem do "O Estado de São Paulo", um dos contratados do jornal conseguiu comprar uma dose de heroína por R$ 50,00 na madrugada Paulista.

Calcula-se que 0,5% dos adolescentes consomem esta droga no Brasil ,em números isso se aproxima de 10 mil jovens, mas esta percentagem varia para região[carece de fontes]. Ultimamente, após muitos anos de predomínio da cocaína, o consumo de heroína tornou-se "moda"[carece de fontes], muitas vezes em associação com a própria cocaína, uma associação particularmente danosa.

No Interior do Brasil também já houve pequenas apreensões de Heroína. Entre as cidades citadas na lista da Polícia Civil estão Campinas (15 gramas, no ano de 2007), Londrina(10 gramas, no ano de 2011), Osasco (8 gramas, no ano de 2005), Juiz de Fora (6,5 gramas, no ano de 2013) e Angra dos Reis (3,5 gramas, no ano de 2011).

Tráfico e custos sociais da heroína
Na maioria dos países do mundo, é ilegal produzir, armazenar ou vender diacetilmorfina.
O Afeganistão é responsável por 86% (2004) do ópio usado na produção de heroína. Outros grandes produtores são o Paquistão e a região do Triângulo Dourado (Birmânia, Tailândia, Vietname, Laos e a província de Yunnan, na China).
Ultimamente os traficantes latino-americanos de cocaína têm investido no cultivo do ópio, e começa a haver produções significativas na Colômbia e no México, que já detêm a maior parte do mercado dos EUA
A colheita de 2003 terá rendido aos seus cultivadores cerca de 2,8 bilhões de dólares americanos. É desconhecido, no entanto, o valor global dos rendimentos gerados nos vários níveis da cadeia produtiva da heroína, onde se incluem transporte, transformação laboratorial em heroína e distribuição. 
Também é desconhecido o total dos gastos dos países no tratamento dos toxicodependentes, bem como em ações de repressão ao tráfico da droga.
Regiões de cultivo

https://pt.wikipedia.org/wiki/Hero

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