1) Além do esquema de corrupção envolvendo a Petrobras, a Polícia Federal investiga se o esquema operado pelo doleiro Alberto Youssef também atingiu negócios do setor elétrico.
Nas investigações referentes à operação Lava Jato, agentes encontraram na mesa de um dos acusados de ser o braço direito do doleiro, João Procópio de Almeida Prado, uma planilha chamada “Demonstrativo de Resultado – Obra Jirau”.
Era a contabilidade da Camargo Corrêa na obra da hidrelétrica construída no rio Madeira, em Rondônia, com financiamento de R$ 7,2 bilhões do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
De acordo com o Ministério Público Federal, Prado era o elo do esquema de Yousseff com a Camargo Corrêa na obra.
A Camargo Corrêa participou de duas grandes obras da Petrobras investigadas na Lava Jato: a modernização da Repar, com sobrepreço apontado pelo TCU (Tribunal de Contas da União) de R$ 633 milhões; e da Unidade de Coqueamento da Refinaria Abreu e Lima, com um sobrepreço já identificado de R$ 613,2 milhões.
Hidrelétrica de Jirau: aqui também os guabirus petralhas estão nadando com muita energia
2) Com o envolvimento das maiores empreiteiras do país, a mira da operação Lava Jato pode chegar também ao setor elétrico. De acordo com levantamento do Contas Abertas, as empresas envolvidas no esquema de corrupção são responsáveis por pelo menos dez obras do setor de energia do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).
Os dez empreendimentos estão localizados nas regiões Norte e Nordeste, em estados como Piauí, Maranhão, Bahia, Pernambuco, Rondônia, Pará e Tocantins. Oito obras são referentes a usinas hidrelétricas e duas a aproveitamentos hidrelétricos. O Ministério de Minas e Energia faz o acompanhamento do andamento das iniciativas.
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Agora, além do Petrolão, temos o Energizão.
Chega tomei um choque quando li esta notícia.
Vôte!
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