16 de dez de 2015
O ex-prefeito de Juiz de Fora e ex-deputado estadual Carlos Alberto Bejani foi condenado a mais sete anos de prisão, em regime semiaberto, pelo uso de bens e serviços públicos em benefício próprio. Além dele, a mulher de Bejani, Vanessa Loçasso Cardoso, que era superintendente da Associação Municipal de Apoio Comunitário (Amac) e o ex-secretário municipal de Política Social Rogério Guedim Servidei cumprirão a mesma pena. Todos eles ficam impedidos de exercerem cargo ou função pública no período de cinco anos.
A decisão da juíza Rosângela Cunha Fernandes atende ação penal ajuizada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Segundo a denúncia, os acusados afixaram em ônibus coletivos da cidade cartazes de propaganda do programa Bolsa Família, do governo federal. Fotos dos três estampavam as peças publicitárias.
“É um absurdo. A juíza ignorou completamente nossos argumentos. Tenho certeza que o Tribunal de Justiça vai reverter a decisão. Não houve má-fé de ninguém na divulgação dos cartazes”, disse o advogado do ex-prefeito, Oscar Surerus Filho, que vai recorrer da decisão.
Bejani já tem extensa ficha criminal. Em 2014, ele foi condenado a oito anos e quatro meses de prisão em regime fechado por crimes cometidos em sua primeira gestão no Executivo do município. Na decisão, que ainda lhe impôs multa de R$ 120,184 mil, o juiz Paulo Tristão entendeu que, no mandato exercido entre 1988 e 1992, o então prefeito da cidade da Zona da Mata cometeu crime de corrupção passiva e enriquecimento ilícito.
Notícia não procede, já houve sentença de segunda instancia liberando a Vanessa e Ghedin, lamentável uma publicação sem verificação dos fatos, alias de fácil aceso no site do TJMG.
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