PUBLICADO EM 28/11/16 - 11h06
CAROLINA CAETANO
Dois guardas municipais mataram criminosos durante tentativas de assalto, na noite desse domingo (27), em Belo Horizonte e Contagem, na região metropolitana.
No bairro Santa Efigênia, região Leste da capital, o agente estava dentro do carro com a namorada, na rua Coronel Antônio Pereira Silva, quando três suspeitos apareceram a pé. "Dois dos indivíduos que chegaram estavam armados e anunciaram o assalto. Ainda de dentro do carro, o guarda efetuou um disparo", contou o assessor da corporação, subinspetor Alexandre Silva Costa.
Após sair do veículo, ele, que estava com a arma particular, deu mais um tiro. O suspeito, de 17 anos, foi atingido no ombro e na cabeça. O adolescente morreu no local. Os comparsas do menor fugiram sem levar nada.
O agente foi conduzido à Delegacia de Plantão do Barreiro, onde ainda presta esclarecimentos na manhã desta segunda-feira (28).
"O guarda está na corporação desde 2008, passou pelo processo de armamento e tiro, e tem o porte e posse de arma. A princípio, o caso é tratado como legítima defesa", explicou o assessor.
A arma particular do agente, totalmente regularizada, foi recolhida. Com o adolescente baleado foi apreendida uma réplica de pistola.
Em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, um guarda à paisana foi abordado por dois criminosos em uma motocicleta na rua José Soares Costa, no bairro Chácaras Cotia, por volta das 20h30. Segundo a assessoria da corporação na cidade, o agente voltava para casa após um dia de plantão.
O suspeito parou o veículo ao lado da moto do guarda. Nesse momento, o garupa anunciou o assalto, sacou a arma e tentou efetuar um disparo, mas a arma falhou.
Ainda conforme a Guarda Municipal, em sua defesa, o agente sacou a arma e efetuou três disparos. Desses, um atingiu a barriga do criminoso. O motociclista fugiu sem levar nada.
O guarda, que trabalha na corporação há quase cinco anos, acionou a Polícia Militar e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O suspeito, que ainda não teve o nome e idade revelados, chegou a ser encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Ressaca, mas não resistiu.
O guarda foi levado para delegacia, ouvido e liberado. A princípio, o caso é tratado como legítima defesa. O comandante do agente e a corregedoria acompanharam o registro da ocorrência, e um procedimento interno foi aberto para verificar a conduta do guarda.
Jornal O Tempo
Nenhum comentário:
Postar um comentário