sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

'Pelotão ninja' da PM será testado em protesto de SP

21/02/14

Um "pelotão ninja" da Polícia Militar, especializado em artes marciais e sem armas de fogo, atuará pela primeira vez na manifestação marcada este sábado no centro de São Paulo. O ato entitulado "Não vai ter Copa" está marcado para as 17h, na República, e às 12h55 tinha mais de 13 mil pessoas confirmadas na página do evento no Facebook.

O capitão Emerson Massera, porta voz da Polícia Militar, explicou que, a ideia dessa tropa é agir pontualmente. "Esse pelotão agira de maneira pontual e vai utilizar recursos menos agressivos". De acordo com Massera, a tropa estará uniformizada e armada com uma tonfa, espécie de cassetete com um suporte para segurar (em formato de L).

Bombas
Na manha desta sexta (21), o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) fez uma demonstração para a imprensa do potencial do artefato explosivo encontrado com o estoquista Fabrício chaves, de 22 anos, na manifestação do dia 25 de janeiro. De acordo com a polícia, apenas parte da substância encontrada dentro de latas de alumínio na mochila do manifestante que foi baleado por PMs foram usadas na demonstração. Ao acender o pavio a substância pegou fogo de forma localizada soltando um pouco de fumaça, depois de alguns segundos a quantidade de fumaça aumentou. Não houve explosões.

"A queima que foi feita aqui foi uma quantidade bem menor do que a que foi encontrada. Era uma lata de cerveja cheia, disse o capitão do Gate Ricardo Folkis. Ele explica que o material não é explosivo, mas sim incendiário. " Dependendo do local que pegasse e o tempo de contato com a chama poderia até causar a morte de uma pessoa". Segundo a PM, a composição é feita de açúcares e outras substâncias que, por questões de segurança não foram reveladas.

O Gate também fez a demonstração da explosão do rojão de vara que atingiu o cinegrafista Santiago Andrade no Rio de Janeiro. Poucos segundos após ser acionado o rojão chegou em grande velocidade a uma distancia de 50 m antes de explodir.
Agência Estado

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