Por: Reinaldo Azevedo 09/12/2015 às 22:16
Incêndio, quebra-quebra, porrada… É disso que a esquerda gosta! Esses são seus argumentos mais inteligentes
O ato promovido por petistas e esquerdistas genéricos, disfarçados de estudantes, contra a reestruturação das escolas de São Paulo, degenerou, nesta quarta-feira à noite, em violência. Como não lembrar? Os defensores do impeachment de Dilma Rousseff, por exemplo, que de esquerda não são, fizeram neste ano as três maiores manifestações da história política do Brasil.
Onde não se viram bandeiras vermelhas nem black blocs, também não se viram depredações, incêndios, confrontos com a polícia. Vou transcrever abaixo um minuto a minuto da Folha sobre o protesto desta quarta, ocorrido nas imediações da Rua da Consolação. Leiam. Volto em seguida:
21h26
Manifestantes tombaram caçambas de entulho, na rua da Consolação.
21h25
A Polícia Militar sobe a Consolação disparando bombas. Os manifestantes também lançam bombas de fabricação caseira contra os policiais.
21h23
Policiais disparam bomba de efeito moral contra manifestantes, em frente à secretaria estadual de Educação.
21h21
Manifestantes sobem a rua da Consolação, no sentido da avenida Paulista.
21h17
Uma agência do Banco do Brasil e orelhões foram depredados.
21h15
Manifestantes colocaram fogo em barricadas de lixo.
21h12
Desde o começo do ato, a PM dizia-se atenta à atuação de black blocs durante esta manifestação dos estudantes, o que seria uma novidade.
21h11
Seguranças do Metrô fecharam as portas da estação República, que fica sob a praça de mesmo nome.
21h10
Manifestantes espalham lixo no meio da praça da República.
21h08
O confronto ocorre na praça da República, mas a PM já avança sobre manifestantes que ainda não haviam chegado à praça. Há muitas bombas de efeito moral sendo lançadas no momento.
21h06
A Polícia Militar revida lançando bombas de efeito moral.
21h04
Há muita correria e parte dos manifestantes está dispersando do grupo principal do protesto.
21h03
Fogos de artifício estão sendo lançados contra policiais e o prédio da secretaria estadual de Educação.
21h01
Bombas são ouvidas em frente à secretaria.
Retomo
1: Que tipo de gente leva fogos de artifício para atirar contra a polícia?
2: Que tipo de gente leva coquetel molotov para uma manifestação?
3: Que tipo de gente depreda agência bancária?
4: Que tipo de gente depreda orelhões?
5: Que tipo de gente espalha e incendeia lixo?
São estudantes? Estudantes andam com fogos de artifício?
São estudantes? Estudantes andam com coquetel molotov?
São estudantes? Estudantes depredam patrimônio público e privado?
Chamem a cozinheira chique para falar com eles.
Chamem as herdeiras de bancos para falar com eles.
Chamem os ditos artistas para falar com eles.
É escancaradamente visível que essa gente está fazendo um ensaio para ser, como é mesmo?, um polo de resistência ao impeachment de Dilma em São Paulo.
Isso não tem nada a ver com educação. Até porque os efeitos da reestruturação estão suspensos, o governo chamou para o diálogo, mas eles mantiveram as invasões.
E por que mantiveram?
Porque obedecem a uma agenda partidária. De maneira vergonhosa, a imprensa apoia, por puro cálculo e jogo compensatório (para “bater nos dois lados”), uma reivindicação reacionária e antieconômica que atenta contra a racionalização dos gastos públicos.
Ah, sim: fogos de artifício, do tipo empregado pelos extremistas nesta quarta, podem matar. O único cadáver das arruaças promovidas em 2013 pelo Movimento Passe Livre, o cinegrafista Santiago Andrade, morreu assim.
Sim, atirar rojões contra pessoas é o que é: tentativa de homicídio.
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/esquerdistas-trogloditas-disfarcados-de-estudantes-depredam-jogam-bombas-incendeiam-tentam-matar-policiais/
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