quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Abandono e precarização de prédio da antiga Escola Central é tema de audiência pública em Juiz de Fora

Por Fellype Alberto, G1 Zona da Mata

22/08/2017 14h43 Atualizado 22/08/2017 14h43
Escola Estadual Delfim Moreira no Centro de Juiz de Fora 
(Foto: Vitor Carneiro/Câmara Municipal)

O estado de abandono do Palacete Santa Mafalda, que abrigou a Escola Estadual Delfim Moreira, também conhecida como Escola Central, é tema de uma audiência pública nesta terça-feira (22), a partir das 15h, na Câmara Municipal de Juiz de Fora. O prédio pertence ao Governo de Minas e está fechado desde 2013.

De acordo com a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE-MG), o projeto arquitetônico de reforma e revitalização do local foi contratado no valor de R$ 262 mil e está em fase final de elaboração. Após a conclusão dessa etapa, será possível programar a licitação da empresa responsável pela obra e prever o custo total.

O encontro desta terça foi proposto através de um requerimento dos vereadores Marlon Siqueira (PMDB) e Júlio Obama (PHS), que chamam atenção para a necessidade da discussão da situação com a sociedade, especialmente por se tratar de uma edificação tombada como patrimônio histórico.

“É um espaço que faz parte da história de nossa cidade. Pais de alunos e ex-alunos veem com tristeza o fechamento da escola, localizada em uma área tão nobre, no coração de Juiz de Fora”, disse Siqueira.

De acordo com o parlamentar, as aulas que deveriam ser no prédio, que fica na Avenida Barão do Rio Branco, são atualmente em um prédio alugado pelo Governo do Estado na Rua Santo Antônio.

“O dinheiro gasto com o aluguel de outro imóvel poderia ser investido na reforma da Escola Central. Não podemos ter um patrimônio histórico abandonado no Centro da cidade”, afirmou o vereador.

A SEE-MG informou que o espaço que abriga atualmente os alunos da Escola Estadual Delfim Moreira passou por algumas intervenções para receber a estrutura da escola.

A Secretaria explicou que esse prédio é o único local disponível nas proximidades da edificação original com espaço suficiente e estrutura mais adequada para receber uma unidade escolar com o volume de estudantes.

A escola atende cerca de 1.300 alunos dos ensinos Fundamental e Médio e o valor do aluguel é de R$ 40 mil, ainda conforme a pasta.

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