sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Luiz Melodia morreu aos 66 anos


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Editado pela última vez em 4 de agosto de 2017. 

Luiz Melodia em 2015, recebendo o Prêmio de Música Brasileira

Luiz Carlos dos Santos (Rio de Janeiro, 7 de janeiro de 1951 - Rio de Janeiro, 4 de agosto de 2017)[1], mais conhecido como Luiz Melodia, foi um ator, cantor e compositor brasileiro de MPB, rock, blues, soul e samba. Filho do sambista e compositor Oswaldo Melodia, de quem herdou o nome artístico, cresceu no morro de São Carlos no bairro do Estácio.

Foi casado com a cantora, compositora e produtora Jane Reis de 1977 até sua morte, e era pai do rapper Mahal Reis (1980).

Lança seu primeiro LP em 1973, Pérola Negra. No "Festival Abertura", competição musical da Rede Globo, consegue chegar à final com sua canção "Ébano".

Nas décadas seguintes Melodia lançou diversos álbuns e realizou shows no Brasil e na Europa. Em 1987, apresentou-se em Chateauvallon, na França, e em Berna, Suíça. Em 1992, participou do "III Festival de Música de Folcalquier", na França, e, em 2004, do Festival de Jazz de Montreux, à beira do Lago Leman, onde se apresentou no Auditorium Stravinski, palco principal do festival.

Participou do quarto disco solo do titã Sérgio Britto, lançado em setembro de 2011 (Purabossanova).

Em 2015, ganhou o 26º Prêmio da Música Brasileira na categoria Melhor Cantor de MPB.

Apesar da precoce afinidade com a música, Luiz acabou contrariando seu pai, que sonhava vê-lo um “doutor” formado: “Ele não apoiava, não adiantou coisíssima alguma, até porque as coisas foram acontecendo. Depois ele veio a curtir para caramba, quando ele faleceu, perdi um grande fã.”, releva.

Sua carreira acabou por consolidar-se no disco seguinte, “Maravilhas contemporâneas” (1976), popularizado pela canção “Mico de circo” (1978), que seria gravado em seu retorno ao Rio.

Nas décadas seguintes Melodia lança diversos álbuns e realiza shows, inclusive internacionais. Em 1987 apresenta-se em Chateauvallon, na França e em Berna, Suíça, além de participar em 1992 do "III festival de Música de Folcalquier" na França e em 2004 do Festival de Jazz de Montreux à beira do lago Lemán, onde se apresentou no auditório Stravinski, palco principal do festival.

Já conhecido do público e tendo alcançado seu espaço no cenário da MPB, Luiz Melodia lança “Nós” em 1980, incluindo “Codinome beija-flor”. No disco seguinte “Relíquias” (1985), faz uma releitura com novos arranjos para sucessos como “Ébano”, “Subanormal” - e no registro intimista intenso de “Acústico - ao vivo” (1999), em que Melodia passeia novamente por sua obra, agora através da espontaneidade de um disco gravado ao vivo durante sua turnê nacional, considerado sucesso de público e crítica.

O músico faleceu na madrugada do dia 4 de agosto de 2017, em decorrência do agravamento de um câncer na medula óssea.

Em 2011 participou do quarto disco solo do titã Sérgio Britto, lançado em setembro de 2011 (Purabossanova).

Em 2013 apresentou-se no Teatro Rival (RJ). Nesse mesmo ano, foi lançada a caixa "Três tons de Luiz Melodia", contendo três álbuns gravados pelo cantor em três décadas diferentes: "Pérola negra", de 1973, "Felino", de 1983, e "Pintando o sete", de 1991. No ano de 2014 lançou em show no Teatro Rival BR, no Rio de Janeiro, o CD "Zerima", seu 14º disco solo (gravadora Som Livre).

Zerima
Zerima é o décimo terceiro álbum de estúdio do cantor e compositor Luiz Melodia, lançado em 2014 pela gravadora Som Livre. Há 13 anos sem um disco de inéditas, Luiz Melodia volta ao seu típico gênero musical. O samba (e outras bossas) ouvido nas 14 faixas é tão pessoal e intransferível quanto sua ótima qualidade vocal. Cheio da classe e do suingue habituais, Melodia apresenta novas composições como ‘Cheia de graça’ (Luiz Melodia), cujos versos “o desejo é fera que devora” dão a tônica amorosa que perpassa o trabalho. Um amor dolente com jeito de fossa, como em ‘Dor de Carnaval’ (Luiz Melodia), que conta com a participação especial da cantora e compositora paulista Céu.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Luiz_Melodia

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